sexta-feira, 31 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para as áreas de Agricultura e Pesca, em especial no tema Políticas de Infraestrutura

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para as áreas de Agricultura e Pesca, em especial no tema Políticas de Infraestrutura:

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para as áreas de Agricultura e Pesca, em especial no tema Fomento ao Conhecimento

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para as áreas de Agricultura e Pesca, em especial no tema Fomento ao Conhecimento:

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área de Agricultura e Pesca, em especial nos temas Cultura, Esporte e Lazer

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ). Propostas para a área de Agricultura de Pesca, em especial nos temas Cultura, Esporte e Lazer:

terça-feira, 28 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área de Agricultura e Pesca, em especial no tema Tecnologia.

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área de Agricultura e Pesca, em especial no tema Tecnologia:

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área de Agricultura e Pesca, em especial no tema Economiao

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área de Agricultura e Pesca, em especial no tema Economia:

domingo, 26 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área de Economia Solidária

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área de Economia Solidária:

sábado, 25 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área da Assistência Social, em especial nos temas Controle Social e conscientização sobre o Sistema Único de Assistência Social

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área da Assistência Social, em especial nos temas Controle Social e conscientização sobre o Sistema Único de Assistência Social:

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Gestão ambiental: a proteção do ambiente e o relativismo econômico

Há mais de sessenta anos, três jovens químicos pediram conselho a Peter Ferdinand Drucker conselhos sobre crime ambiental. Eles estavam trabalhando para uma das grandes companhias do setor químico, e seus gerentes lhes pediram para imaginar que tipo de novas fábricas poderia ser instalado em West Virgínia, onde reinava a pobreza. Os três jovens elaboraram um plano de longo alcance para a criação sistemática de empregos, mas ele incluía um projeto que estava gerando dúvidas na alta administração: uma usina de ligas de ferro localizada na área mais pobre, onde quase todos estavam desempregados. Isto criaria mil e quinhentos empregos em uma pequena cidade em declínio com doze mil habitantes e outros oitocentos empregos para mineradores e carvão desempregados - empregos limpos, saudáveis e seguros, pois as novas escavações seriam em minas a céu aberto ( em vez de em túneis subterrâneos ).

Porém, a usina precisaria utilizar um processo já obsoleto de custo elevado, pois era o único aplicável para a matéria-prima disponível no local. Portanto, a nova instalação seria marginal tanto em termos de custos quanto de qualidade do produto. O processo também era especialmente sujo e, se fossem adotados os melhores controles de poluição disponíveis, o projeto ficaria ainda menos econômico. No entanto, esta usina era a única que poderia ser colocada nesta área necessitada. O que Drucker achava na época a respeito disto?

Ele teria dito: "esqueçam" - o que, sem dúvida, não era o que os três jovens queriam ouvir, nem o conselho que buscavam.

Isto, como alguns já devem ter reconhecido, é a pré-história do que veio a se tornar um notório crime ambiental, a usina da Union Carbide, em Marieta ( Estado de Ohio - nos Estados Unidos da América - EUA ). Quando foi inaugurada em mil novecentos em cinquenta e um, a usina foi pioneira em termos ambiental. Seus depuradores filtravam setenta e cinco por cento das partículas expelidas pelos fornos de fundição ( o padrão para a época era metade disto, ou menos ). Suas chaminés suprimiam mais cinzas volantes do que as de qualquer outra usina até então construída, e assim por diante.

Porém, em dez anos, a usina se tornava uma poluidora insuportável para Viena, em West Virginia, a pequena cidade do outro lado do rio cujo desemprego seria aliviado com a construção da fábrica. Nos cinco anos seguintes, a cidade e a Union Carbide brigaram como gatos selvagens. No final, a Union Carbide perdeu. Quando, por fim, aceitou as determinações federais e estaduais para limpar o processo extreemamente poluidor, ela também anunciou que demitiria metade dos mil e quinhentos homens que estavam trabalhando na usina; e isto era a metade das pessoas empregadas em Viena. A mudança para um carvão mais limpo ( sem mencionar o abandono da mina a céu aberto ) também colocaria um fim para oitocentos empregos de mineração de carvão nos bolsões de pobreza no interior dos EUA.

Havia, na época, uma porção de Vienas por todos os EUA, onde fábricas ultrapassadas eram mantidas em funcionamento precisamente por ser o principal ou único empregador em uma área em depressão ou decadente. Uma fábrica sem rentabilidade econômica deve fechar, transferindo seus trabalhadores para assistência social? A fábrica deveria ser subsidiada ( o que poderia claramente abrir o caminho para todos pedirem ajuda do setor público )? Os padrões ambientais deveriam ser desconsiderados ou sua aplicação adiada em casos emergenciais?

Se a preocupação com o meio ambiente passar a ser vista como um ataque aos meios de sobrevivência dos trabalhadores, a simpatia do público e o apoio político provavelmente desaparecerão. Não seria muito fantasioso prever, para em poucos anos, a Nova ( e envelhecida ) Esquerda, os estudantes preocupados das universidades e os religiosos em uma marcha de protesto contra a ecologia e em apoio às vítimas do ambientalismo burguês. Outras informações podem ser obtidas no livro Rumo à nova economia, de autoria de Peter F. Drucker.

Mais em:

https://administradores.com.br/artigos/gest%C3%A3o-ambiental-a-prote%C3%A7%C3%A3o-do-ambiente-e-o-relativismo-econ%C3%B4mico .  

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área da Assistência Social, em especial no tema Política de Direitos

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área da Assistência Social, em especial no tema Política de Direitos:

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para as mulheres, em especial nos temas Participação popular e Empoderamento

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para as mulheres, em especial nos temas Participação popular e Empoderamento:

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Impeachment: Assembleia de SC abre processo contra Silva

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina ( SC ) ( ALESC ) abriu um processo de impeachment contra o governador do Estado de SC Carlos Moisés da Silva ( do Partido Social Liberal - PSL ). O anúncio foi feito pelo presidente da ALESC, Julio Garcia ( do Partido Social Democrático - PSD ), nesta quarta-feira vinte e dois de julho de dois mil e vinte ). Garcia aceitou um dos cinco pedidos que tramitava e foi assinado pelo defensor público Ralf Zimmer Júnior. Ele aponta crime de responsabilidade dos agentes públicos na concessão de aumento salarial aos procuradores do Estado por "decisão administrativa". Garcia seguiu o parecer favorável da Procuradoria da ALESC a este pedido. Outros três tiveram parecer contrário e o quinto segue em análise.
Governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva
Governador de SC, Silva ( Foto : Maurício Vieira  / Secom )

Inicialmente, em fevereiro de dois mil e vinte, a denúncia de Zimmer Jr. havia sido arquivada por Garcia por uma mudança de entendimento da Procuradoria. Desta vez, a análise jurídica apontou "fatos novos" para reconhecer o processo. Garcia, então, entendeu por dar prosseguimento ao pedido. Além de Silva, são alvos do processo a vice-governadora Daniela Cristina Reinehr ( PSL ) e o secretário de Estado da Administração ( SEA ), Jorge Eduardo Tasca.

