O ex-presidente disse que seu desejo é conversar com todos aqueles que estão abertos ao diálogo, porque é “urgente cuidar do Brasil”. “O que eu quero conversar com todos os partidos? Eu quero saber se eles estão conformados com a quantidade de gente que está na rua passando fome, se as pessoas estão realmente conformadas com o crescimento da pobreza, com a destruição da massa salarial deste país, com a possibilidade de crescimento da pandemia outra vez”, respondeu após ser questionado sobre o tema.
Por isso, explicou, não importa a tendência política para que ele se sente à mesa com alguma liderança ou partido. “Eu não pergunto se a pessoa é de direita ou de esquerda. Eu pergunto primeiro se o cara é ser humano, é civilizado e está disposto a dialogar. Aí eu converso. Por isso eu chego em cada estado e chamo todos para conversar.”
O principal objetivo, ressaltou, é fazer com que a polarização entre fascismo e democracia que existe hoje no país seja vencida pela democracia. “É esse o jogo que tem de ser feito. Eu só não converso com a pessoa que não quer conversar comigo, que virar as costas para mim. Mesmo assim, não vou tratá-la mal. Eu acho urgente a gente cuidar do Brasil, cuidar do povo brasileiro que está passando fome“, disse.
É por essa razão que, se for realmente candidato à Presidência, Lula não fará uma campanha ou um governo baseado no rancor nem na vingança. “Minha mãe dizia: quando um não quer, dois não brigam. Eu fiquei preso 580 dias, mas não posso ficar alimentando ódio contra quem falou bobagem de mim. Vou conversar com todo mundo”, garantiu.
Agenda de Lula no Nordeste
Com informações de pt.org.br .
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