A família de da primeira brasileira a ser eleita deputada estadual no Brasil, Antonieta de Barros, do Estado de Santa Catarina ( SC ), se posicionou contra o Projeto de Resolução da vereadora Maryanne Mattos ( do Partido Liberal - PL ), em Florianópolis ( Capital do Estado de SC ), que concede a medalha que leva o nome de Antonieta à deputada antifeminista de extrema-direita Ana Campagnolo ( PL ). O sobrinho-neto de Antonieta de Barros, Flávio Soares de Barros, enviou nesta quarta-feira ( Primeiro de março de Dois mil e vinte e três ) uma carta a todos os vereadores do município, em que contesta a honraria.
- Elas ( as parlamentares ) têm a legitimidade de terem sido eleitas. Mas não é disso que se trata. É uma questão de não dialogar com os valores da patrona da homenagem. É como dar o troféu fair play para o Júnior Baiano, um completo contrassenso.
Flávio diz que o conjunto da obra de Antonieta de Barros e seu legado para SC e o Brasil não convergem com as ideias de Campagnolo, deputada que é “candidata” à medalha.
- Antonieta defendia a autonomia feminina. Defendia educação para todos, gratuita e de qualidade. Essas senhoras defendem o Escola Sem Partido, que é um equívoco completo. Antonieta era pacifista. Essas pessoas que defendem o armamento têm uma ideia diametralmente oposta aos ideais Antonieta. Ela queria que as pessoas vivessem em paz e que tivéssemos uma democracia de fato.
O Projeto de Resolução está em tramitação nas comissões da Câmara Municipal. Só depois dessa etapa será levado a plenário.
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