Segundo Garcia, apesar de ser um procedimento político, o impeachment precisa ter como início uma base jurídica. Ele afirmou que não cabe à presidência fazer qualquer julgamento, a não ser algo embasado no parecer da Procuradoria.

A partir de agora, Silva e os demais citados vão ter quinze dias para prestar informações sobre os supostos crimes. Em paralelo, vai ser criada na ALESC uma comissão especial, formada por nove deputados, que analisará e emitirá parecer sobre o pedido. O prazo para a apresentação deste parecer pode chegar a sessenta dias, contados a partir da instalação da comissão.

Segundo a ALESC, o parecer da comissão especial vai resultar em um projeto de decreto legislativo ( PDL ) pelo recebimento ou não da representação contra o chefe do Poder Executivo Estadual ( PEE ) e os demais citados. Se o PDL concluir pelo recebimento do pedido de impeachment e for aprovado por dois terços dos quarenta deputados ( vinte e sete votos ), Silva e os demais citados são afastados dos cargos e o substituto constitucional assume a chefia do PEE. Nos demais casos, a representação é arquivada.

Com informações de:

Ânderson Silva do jornal Diário Catarinense ( DC ) .

Gestão ambiental: destruição versus preservação

A última ilusão é a de que a maneira apropriada de promover um meio ambiente limpo seria através de uma legislação punitiva. Não são necessárias proibições ou leis coibindo ações que degradem ou coloquem em risco o meio ambiente. Mais do que isto, são precisos incentivos para preservá-lo e melhorá-lo.

As leis punitivas somente têm sucesso quando os malfeitos são poucos e o ato ilegal é comparativa raro. Sempre que uma lei tenta impedir ou controlar algo que todos estão fazendo, ela se degenera em uma enorme, embora inútil, máquina de informantes, espiões, corruptores e corruptos. Hoje todos são poluidores ( nos países subdesenvolvidos quase tanto quanto nos desenvolvidos ). As leis punitivas e as regulamentações podem forçar os fabricantes de automóveis a colocar equipamentos de controle de emissões nos carros novos, mas nunca conseguirão forçar cem milhões de motoristas a fazer a manutenção deste equipamento. Ainda assim, esta será a tarefa central se o objetivo for a interrupção da poluição automotiva.

O que deve-se fazer é tornar proveitoso para todos alcançar metas ambientais. Considerando que as raízes da crise ambiental se encontram de forma tão ampla na atividade econômica, os incentivos também terão de ser principalmente econômicos. Os proprietários de automóveis que, voluntariamente, mantivessem em boas condições de funcionamento os controles de emissão de seus carros poderiam, por exemplo, pagar uma taxa bem menor na época do licenciamento anual, enquanto aqueles cujos carros ficassem abaixo dos padrões aceitos poderiam pagar uma taxa bem maior. Além disto, se recebessem um incentivo fiscal considerável, as montadoras de automóveis colocariam o melhor de suas energias para trabalhar na produção de carros mais seguros e livres de emissões, em vez de lutar prolongando ações contra a legislação punitiva.

Apesar de toda a retórica nas universidades, é sabido que agora o capitalismo dos tipos liberal e neo-liberal nada tem a ver com a crise ecológica, que apresenta a mesma gravidade nos países cujo sistema capitalista em vigor é to tipo socialista ou comunista. As praias em uma faixa de oitenta quilômetros ao redor de Estocolmo ( Suécia ) ficaram completamente impróprias para uso por causa do esgoto bruto sem tratamento da comunista Leningrado, lançado no Mar Báltico. Moscou, embora tivesse com poucos automóveis, tinha na época, problemas de poluição do ar tão grandes quando Los Angeles ( e tem feito menos contra isto até aquele momento ).

Há de também de haver um reconhecimento que a ganância tem pouco a ver com a crise ambiental. As duas causas principais são as pressões da população ( especialmente as pressões de grandes populações metropolitanas ) e o desejo ( altamente louvável ) de se trazer uma vida decente ao menor custo possível para o maior número possível de pessoas.

A crise ambiental é consequência do sucesso: sucesso em diminuir a mortalidade infantil ( que trouxe a explosão populacional ), sucesso em aumentar a produção agrícola par evitar a fome em massa ( que trouxe a contaminação por inseticidas, pesticidas e fertilizantes químicos ), sucesso em tirar as pessoas dos fétidos cortiços das cidades do século dezenove para o verde e a privacidade dos lares para a família no subúrbios ( que trouxe a expansão urbana e os engarrafamentos de trânsito ). Em outras palavras, a crise ambiental é muito mais um resultado de se realizar em demasia o tipo certo de coisas.

Para superar os problemas que o sucesso sempre cria, é preciso construir sobre ele. O primeiro passo envolve a disposição de assumir os riscos envolvidos em tomar decisões sobre dilemas complexos e perigosos:

1) qual é a melhor troca entre um ambiente mais limpo e o desemprego?

2) Como será possível evitar que a cruzada ambiental se transforme em uma guerra dos ricos contra os pobres, um novo e extremamente cruel imperialismo racista branco?

3) O que será possível fazer para harmonizar as necessidades mundiais do meio ambiente com as necessidades políticas e econômicas de outros países, e evitar que a liderança ocidental se transforme em agressão ocidental?

4) Como será possível encontrar o equilíbrio menos agonizante de riscos entre danos ambientais e fome em massa de crianças pobres, ou entre danos ambientais em grande escala?

São perguntas que ainda não foram respondidas de maneira responsável e de modo a evitar polêmicas ainda maiores que as atuais. Outras informações podem ser obtidas no livro Rumo à nova economia, de autoria de Peter F. Drucker.

Mais em:

https://administradores.com.br/artigos/gest%C3%A3o-ambiental-destrui%C3%A7%C3%A3o-versus-preserva%C3%A7%C3%A3o . 

