sexta-feira, 30 de abril de 2021

Epidemia: para parlamento europeu, Brasil ameaça países vizinhos e o mundo

Os crimes de Jair Bolsonaro durante a pandemia são tão evidentes e chocantes que ele se tornou o principal tema de uma audiência do Parlamento Europeu que tinha como principal objetivo debater o impacto da Covid-19 naquele continente. A política de Bolsonaro, que já causou mais de 400 mil mortes, deixou de ser preocupação apenas de brasileiros e habitantes de países vizinhos. Ameaça o mundo.

Bolsonaro ameaça o mundo todo, dizem parlamentares da UE


“A situação do Brasil se destaca tanto pela crise sanitária quanto pela gestão criminosa de Bolsonaro, que em vez de declarar guerra ao vírus, declarou guerra à ciência, à medicina e à vida, provocando milhares de mortes evitáveis. Bolsonaro não é só um perigo para o Brasil, é um perigo para o mundo inteiro”, discursou o eurodeputado espanhol Miguel Urbán, um dos vários a criticar o brasileiro na sessão (veja vídeo abaixo). “Por ação ou omissão, a necropolítica de Bolsonaro constitui um crime contra a humanidade que deve ser investigado”, acrescentou, segundo a agência de notícias France Presse (AFP).

Também espanhol, o eurodeputado Jordi Solé reforçou que Bolsonaro é uma ameaça global e comete crime contra a humanidade. “As políticas de Bolsonaro no Brasil são um risco para a vida dos brasileiros e um risco para o conjunto da humanidade, pois podem transformar o país em uma incubadora de novas cepas. É preciso denunciá-lo”, discursou.

Já a eurodeputada portuguesa Isabel Santos ressaltou aquilo que já ficou claro para cientistas e juristas brasileiros: as ações de Bolsonaro não foram meros equívocos. “Não é um erro, e sim uma irresponsabilidade deliberada”, afirmou a legisladora, acrescentando que o atual presidente brasileiro “faz tudo para que a população não seja vacinada”.

Instalada esta semana no Senado, a CPI da Covid investiga os crimes cometidos por Bolsonaro, que, conforme já foi demonstrado, colocou em prática uma política que buscava a “imunidade de rebanho”, mesmo tendo sido alertado que essa estratégia resultaria em centenas de milhares de mortos. Para realizar sua política de morte, Bolsonaro utilizou a propaganda negacionista, sabotou medidas de isolamento social, atrasou a vacinação dos brasileiros e resistiu ao pagamento do auxílio emergencial, entre uma série de outros crimes.

Com informações de pt.org.br . 

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