segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Administração: empresas assumem função pública para se manterem privadas

O poder deve ser legítimo. De outra forma, terá somente força, e não autoridade; será sempre poder e jamais estará certo. Para ser legítimo, o poder deve ser ancorado fora dele, em algo que o transcenda e que seja aceito como valor genuíno, ou mesmo como valor absoluto por aqueles que estão sujeitos a ele. Seja ele originário dos deuses ou da sucessão apostólica; de uma instituição divina ou de seu equivalente moderno e totalitário, das leis científicas da história; do consenso dos governados, pelo voto ou, como ocorre com frequência em sociedades modernas, d mágica da educação avançada. Se o poder for um fim em si mesmo, torna-se despótico, ilegítimo e tirânico.

A administração deve ter poder para executar suas tarefas, qualquer que seja a organização. Com relação a isto, há pouca diferença entre a diocese católica, a universidade, o hospital, o sindicato ou o empreendimento empresarial. E, como cada órgão governante de cada uma destas instituições deve ter poder, deve ter também legitimidade.

E aqui é encontrado um quebra-cabeça. A administração das instituições-chave da sociedade de organizações é largamente aceita como legítima. a única exceção é a administração do empreendimento empresarial - que é visto como necessário e aceito como tal. Na verdade, a sociedade geralmente está mais preocupada com a sobrevivência de uma grande empresa ou indústria do que com qualquer outra instituição. Quando uma grande empresa encontra problemas, logo surge uma crise e são feitas tentativas desesperadas para salvá-la. Contudo, ao mesmo tempo, a administração do negócio fica sob suspeita; e qualquer exercício de poder da administração é denunciado como usurpação, com reclamações de todos os lados exigindo a aplicação da lei ou ações judiciais para limitar e até mesmo suprimir seu poder.

Uma explicação corriqueira é que um grande empreendimento empresarial acumula mais poder do que qualquer outra instituição, mas isto não se sustenta. O empreendimento de negócio tem seu poder limitado, em todos os aspectos, pelas regulamentações, pelo governo, pelos sindicatos e assim por diante. Além disto, o poder até mesmo do maior e mais rico empreendimento de negócio é insignificante se comparado ao de uma universidade, agora que uma graduação nestas instituições se tornou pré-requisito para o acesso a quase qualquer emprego. A universidade e sua administração são geralmente criticadas, mas sua legitimidade raramente é questionada.

Os grandes sindicatos da Europa ocidental e das indústrias de produção de massa americanas têm, certamente, mais poder do que qualquer empreendimento de negócios em seu país ou indústria. Na verdade, na Europa ocidental, os grandes sindicatos se tornaram as instituições mais poderosas da sociedade no período pós-guerra - às vezes, mais poderosas que o próprio governo de sues países. Os sindicatos exerceram seu poder durante este período quase sempre em benefício próprio, para não dizer irresponsavelmente. Contudo, mesmo os críticos mais severos na Europa ocidental e nos Estados Unidos da América ( EUA ) raramente questionaram sua legitimidade.

Outra explicação - a predominante nos dias de hoje - é que as administrações de todas as outras instituições são altruístas, enquanto as empresas visam ao lucro, portanto estão por conta própria e são materialistas. Contudo, mesmo que seja um fato aceito que, para muitas pessoas, o não lucrativo seja virtuoso e o lucrativo, duvidoso, para não dizer pecaminoso, a explicação de que o lucro subverte a legitimidade da administração de negócios dificilmente pode ser adequada. Em todos os países ocidentais, a legitimidade dos proprietários, isto é dos verdadeiros capitalistas, e de seus lucros, geralmente é aceita sem muito questionamento. Este não é o caso da administração profissional, que, contudo, obtém lucros para outras pessoas, e não para si própria - e seus principais beneficiários hoje são os fundos de pensão dos empregados.