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para as mulheres, em especial nos temas Cultura, Esporte e Lazer

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para as mulheres, em especial nos temas Cultura, Esporte e Lazer:

terça-feira, 21 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para Habitação, Mobilidade Urbana e Infraestrutura

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para as mulheres, em especial nos temas Habitação, Mobilidade Urbana e Infraestrutura:

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para as mulheres no tema Educação

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para as mulheres no tema Educação:

domingo, 19 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a segurança da mulher

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a segurança da mulher:

sábado, 18 de julho de 2020

Gestão ambiental: A dependência da tecnologia e o impacto na natureza

Todo mundo é pelo meio ambiente. Leis e agências destinadas a protegê-lo se multiplicam em todos os níveis do governo. Grandes corporações publicam anúncios coloridos para explicar como estão limpando o meio ambiente, ou pelo menos tentando. Até mesmo o cidadão, provavelmente faz algum esforço consciente para conter a poluição. Ao mesmo tempo, há o aprendizado suficiente sobre o problema para fazer algum progresso na direção de restaurar um equilíbrio entre o homem e a natureza.

No entanto, a cruzada está em perigo real de sair dos trilhos, de forma muito semelhante á de seu antecessor imediato, a chamada guerra contra a pobreza. paradoxalmente, os ambientalistas mais fervorosos podem estar entre os principais sabotadores, pelo menos na visão de Peter Ferdinand Drucker. Muitos estão confusos sobre as causas da atual crise e sobre a maneira como ela deve ser resolvida. Eles ignoram as difíceis decisões que precisam ser tomadas e dividem os recursos disponíveis para atacar os problemas ambientais. Na verdade, alguns dos principais cruzados parecem quase perversamente determinados a sabotar sua causa; e o futuro.

Considere-se, por exemplo, a ilusão generalizada de que um meio ambiente limpo poderia ser obtido ao se reduzir, ou até mesmo abolir, a dependência em relação à tecnologia. A crescente crise da poluição levanta realmente questões fundamentais sobre a tecnologia e meio ambiente não é tão simples quanto boa parte da retórica contra a tecnologia quer fazer acreditar. A invenção que provavelmente teve o maior impacto ambienta nos últimos sessenta e cinco anos, por exemplo, é este dispositivo aparentemente insignificante, a janela com tela de arame. A tela de arame, mais do o Di-cloro-Di-fenil-Tri-cloro-etano ( DDT ) ou os antibióticos, detonou a explosão populacional em países subdesenvolvidos, onde somente algumas décadas atrás quatro em cada cinco crianças chegavam a morrer entes de seu quinto ano de vida por doenças transmitidas por insetos ( como a diarreia de verão ou a malária ). Será que até mesmo os ambientalistas mais fervorosos proibiriam a janela com tela de arame e exporiam novamente estes bebês aos insetos?

A verdade é que a maioria dos problemas ambientais requer soluções tecnológicas ( dezenas delas ). Para controlar o maior poluente das águas, os resíduos humanos, será preciso recorrer a todas as ciências e tecnologias, da bioquímica á termodinâmica. De forma semelhante, será necessária a mais avançada tecnologia para o tratamento adequado dos efluentes que as mineradoras e as fábricas expelem nas águas do mundo. Será necessário haver ainda maior fonte de poluição das águas: as atividades de agricultores e madeireiros.

Até mesmo a esperança de um genuíno desarmamento ( e a corrida armamentista pode estar entre os piores mais perigosos poluentes ) se assenta principalmente em tecnologias complexas de inspeção e vigilância remotas. Em outras palavras, o controle ambiental requer tecnologias em um nível pelo menos tão elevado quanto a tecnologia cujo mau uso ela se destina a corrigir. As usinas de tratamento de esgoto, que são tão urgentemente necessárias em todo o mundo, serão projetadas, construídas e mantidas em funcionamento não pela pureza de coração, por baladas musicais ou por dias da terra, mas por engenheiros formados trabalhando em organizações muito grandes, sejam empresas, laboratórios de pesquisa ou agências governamentais.

Outras informações podem ser obtidas no livro Rumo à nova economia, de autoria de Peter F. Drucker.

Mais em:

https://administradores.com.br/artigos/gest%C3%A3o-ambiental-a-depend%C3%AAncia-da-tecnologia-e-o-impacto-na-natureza .     

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a saúde da mulher

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a saúde da mulher:

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para trabalho, profissionalização, política e auto-sustentação das mulheres

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para trabalho, profissionalização, política e auto-sustentação das mulheres:

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área da Educação

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Propostas para a área da Educação:

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Resumo da sua biografia

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ). Resumo da sua biografia:

Resumo de biografia

 

O Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ) atua no setor privado assessorando pessoas físicas e empresas. No setor público atua no Governo do Estado de Santa Catarina no cargo Analista Técnico em Gestão Governamental IV, na função de Administrador, desde 2013. Está lotado na Secretaria de Estado da Administração ( SEA ) / Coordenadoria de Apoio Operacional ( COAPO ). Também compõe a Sala Estadual de Coordenação e Controle do Aedes Aegypti ( SECC ). Ainda no setor público, é membro da Comissão de Avaliação e Baixa de Bens Móveis.

 

Tudo começou em 1989 quando atuou como Assistente Administrativo do Departamento de Futebol Amador da Federação Paranaense de Futebol ( FPF ). Em 1998, foi Professor dos cursos técnicos em Administração, Contabilidade e Secretariado do Colégio Fernando Moreira em Rio Branco do Sul ( RMC ). Em 1999, serviu à Prefeitura Municipal de Pinhais ( na Região Metropolitana de Curitiba – PR - RMC ). Em 2000 na Prefeitura Municipal de Fazenda Rio Grande ( na RMC ). Em 2002 atuou como Atendente comercial bancário no Banco Postal ( BP ) da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ( ECT ). Em 2003 ocupou o cargo de Guarda Municipal na Secretaria Municipal da Defesa Social ( SMDC ) da Prefeitura Municipal de Curitiba – PMC ). Em 2006 foi Agente administrativo júnior na Companhia de Habitação Popular de Curitiba ( Cohab-CT ). Em 2008 foi Administrador do Condomínio Edifício Presidente em Curitiba. Em 2009 foi Assistente Administrativo na Superintendência de Logística e Suprimento ( SLS ) da Copel Telecomunicações S.A. ( Copel Telecom ). Em 2010, atuou como estagiário de Administração na Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas ( Progep ) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná ( IFPR ). Em 2011 foi Chefe da Seção de Expediente ( SEXP ) da Universidade Federal de Santa Catarina ( UFSC ). Desde 2013, atua no Governo do Estado de Santa Catarina.

