terça-feira, 16 de março de 2021

Licitações: polícia cumpre mandado de busca e apreensão contra ex-presidente de concessionária de água em SC

O ex-presidente da Companhia de Águas e Saneamento do Estado de Santa Catarina ( SC ) ( CASAN ) e atual secretário de Infraestrutura de Florianópolis ( Capital do Estado de SC ), Valter Gallina, é um dos alvos da segunda fase da operação Alcatraz ( * vide nota de Rodapé ) deflagrada nesta terça-feira ( dezenove de janeiro de dois mil e vinte e um ) em SC. Os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão contra ele durante a manhã. A investigação diz respeito ao período em que ele ocupava cargos no governo do Estado. A segunda fase da Alcatraz ( * vide nota de rodapé ) investiga contratos estaduais das secretarias de Administração ( SEA ) e Saúde ( SES ).

Valter Gallina foi presidente da Casan
Valter Gallina foi presidente da CASAN ( Foto : Júlio Cavalheiro, Divulgação )

O advogado de Gallina, Francisco Hayashi, se posicionou: "Em razão da relevância de cargo ocupado no passado, o Engenheiro Valter Gallina foi procurado pela investigação para auxiliá-la com informações. Atendeu às solicitações das autoridades e já retornou às suas atividades profissionais normalmente nesta tarde mesmo, tendo sido informado de que não há denúncia alguma contra ele".

Gallina foi até a sede do Departamento da Polícia Federal ( DPF ) para prestar depoimentos e depois foi liberado para retomar as atividades profissionais, segundo Hayashi. A investigação contra ele diz respeito ao seu mandato como presidente da CASAN, entre dois mil e quinze e dois mil e dezesseis. Ele é alvo de apuração dentro do mesmo contexto do ex-governador Eduardo Pinho Moreira ( do Movimento Democrático Brasileiro - MDB ), que também teve mandado de busca e apreensão contra ele naquela terça-feira.

Dentro da investigação da operação Alcatraz ( * vide nota de rodapé ), Gallina é colocado no núcleo de uma empresa de tecnologia que teve o proprietário como um dos alvos. O ex-presidente da CASAN foi o responsável por assinar dois processos de licitação que envolveram a empresa na companhia, segundo os documentos.

CASAN se manifesta

Em nota, a CASAN se manifestou sobre a investigação: "As ações objetos da operação nada têm a ver com a atual gestão, que a partir de fevereiro de dois mil e dezenove revisou todos os processos licitatórios e contratos em andamento. A CASAN permanece à disposição para colaborar com as autoridades".


Com informações de


Ânderson Silva, do jornal Diário Catarinense ( DC ) .


P.S.:


Nota de rodapé:


* Mais sobre a operação Alcatraz em:


https://claudiomarcioaraujodagama.blogspot.com/2021/03/licitacoes-policia-prende-presidente-da_16.html .

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