E há também a situação do Japão. Em nenhum outro país, nem mesmo na França ou na Suécia, o clima intelectual do período pós-guerra, pelo menos por volta de mil novecentos e setenta e cinco, era tão hostil ao lucro. a Elite intelectual de esquerda, na imprensa ou na universidade, queria nacionalizar as grandes empresas do país. No entanto, jamais lhes ocorreu, até mesmo para o mais radical marxista, questionar a necessidade da administração ou sua legitimidade.

A explicação está claramente relacionada à imagem que a administração japonesa tem de si própria e com a qual se apresenta à sociedade. Nas leis do país, da mesma forma que nas leis americanas ou europeias, a administração é subordinada aos acionistas, um fato que os japoneses tratam como pura ficção. A percepção da administração como um órgão do próprio negócio é a realidade percebida como norteadora do comportamento das administrações das grandes empresas do Japão ( mesmo as familiares ou sob gestão da família, como a Toyota ). A administração está subordinada ao negócio atual, que reúne, por interesse comum, diversos atores: empregados, em primeiro lugar, depois clientes, credores e finalmente os fornecedores. Os acionistas são apenas um grupo especial de credores, e não os proprietários, para quem o empreendimento existe. Como fica evidente em seu desempenho, as empresas não são administradas como entidades filantrópicas e sabem como obter resultados econômicos. Na verdade, os bancos japoneses, que são os verdadeiros motores da economia do país, acompanham o desempenho econômico com atenção e intervêm em administrações que apresentam desempenhos fracos ou medíocres com muito mais rapidez que os conselhos de administração empresas ocidentais com ações negociadas em bolsas de valores mobiliários. Mas os japoneses institucionalizaram a empresa existente e seus valores por meio de empregos vitalícios. Neste sistema, as reivindicações dos trabalhadores em relação ao emprego e aos salários vêm em primeiro lugar - a não ser que a própria sobrevivência do empreendimento esteja em jogo.

A fórmula japonesa apresenta vários problemas, especialmente em um momento de rápidas mudanças estruturais na economia e em tecnologia, quando a mobilidade de mão de obra é extremamente necessária. Ainda assim, o exemplo japonês indica por que a legitimidade da administração é um problema no ocidente. A administração de negócios no ocidente ( e, principalmente, nos EUA ) ainda não se defrontou com o fato de que a sociedade ocidental se transformou em uma sociedade de organizações em que a administração é um órgão crítico.

Há cerca de setenta e cinco anos, quando teve início, a sério, o estudo da administração, Ralph Cordiner, então CEO da General Electric Company ( GE ), tentou reformular a responsabilidade da diretoria das empresas. Ele observou que as diretorias eram as administradoras dos melhores interesses equilibrados dos acionistas, empregados, clientes, fornecedores e comunidades do entorno das fábricas - os grupos que hoje seriam chamados de stakeholders ( partes interessadas ) ou públicos de interesse. Como slogan, isto se popularizou rapidamente. Inúmeras outras empresas transcreveram a frase em suas missões corporativas. Contudo, nem o Sr. Cordiner nem quaisquer dos presidentes ou CEOs que adotaram esta retórica seguiram o exemplo dos japoneses: institucionalizar suas profissões. Eles não refletiram sore o que significariam os melhores interesses equilibrados destes diferentes stakeholders, como avaliar o desempenho em relação a este objetivo, nem como criar accountability ( prestação de contas ) para ele. A declaração ficou no terreno das boas intenções. E boas intenções não são suficientes para legitimar o poder. Na verdade, o poder justificado por boas intenções caracteriza o déspota esclarecido. E isto jamais funcionou.