 

Na política, ainda na adolescência, em 1984, participou da histórica campanha por eleições diretas para presidente do Brasil ( Diretas já! ). Em 1988, mesmo estudando em escola particular, participou ao lado dos professores do histórico massacre de docentes em greve em frente ao Palácio Iguaçu em Curitiba quando nossos mestres foram pisoteados por cavalos da polícia. O famoso trinta de agosto. Em 1989, foi a vez da participação na campanha que levou Lula ao segundo turno das eleições presidenciais. Em 2000 participou dos eventos da histórica campanha eleitoral que levou Ângelo Vanhoni ( PT ) ao segundo turno das eleições para prefeito de Curitiba. Filiado do PT desde 2000. Em 2001, atuou na histórica luta em favor da manutenção da Copel como sociedade de economia mista controlada pelo Estado do Paraná. Em 2002, atuou nos eventos da histórica eleição de Lula a presidente do Brasil. Em 2006, 2010 e 2014 atuou nas campanhas de eleições e reeleições de Lula de Dilma para presidentes da república. Em 2016 participou abertamente e ativamente da resistência ao golpe contra a democracia e ao injusto afastamento da presidenta Dilma. Em 2018 manteve-se firme contra a injusta prisão do presidente Lula e em favor das campanhas eleitorais do PT para presidente do Brasil e governador de SC. Em 2019 foi a vez de se engajar no Diálogo e Ação Petista ( DAP ) a convite da companheira Cristina De Bem e de lideranças da Comunidade do Morro da Caixa ( Monte Serrat ). No mesmo ano foi convidado pela companheira Rosângela a compor a chapa que disputou e venceu o Processo de Eleições Diretas ( PED ) do Diretório Municipal de Florianópolis do PT. É suplente do companheiro Rodrigo na Secretaria de Comunicação. Colocou o próprio nome à disposição da sigla para, caso necessário, disputar uma vaga entre os pré-candidatos a vereador de Florianópolis. O convite veio e foi aceito e a pré-candidatura foi lançada em oito de julho de 2020. Agora é hora de honrar a oportunidade recebida pelos companheiros. Contra todas as circunstâncias desfavoráveis, está na luta para levar o nome do companheiro Lino Peres à Prefeitura de Florianópolis e construir uma bancada forte na Câmara Municipal. O entusiasmo é o mesmo e a hora é agora.

 

Acompanhe os eventos da pré-campanha de Gama pelos sites:

 

http://assessoriaadministrativa.negocio.site ;

@adm.claudiomarcioaraujodagama ;

 

acessar a Página em fb.me/adm.claudiomarcioaraujodagama ;

 

enviar mensagens para Página m.me/adm.claudiomarcioaraujodagama ;

 

E Blog: https://claudiomarcioaraujodagama.blogspot.com .

Gestão ambiental: A produção industrial e os impactos na natureza

A segunda ilusão generalizada hoje, e igualmente perigosa, é a crença comum de que o custo para limpar o meio ambiente poderia ser pago com os lucros das empresas. Após os impostos, os lucros de todas as empresas dos Estados Unidos da América ( EUA ) em um bom ano nos anos setenta chegavam a sessenta ou setenta bilhões de dólares. E as mineradoras e as fábricas ( as indústrias mais poluentes ) representavam menos da metade disto. No entanto, pelas estimativas mais otimistas da época, a conta para a limpeza, mesmo para os casos mais urgentes, seria de três a quatro vezes o valor de todo o lucro somado das empresas.

Considere-se a companhia de energia elétrica mais eficiente e mais lucrativa dos EUA ( e provavelmente do mundo ): a American Power Company, que operava alguns grandes sistemas de energia no Meio-Oeste e no Sul dos EUA. Ela sempre teve uma mentalidade bem mais ecológica do que a maioria das outras companhias de energia, incluindo a própria TVA do governo. No entanto, a limpeza das usinas da American Power a ponto de não sujarem mais o ar e a água exigiria, por muitos anos, gastos anuais próximos ( ou superiores ) ao lucro anual apresentado pela companhia, de cem milhões de dólares. A despesa adicional causada pela desistência da mineração de carvão a céu aberto ou pela recuperação da terra pelas minas poderia dobar a conta de combustível da empresa, seu maior custo operacional. Ninguém consegue nem mesmo imaginar quanto custaria ( se e quando isto pudesse ser feito tecnologicamente ) enterrar as linhas de transmissão de energia elétrica. Este número poderia ser bem maior do que o valor que as companhias de energia elétrica já ganharam.

O mundo enfrenta a crise ambiental porque, por muito tempo, desconsiderou os custos verdadeiros. Agora, é preciso aumentar os custos, apressadamente, colocando-os onde deveriam ter estado este tempo todo. A despesa ficará, no final, a cargo da grande massa de pessoas, como consumidoras e produtoras. A única escolha que há é se os custos serão assumidos na forma de preços maiores ou de impostos maiores.

Talvez seja possível converter parte desta carga econômica em oportunidade econômica, embora não sem um trabalho árduo e, mais uma vez, uma tecnologia nova. Muitos resíduos industriais e humanos podem ser transformados e produtos valiosos. O calor gerado na produção de eletricidade poderia ser utilizado em estufas e piscicultura, ou para lançar buracos de calor na camada de ar frio sobre lugares como Los Angeles, criando uma corrente ascendente para retirar a poluição atmosférica. Mas estes são projetos de longo prazo. O aumento dos custos está aqui e agora.

Intimamente relacionada com a falácia de que os lucros poderiam pagar a conta ambiental, está a crença de que é possível resolver a crise ambiental se for reduzida a produção industrial. Nos países ricos altamente desenvolvidos, é verdade que é possível se estar prestes a mudar a ênfase na orientação da produção dos últimos cento e quarenta anos. De fato, os setores em crescimento nas atividades de lazer ou na assistência médica, e não na produção de bens. No entanto, por mais paradoxal que possa parecer, a crise ambiental forçará o mundo a retornar por várias décadas para uma ênfase no crescimento e na produção industrial.

Outras informações podem ser obtidas no livro Rumo à nova economia, de autoria de Peter F. Drucker.

Mais em:

https://administradores.com.br/artigos/gest%C3%A3o-ambiental-a-produ%C3%A7%C3%A3o-industrial-e-os-impactos-na-natureza .

sábado, 11 de julho de 2020

Adm. Cláudio Márcio. Pré-candidato a vereador de Florianópolis pelo Partido dos Trabalhadores. Apresentação da sua pré-candidatura

Administrador Cláudio Márcio Araújo da Gama ( CRA-SC 24.673 ). Pré-candidato a vereador de Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ) pelo Partido dos Trabalhadores. Apresentação da sua pré-candidatura.

Gestão ambiental: O paradoxal crescimento industrial para a crise ambiental

Existem três motivos par ao retorno para uma ênfase no crescimento e na produção industrial como saída, por mais paradoxal que pareça, para a crise ambiental:

1) Praticamente toda tarefa ambiental demanda enorme quantidade de energia elétrica, bem além de qualquer coisa que esteja disponível atualmente. O tratamento de esgoto é apenas um exemplo: a diferença entre os métodos tradicionais totalmente inadequados e as usinas de tratamento modernas que eliminam os resíduos humanos e industriais produzindo água razoavelmente limpa é principalmente de energia elétrica ( e vasto suprimento dela ). Isto coloca um dilema difícil. As usinas elétricas são poluidoras por si próprias. E um dos principais perigos de poluição térmica, é algo com que ainda não se sabe lidar.

