Desde que chegou ao Nordeste para uma visita de 12 dias, que passará por seis estados, Lula tem ouvido das pessoas que ele representa a esperança de que o Brasil volte a ser um país justo, que olha para todos e não se esquece dos mais pobres. E não é difícil de entender o motivo. A chegada do ex-metalúrgico à Presidência inaugurou uma nova forma de governar, que, como ele mesmo costuma explicar, “incluiu o povo no orçamento“.
Um dos locais onde o ex-presidente ouviu ser a volta da esperança foi no assentamento Ernesto Che Guevara, no município de Moreno (PE). As famílias de agricultores que vivem e produzem naquela terra não se esquecem do fundamental apoio que os governos de Lula e Dilma deram para a agricultura familiar no estado, por meio de iniciativas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).
Só em Pernambuco, em 2015, o PAA investiu R$ 24,8 milhões para adquirir 14,1 mil toneladas de alimentos de 7.985 agricultores familiares. Já o Pronaf, no ano agrícola 2015-2016, firmou 84.318 contratos, num valor total de R$ 316,6 milhões. E o Ater, naquele mesmo período, ajudou 34.308 famílias a melhorar suas técnicas de produção.
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Essas iniciativas, implementadas em todo o país, foram fundamentais para que o Brasil vencesse a fome. Como tem explicado Lula durante a passagem pelo Nordeste, a fome desaparece se houver duas coisas: oferta de alimentos (e o pequeno e médio agricultores produzem quase 80% de todos os alimentos que o brasileiro consome) e dinheiro no bolso das pessoas para que elas possam comprar sua comida.
Assim, aliada à valorização dos produtores rurais, os governos do PT garantiram renda aos mais pobres, tirando milhões da miséria. Em Pernambuco, em 2016, o Bolsa Família atendia 1.134.200 famílias. Além disso, entre 2011 e 2015, 2.012.019 pernambucanas e pernambucanos saíram da extrema pobreza, graças a ações como o Brasil Carinhoso e o reajuste e a ampliação do pagamento do Bolsa Família de 3 para 5 filhos.
Uma casa, uma cidade, um estado e uma vida melhor
Ao mesmo tempo em que vencia a fome e a miséria, o povo de Pernambuco podia sonhar com um futuro melhor porque tinha a oportunidade de estudar, qualificar-se profissionalmente e cuidar da saúde, ao mesmo tempo em que via sua casa, sua cidade e seu estado melhorar.
O Minha Casa Minha Vida entregou 80.914 moradias no estado. Entre 2011 e 2015, o Água para Todos construiu 123.252 cisternas, e o Luz para Todos forneceu energia a 107.089 casas. O Pronatec garantiu 104.396 matrículas de qualificação profissional, o Programa Universidade para Todos (Prouni) beneficiou 41.672 pessoas entre 2005 e 2015 e o Fundo de Financiamento Estudantil, mais de 70 mil.
Na saúde, UPAs e Unidades Básicas de Saúde foram construídas com a ajuda das transferências do Fundo Nacional de Saúde para o estado, que cresceram 58,94% entre 2010 e 2015. Além disso, no começo de 2016, o Saúde Não Tem Preço beneficiava 847.836 pessoas com medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma, que podiam ser retirados em 634 farmácias populares.
Todas essas ações foram extintas ou sofreram cortes bruscos no orçamento após o golpe que tirou Dilma Rousseff do poder, que tinha, entre seus objetivos, retirar o pobre do orçamento. Um objetivo não só cruel como também estúpido. Pois um país que condena a maior parte de sua população à pobreza e à falta de oportunidades nunca se tornará um país desenvolvido, repleto de profissionais saudáveis e qualificados, capaz de competir com as nações mais ricas. É como costuma dizer Lula: “O Brasil precisa compreender que os pobres são a solução dos nossos problemas”.
Com informações de pt.org.br .
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