O termo déspota esclarecido foi cunhado no século dezoito - tendo Voltaire, provavelmente, como seu maior e mais entusiástico expoente - , quando o direito divino dos príncipes já não era universalmente aceito como base de poder legítimo. O príncipe com as melhores intenções entre os déspotas esclarecidos do século dezoito e modelo do liberal progressivo e iluminado foi o imperador austríaco José Segundo ( reinou no período de mil seiscentos e sessenta e cindo a mil setecentos e noventa ). Cada uma das reformas que ele instituiu pioneiramente foi um passo na direção certa - abolição da tortura; tolerância religiosa de protestantes, judeus e até mesmo ateus; educação universal gratuita e hospitais públicos em cada condado; abolição da servidão; codificação das leis; e assim por diante. apesar disto, seus súditos, especialmente aqueles das regiões mais avançadas do império, as terras baixas da Áustria, se sublevaram contra ele. E quando, alguns anos mais tarde, a Revolução Francesa eclodiu, os déspotas esclarecidos da Europa caíram como pinos de boliche. Eles não tinham públicos de interesse para apoiá-los.

Pelo fato de Ralph Cordiner e seus contemporâneos jamais terem nem mesmo tentado ancorar o poder da administração em arranjos institucionais, suas assertivas se tornaram, com muita rapidez, despotismo esclarecido. Nos anos cinquenta e sessenta, isto se transformou em capitalismo corporativo, em que uma administração profissional esclarecida detém o poder absoluto dentro da corporação, controlada apenas por si própria e irremovível, a não ser no caso de uma catástrofe. Argumentava-se que a propriedade de ações se tornara tão amplamente dispersa que os acionistas já não conseguiam ter qualquer interferência, que dirá exercer o controle.

Entretanto, isto é excesso de confiança: arrogância e orgulho pecaminoso que sempre prevalecem antes da derrocada. Dez anos após ter anunciado a independência da administração em sentido amplo - as corporações com ações negociadas em bolsas de valores mobiliários - , o capitalismo corporativo começou a entrar em colapso. Pelo menos a propriedade de ações começou a se concentrar novamente nas mãos dos fundos de pensão.

E, então, a inflação distorceu os valores, como sempre acontece, de forma que os preços das ações, que se baseiam nas expectativas de lucro, começaram a ficar mais baixos que o valor contábil e o de liquidação. O resultado foi uma onda de aquisições hostis, que têm inundado a economia neste últimos anos e que agora já começa a se espelhar pela Europa. Subjacente a isto, está a assertiva de que o empreendimento empresarial existe apenas para proporcionar lucros aos acionistas - e lucros de curto prazo.

Hoje, já se tornou amplamente aceito - exceto em Wall Street e entre alguns dos advogados que ali atuam - o fato de que uma aquisição hostil é deletéria. Esta é, na verdade, uma das principais razões pelas quais a posição competitiva dos EUA na economia mundial se deteriorou. De uma forma ou de outra, a aquisição hostil terá fim. Talvez isto aconteça com um crash - surtos especulativos sempre acabam entrando em colapso. Isto poderá ocorrer por meio de mudanças, como passar para classe diferentes ações ordinárias, sendo que a ações de propriedade do público externo teriam apenas uma parcela do poder de voto das ações nas mãos de insiders, ou abrindo mão totalmente do poder de voto de ações ordinárias negociadas em bolsas de valores mobiliários. Esta sugestão teria sido dada a Peter F. Drucker pelo então chairman emérito do Citibank de Nova Iorque, Sr. Walter Wrinston.

Independentemente de como o surto de aquisições hostis terá fim, esta prática terá assegurado que o problema da legitimidade da administração deve ser enfrentado. São sabidas quais são algumas das especificações da solução. deverão existir salvaguardas adequadas do desempenho econômico de uma empresa: sua posição no mercado, a qualidade de seus produtos ou serviços e seu desempenho como empreendimento inovador. É preciso dar ênfase ao controle e ao desempenho financeiro. Se o surto de aquisições hostis trouxe um aprendizado, foi que não se deve tolerar um desempenho abaixo do padrão por parte da administração.

