Blog do Adm. Cláudio Márcio Araújo da Gama: Aedes aegypti: Santa Catarina participa de semana nacional de mobilização

Diferentes atividades aconteceram em Santa Catarina entre os dias vinte e seis e trinta de novembro em alusão à Semana Nacional de Mobilização para controle do Aedes aegypti. Foram realizadas ações educativas, palestras em escolas, mutirões de limpeza e distribuição de materiais informativos em várias regiões do estado.

Conforme os dados de um formulário disponibilizado pelo Ministério da Saúde ( MS ), a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina ( Dive/SC ) conseguiu apurar até cinco de dezembro de dois ml e dezoito, a participação de cento e setenta e três municípios nas atividades da semana. Foram aproximadamente setecentas e trinta e nove escolas, com o envolvimento de quase cento e três mil mil alunos em diversas atividades.

Além disso, houve o envolvimento de cinquenta e oito Centros de Referência de Assistência Social ( CRAS ) e de vinte e sete Centros de Referência Especializado de Assistência Social ( CREAS ) que também desenvolveram ações de conscientização para eliminação dos criadouros do mosquito. A Semana de Mobilização também contou com a participação de mais mil profissionais de oitocentos e dez estabelecimentos de saúde.

“A mobilização foi intensa e contou com a participação de diversos órgãos públicos. É importante ressaltar que as ações de controle ao mosquito continuam sendo a melhor estratégia para evitar a transmissão de dengue, zika e febre de chikungunya”, enfatizou João Augusto B. Fuck, coordenador da Sala Estadual de Situação para controle do Aedes aegypti.

Outros setores municipais também participaram, como meio ambiente e obras, com ações diferenciadas, como blitz e passeatas educativas, rodas de conversa, exposições e produção de murais informativos. O coordenador ressaltou que as atividades para eliminação dos focos do mosquito devem continuar. “É um trabalho que se estende ao longo de todo o ano. Especialmente nesta época que estamos agora, em que o calor e a umidade propiciam a proliferação do mosquito”, finalizou Fuck.

Por isso, Suzana Zeccer, então gerente de zoonoses da Dive/SC, fez um alerta para toda a população: é preciso redobrar a atenção na vistoria semanal às suas casas e quintais. “Ao eliminar depósitos e recipientes que possam acumular água, como calhas e vasos de plantas, ajudamos a evitar a proliferação do mosquito”, alertou.

Lançamento

A última semana do mês de novembro foi marcada por uma mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti. Entre os dias vinte e seis e trinta de novembro, os municípios de Santa Catarina desenvolveram diversas ações para conscientizar a população sobre a importância da eliminação dos criadouros do mosquito. O Dia “D” de mobilização marcado para trinta de novembro.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica ( Dive/SC ) da Secretaria de Estado da Saúde Santa Catarina ( SES ) alertou que as ações de controle ao mosquito Aedes aegypti, continuam sendo a melhor estratégia para evitar a dengue, o zika vírus e a febre de chikungunya. “É importante promover a limpeza de calhas, de piscinas, e de outros locais que possam acumular água, além de descartar corretamente o lixo”, reforçou João Augusto B. Fuck, coordenador da Sala de Situação Estadual para o Controle ao Aedes aegypti. O coordenador ainda fez um alerta para toda a população: é preciso redobrar a atenção na vistoria semanal às suas casas e quintais, especialmente nesse período do ano, no qual as condições climáticas são favoráveis, “Ao eliminar depósitos e recipientes que possam acumular água, ajudamos a evitar a proliferação do mosquito”, ressaltou.

O estado vem passando por uma mudança de perfil relacionado à presença do Aedes aegypti e à transmissão das três doenças. Conforme Eduardo Macário, diretor da Dive/SC, a infestação atual é a maior já registrada em Santa Catarina, além disso, há a circulação de outro sorotipo de dengue ( DEN2 ) neste ano, uma variação da dengue. Até então apenas o DEN1 circulava no estado.

Os sorotipos são DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4. Com isso, uma pessoa pode contrair a doença até quatro vezes ao longo da sua vida, já que a infecção gera imunidade somente contra aquele sorotipo já adquirido. Importante ressaltar que os sintomas da doença são os mesmos, independentemente do sorotipo, sendo: febre, dores de cabeça, dor no corpo, dor atrás dos olhos, manchas pelo corpo, entre outros. “Por isso, é tão importante que todos tenham consciência que eliminar o mosquito é a forma mais eficaz de controlar as três doenças. Cada um precisa fazer sua parte e verificar locais onde possa ter água parada”, afirmou Macário.

Situação de Santa Catarina

Até o dia dezessete de novembro de dois mil e dezoito, foram registrados quatorze mil e quatorze focos de Aedes aegypti, representando um aumento de trinta e oito vírgula seis por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. Estes focos estão concentrados em cento e cinquenta e nove municípios, dos quais setenta e cinco são considerados infestados.

