terça-feira, 13 de novembro de 2018

Aedes aegypti: Administrador Cláudio Márcio participa de videoconferência para a semana de mobilização

O administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama, terceiro na foto, ( registrado no Conselho de Regional de Administração de Santa Catarina sob o número vinte e quatro mil seiscentos e setenta e três ) participou, nesta segunda-feira ( doze de novembro de sois mil e dezoito ), às quatorze horas, de videoconferência para intensificar as ações de controle do Aedes aegypti. O evento ocorreu no Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CIGERD) na Secretaria de Estado da Defesa Civil ( SDC ).

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica ( DIVE ) da Secretaria de Estado da Saúde ( SES ) e a Defesa Civil estadual, por meio da Sala de Situação Estadual para o controle do Aedes aegypti reuniu profissionais de saúde que atuam nas áreas de vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, atenção básica, educação e defesa civil para discutir ações da semana de mobilização contra o Aedes aegypti.

A videoconferência foi transmitida para os CIGERDs dos municípios de Araranguá, Blumenau, Caçador, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Criciúma, Curitibanos, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, Lages, Maravilha, Rio do Sul, São Miguel do Oeste, Tubarão e Xanxerê.

O objetivo do encontro foi alertar os profissionais sobre a importância da eliminação dos criadouros do mosquito e o engajamento de todo o estado, entre os dias vinte e seis e trinta de novembro, período em que acontece a semana de mobilização.

Na ocasião, a A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina ( DIVE/SC ) divulgou o boletim número vinte e um de dois mil e dezoito sobre a situação da vigilância entomológica do Aedes aegypti e a situação epidemiológica de dengue, febre de chikungunya e zika vírus, com dados até a Semana Epidemiológica ( SE ) número quarenta e três ( de trinta e um de dezembro de dois mil e dezessete a vinte e sete de outubro de dois mil e dezoito ).
                                                                                      
Vigilância entomológica do Aedes aegypti

No período de trinta e um de dezembro de dois mil e dezessete a vinte e sete de outubro de dois mil e dezoito, foram identificados treze mil duzentos e quarenta e nove focos do mosquito Aedes aegypti em cento e cinquenta e seis municípios. Comparado ao mesmo período de dois mil e dezessete, quando foram identificados nove mil quatrocentos e noventa e dois focos em cento e quarenta e um municípios, houve um aumento de trinta e nove vírgula seis por cento, conforme o Gráfico um e a Figura um ( disponíveis em http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/777-boletim-epidemiologico-n-21-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-27-10-2018-se-43-2018 ). O aumento do número de focos na semana epidemiológica número dez de dois mil e dezoito está associado ao Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), no qual ocorreu a coleta de larvas para o conhecimento do Índice de Infestação Predial (IIP). 
Em relação à situação entomológica, até a semana epidemiológica número quarenta e três de dois mil e dezoito, já são setenta e cinco municípios considerados infestados, o que representa um incremento de vinte e dois vírgula nove por cento em relação ao mesmo período de dois mil e dezessete, que registrou sessenta e um municípios nessa condição, como se pode ver no Quadro um ( disponível em http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/777-boletim-epidemiologico-n-21-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-27-10-2018-se-43-2018 ). Em comparação ao último boletim, houve a inclusão do município de Santiago do Sul como infestado.
A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.
No período de trinta e um de dezembro de dois mil e dezessete a vinte sete de outubro de dois mil e dezoito, foram notificados mil quatrocentos e quarenta e cinco casos de dengue em Santa Catarina. Desses, cinquenta e sete ( cinco por cento ) foram confirmados ( todos pelo critério laboratorial ), noventa e três ( seis por cento ) estão inconclusivos ( classificação utilizada no SINAN para os casos que, após sessenta dias da data de notificação, ainda não tiveram sua investigação encerrada ), mil duzentos e quarenta e seis ( oitenta e seis por cento ) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e quarenta e nove ( três por cento ) estão sob investigação pelos municípios, conforme a Tabela númemro um ( disponível em http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/777-boletim-epidemiologico-n-21-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-27-10-2018-se-43-2018 ).
Do total de casos confirmados até o momento, trinta e três são autóctones ( transmissão dentro do estado ), vinte e seis com Local Provável de Infecção ( LPI ) em Itapema, seis com LPI em Balneário Camboriú e um caso com LPI em Camboriú, de acordo com a Tabela número dois ( disponível em http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/777-boletim-epidemiologico-n-21-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-27-10-2018-se-43-2018 ). Destes casos autóctones, vinte e cinco são residentes no município de Itapema, sete são residentes no município de Balneário Camboriú e um residente no município de Camboriú.
Os treze casos importados ( transmissão fora do estado ) residem nos municípios de Biguaçu, Blumenau, Canoinhas, Florianópolis, Itajaí, Joinville e São José, de acordo com a Tabela número três ( disponível em http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/777-boletim-epidemiologico-n-21-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-27-10-2018-se-43-2018 ).
Em comparação com o último boletim, houve a confirmação de dois casos com residência em Camboriú, que estão em investigação de LPI e dois casos importados residentes no município de Florianópolis, com local provável de infecção (LPI) na Venezuela e Colômbia.
Por não ter sido possível definir o LPI, nove casos foram considerados indeterminados, apesar da transmissão ter ocorrido em Santa Catarina. Destes, seis são residentes de Balneário Camboriú e três são residentes de Camboriú. O sorotipo identificado em três destes casos foi o DENV-1.
Em relação aos casos autóctones, o Laboratório Central de Saúde Pública ( LACEN ) conseguiu identificar o sorotipo em dezoito amostras, sendo em sete o DENV-1 e em onze o DENV-2.
Na comparação com o mesmo período de dois mil e dezessete, quando foram notificados dois mil duzentos e dezessete casos, observa-se uma redução de trinta e cinco por cento na notificação de casos em dois mil e dezoito ( mil quatrocentos e quarenta e cinco casos notificados ), de acordo com o Gráfico número dois ( disponível em http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/777-boletim-epidemiologico-n-21-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-27-10-2018-se-43-2018 ).
Em dois mil e dezoito, até o momento, foram confirmados cinquenta e sete casos no estado; no mesmo período, em dois mil e dezessete, haviam sido confirmados qionze casos, como mostra o Gráfico número três ( http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/777-boletim-epidemiologico-n-21-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-27-10-2018-se-43-2018 ).

