segunda-feira, 31 de maio de 2021

Direitos humanos: mulher pede socorro por bilhete em SC. Polícia investiga assédio

Uma mulher de 19 anos usou o guardanapo de um lanche para pedir socorro na noite de sexta-feira (28), em Chapecó. Segundo a Guarda Municipal do município, um casal que recebeu a comida procurou os agentes. Na mensagem a jovem dizia estar sendo assediada pelo chefe.

Vítima pediu socorro em guardanapo enviado junto com lanche
Vítima pediu socorro em guardanapo enviado junto com lanche
(Foto: )


O pedido foi entregue via delivery para o casal. “Por favor, não é brincadeira”, escreveu a mulher na mensagem.

A Guarda se deslocou ao estabelecimento por volta da meia-noite. Segundo os agentes, a mulher relatou que o chefe, um homem de 48 anos, tentou agarrá-la e chegou a oferecer R$ 150 para que os dois tivessem relações sexuais.

Ele também teria oferecido cocaína e vinho a jovem. Ela relatou aos agentes que o homem misturou o entorpecente com a bebida.

No local, a Guarda Municipal encontrou duas buchas com cocaína. O homem foi conduzido a delegacia onde foi registrado um boletim de ocorrência.


Com informações de:


Catarina Duarte ( catarina.santos@somosnsc.com.br ) .

Direitos humanos: Costa repudia repressão violenta a protestos contra Bolsonaro em PE

Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Humberto Costa (PT-PE) repudiou e pediu a apuração rigorosa das agressões feitas por integrantes da Polícia Militar contra manifestantes durante a dispersão do ato contra Jair Bolsonaro, no Recife, neste sábado (29).

Senador Humberto Costa


“Do mesmo modo como ocorreu em todo o país, o ato vinha sendo realizado de forma pacífica. Entre os manifestantes atacados de forma truculenta, está a vereadora e líder do PT, Liana Cirne Lins (PT), que foi covardemente agredida e teve que receber atendimento médico de emergência”, afirmou o senador.

Humberto Costa também prestou solidariedade à vereadora e a todos os manifestantes que sofreram com a truculência. O senador cobrou ainda do governo e do governador Paulo Câmara (PSB) a apuração rigorosa dos fatos e exemplar punição aos responsáveis por este ato violento.

Nada justifica a truculência com que agiu a PM, que realizou prisões arbitrárias e utilizou, além de spay de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Um dos projéteis atingiu uma senhora, que foi ao chão com fortes dores no peito.

Tanto o governador Paulo Câmara quanto a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) negram que a orientação para a PM agir com truculência foi dada pelo governo estadual. Câmara anunciou o afastamento do comandante da operação e dos policiais que agrediram Liana enquanto o episódio é apurado.

“Determinei a imediata apuração de responsabilidades. A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social já instaurou procedimento para investigar os fatos. O oficial comandante da operação, além dos envolvidos na agressão à vereadora Liana Cirne, permanecerão afastados de suas funções enquanto durar a investigação”, disse o governador, em vídeo postado nas redes sociais.

Com informações de pt.org.br .

Direitos humanos: protesto contra Bolsonaro é reprimido com violência no PE

A Polícia Militar de Pernambuco reprimiu com violência o ato contra Jair Bolsonaro realizado na manhã deste sábado (29) no Recife. Na Avenida Dantas Barreto, no Centro, os policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes, além de agredi-los. Houve ainda relatos de pessoas atingidas com balas de borracha, e a vereadora do PT Liana Cirne foi atacada com gás de pimenta no rosto.

Senhora é socorrida após ser atingida por bala de borracha


Vídeo postado nas redes sociais mostra uma senhora caída no asfalto, sendo aparada por outros manifestantes, após ser atingida por uma bala de borracha. Ela suspira e leva a mão ao peito, com o rosto contraído de dor. Um outro manifestante foi atingido no olho e perdeu a visão esquerda. Daniel Campelo não participava do ato e estava na região para comprar material necessário ao trabalho de adesivador de carros.