Entretanto, de alguma forma, os vários stakeholders também devem ser convencidos da necessidade do processo de administração ( por exemplo, por meio do plano de pensão da empresa, que é um representantes dos empregados e para quem este plano é um administrador ). E, de alguma forma, a capacidade de produzir riquezas e empregos da empresa, isto é, sua perpetuação, precisa ser inserida nos arranjos legais e institucionais. Não deve ser muito difícil. Afinal, há mais de um século, foram inseridas a preservação da empresa existente nas leis de falências, concordatas, ou recuperação judicial e foi dado a isto toda a prioridade, incluindo as cobranças do credores. Entretanto, quaisquer que sejam as especificidades, a administração de negócios deve ser legitimada. Seu poder deve ser fundamentado em uma justificativa fora e além dela e deve ter uma sanção constitucional de que ainda carece.

Estreitamente ligada a este problema de legitimidade da administração, está a remuneração gerencial.

Para ser legítima, a administração deve ser aceita como profissional. Profissionais sempre foram bem pagos - e mereceu ser. Contudo, sempre se considerou falta de profissionalismo colocar dinheiro acima das responsabilidades e dos padrões profissionais. Isto significa que deve haver limitações nas remunerações gerenciais. certamente, não é profissional que um CEO dê a si mesmo um bônus de vários milhões de dólares ao mesmo tempo que os salários dos demais empregados da empresa são cortados em trinta por cento, como aconteceu na Chrysler, há décadas. certamente, não é profissional que pessoas que são empregadas, e não donas, paguem a si mesmas salários e bônus que excedam em muito o que seus colegas, isto é, os demais integrantes do corpo gerencial, recebem. Tampouco é profissional pagar a si próprio salários e bônus que estejam muito acima do normal ao ponto de criar tensões sociais, inveja e ressentimento. Na verdade, não existe justificativa econômica para altíssimas remunerações dos executivos. Os altos executivos japoneses e alemães com toda certeza fazem um trabalho tão bom quanto seus pares em outros continentes - talvez, a julgar pelos resultados, até melhor. No entanto, suas remunerações são, no máximo, a metade do que os principais executivos de empresas na America às vezes ganham em indústrias de ramo e porte semelhantes.

Entretanto, há também muito a ser feito na preparação, teste e seleção ( e, mais tarde, sucessão ) dos executivos da alta administração em grandes iniciativas empresariais, na estrutura da direção destas empresas e nos padrões de desempenho dos principais executivos, além dos arranjos institucionais para seu monitoramento e manutenção.

A administração de negócios ainda não totalmente aceita como legítima no ocidente porque esta região ainda não se deu conta de todas as implicações de seu sucesso. Individualmente, os executivos, mesmo os das maiores empresas, são praticamente anônimos. Eles somente conseguem parecer tolos quando tentam se comportar como aristocratas. Eles são apenas empregados, como o restante dos mortais. No dia em que se aposentam e deixam o gabinete que ocupavam, se transformam em não pessoas, mesmo em sua antiga empresa. Contudo, enquanto ainda permanecem no carto, eles representam algo. Individualmente, quase sem rosto, constituem coletivamente um grupo governante. Como tal, seu comportamento é visto como representativo. O que seria um pequeno pecado privado para mortais comuns se torna uma conduta repreensível, ou mesmo traição, quando perpetrado por um líder. Isto porque não apenas o líder é visível, mas também porque seu dever é servir de exemplo.

Entretanto, há também o que agora está sendo chamado de responsabilidade social da administração. Apesar de toda retórica em contrário, isto não é responsabilidade social apenas da empresa, mas de todas as instituições - de outra forma, dificilmente haveria todos os processos de negligência lavrados contra hospitais ou todos os processos que alegam discriminação contra universidades e escolas. Contudo, as empresas, certamente, são uma das instituições-chave da sociedade de organizações e, como tal, precisam determinar quais seriam as responsabilidades sociais - e quais não seriam.

