A Organização das Nações Unidas ( ONU ) se declarou “ horrorizada ” com a megaoperação que deixou pelo menos Sessenta e quatro mortos no Estado do Rio de Janeiro ( RJ ) nesta terça-feira ( Vinte e oito de novembro de Dois mil e vinte e cinco ) . Por meio da rede social X , o Escritório de Direitos Humanos ( DH ) também pediu investigações “ rápidas e eficazes ” sobre o caso .
“Estamos horrorizados com a operação policial em andamento nas favelas do RJ , que supostamente já resultou na morte de mais de Sessenta pessoas pessoas , incluindo Quatro policiais . Esta operação mortal reforça a tendência de consequências letais extremas das operações policiais nas comunidades marginalizadas do Brasil . Lembramos às autoridades suas obrigações sob o Direito Internacional dos DH ( DH ) e pedimos investigações rápidas e eficazes ” , diz a publicação .
A operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira pelas polícias Civil ( PCRJ ) e Militar ( PMRJ ) do RJ contra uma facção criminosa nos Complexos da Penha e do Alemão . O Palácio Guanabara ( sede do Poder Executivo Estadual - PEE ) definiu a operação como a mais letal da história do RJ .
O objetivo era cumprir mandados de prisão contra integrantes de uma facção criminosa, sendo Trinta deles fora do RJ , que estariam escondidos em favelas . A última atualização aponta que Oitenta e uma pessoas foram presas e Setenta e cinco fuzis , duas pistolas e nove motocicletas foram apreendidos .
Entre os mortos estão Quatro policiais civis , Três agentes d PMRJ, dois homens apontados como traficantes vindos do Estado da Bahia ( BA ) e Quatro moradores . Ainda , três inocentes foram atingidos : um homem em situação de rua , atingido nas costas por uma bala perdida ; uma mulher que estava em uma academia e também foi ferida , mas já recebeu alta ; e um homem que estava num ferro-velho .
Impasse entre Lula e Castro em meio a megaoperação
O governador do Estado do RJ Cláudio Castro ( do Partido Liberal - PL ) disse em uma entrevista , nesta terça-feira , que estava “ sozinho ” em relação à operação , no que chamou de falta de ajuda da União . Ainda , declarou que solicitou empréstimos de veículos blindados das Forças Armadas mais de uma vez , e que os pedidos não foram atendidos . Isso porque o governo federal teria alegado que era preciso um Decreto da Garantia da Lei e da Ordem ( GLO ) por parte da Presidência da República ( PR ) .
Castro alega que o PR Luiz Inácio Lula da Silva ( do Partido dos Trabalhadores - PT ) é contrário a decretar GLO para as Forças Armadas atuarem nos Estados.
— Tivemos pedidos negados três vezes para emprestar o blindado , tinha que ter GLO , e Lula é contra a GLO . Cada dia uma razão para não estar colaborando — afirmou .
A Rede Globo de Televisão ( RGTV ) teve acesso a ofícios enviados pelo governo estadual ao federal, no dia Vinte e oito de janeiro . Segundo o governo do Estado do RJ , o pedido não foi atendido . O Ministério da Defesa ( MD ) confirmou , em nota , que recebeu um pedido em janeiro deste ano . A solicitação teria ocorrido após uma capitã de Mar e Guerra da Marinha do Brasil ter morrido ao ser atingida por uma bala no Hospital Naval Marcílio Dias . Dessa forma , o órgão informou que blindados foram posicionados nos arredores do hospital , ligado às Forças Armadas , respeitando o limite legal de Mil e quatrocentos metros em torno de instalações militares , medida voltada à segurança da área e dos militares .
Segundo o MD , “ a Advocacia-Geral da União ( AGU ) emitiu parecer técnico indicando que a solicitação do governo do Estado do RJ somente poderia ser atendida no contexto de uma GLO , o que demandaria decreto presidencial ” .
Mais tarde , depois da afirmação na entrevista , Castro teria ligado para a ministra das Relações Institucionais ( MRI ) , Gleisi Hoffmann ( PT ) . Na ligação , Castro afirmou que não teve a intenção de criticar Lula e tentou explicar que solicitou os blindados em outros momentos , sem resposta .
Com informações de:

 
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