Seria melhor adiar qualquer ataque sério sobre outras tarefas ambientais até que se tenham resolvido os problemas e poluição gerada de energia elétrica? Seria uma decisão quixotesca, mas pelo menos seria ponderada. Pois é desonesta a atual hipocrisia que sustenta que se estão sendo sérios sobre estes outros problemas ( resíduos industriais, por exemplo, ou esgoto ou pesticidas ), enquanto há uma recusa de se construírem as usinas elétricas de que é preciso resolver. Acontece que Peter Ferdinand Drucker era membro do Sierra Club, o maior e mais antigo grupo ambiental dos Estados Unidos da América ( EUA ) em sua época. Ele chegou a dizer que compartilhava da preocupação deles com o meio ambiente. Mas a oposição da época do Sierra Club a qualquer nova usina elétrica ( e a oposição de outros grupos a novas usinas elétricas em outras partes dos EUA - por exemplo, na cidade de Nova Iorque ) assegurava, em primeiro lugar, que outras tarefas ecológicas não poderiam ser assumidas com eficácia pelos cinco ou dez anos que se seguiriam. Em segundo lugar, isto assegurava que o motor de combustão interna viesse a permanecer como sustentáculo nos transportes por um longo tempo. As únicas alternativas então consideradas viáveis na época, o automóvel elétrico ou o transporte de massa eletrificado, exigiriam um aumento ainda maior na produção de energia elétrica do que qualquer valor já projetado até aquele momento. Em terceiro lugar, isto poderia muito bem ter causado, dentro de poucos anos que se seguiriam, escassez de energia ao longo da Costa Atlântica, o que poderia ter significado casas não aquecidas no inverno, bem como o fechamento generalizado de indústrias e desemprego. Isto quase certamente teria dado início a uma reação contra toda a cruzada ambiental.

2) Não importa o quão desejável seja a mudança de ênfase na produção, a próxima década é o momento errado para isto em todos os países desenvolvidos, principalmente nos EUA. A próxima década trará aumento na busca por emprego e na formação de novas famílias ( ambas como consequências inevitáveis do boom de nascimento do final dos anos quarenta e início dos anos cinquenta ). Os jovens adultos necessitam de emprego; a menos que haja rápida expansão dos empregos na produção, haverá enorme índice de desemprego, principalmente entre os negros com baixa qualificação e outros membros de grupos minoritários. Além de empregos, as jovens famílias precisarão de bens - desde casas e móveis até sapatos para o bebê. Mesmo que o padrão de consumo de uma família individual diminua um pouco, a demanda total ( exceto apenas em caso de uma grave recessão ) subirá acentuadamente. Se houver resistência a isto em nome da ecologia, o meio ambiente tornar-se-á um palavrão no vocabulário político ( se não que é já se tornou ).

3) Se não houver crescimento dos resultados em valor igual ao custo adicional da limpeza do meio ambiente, a carga dos custos será atendida ( na verdade, precisará ser ) pelo corte dos fundos disponíveis para educação, assistência à saúde ou os centros urbanos, privado, assim, os pobres. Seria bom se os recursos necessários pudessem vir dos gastos com a defesa. No entanto, dos seis ou sete por cento da renda nacional dos EUA que agora vão para a defesa, grande parte se refere a custos de guerras passadas, ou seja, pensões de veteranos e benefícios por invalidez ( que, a propósito, muitos outros países não incluem em seus orçamentos da defesa - um fato muitas vezes ignorado por muitos críticos do militarismo americano ). Ainda que fosse possível ( ou necessário ) o corte de gastos com a defesa, o dividendo da paz equivaleria, no máximo, a um ou dois por cento da renda nacional dos EUA, por exemplo.

Mas os EUA, o gasto total com educação ( de sete a oito por cento ), assistência médica ( outros sete a oito por cento ) e centros urbanos e outras áreas de pobreza ( quase cinco por cento ) chega a um quinto da renda nacional total. A menos que fosse aumentada a produção e a produtividade com rapidez suficiente para compensar o custo ambiental adicional, os eleitores procurarão dinheiro neste setor. De fato, em sua rejeição aos orçamentos escolares por toda os EUA e em suas tentativas desesperadas de cortar os custos de assistência social, os eleitores já começam a fazê-lo. A hipótese de a transferência de recursos vir a se realizar principalmente  pela inflação ( essencialmente à custa dos grupos de menor renda ) dificilmente tornará a causa ambiental mais popular entre os pobres.

A única maneira de se evitaram estes males é expandir a economia, provavelmente a uma taxa de crescimento de quatro por cento ao ano para a próxima década; esta é uma taxa maior do que se tem conseguido sustentar nos EUA nos anos do pós-guerra. Sem dúvida, isto implica grandes riscos ambientais, mas a alternativa provavelmente significaria nenhuma ação ambiental e uma rápida mudança da opinião pública ( de modo algum restrita aos trabalhadores conservadores ) contra qualquer preocupação ambiental.

Outras informações podem ser obtidas no livro Rumo à nova economia, de autoria de Peter F. Drucker.

Mais em:

https://administradores.com.br/artigos/gest%C3%A3o-ambiental-o-paradoxal-crescimento-industrial-para-a-crise-ambiental .

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Epidemia: CPI envia questionário a Silva. Governador de SC deverá responder sobre compra de ventiladores mecânicos

O governador do Estado de Santa Catarina ( SC ) Carlos Moisés da Silva ( do Partido Social Liberal - PSL ) vai responder quinze perguntas formuladas pelos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito ( CPI ) dos ventiladores mecânicos da Assembleia Legislativa do Estado de SC ( ALESC ) ( * vide nota de rodapé ), organizadas pelo relator Ivan Naatz ( do Partido Liberal - PL ). O documento com o questionário foi encaminhado à Casa Civil ( CC ) do governo estadual na quarta-feira ( oito de julho de dois mil e vinte ) com o pedido de que seja respondido em até sete dias úteis para que a CPI possa cumprir o “compromisso moral com os catarinenses” de encerrar os trabalhos até o fim de julho de dois mil e vinte.


