Sob o comando das centrais sindicais do país, trabalhadores e trabalhadoras estão nas ruas de todo o país desde o dia 28 de abril contra a proposta de reforma tributária anunciada pelo presidente Iván Duque.
Em plena pandemia de Covid-19, a medida tenta impor aumento de impostos sobre o consumo, com repercussão junto às famílias mais pobres.
Segundo o Comando Unitário Nacional, que reúne as maiores centrais sindicais do país, pelo menos 3 milhões de trabalhadores seriam imediatamente afetados porque passariam a declarar imposto de renda.
Repressão do governo
A repressão do governo colombiano contra as mobilizações em todo o país provocou a solidariedade de organizações internacionais. A mobilização popular e denúncias internacionais fizeram o governo Iván Duque recuar da reforma tributária,.
Mesmo assim, o povo segue nas ruas por garantia de direitos, vacina, educação e renda básica. São várias as denúncias de violência, com mortos e prisões ilegais.
A Central Unitária dos Trabalhadores da Colômbia divulgou nota repudiando e denunciando a escalada da repressão e violência no país, inclusive com o assassinato de diversos ativistas de direitos humanos.
PT manifesta solidariedade
O Partido dos Trabalhadores divulgou nota de solidariedade (veja abaixo) ao povo colombiano, assinada pela presidenta Gleisi Hoffmann, que também se posicionou em seu Twitter em defesa dos trabalhadores da Colômbia.
Abaixo a íntegra da nota do PT:
O Partido dos Trabalhadores expressa sua solidariedade ao povo colombiano, fortemente reprimido durante a greve geral de 28 de abril contra o pacote de medidas que impõe aos setores populares mais tributação.
Lamentamos identificar, durante esta crise pandêmica, que ainda tenham governos que busquem a saída no receituário neoliberal, que impõe aos setores desfavorecidos o ônus pela retomada do crescimento econômico.
Exortamos que sejam respeitados os direitos humanos e a liberdade de manifestação, bem como, enviamos nossa manifestação de apoio ao povo colombiano em sua luta por igualdade e justiça social.
Com informações de pt.org.br .
Nenhum comentário:
Postar um comentário