O ex-presidente da Companhia de Águas e Saneamento do Estado de Santa Catarina ( SC ) ( CASAN ) e atual secretário de Infraestrutura de Florianópolis ( Capital do Estado de SC ), Valter Gallina, é um dos alvos da segunda fase da operação Alcatraz ( * vide nota de Rodapé ) deflagrada nesta terça-feira ( dezenove de janeiro de dois mil e vinte e um ) em SC. Os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão contra ele durante a manhã. A investigação diz respeito ao período em que ele ocupava cargos no governo do Estado. A segunda fase da Alcatraz ( * vide nota de rodapé ) investiga contratos estaduais das secretarias de Administração ( SEA ) e Saúde ( SES ).
O advogado de Gallina, Francisco Hayashi, se posicionou: "Em razão da relevância de cargo ocupado no passado, o Engenheiro Valter Gallina foi procurado pela investigação para auxiliá-la com informações. Atendeu às solicitações das autoridades e já retornou às suas atividades profissionais normalmente nesta tarde mesmo, tendo sido informado de que não há denúncia alguma contra ele".
Gallina foi até a sede do Departamento da Polícia Federal ( DPF ) para prestar depoimentos e depois foi liberado para retomar as atividades profissionais, segundo Hayashi. A investigação contra ele diz respeito ao seu mandato como presidente da CASAN, entre dois mil e quinze e dois mil e dezesseis. Ele é alvo de apuração dentro do mesmo contexto do ex-governador Eduardo Pinho Moreira ( do Movimento Democrático Brasileiro - MDB ), que também teve mandado de busca e apreensão contra ele naquela terça-feira.
Dentro da investigação da operação Alcatraz ( * vide nota de rodapé ), Gallina é colocado no núcleo de uma empresa de tecnologia que teve o proprietário como um dos alvos. O ex-presidente da CASAN foi o responsável por assinar dois processos de licitação que envolveram a empresa na companhia, segundo os documentos.
CASAN se manifesta
Em nota, a CASAN se manifestou sobre a investigação: "As ações objetos da operação nada têm a ver com a atual gestão, que a partir de fevereiro de dois mil e dezenove revisou todos os processos licitatórios e contratos em andamento. A CASAN permanece à disposição para colaborar com as autoridades".
Com informações de
Ânderson Silva, do jornal Diário Catarinense ( DC ) .
P.S.:
Nota de rodapé:
* Mais sobre a operação Alcatraz em:
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