Já a vereadora Liana Cirne foi covardemente atacada por um policial após se aproximar de um carro da PM na tentativa de negociar com os policiais. Um deles disparou um tubo de spray de pimenta a pouco centímetros do rosto de Liana, que foi ao chão. A viatura deixou o local rapidamente após a agressão.

Outro vídeo mostra as pessoas correndo com o som das bombas lançadas pela polícia ao fundo (veja as imagens abaixo).

 

Quem ordenou o ataque?

Não havia, até a última atualização desta matéria, explicação para a repressão violenta por parte da PM. O protesto ocorria de forma pacífica e, segundo a vice-governadora do estado, Luciana Santos (PCdoB), o governo não deu ordem para os militares agirem dessa forma. Mais tarde, o governador Paulo Câmara (PSB) disse o mesmo e iniciou investigação.

A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), reagiu com indignação e cobrou uma resposta. “Inacreditável! Pra que isso?!”, questionou. Já a deputada federal Marília Arraes (PT-PE) chamou a ação de “inadmissível. “Quem deu ordem para a PM atacar uma manifestação pacífica? A PM agiu por conta própria? Precisamos de respostas!” Presidente da Comissão de Direitos Humanos no Senado, Humberto Costa (PT-PE) repudiou a violência e cobrou apuração imediata. A Secretaria Nacional de Mulheres também emitiu nota de repúdio.

Protestos contra Jair Bolsonaro ocorrem em mais de 200 cidades do país e até mesmo do exterior. Em algumas capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, dezenas de milhares foram às ruas pedir o fim do governo que, com sua gestão criminosa da pandemia, provocou mais de 450 mil mortes por Covid-19.

Com informações de pt.org.br .

Mulheres: encontro promove aumento de representação do gênero nos parlamentos

A deputada federal Professora Rosa Neide (PT-MT) coordenou na última sexta-feira (28), o Encontro Internacional Parlamentar promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados. O evento online transmitido pela TV Câmara e pelas redes sociais contou com participação de mulheres parlamentares da Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica e Uruguai e debateu a importância de se promover o aumento da representação feminina nos Parlamentos.

Deputada federal Professora Rosa Neide (PT-MT) coordenou o Encontro Internacional Parlamentar promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados

Segunda coordenadora adjunta da bancada feminina da Câmara, Rosa Neide destacou que a Secretaria possui um observatório que visa estudar as experiências bem sucedidas, que promoveram avanço na participação feminina em Parlamentos de outros países.

“Nosso observatório possui três eixos: o debate sobre as causas da violência política contra a mulher; atuação parlamentar e representatividade e atuação partidária e processos eleitorais. Por isso a importância de ouvirmos a experiência internacional, para podermos buscar avançar em nossa legislação, que garante apenas cota de 30% de mulheres para candidaturas”, disse.

Representante da Argentina, a deputada Cristina Brites informou que o Parlamento do País portenho possui “106 mulheres, o que representa 41% do total de cadeiras”. O Brasil possui 77 deputadas o que representa apenas 15% das vagas.

Cristina Brites fez um relato das lutas das mulheres que levaram a aprovação da paridade entre homens e mulheres para candidaturas. “Sem duvida a paridade no lançamento de candidaturas levou a alcançarmos os 41% de cadeiras no Parlamento”, observou.

A senadora da Bolívia Andrea Barrientos informou que o País vizinho também possui paridade na lista de candidaturas dos partidos. A Bolívia conta com 48% de mulheres na Câmara e 56% no Senado.

A deputada do Chile Claudia Mix destacou o êxito da luta do povo chileno pela Nova Constituição, que garantiu paridade para eleição dos parlamentares constituintes. “Para nossa surpresa o povo elegeu mais mulheres do que homens. Tivemos que utilizar a lei da paridade para garantir a representação masculina por que foram eleitas maioria de mulheres”, citou.