Relator da CPI, Ivan Naatz (PL) organizou perguntas encaminhadas ao governador Carlos Moisés
Naatz organizou perguntas encaminhadas ao governador Silva ( Foto : Rodolfo Espínola, Agência AL / Divulgação )


Os deputados que integram a CPI aprovaram em nove de junho de dois mil e vinte que Silva fosse ouvido ( *2 vide nota de rodapé ) na investigação da polêmica compra de duzentos ventiladores mecânicos por trinta e três milhões de reais - pagos antecipadamente sem exigência de garantias - à empresa Veigamed, que não conseguiu entregar a encomenda. A Procuradoria da ALESC apontou que o governador teria o direito de escolher a maneira como seria ouvido, por prerrogativa do cargo. Assim, Silva optou em responder por escrito.

As questões encaminhadas ao governador pela CPI tem como foco a ciência do governador sobre os trâmites da compra. Até agora, tanto Silva quanto as testemunhas ouvidas pela investigação afirmaram que ele não tinha conhecimento do pagamento antecipado à Veigamed.


Na lista encaminhada por Naatz, duas perguntas chamam atenção. A sétima questão detalha a fala de Silva na entrevista coletiva ao vivo realizada no dia vinte e sete de março de dois mil e vinte, quando comenta uma fala do então secretário de Estado da Saúde ( SES ), Hélton Zeferino, sobre a dificuldade de compra de ventiladores mecânicos com entrega em curto prazo naquele momento. Naquele dia, aponta a pergunta, a Veigamed havia feito apresentação à SES. Após detalhar a fala de Silva, com grifos ( leia abaixo a íntegra das perguntas ), Naatz questiona a que se referem às dificuldades detalhadas pelo governador.

Outra questão, levantada na nona pergunta encaminhada a Silva e até agora não citada nas investigações sobre a polêmica compra dos ventiladores mecânicos, é se Silva “fez parte de algum grupo de aplicativo de whatsapp formado por secretários de Estado para tratar sobre as compras emergenciais destinadas ao combate da pandemia” e, caso positivo, se é “possível informar o número de telefone que este grupo era composto, ainda que não seja o seu”.

Leia a íntegra das perguntas encaminhadas pela CPI a Silva:

1 – De quem foi à decisão inicial sobre a necessidade de aquisição de ventiladores mecânicos: a quantidade necessária, o local para onde seriam destinados, a logística de recebimento e distribuição e, por fim, o custo estimado do Governo Catarinense para aquisição dos ventiladores mecânicos ora adquiridos da empresa Veigamed?

2 – Durante o decreto de emergência número quinhentos e quinze de dezessete de março de dois mil e vinte e de estado de calamidade pública número dezoito mil trezentos e trinta e dois de vinte de março de dois mil e vinte, passaram-se cinco dias, obviamente, o Governo do Estado passou a ter o controle e a responsabilidade no enfrentamento da pandemia que, naquele momento não poderia ser mensurado. Qual foi a participação efetiva do Senhor Governador do Estado na organização estrutural no combate ao novo coronavírus – Covid-dezenove, na rede estadual de saúde?

3 – Entre os dias vinte de março de dois mil e vinte e vinte e oito de abril de dois mil e vinte quantas reuniões o Governador do Estado teve informal ( por meios eletrônicos ) ou formal ( presencial ) com o Ex-Secretários advogado Douglas Borba ( do Partido Progressista - PP ) e Helton Zeferino, juntos ou separados, para tratar das ações de Estado no combate a pandemia? Em quais foram tratados especificamente da compra dos respiradores, objeto desta investigação?

4 – Os catarinenses acompanharam diariamente pelas redes sociais do Governo e pela imprensa as lives diárias que tratavam das ações de enfrentamento ao covid-dezenove. Nestas lives é possível observar a participação de Borba e de Zeferino, juntamente com o Senhor Governador Silva. Considerando que entre vinte de março de dois mil e vinte e primeiro de abril de dois mil e vinte já havia manchetes em rede nacional tratando de fraudes quando de aquisições de equipamentos pulmonares, qual foi a orientação de Vossa Exa. aos secretários no sentido de proteger o erário de tais fraudes, anunciadas nas referidas manchetes?

5 – Os diversos depoimentos dos Secretários que passaram por esta CPI afirmaram que Vossa Exa. só tomou conhecimento do processo objeto desta investigação com a matéria publicada pelo “The Intercept Brasil” publicada no dia vinte e oito de abril de dois mil e vinte. Quem lhe deu conhecimento dos fatos ocorridos na SES relativamente a compra dos “ventiladores mecânicos fantasmas”. Qual foi o dia?

6 – Vossa Exa. recebeu, antes da data que será acima informada, alguma orientação para que não se providenciasse o pagamento antecipado de qualquer compra efetuada pelo estado durante o processo de pandemia? Caso positivo, indicar nome, dia e horário comprovadamente de tal orientação.

7 – Na entrevista do dia vinte e sete de março de dois mil e vinte, justamente no dia em que houve a apresentação formal da empresa Veigamed, Zeferino responde a uma pergunta de Vossa Exa. sobre os respiradores afirmando: “temos encontrado bastante dificuldade especialmente ao que diz respeito a compras com prazo de entrega a curto prazo que é o que nós precisamos, isso faz com que o mercado esteja muito aquecido”. Na sequência, então Vossa Exa. afirma: “além da pandemia, este é um dos nossos desafios, você ser do poder público, ter que fazer uma compra por aquisição direta, você não tem tempo nem para fazer licitação e porque não tem melhor preço também; você vai pesquisar e descobre que o produto esta sendo oferecido, no mínimo, pelo dobro do preço que você conseguia comprar antes. Daí muitas vezes você percebe que não é teu fornecedor local. Ele está repetindo um preço que já vem lá da China, vem de outro país e você decide pagar aquilo ou não. Se não pagar, você não vai ter leitos suficientes para atender a população de SC. Então, a noção de que a crise às vezes é uma oportunidade para algumas pessoas, é o que tem acontecido. Às vezes é a pressão do mercado mesmo. Eu tenho poucos ventiladores, preciso fornecer, vou oferecer para quem me paga melhor. Se o Estado de SC não quiser comprar, vai ser vendido para outro estado que esta ansioso esperando que ele seja cotado também da mesma forma que foi para SC.” Esta fala de Vossa Exa. encontra-se em sintonia com a narrativa de depoimentos colhidos por esta CPI de que o fato preponderante para a aquisição dos respiradores da Veigamed seria a data de entrega cinco a sete de abril de dois mil e vinte. Pergunto: A que esta fala se referia?

8 – No dia trinta de março de dois mil e vinte, ou seja, na data que foi concretizada a dispensa de licitação, bem como emitida a ordem de fornecimento e certificada a nota pela Superintendência de Gestão Administrativa ( SGA ) da SES, Vossa Exa. fala naquela coletiva sobre os investimentos do estado na ordem de setenta e seis milhões de reais a fim de estruturar a saúde do estado no enfrentamento da pandemia. Nesta fala Vossa Exa. incluía os trinta e três milhões de reais destinados a compra dos respiradores? Caso negativo estes setenta e seis milhões de reais estavam destinados a quais despesas?