Certamente, uma empresa, como qualquer outra instituição, é responsável pelos impactos provocados poe suas atividades. Afinal, esta é uma das mais antigas dourinas da lei. E, com certeza, a empresa, como todo mundo, estará violando suas responsabilidades se permitir a si mesma impactar a sociedade além do que for necessário - e estiver implícito em suas atividades - para o cumprimento de sue propósito social, por exemplo, produzir bens e serviços. Passar por cima destes princípios configuram um delito de natureza civil, isto é, uma violação.

Mas e os problemas que não resultam de algum impacto nem de outra atividade da empresa e, ainda assim, constituem graves malefícios sociais? Claramente, não é responsabilidade da empresa, ou de qualquer organização, agir naquilo que não tem competência; isto não seria responsabilidade, mas irresponsabilidade. Assim, quando um ex-prefeito da cidade de Nova Iorque, em mil novecentos e sessenta, convocou a GE e as outras grandes corporações para ajudar a resolver o problema do gueto negro, assegurando a presença e um homem e um pai na casa de cada mãe negra que estivesse sobrevivendo com os recursos da previdência social, ele não estava sendo apenas ridículo; ele exigia irresponsabilidade.

Mas além destas advertências, existe uma terra de ninguém, onde nem entende-se completamente quais seriam as perguntas certas. Os problemas de Nova Iorque, por exemplo, não são de maneira alguma, causados pelas empresas e, sim, em grande parte, pelas políticas públicas sobre as quais as empresas haviam advertido as autoridades e contra as quais haviam lutado: principalmente pelo controle dos aluguéis, que, como sempre acontece, acaba destruindo as habitações populares que os pobre necessitam,isto é, habitações mais antigas e dignas e bem cuidadas; por políticas demagógicas de previdência social; e por políticas igualmente demagógicas de relações trabalhistas. No entanto, no final dos anos sessenta e começo dos anos setenta, quando a cidade de Nova Iorque estava à beira da autodestruição, um pequeno grupo de executivos seniores de grandes empreendimentos sediados na cidade mobilizou a comunidade empresarial para reverter, a espiral descendente e revigorar Nova Iorque - pessoas como Austin Tobin, da Autoridade Portuária de Nova Iorque; David Rockfeller, do Chase Manhattan Bank; Walter Wriston e William Spencer, do Citibank; Felix Rohatyn, da Lazard Frères, banqueiros privados; a diretoria da Pfizer, empresa farmacêutica; e diversos outros. Eles tomaram esta iniciativa não assumindo responsabilidades por coisas sobre as quais não tinham competência para executar, como por exemplo, resolver os problemas do gueto negro. Eles fizeram isto conduzindo ações para as quais tinham alta competência: eles iniciaram e lideraram o mais dramático desenvolvimento arquitetônico de qualquer cidade do mundo, desde que Napoleão Terceiro criou uma nova Paris e Francis Joseph, uma nova Viena, um século antes. O gueto negro ainda está lá, assim como as mazelas associadas a ele, como, por exemplo, o crime nas ruas. Mas a cidade foi revitalizada.

E tudo isto não aconteceu porque estas empresas e suas administrações precisassem da cidade. Com exceção da Autoridade Portuária de Nova Iorque, todas as demais poderiam ter deixado a cidade, como fizeram muitas de suas colegas - como, por exemplo, IBM, GE, Union Carbide. Aquelas empresas e sua alta administração agiram porque a cidade precisava de sua ajuda, embora, é claro, elas tenham acabado se beneficiando porque uma empresa - ou qualquer outra instituição - tem melhor desempenho em um ambiente social saudável.

Há uma lição? Certamente um desafio.

Levando tudo isso em consideração, para que a administração de uma grande empresa consiga obter total legitimidade, terá de aceitar o fato de que, para se manter privada, terá de exercer alguma função social, isto é, pública. Outras informações podem ser obtidas no livro As fronteiras da administração, de autoria de Peter F. Drucker.

Mais em:

https://administradores.com.br/artigos/administra%C3%A7%C3%A3o-empresas-assumem-fun%C3%A7%C3%A3o-p%C3%BAblica-para-se-manterem-privadas . 

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