As deputadas Nielsen Pérez e Bettiana Diaz Rey representaram a Costa Rica e o Uruguai, respectivamente. Por sua vez, a pesquisadora sueca, Drude Dahlerup, especialista em cotas femininas ressaltou o protagonismo da luta das mulheres latino-americanas, por mais representação nos Parlamentos e nos espaços de poder.

De acordo com Drude, em 1997 os Parlamentos em todo mundo contavam com 11,7% de mulheres, atualmente são 25,6%. Entretanto, “nas Américas esse índice chega a 32,2%. E é na América Latina que a participação das mulheres tem crescido. Há países na América Latina com mais de 40% de mulheres no Parlamento, o que é impressionante”, ressaltou.

Drude Dahlerup citou como positivo os exemplos da Nicarágua, Bolívia, México, Argentina e Costa Rica que aprovaram a paridade de gênero nas listas de candidaturas dos partidos. De acordo com ela, o avanço da participação das mulheres nos Parlamentos se deve à paridade, mas também a igualdade de condições e financiamento justo para a disputa.

Ao final dos debates, Professora Rosa Neide agradeceu as conferencistas estrangeiras e destacou que está em discussão na Câmara dos Deputados, proposta de mudança na legislação eleitoral, e que a relatora pela bancada feminina, deputada Renata Abreu (Podemos-SP) ouviu todos os relatos. “Tenho certeza que as experiências que ouvimos aqui contribuirão com o relatório da deputada Renata. Nossa luta é pela aprovação de regras eleitorais que garantam o aumento da participação das mulheres brasileiras na Câmara, no Senado, nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras Municipais e em todos os espaços de poder”, destacou Rosa Neide.

O evento contou ainda com participação das deputadas brasileiras: Maria do Rosário (PT-RS), Erika Kokay (PT-DF), Lídice da Mata (PSB-BA), Tereza Nelma (PSDB-AL), Carmem Zanotto (Cidadania-SC), Elcione Barbalho (MDB-PA) e Liziane Bayer (PSB-RS).

Com informações de pt.org.br .

Epidemia: brasileiros dizem um "basta" ao governo Bolsonaro

Os brasileiros já não aceitam mais Jair Bolsonaro. Milhares de pessoas foram às ruas, neste sábado (29), em mais de 200 cidades do país e do exterior, pedir a saída daquele que, com sua gestão criminosa da pandemia, levou o Brasil a alcançar a inaceitável marca de 460 mil mortos por Covid-19. Convocados pela Frente Fora Bolsonaro, os atos foram apoiados pelo Partido dos Trabalhadores, com vários de seus parlamentares (veja declarações abaixo) e milhares de seus militantes aderindo. A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, participou do ato em São Paulo, acompanhada do secretário Nacional de Comunicação, Jilmar Tatto.

Avenida Paulista ficou lotada


Nem mesmo o medo de se infectar — uma vez que Bolsonaro, após recusar vacinas, só imunizou completamente 10% dos brasileiros — segurou mais a população em casa. Como dizia um cartaz visto no protesto em Teresina, “se um povo protesta e marcha em meio a uma pandemia, é porque seu governo é mais perigoso que o vírus” (veja galeria de fotos). Seja em cidades menores, seja nas capitais, as ruas acabaram tomadas de cidadãos que gritaram palavras de ordem e seguraram cartazes em defesa da vacina e do impeachment e denunciando o genocídio praticado pelo atual presidente e seus ministros. “Decidimos, num ato extremo, fazer um ato de rua, tomando todos os cuidados possíveis para mostrar solidariedade ao povo brasileiro. Nós estamos cansados, exauridos do sofrimento por que passa o Brasil, por isso estamos aqui”, discursou Gleisi Hoffmann.