Febre de chikungunya

No período de trinta e um de dezembro de dois mil e dezessete a vinte e sete de outubro de dois mil e dezoito, foram notificados trezentos e vinte casos casos de febre de chikungunya em Santa Catarina. Desses, dezesseis ( cinco por cento ) foram confirmados ( todos pelo critério laboratorial ), duzentos e cinquenta ( setenta e oito por cento ) foram descartados e cinquenta e quatro ( dezessete por cento ) permanecem como suspeitos sendo investigados pelos municípios.
Do total de dezesseis casos confirmados até o momento, doze são importados ( transmissão fora do estado ) e quatro são autóctones ( transmissão dentro do estado ), residentes nos municípios de Cunha Porã, Itajaí e São Miguel do Oeste, como se pode ver nos dados das Tabelas quatro e cinco ( http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/777-boletim-epidemiologico-n-21-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-27-10-2018-se-43-2018 ).
Em comparação com o boletim anterior, houve a confirmação de um caso importado do Pará residente do município de São José.
Na comparação com o mesmo período de dois mil e dezessete, foram notificados trezentos e dezessete casos e, em relação aos casos confirmados no mesmo período de dois mil e dezessete, foram trinta e dois casos importados e nenhum caso autóctone.

Zika vírus

No período de trinta e um de dezembro de dois mil e dezessete a vinte e sete de outubro de dois mil e dezoito, foram notificados sessenta e sete casos de zika vírus em Santa Catarina, sendo que cinquenta e oito casos ( oitenta e sete por cento ) foram descartados, quatro ( seis por cento ) permanecem como suspeitos e quatro ( seis por cento ) como inconclusivos, conforme Tabela seis ( disponível em http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/777-boletim-epidemiologico-n-21-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-27-10-2018-se-43-2018 ). Até o momento, o único caso confirmado é importado, com residência no município de Piratuba, e tem o estado do Mato Grosso como Local Provável de Infecção (LPI).
Na comparação com o mesmo período de dois mil e dezessete, quando foram notificados setenta e quatro casos, observa-se uma redução de onze por cento na notificação em dois mil e dezoito ( sessenta e seis casos ).

