O administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama (CRA-SC 24.673), da Secretaria de Estado da Casa Civil (SCC) do Governo do Estado de Santa Catarina (terceiro na foto), participou, em oito de fevereiro de dois mil e dezoito, de videoconferência para discutir as primeiras ações em dois mil e dezoito contra o Aedes aegypti. O evento, com representantes das secretarias estaduais de Saúde de todos os estados do Brasil foi realizado entre quarta e quinta-feira, dias sete e oito de fevereiro de dois mil e dezoito, respectivamente. Por intermédio do Ministério da Saúde, em Brasília, o encontro abordou dados de visitas domiciliares, ações de prevenção no período de Carnaval e de parcerias com outros órgãos, como o Ministério do Turismo e do Meio Ambiente.
Santa Catarina conta com ciclos de visitas, sendo seis por ano. As cidades mais críticas, que até então eram sessenta e quatro recebem uma atenção especial. De acordo João Augusto B. Fuck, da Gerência de Vigilância de Entomologia e Zoonoses (GEZOO) da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), em relação ao período de Carnaval, o alerta contra o mosquito estava previsto para ocorrer em conjunto com a prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Logo após este período, uma grande ação midiática estava prevista para ser colocada em prática, reforçando os métodos de prevenção e conscientização para a não proliferação do inseto.
A intenção também é intensificar as ações das agentes de saúde comunitárias e junto às escolas, inserindo esta conscientização no plano pedagógico das instituições. Um grande aliado para esta inserção é o Programa Saúde na Escola (PSE), que surgiu como um indutor de políticas entre as áreas de saúde e educação, na perspectiva da prevenção, promoção, atenção e formação à saúde de crianças, adolescentes e jovens da educação básica pública.
De acordo com o analista técnico de Políticas Públicas e Sociais do Ministério da Saúde, Marcílio Ferrari, o programa pode ser inserido de forma voluntária nas instituições e está presente em noventa por cento dos municípios brasileiros, atingindo quase cento e vinte milhões de pessoas. O coordenador da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) das doenças do Aedes aegypti (dengue, zica e chicungunha) do Ministério da Saúde, José Brás Padilha, ressalta também que ao longo do ano parcerias com o Ministério do Turismo em eventos, regiões e datas especificas serão intensificadas, bem como com o Ministério do Meio Ambiente, principalmente na questão dos resíduos sólidos.
Entre os dias trinta e um de dezembro de dois mil e dezessete e três de fevereiro de dois mil e dezoito, o Estado apresentou um crescimento no número de focos do inseto de setenta e um vírgula sete por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a DIVE, foram identificados dois mil e setenta e três focos do mosquito em noventa e um municípios. Destes, sessenta e quatro já são considerados infestados, o que representa um aumento de vinte vírgula sete por cento em relação ao mesmo período de dois mil e dezessete, quando Santa Catarina registrou cinquenta e três municípios nessa condição. Além de profissionais da secretaria de Saúde e de Gama, da Casa Civil, técnicos da Secretaria Executiva de Articulação Nacional (SAN) da Secretaria de Estado da Casa Civil (SCC) do Estado também participaram da videoconferência.
Informações adicionais para a imprensa: Douglas Saviato (Assessoria de Imprensa) da Secretaria Executiva de Articulação Nacional (SAN) da Secretaria de Estado da Casa Civil (SCC). E-mail: douglas@san.sc.gov.br . Fone: (61) 3101-0900 / 99304-0198 . Site: www.san.sc.gov.br .
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