O nome do empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, integra a extensa lista de suspeitos de incitação e financiamento de atos antidemocráticos e golpistas que foi entregue ao Supremo Tribunal Federal ( STF ). A documentação reúne apurações conjuntas do Gaeco, Departamento da Polícia Rodoviária Federal ( DPRF ) e Polícia Militar do Estado de Santa Catarina ( PMSC ), e é resultado da troca de informações entre autoridades do Estado de SC com outros Estados. Hang nega que tenha apoiado os bloqueios das estradas após as eleições.
O texto afirma, ainda que, segundo o DPRF, a Havan e a transportadora Transben Transportes, que é ligada a familiares do empresário, teriam “deslocado veículos de carga até a manifestação no Quilômetro Oitenta e três ( Km 83 ) e estavam presentes de forma organizada”. O texto faz referência ao bloqueio da rodovia federal Cento e um ( BR-101 ), em Barra Velha ( SC ).
Hang nega participação na incitação e no financiamento dos atos golpistas. Ainda na sexta-feira ( Doze de novembro de Dois mil e vinte e dois ), emitiu nota informando ter provas de que não participou nem apoiou dos bloqueios ilegais, como resposta à publicação da Agência Pública.
“Hang reafirma veementemente, como já divulgado em nota anterior à imprensa, que não tem participação alguma em qualquer ato realizado nos últimos dias. Aliás, nem mesmo no dia Sete de setembro, quando houve um movimento de greve, nenhuma das Cento e setenta e quatro megalojas Havan fechou.
A própria empresa responsável por todo o transporte de cargas da Havan mantém suas atividades normais tendo também documentos para comprovar.
Desde o dia Trinta de outubro de Dois mil e vinte e dois, Hang tem se dedicado exclusivamente às suas atividades empresariais”, informou o comunicado à imprensa.
Todas as informações levantadas nas investigações pelos estados foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) e ao Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), que apuram os bloqueios das estradas após as eleições em dois inquéritos. Os inquéritos estão sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes.
Pelo menos Doze empresários e agentes públicos de SC foram identificados como líderes da manifestação.
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