Situação das Salas Municipais para o combate ao Aedes aegypti/SC

Em dois mil e dezoito, a Sala Estadual mantém a participação nas videoconferências que são realizadas mensalmente com a Sala Nacional, discutindo o cenário entomológico e as ações que serão realizadas ao longo do ano, tais como: visitas bimestrais aos imóveis das áreas infestas, realização do Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) e fortalecimento da atuação das Salas Estaduais.
A Sala ainda mantém a orientação para que todos os municípios infestados continuem com suas salas de situação em funcionamento, com o objetivo de desencadear ações intersetoriais para o controle do Aedes aegypti.
Os sessenta e quatro municípios infestados em fevereiro de dois mil e dezoito receberam orientações para realizar o LIRAa/LIA até o dia quinze de março, atendendo solicitação do Ministério da Saúde. Dos sessenta e três municípios que realizaram a atividade, dezessete ( vinte e sete por cento ) apresentaram alto rico para a transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus, trinta e três ( cinquenta e dois vírgula quatro por cento ) apresentaram médio risco e treze ( vinte vírgula seis pór cento ) baixo risco, como indicam o Quadro dois e a Figura dois ( disponível em http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/777-boletim-epidemiologico-n-21-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-27-10-2018-se-43-2018 ). Destaca-se que, dos dezessete municípios em alto risco, quinze estão localizados na região oeste e dois na região da Foz do Rio Itajaí. O município de São José realizou o LIRAa somente no mês de maio, apresentando baixo risco para transmissão.
Ainda por meio dessa atividade, foram inspecionados quarenta e cinco mil setecentos e cinco recipientes que continham água, sendo os principais: lixo, sucata e recipientes móveis ( pratinhos de plantas, baldes, entre outros ). Essa informação aponta para a presença de uma quantidade significativa de recipientes no ambiente, gerando as condições favoráveis à reprodução do Aedes aegypti.
Assim, a intensificação das ações mostra-se fundamental, para eliminar e adequar locais que possam servir para a reprodução do mosquito, reduzindo o risco de transmissão dessas doenças.
Enfatiza-se que, no período de nove a quinze de abril, foi realizada uma ação no município de Cunha Porã, envolvendo também a Gerência Regional de Saúde da Agência de Desenvolvimento Regional de Chapecó, técnicos auxiliares de saúde pública da Secretaria de Estado da Saúde, o Coordenador Regional da Defesa Civil de Chapecó e Bombeiros Militares. O objetivo da atividade foi intensificar as ações tanto de eliminação, adequação e tratamento químico de recipientes, quanto de inspeção de depósitos de difícil acesso ( como caixas d´água e calhas ). Na ação, foram visitados três mil trezentos e trinta e um imóveis, sendo que dois dois mil quatrocentos e oitenta e um ( setenta e quatro vírgula cinco por cento ) foram inspecionados e oitocentos e cinquenta ( vinte e cinco vírgula cinco por cento ) estavam fechados.
Tendo em vista a situação de transmissão da dengue no município de Itapema, uma ação semelhante foi realizada no período de vinte e três a vinte e sete de abril, no bairro Morretes, local em que os casos estão sendo registrados. A força-tarefa foi coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde de Itapema em conjunto com a Gerência Regional de Saúde de Itajaí e envolveu – além de profissionais dessas instituições, incluindo Agente de Combate as Endemias e Agentes Comunitários de Saúde – a participação de técnicos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado da Defesa Civil, da Coordenação Regional de Defesa Civil de Itajaí, do Corpo de Bombeiros Militar, da Secretaria Municipal de Obras e Transportes e da Defesa Civil de Itapema. Na ação, foram visitados três mil seiscentos e vinte imóveis, sendo que dois mil quinhentos e vinte e cinco ( sessenta e nove vírgula sete por cento ) foram inspecionados, mil e oitenta e dois ( vinte e nove vírgula nove por cento ) estavam fechados e a visita foi recusada em treze ( zero vírgula quatro por cento ).
Em novembro, os setenta e cinco municípios considerados infestados estarão realizando novamente o LIRAa, com o objetivo de conhecer os índices de infestação e o tipo de recipiente com água prevalente, visando direcionar as ações de controle vetorial.