Algumas cidades, como Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo reuniram dezenas de milhares de pessoas, mostrando o que as pesquisas já vêm revelando: a maioria do povo quer Fora Bolsonaro já. Na Avenida Paulista, por volta das 17h, uma hora depois do início do protesto, já não era mais possível ver onde começava e onde terminava a onda de manifestantes (vídeo abaixo). Estima-se que mais de 80 mil pessoas participaram do ato na capital paulista. Sites estrangeiros deram ampla cobertura aos eventos.

Atos começaram cedo


Os protestos começaram cedo, com grande parte das cidades programando seus atos para o período da manhã. Em todos os locais, numa prova de cidadania, não havia manifestantes sem máscara. Todos também buscaram respeitar o distanciamento social, marchando ou se postando a alguns metros uns dos outros, e muitos compartilhavam álcool em gel.

Em Brasília, por volta das 9h, o Eixo Monumental, uma avenida com 16km de extensão, estava com duas de suas faixas completamente tomadas por uma carreata. O protesto continuou, depois, com milhares de pessoas indo a pé até o Congresso Nacional. Estimativas apontaram que, ao todo, entre 18 mil e 30 mil pessoas participaram.

No Rio de Janeiro, os manifestantes começaram a concentração por volta das 10h na Praça Mauá e seguiram, depois, a pé, até a Candelária, no Centro, que ficou completamente tomada. Entre as causas defendidas, estavam a aceleração do ritmo de imunização, o auxílio emergencial de R$ 600 e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Galeria de fotos:

1 / 17
Brasília
Divulgação

Na capital baiana, os protestos foram direcionados também ao vice-presidente Hamilton Mourão e contra os cortes de verbas nas universidades. Os participantes caminharam do Campo Grande até a Praça Castro Alves, onde o protesto foi finalizado perto do meio-dia.

Já em Belo Horizonte, os manifestantes andaram da Praça da Liberdade até o Centro. Além de faixas com os dizeres “Fora Bolsonaro” e “Genocídio”, muitos defendiam a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao jornal Estado de Minas, a professora Marlúcia Corrêa contou que ponderou muito antes de decidir ir à rua em meio à pandemia, mas acabou decidindo participar, pois “é preciso mostrar que estamos insatisfeitos”.

Seja nas redes sociais, seja de dentro dos carros ou nas ruas, os brasileiros deram seu recado em defesa da vida e da democracia. Na internet, as hashtags #29MForaBolsonaro e #29MPovoNasRuas ficaram o dia todo entre as mais postadas do Twitter e somavam cerca de 800 mil postagens às 17h.

Violência da PM no Recife


O episódio lamentável e que ainda precisa ser explicado foi a repressão violenta da Polícia Militar ao ato no Recife, que terminou com pessoas atingidas por bala de borracha e a vereadora do PT Liana Circe agredida com spary de pimenta no rosto. A vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) disse nas redes sociais que a ação violenta dos policiais não foi autorizada pelo governo do estado.

Com informações de pt.org.br .

Genocídio: The Economist vê Bolsonaro no centro da crise política e epídemiológica

Além do auxílio de fake news, Jair Bolsonaro se elegeu em 2018 em cima da lorota de que representava uma nova forma de fazer política, sem conchavos e trocas de favores no Congresso Nacional. Uma mentira que não tardou a cair por terra na primeira crise séria enfrentada pelo governo, ainda em 2020. É sob esse prisma que a prestigiada revista The Economist traça um panorama da crise política brasileira, cujo personagem central, o ocupante do Planalto, recorre sem medo à velha política do “toma lá da cá” para se agarrar ao poder e evitar responder por seus crimes durante a pandemia.

"As sessões diárias da CPI são transmitidas ao vivo na TV, criando um macabro relato oral da história do desastre brasileiro na pandemia”, relata a prestigiada revista inglesa 'The Economist'


A revista observa que o cerco se fecha ao presidente, acuado por uma acentuada queda de popularidade e por uma CPI cada vez mais próxima de descortinar suas omissões na pandemia que devastou o país e ceifou a vida de mais de 455 mil brasileiros.

