Presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Humberto Costa (PT-PE) repudiou e pediu a apuração rigorosa das agressões feitas por integrantes da Polícia Militar contra manifestantes durante a dispersão do ato contra Jair Bolsonaro, no Recife, neste sábado (29).
“Do mesmo modo como ocorreu em todo o país, o ato vinha sendo realizado de forma pacífica. Entre os manifestantes atacados de forma truculenta, está a vereadora e líder do PT, Liana Cirne Lins (PT), que foi covardemente agredida e teve que receber atendimento médico de emergência”, afirmou o senador.
Humberto Costa também prestou solidariedade à vereadora e a todos os manifestantes que sofreram com a truculência. O senador cobrou ainda do governo e do governador Paulo Câmara (PSB) a apuração rigorosa dos fatos e exemplar punição aos responsáveis por este ato violento.
Nada justifica a truculência com que agiu a PM, que realizou prisões arbitrárias e utilizou, além de spay de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Um dos projéteis atingiu uma senhora, que foi ao chão com fortes dores no peito.
Tanto o governador Paulo Câmara quanto a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) negram que a orientação para a PM agir com truculência foi dada pelo governo estadual. Câmara anunciou o afastamento do comandante da operação e dos policiais que agrediram Liana enquanto o episódio é apurado.
“Determinei a imediata apuração de responsabilidades. A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social já instaurou procedimento para investigar os fatos. O oficial comandante da operação, além dos envolvidos na agressão à vereadora Liana Cirne, permanecerão afastados de suas funções enquanto durar a investigação”, disse o governador, em vídeo postado nas redes sociais.
Com informações de pt.org.br .
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