quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Epidemia: SC contraria Brasília e continuará vacinação de adolescentes contra a Covid-19

O Estado de Santa Catarina ( SC ) vai continuar a vacinação contra a Covid-dezenove de adolescentes de doze a dezessete anos de idade sem comorbidades, mesmo após a recomendação do Ministério da Saúde ( MS ) para que a aplicação fosse suspensa. A decisão ocorreu após reunião com membros da Comissão Intergestores Bipartite ( CIB ) na tarde desta quinta-feira ( dezesseis de setembro de dois mil e vinte e um ).

Aplicação das doses deve continuar em Santa Catarina, mesmo após recomendação do Ministério da Saúde
Aplicação das doses deve continuar em Santa Catarina, mesmo após recomendação do Ministério da Saúde
( Foto : )



Durante a reunião, o grupo alegou ser contra a decisão do MS. Em um documento enviado aos Estados, o MS diz que a Organização Mundial da Saúde ( OMS ) não recomendou a vacinação para os adolescentes e que a maioria apresenta bons quadros de evolução do vírus.

Porém, os membros da CIB, criticaram a decisão, alegando que é preciso avançar na imunização dos catarinenses. 

— Todos os grupos são importantes. Por isto, temos que continuar a vacinação de todos os adolescentes — disse o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de SC ( COSSEMS / SC), Daisson Trevisol. 

Os membros da CIB também levantaram durante o encontro o receio de que o Estado deixe de receber do MS as doses necessárias para aplicação da faixa etária. Por isto, o grupo deve enviar um documento a Brasília ( DF ) pedindo para que a pasta reveja a decisão.

As prefeituras de Florianópolis ( Capital do Estado ), Joinville ( Maior cidade do Estado ) e Blumenau ( no Alto Vale do Itajaí ) alegaram, por meio de assessoria, que devem seguir a decisão da CIB e continuar a aplicação das doses. 

SC decide antecipar aplicação da Pfizer 

Na reunião, a CIB também decidiu por antecipar a aplicação da segunda dose da Pfizer em SC. Agora, o prazo será de oito semanas e não doze, como estava sendo feito.

Para isto, cerca de trezentas mil vacinas serão enviadas aos municípios pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica ( DIVE ) nas próximas duas semanas.

Em relação à Astrazeneca, o Estado também afirma que, se não receber novas remessas, poderá ter falta de vacinas para a segunda dose. Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde ( SUV ), Eduardo Macário, há estoque suficiente até o dia vinte e três de setembro de dois mil e vinte e um.

— Não temos doses suficientes para a semana que vem. Precisamos de pelos menos cento e oitenta mil vacinas para garantir a segunda dose — pontua.


Com informações de:


Luana Amorim ( luana.amorim@somosnsc.com.br ) . 

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