Há cento e trinta anos, Karl Marx baseou suas previsões do colapso iminente e inevitável do que Peter F. Drucker chamou de capitalismo ou sistema da livre empresa ( ambos os termos foram cunhados muito depois da morte de Marx ) na lei dos retornos decrescentes do capital.
O que aconteceu, ao contrário, foi que a produtividade do capital, há mais de um século, nos países desenvolvidos, com economia de mercado, só tem feito subir, à exceção dos anos de depressão mais grave. Essa é uma das maiores realizações das empresas modernas, sobre a qual talvez se alicercem, em última análise, os outros grandes feitos. Em parte, essa realização foi empobrecedora: o deslocamento constante do capital de áreas de investimento obsoletas, cada vez menos produtivas, para novas áreas de investimento mais produtivas - ou seja, para áreas de inovação técnica ou social.
Mas o aumento constante da produtividade do capital também é consequência da ação gerencial, do esforço contínuo para aumentar a quantidade de trabalho produtivo resultante e determinada unidade de capital. Um exemplo são os bancos comerciais, em que uma unidade de capital hoje financia volumes de transações cinco vezes maiores que na época de Marx. Outras informações podem ser obtidas no livro Fator humano e desempenho, de autoria de Peter F. Drucker.
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