9 – Ainda na mesma coletiva, no dia trinta de março de dois mil e vinte, Zeferino afirma que estes setenta e seis milhões de reais tem relação com a implantação de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva ( UTI ) aduzindo, claramente, que “entre cinco e sete de abril de dois mil e vinte nos devemos ter uma entrega no estado”. Vossa Exa. conversou com Zeferino, já que estavam juntos, sobre esta possível entrega dos ventiladores mecânicos entre cinco e sete de abril de dois mil e vinte, afirmada na entrevista?

10 – Vossa Exa., fez parte de algum grupo de aplicativo de Whatsapp formado por secretários de estados para tratar sobre as compras emergenciais destinadas ao combate da pandemia? Caso positivo, é possível informar o número de telefone que este grupo era composto, ainda que não seja o seu?

11 – Qual a data específica que Vossa Exa. teve conhecimento que o estado adquiriu os ventiladores mecânicos da Veigamed?

12 – Durante o dia vinte de março de dois mil e vinte e o dia trinta de abril de dsoi mil e vinte Vossa Exa. teve contato pessoal por telefone, meio eletrônico, com o Senhores Samuel Rodovalho, César Augustus Martinez, Fábio Guasti ou algum outro representante das empresas Veigamed, Brazilian Trading ou algum dos investigados neste processo que não seja os secretários de estado de seu governo?

13 – Quais os procedimentos que Vossa Exa. diretamente determinou, a fim de impedir que casos como este voltem a ocorrer no estado?

14 – Vários comissionados ligados diretamente a Vossa Exa. estiveram nesta CPI afirmando para tanto, que não conversaram e nem receberam orientação de Vossa Exa. relativo ao trágico acontecimento ocorrido na SES, objeto desta investigação. Depois da data que Vossa Exa. teve conhecimento dos fatos - a qual será respondida em item acima - com quais secretários Vossa Exa. tratou diretamente a respeito dos fatos e quais orientações passou a estes comissionados?

15 – qual o valor efetivamente colocado à disposição do Estado de SC, ou seja, que já se encontram nos cofres estaduais, resultado das ações da Procuradoria Geral do Estado ( PGE ) no sentido de resgatar os valores esvaídos do erário catarinense, relativo ao objeto desta investigação?

P.S.:

Notas de rodapé:

* Os trabalhos da CPI são melhor detalhados em:

https://claudiomarcioaraujodagama.blogspot.com/2020/07/epidemia-ex-servidora-diz-que-ses.html .

*2 A aprovação da oitiva de Silva pela CPI é melhor detalhada em:

https://claudiomarcioaraujodagama.blogspot.com/2020/06/epidemia-cpi-aprova-convite-de.html .

Com informações de:

Upiara Boschi do jornal Diário Catarinense ( DC ) .

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Epidemia: Borba é solto com medidas cautelares. É investigado na operação Ó Dois. Força-tarefa investiga compra de ventiladores mecânicos por SC

O ex-chefe da Casa Civil ( CC ) do Governo do Estado de Santa Catarina ( SC ) , o
advogado Douglas Borba ( do Partido Progressista - PP ) e o advogado Leandro Barros
foram soltos na noite desta terça-feira ( sete de julho de dois mil e vinte ), após o Tribunal
de Justiça do Estado de SC ( TJSC ) conceder habeas corpus a ambos. Borba e Barros esta-
vam presos em celas especiais no Centro de Ensino ( CE ) da Polícia Militar do Estado
de SC ( PMSC ), em Florianópolis ( Capital do Estado de SC ), e deixaram o local no fim
da noite.
Douglas Borba
Preso preventivamente, Borba depôs na CPI dos ventiladores mecânicos da ALESC
( Foto : )


Borba e Barros foram presos preventivamente na segunda fase da operação Ó Dois ( * vide nota de rodapé ), no dia seis de junho de dois mil e vinte. A força-tarefa investiga irregularidades no processo de compra de duzentos ventiladores mecânicos feita pelo Governo do Estado de SC por trinta e três milhões de reais com pagamento antecipado sem exigência de garantias durante a pandemia de coronavírus ( *2 vide nota de rodapé ).

Na decisão da Terceira Câmara Criminal do TJSC, proferida na manhã desta terça-feira ( sete de julho de dois mil e vinte ) de modo unânime por três desembargadores, a prisão preventiva de Borba e Barros é substituída por medidas cautelares como o uso de tornozeleiras eletrônicas, comparecimento em juízo a cada quinze dias, proibição de contato com outros investigados no caso dos ventiladores mecânicos e recolhimento domiciliar das vinte horas às seis horas e aos fins de semana e feriados.

Para conceder o habeas corpus, os desembargadores entenderam que os investigados não ocupam mais cargo público, possuem residência fixa em município vizinho ( Biguaçu - na Região metropolitana da Capital de SC )e não registram antecedentes criminais, e que por isto não devem tentar interferir nas investigações ou fugir.

Borba é investigado por usar a força política do cargo que ocupava para favorecer a negociação dos ventiladores mecânicos com a empresa Veigamed. Já Barros e o advogado Barros e o advogado Cesar Augustus Thomaz Martinez, também presos na segunda fase da Operação Ó Dois, teriam atuado como articuladores da operação junto ao Estado. Uma das alegações da Justiça para os pedidos de prisão preventiva foi a destruição de provas.

Além de Borba, Barros e Martinez, mais três pessoas tiveram pedido de prisão expedido na segunda fase da Operação Ó Dois, entre elas o vereador Davi Perini Vermelho, presidente da Câmara Municipal de São João do Meriti ( Estado do Rio de Janeiro - RJ ). Ele teria vínculo com a empresa Veigamed e participado da venda dos ventiladores mecânicos ao Estado de SC.

Segundo as investigações da força-tarefa, Borba “se utilizou da força política que detinha e da ascendência sobre as demais Secretarias de Estado e servidores" para introduzir, por meio de Barros, de quem seria amigo, pessoas que articularam a compra "no coração do órgão que estava centralizando a aquisição de insumos e equipamentos, culminando no desvio dos valores do Estado de SC”. Borba tem negado as acusações.

Estas pessoas seriam o empresário Fábio Guasti ( empresário intermediador ) e os demais representados a ele vinculados - Pedro Nascimento Araújo ( CEO da Veigamed ) e Martinez ( advogado da Veigamed ). Ainda conforme a força-tarefa, já era de conhecimento dos envolvidos a impossibilidade de entrega dos produtos negociados.
P.S.:

Nota de rodapé:

* A prisão preventiva de Borba é melhor detalhada em:

https://claudiomarcioaraujodagama.blogspot.com/2020/06/epidemia-borba-e-transferido-da.html .

