sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Liderança: esta capacidade é atributo excepcional de um grupo restrito de indivíduos

Um problema de ética típico dos administradores decorre do fato de os gestores de instituições serem coletivamente os grupos de liderança da sociedade de organizações. Mas, individualmente, o gestor é apenas um empregado.

Isto é reconhecido nitidamente pelo público. Nem o mais poderoso chefe da maior organização é conhecido do público. Com efeito, a maioria dos empregados mal sabe o nome e não identificaria o CEO se o visse na rua. Ele pode ter conquistado a posição inteiramente por mérito pessoal e desempenho comprovado. Mas deve seu poder e status totalmente à instituição. todo mundo conhece a General Eletric, a Telephone Company, a Mitsubishi, a Siemens e a Unilever. Mas quem chefia estas grandes empresas - ou, também, a Universidade da Califórnia, a École Polytehnique ou o Guy's Hospital, em Londres - é questão de interesse direto apenas do grupo gerencial destas instituições.

Portanto, é impróprio se referir aos gestores como líderes. Eles são membros do grupo de liderança?

Basicamente, ser membro de um grupo de liderança é o que tradicionalmente se quer dizer com o termo profissional. A participação nestes grupos confere status, posição, destaque e autoridade. Também acarreta deveres. Esperar que todos os gestores sejam líderes é pretensão descabida. Nas sociedades desenvolvidas há milhares, se não milhões de gestores - e a capacidade de liderança é sempre atributo excepcional de um grupo muito restrito de indivíduos. No entanto, como membro de um grupo de liderança, o gestor está sujeito às exigências da ética profissional - às demandas de uma ética da responsabilidade. Outras informações podem ser obtidas no livro Fator humano e desempenho, de autoria de Peter F. Drucker.

Mais em

http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/lideranca-esta-capacidade-e-atributo-excepcional-de-um-grupo-restrito-de-individuos/113545/

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