O que é dengue?

Dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado.
A infecção pelo vírus da dengue pode ser assintomática ou sintomática. Quando sintomática, causa uma doença sistêmica e dinâmica de amplo espectro clínico, variando desde formas mais leves ( oligossintomáticas ) até quadros graves, podendo evoluir para o óbito. Todos os quatro sorotipos do vírus da dengue circulantes no mundo ( DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4 ) causam os mesmos sintomas, não sendo possível distingui-los somente pelo quadro clínico. O termo “dengue hemorrágica” deixou de ser empregado em dois mil e quatorze, quando o Brasil passou a utilizar a nova classificação da doença, que leva em consideração que a dengue é uma doença única, dinâmica e sistêmica. Para efeitos clínicos e epidemiológicos, considera-se a seguinte classificação: dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave.

Sinais e sintomas

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta ( trinta e nove a quarenta graus centígrados ) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em cinquenta por cento dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.
Com a diminuição da febre, entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente, com melhora do estado geral e retorno do apetite. No entanto, alguns pacientes podem evoluir para a forma grave da doença, caracterizada pelo aparecimento de sinais de alarme, que podem indicar o deterioramento clínico do paciente.

Quadros graves

Sangramentos de mucosas ( nariz, gengivas ), dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, letargia, sonolência ou irritabilidade, hipotensão e tontura são considerados sinais de alarme. Alguns pacientes podem, ainda, apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade.
O choque ocorre quando um volume crítico de plasma ( parte líquida do sangue ) é perdido através do extravasamento nos vasos sanguíneos, ele se caracteriza por pulso rápido e fraco, diminuição da pressão de pulso, extremidades frias, demora no enchimento capilar, pele pegajosa e agitação. O choque é de curta duração e pode, após terapia apropriada, evoluir para uma recuperação rápida; mas, pode também avançar para o óbito, num período de doze a vinte e quatro horas.
Qualquer pessoa pode desenvolver formas graves de dengue já na primeira infecção, apesar de isso ocorrer com maior frequência entre a segunda ou terceira infecção, devido à resposta imune individual. No entanto, crianças, gestantes e idosos, além daqueles em situações especiais ( portadores de hipertensão arterial, diabetes mellitus, asma brônquica, alergias, doenças hematológicas ou renais crônicas, doença grave do sistema cardiovascular, doença ácido-péptica ou doença autoimune ), têm maior risco de apresentar quadros graves de dengue.
Atenção: na presença de sinais de alarme, o paciente deve retornar imediatamente ao serviço de saúde.
Pessoas que estiveram, nos últimos quatorze dias, numa cidade com a presença do Aedes aegypti ou com a transmissão da dengue e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para o diagnóstico e tratamento adequados.

O que é febre de chikungunya?

É uma infecção viral causada pelo vírus chikungunya, que pode se apresentar sob forma aguda ( com sintomas abruptos de febre alta, dor articular intensa, dor de cabeça e dor muscular, podendo ocorrer erupções cutâneas ) e evoluir para as fases subaguda ( com persistência de dor articular ) e crônica ( com persistência de dor articular por meses ou anos ). O nome da doença deriva de uma expressão usada na Tanzânia que significa "aquele que se curva".
Pessoas que estiveram, nos últimos quatorze dias, em cidade com a presença do Aedes aegypti ou com a transmissão da febre de chikungunya e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para o diagnóstico e tratamento adequados.

O que é febre do zika vírus?

É uma doença causada pelo vírus zika ( ZIKAV ), transmitido pela picada do mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti, infectado. Pode manifestar-se clinicamente como uma doença febril aguda, com duração de três a sete dias, geralmente sem complicações graves.
Segundo a literatura, mais de oitenta por cento das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas. Porém, quando presentes, caracterizam-se pelo surgimento do exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia, edema periarticular e cefaleia. A artralgia pode persistir por aproximadamente um mês.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

  • evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
  • guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
  • mantenha lixeiras tampadas;
  • deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
  • plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
  • trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
  • mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
  • retire a água acumulada em lajes;
  • dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
  • mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
  • evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
  • denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
  • caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

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