Economist menciona a distribuição de bilhões em emendas parlamentares no ano passado no melhor estilo da “velha política” – e a CPI da Covid como os dois eixos da crise governista. “As duas crises demonstram como Bolsonaro tem se enfraquecido cada vez mais e como o Congresso, conhecido pelo oportunismo endêmico, usou essa vulnerabilidade do presidente para se fortalecer”, relata a reportagem.

De acordo com a publicação, a situação de Bolsonaro é muito pior do que em 2020, quando um terço dos brasileiros recebeu auxílio emergencial e em um valor mais alto do que o pago atualmente, de apenas R$ 200. “Este ano, a segunda onda da doença coincidiu com uma alta na inflação, a lentidão na vacinação e uma redução nos benefícios oferecidos pelo governo”, analisa a revista, lembrando ainda que a aprovação de Bolsonaro caiu de 40% para menos de 30%.

CPI da Covid


Economist volta a atenção para a recente instalação da CPI da Covid, cuja incógnita em relação a seus resultados preocupa o Planalto. “Uma ameaça maior à popularidade de Bolsonaro é a CPI, que começou os depoimentos no Senado este mês”, aponta a reportagem. “As sessões diárias são transmitidas ao vivo na TV, criando um macabro relato oral da história do desastre brasileiro na pandemia”, observa a Economist.

A revista ressalta que a comissão já começou a apontar as omissões de Bolsonaro na pandemia, como a aposta na imunidade de rebanho e na cloroquina, “promovida por Donald Trump”, e a recusa em aceitar ofertas de vacinas da Pfizer.

A revista conclui a reportagem prevendo que a queda de popularidade do líder de extrema direita pode complicar os planos de uma reeleição em 2022.

“As pesquisas mais recentes mostram queda no apoio ao presidente em quase todos os segmentos do eleitorado, incluindo entre seus defensores mais convictos, como os evangélicos”, aponta a Economist, destacando ainda que os recentes levantamentos apontam para um favoritismo do ex-presidente Lula no pleito de 22.

Com informações de pt.org.br .

Epidemia: governadores pedem anulação de convocação para a CPI

Um grupo de 19 governadores encaminhou carta ao presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), pedindo a anulação dos requerimentos já aprovados pela comissão para convocar os chefes do Executivo estadual a depor. Os governadores alegam que a medida afronta a Constituição Federal e o pacto federativo, e pedem que a CPI transforme as convocações em convites.

O governador do Piauí, Wellington Dias


Os governadores argumentam que o artigo 18 da Constituição institui e reconhece a autonomia político-federativa dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Assim, “a análise sistêmica das normas constitucionais impõe o necessário respeito ao pacto federativo, sendo manifestamente proibido aos Poderes de uma determinada esfera o exercício das competências de outra esfera da Federação”.

VEJA A ÍNTEGRA DA CARTA

Com a convocação, Bolsonaro e seus aliados na CPI tentam desviar a investigação e a responsabilidade sobre a morte de quase 500 mil pessoas no pais. A CPI avança para apurar a negligência do governo federal na compra das vacinas, o que resultou na morte de milhares de pessoas por falta do medicamento em tempo hábil. Neste semana, os senadores também aprofundam as investigações sobre o “ministério paralelo” que orientou as ações do governo.

Na sexta-feira, o grupo de governadores reagiu à convocação, afirmando se tratar de um claro abuso de poder público. Os gestores ingressaram no mesmo dia com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) junto ao Supremo Tribunal Federal STF) para barrar a convocação à comissão.  A ação foi apresentada ao presidente do STF, Luiz Fux.

“Mantemos a disposição de comparecer, como convidado, e pronto para colaborar, mas cumprindo a Constituição”, afirmou o governador Wellington Dias, presidente do Consórcio Nordeste e coordenador da temática das vacinas no Fórum dos Governadores, antecipando a posição adotada neste domingo e, ao mesmo tempo, a disposição para o diálogo. 

Com informações de pt.org.br.