*2 Os trabalhos da operação Ó Dois são melhor detalhados em:

https://claudiomarcioaraujodagama.blogspot.com/2020/06/epidemia-rodovalho-nega-que-citou.html .

Com informações de:

Guilherme Simon ( guilherme.fernandes@somosnsc.com.br ) .

Produtividade: a nova mola mestra da economia

Ninguém hoje consegue prever se a nova economia será concebida por um grande pensador ( outro Adam Smith, um Ricardo ou um Keynes ) ou se surgirá em uma mudança gradual que resulta do trabalho de um grande número de pessoas competentes, como foi a mudança da economia clássica para a neoclássica da utilidade marginal de quase um século e meio atrás. A nova economia pode ser uma enorme torre levantada sobre a única fundação intelectual, semelhante ao edifício que Keynes concebeu há quase um século. Ou pode se um subúrbio espalhado em uma grande área sem um centro, mantido junto somente por algumas super-rodovias movimentadas. Mas a nova economia terá, necessariamente, de incorporar o que, na história do pensamento econômico, sempre foram alternativas distintas: microeconomia e macroeconomia; a economia real de commodities e trabalho e a economia simbólica da moeda e do crédito. Ela utilizará como elementos constitutivos o pensamento econômico e as teorias econômicas de todos os quatrocentos anos de história da economia; mas é bastante improvável que aceite qualquer uma delas como base ou pedra angular.

Além disto, a nova economia pode até tentar ser novamente tanto ciências humanas quanto ciências.

Uma historia popular entre os membros mais jovens do seminário de Cambridge de Keynes nos anos trinta dizia que um dos discípulos perguntou ao mestre por qe não havia alguma teoria do valor em sua teoria geral. Keynes teria respondido: "Porque a única teoria e valor disponível é a teoria do trabalho e ela está totalmente desacreditada.". A nova economia pode voltar a ter uma teoria do valor. Ela pode proclamar que a produtividade ( isto é, o conhecimento aplicado aos recursos através do trabalho humano ) seja a fonte de todo valor econômico.

A produtividade é uma fonte de valor a priori operacional e, assim, satisfaz as especificações para um princípio básico. Este princípio seria descritivo e normativo: descreveria o que é e por que, e indicaria o que deveria ser e por quê. Marx, conforme os revisionistas do socialismo por volta do ano mil e novecentos costumavam argumentar, nunca ficou completamente satisfeito com a reoria de valor do trabalho, mas tateou em vão por um substituto. Por sua vez, nenhum dos grandes economistas são marxistas dos últimos cento e quarenta anos ( Alfred Marshal, Joseph Schumpeter ou John Mainard Keynes ) se sentiu confortável com um economia em que faltasse completamente uma teoria do valor. Porém, conforme ilustra a história popular sobre Keynes, eles não enxergavam uma alternativa. A produtividade poderia servir como fonte do todo valor econômico. Ela explicaria. Ela direcionaria a visão. Ela daria orientação para a análise, para a política e para o comportamento. A produtividade é simultaneamente o ser humano e as coisas materiais; ela é ao mesmo tempo estrutural e analítica. A economia baseada na produtividade poderia, assim, transformar-se naquilo pelo que todos os grandes economistas lutaram: uma ciência humana, uma filosofia moral, uma Geisteswissenchaff ( * vide nota de rodapé ) e uma ciência rigorosa.

Outras informações podem ser obtidas no  livro Rumo à economia, de autoria de Peter F. Drucker.

P.S.:

Nota de rodapé:

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Epidemia: Silva é o novo controlador-geral da CGE de SC. Mudança ocorre na esteira da CPI dos ventiladores mecânicos

O auditor de carreira do governo do Estado de Santa Catarina ( SC ) Cristiano Socas da Silva é o novo controlador-geral do Estado ( CGE ). Ele substitui Luiz Felipe Ferreira, que pediu exoneração ( * vide nota de rodapé ) ao governador do Estado Carlos Moisés da Silva ( do Partido Social Liberal - PSL ). Socas estava no cargo de diretor de operações ( DO ) do Banco de Desenvolvimento do Estado de SC ( BADESC ) desde o ano de dois mil e dezenove. Para o posto número dois da CGE, foi nomeada Marisa Zikan da Silva, que ocupava a função de Gerente de Auditoria de Controle Interno e Gestão de Riscos ( GACIGR ) do banco. Ela também é auditora interna de carreira.

Cristiano Socas da Silva (Foto: Divulgação/ CGE)
Silva ( Foto : Divulgação / CGE )


Na última sexta-feira ( vinte e oito de junho de dois mil e vinte ), nove servidores pediram exoneração de cargos de confiança e chefia da CGE, incluindo a controladora-geral adjunta, Simone Becker ( *2 vide nota de rodapé ). As saídas ocorrem em meio à polêmica sobre a falta de ação do órgão no processo de compra dos duzentos ventiladores mecânicos com pagamento adiantado sem exigência de garantias que é investigada por uma força-tarefa ( *3 vide nota de rodapé ) e uma Comissão Parlamentar de Inquérito ( CPI ) na Assembleia Legislativa do Estado de SC ( ALESC ) ( *2 vide nota de rodapé ).

Caberá a Silva reestruturar as funções. Além disto, Silva terá uma missão importante: recuperar a imagem da CGE, criada no governo Moisés da Silva com a reforma administrativa ( RA - Lei Complementar - LC - número setecentos e quarenta e um de dois mil e dezenove ) ( *4 vide nota de rodapé ). Silva já ocupou o mesmo cargo na ALESC, entre dois mil e dezesseis e dois mil e dezessete.

Já Marisa também tem experiência em cargos públicos. Ela foi secretária-adjunta da Secretaria Municipal Fazenda ( SMF ) de Florianópolis ( Capital do Estado de SC ) entre dois mil e quatorze e dois mil e quinze.

Pressão dos auditores

Nos bastidores, havia uma pressão intensa da categoria de auditores contra Ferreira. O grupo defendia que um servidor de carreira da função deveria ocupar o cargo de controlador-geral. Com a decisão, Moisés da Silva atende ao pedido do grupo.

P.S.:

Notas de rodapé:

* O pedido de exoneração de Ferreira é melhor detalhado em:



*2 As justificativas da exoneração de Simone são melhor detalhadas em:





*3 Os trabalhos da Força-tarefa são melhor detalhados em:


*4 A RA é melhor detalhada em:


Com informações de:

Ânderson Silva do jornal Diário Catarinense ( DC ).