Ética: a política, os negócios, a filosofia e a religião

A ética nos negócios está rapidamente se tornando o assunto in, substituindo as responsabilidades sociais do passado. A ética nos negócios está, agora, sendo ensinada em departamentos de filosofia, escolas de administração de empresas e seminários teológicos. Há incontáveis seminários sobre o tema, palestras, artigos, conferências e livros, sem mencionar as muitas tentativas sérias de incluir a questão da ética nos negócios na jurisprudência. Mas o que é exatamente ética nos negócios? E o que ela poderia ou deveria ser? É só mais uma moda passageira e apenas o último round do antigo e sanguinolento desporto americano de atormentar as empresas? Há algo mais a se dizer da ética nos negócios além do chamado do pastor revivalista ao pecador para que se arrependa? E, se há realmente algo que se poderia chamar de ética nos negócios e que se poderia levar a sério, o que seria?

Afinal, a ética não é uma descoberta recente. Ao longo dos séculos, os filósofos, em sua luta com o comportamento humano, desenvolveram diferentes abordagens da ética, cada uma levando a diferentes conclusões, na verdade a regras de comportamento conflitantes. Onde entra a ética nos negócios ou melhor dizendo, será que ela realmente se enquadra em algum lugar?

A confusão é tão grande - e o nível de ruído maior ainda - que talvez seja oportuna uma tentativa de entender o que seria ética nos negócios, e o que não seria, à luz das principais perspectivas que os filósofos adotaram ao longo dos tempos ( embora a única qualificação que Peter F. Drucker dizia ter para fazer uma tentativa seja que em uma época, muitos anos antes de alguém sequer pensar em ética nos negócios, lecionou filosofia e religião, quando trabalhou arduamente nas emaranhadas questões da ética política ). Outras informações podem ser obtidas no livro Os novos desafios dos executivos, de autoria de Peter F. Drucker.

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