O youtuber Adilson Dini está entre os alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ) que foram cumpridos na manhã desta terça-feira ( dezesseis de junho de dois mil e vinte ) no Estado de Santa Catarina ( SC ). O Departamento da Polícia Federal ( DPF ) esteve na casa dele, em Camboriú-SC. O próprio youtuber informou nas redes sociais que os policiais recolheram seu telefone celular móvel e equipamentos de filmagem.
Os mandados foram expedidos a pedido da Procuradoria Geral da República ( PGR ), no âmbito do inquérito que investiga a organização e o financiamento de atos antidemocráticos, que defendem o fechamento do Congresso Nacional ( CN ) e do STF, e uma intervenção militar ( * vide nota de rodapé ).
Dini fez carreira em Balneário Camboriú-SC como corretor de imóveis. Fontes da área, ouvidas pela coluna da jornalista Dagmara Spautz do jornal Diário Catarinense ( DC ), informaram que ele já não atua mais na profissão e se dedica exclusivamente ao canal nas redes sociais. O youtuber tem cerca de trezentos e trinta mil inscritos.
Em julho do ano de dois mil e dezenove, o catarinense fez parte de uma comitiva autodenominada ‘youtubers de direita’, que foi recebida em Brasília-DF pelo presidente Jair Bolsonaro ( sem partido ). Na época, o jornal O Globo publicou que o grupo costuma publicar mensagens a favor de intervenção militar. Dini foi citado por publicações em que propaga uma interpretação equivocada do Artigo cento e quarenta e dois da Constituição Federal ( CF-88 ), dando a entender que permitiria a destituição de poderes.
A última publicação dele a respeito foi feita nesta segunda-feira ( quinze de junho de dois mil e vinte ). Em vídeo, o youtuber diz que o Artigo cento e quarenta e dois tem “atemorizado ministros ( do STF ) e a classe política”.
Dini não foi localizado pela referida coluna, na manhã desta terça-feira ( dezesseis de junho de dois mil e vinte ), para comentar os mandados. Nas redes sociais, ele publicou a seguinte declaração: “O DPF acabou de sair da minha casa, a pedido de Alexandre de Moares ( STF ). Estou sem os equipamentos de gravação e transmissão, além do meu telefone celular móvel. Estamos sendo censurados por uma instituição que deveria fazer justiça ao encontro de cidadãos de bem”.
O inquérito que investiga manifestações contra a democracia é sigiloso e foi aberto a pedido da PGR, em abril de dois mil e vinte, depois que atos democráticos ocorreram em diversas cidades no país. Os manifestantes pediam a volta do ato institucional número cinco ( AI-5 ), intervenção militar e fechamento do Congresso Nacional ( CN ) e do STF.
A PGR citou violação à Lei de Segurança Nacional ( LSN ) e a participação de deputados federais no evento para justificar o pedido de abertura das investigações.
P.S.:
O referido inquérito é melhor introduzido em:
*https://claudiomarcioaraujodagama.blogspot.com/2020/06/300-pelo-brasil-deputada-federal-de-sc.html .
Com informações de:
Dagmara Spautz .
Com informações de:
Dagmara Spautz .
Nenhum comentário:
Postar um comentário