Neste mesmo período, foram registrados cinquenta e sete casos de dengue, desses, trinta e quatro são autóctones, treze importados e dez indeterminados autóctones ( casos contraídos no Estado, mas sem a possibilidade de definição do Local Provável de Infecção - LPI ). Em vinte e uma amostras o Laboratório Central de Saúde Pública ( Lacen/SC ) identificou o sorotipo de dengue: dez são de DEN1 e onze, de DEN2.

Com relação à febre de chikungunya, foram confirmados quinze casos. Desses, onze são importados e quatro autóctones. Apenas um caso de zika foi confirmado em Santa Catarina. Ele foi identificado como importado.

Este cenário aponta para um risco iminente de transmissão dessas doenças no Estado, especialmente com a chegada do calor e do período de chuvas.

A realização de ações conjuntas e coordenadas entre diversos setores são fundamentais para o controle do mosquito Aedes aegypti em todos os municípios. “Diversas ações já são desencadeadas ao longo do ano. Mas durante a semana nacional de mobilização, elas são intensificadas e envolvem vários setores: Educação, Meio Ambiente, Defesa Civil, Obras e outros. É muito importante esta união para eliminarmos os focos do mosquito”, afirma Suzana Zeccer, gerente de zoonoses da Dive/SC.

Ações desenvolvidas

As atividades da semana de mobilização em Santa Catarina começaram ainda no dia doze de novembro de dois mi e dezoito, com uma videoconferência no Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres ( CIGERD ), na Defesa Civil, na capital. O objetivo foi alertar os profissionais da saúde dos municípios sobre a importância da eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti. A apresentação foi transmitida para dezoito CIGERDs do estado, envolvendo aproximadamente trezentos profissionais.

Desde o dia vinte e um de novembro de dois mil e dezoito, começaram a ser divulgados diariamente materiais nas redes sociais da Secretaria de Estado da Saúde ( SES ), que se estenderam até o dia D. Foram cards e vídeos com o objetivo de indicar os locais que podem acumular água e os cuidados para evitar que isso ocorra.

No dia vinte e oito de novembro de dois mil e dezoito, durante no Congresso das Secretarias Municipais de Saúde, em Nova Veneza, foi divulgado o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti ( LIRAa ) de dois mil e dezoito. O LIRAa serve como instrumento para nortear medidas de ações de controle ao Aedes aegypti.

A divulgação foi feita por Patrícia Pozzo, Amanda Mariano e Bruna Matos pelos telefones número (48) 3664-7406, 3664-7402 e 3664-8385.

Coletiva de Imprensa

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica ( DIVE/SC ) da Secretaria de Estado da Saúde ( SES ) realizou na sexta-feira, vinte e três de novembro de dois mil e dezoito, às nove horas, uma entrevista coletiva para lançar a semana de mobilização contra o Aedes aegypti.

Durante os dias vinte e seis e trinta de novembro, os municípios de Santa Catarina desenvolveram diversas ações de conscientização sobre a eliminação dos criadouros do mosquito que transmite Dengue, Zika Vírus e Febre de Chikungunya. No dia trinta de novembro de dois mil e dezoito, também ocorreu o Dia D de mobilização nacional.

O então secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, o então secretário adjunto Marcelo Reis, o então superintendente de Vigilância em Saúde, Winston Luiz Zomkowski, o então diretor de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, Eduardo Macário, a então gerente de Zoonoses, Suzana Zeccer, e o coordenador da Sala Estadual para Combate ao Aedes aegypti, João Augusto B. Fuck, apresentaram as ações desenvolvidas durante a semana em todo o território catarinense.

Videoconferência preparatória

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina ( DIVE/SC ) e a Defesa Civil estadual realizaram uma videoconferência na capital, na segunda-feira, doze de novembro de dois mil e dezoito, para alertar profissionais da saúde de todos os municípios sobre a importância da eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti.

O objetivo do encontro foi sugerir ações de prevenção para a Semana de Mobilização Nacional de controle ao Aedes aegypti, que aconteceu entre os dias vinte e seis e trinta de novembro em todo o país. Além de apresentar os últimos dados das três doenças transmitidas pelo mosquito: dengue, zika vírus e febre de chikungunya.

O coordenador da Sala de Situação estadual para o controle ao Aedes aegypti, João Augusto B. Fuck, conduziu a apresentação alertando que a prevenção é responsabilidade de todos, uma vez que locais com água parada são perfeitos para reprodução do mosquito. “As condições climáticas contribuem para o aumento do número de focos no verão. Combinações como chuvas seguidas de altas temperaturas são ideias para que haja proliferação do mosquito”, afirmou.

A videoconferência foi transmitida para dezenove Centros de Gerenciamentos de Riscos e Desastres ( CIGERDs ) do Estado. Ao total, duzentas e oitenta pessoas participaram, entre eles profissionais que atuam nas áreas de Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Atenção Básica, Educação e Defesa Civil.

Perfil

O estado vem passando por uma mudança de perfil relacionado à presença do Aedes aegypti e à transmissão das doenças. A infestação atual de Santa Catarina é a maior já registrada: setenta e cinco municípios são considerados infestados pelo mosquito.

Confira, nas fotos, algumas das ações educativas realizadas em Santa Catarina.