terça-feira, 30 de abril de 2019

Reestruturação: da demissão voluntária para a demissão planejada

A situação de apuro; como, por exemplo a que a Chrysler viveu no final dos anos setenta; criará uma nova necessidade, a do planejamento de dispensa de pessoal ou demissão planejada, isto é, antecipar mudanças estruturais e tecnológicas na economia e ser preparar para manter e encontrar novos empregos para trabalhadores que terão de ser dispensados. Em inglês, redundancy significa dispensa de pessoal que deixou de ser necessário por motivo de desaceleração da economia, mudança tecnológica ou outro fator alheio ao empregado.

Durante os próximos anos, esta necessidade se intensificará pelo quase previsível fechamento de várias siderúrgicas que terão se tornado irreparavelmente obsoletas. Na verdade, os sindicatos de trabalhadores já estão propondo do Congresso Nacional ( CN ) dos Estados Unidos da América ( EUA ) que se imponha à indústria a obrigatoriedade da demissão planejada, no caso de dispensa de pessoal.

O empresariado, como era de ser prever, está combatendo estas propostas e pode conseguir adiar sua promulgação. Mas, desta vez, a indústria está errada em se opor à reivindicação dos sindicatos. Nos próximos anos, o empresariado norte-americano precisará da demissão planejada muito mais que os trabalhadores e terá de projetá-la, desenvolvê-la e adotá-la em seu próprio interesse. Isto porque o empresariado ianque precisa fazer logo algumas mudanças estruturais para que possa permanecer competitivo, lucrativo e capaz de crescer durante uma época de mudanças populacionais em massa.

Nem o governo nem o empresariado estão preparados para as mudanças demográficas peculiares dos próximos poucos anos. Haverá acentuadas quedas no número de jovens disponíveis para empregos industriais tradicionais e no número total de pessoas disponíveis para trabalhos tradicionais. Estes declínios serão, em parte, resultado do baby bust, ou queda da natalidade, que começou nos anos sessenta: em alguns anos, o número de jovens atingindo a idade legal de trabalho cairá quase trinta por cento.

Igualmente importante será a mudança qualitativa resultante da explosão educacional. Das pessoas que atingirão a idade de aposentadoria nos próximos anos, menos de um quarto terá completado o ensino secundário. A maioria foi trabalhar depois de não mais de seis ou, no máximo oito anos de educação formal. Mas, dos jovens que estarão entrando no mercado de trabalho, metade terá estudado além do nível secundário e estes, portanto, não estarão dispostos a aceitar empregos braçais tradicionais. Na verdade, eles serão efetivamente desqualificados para tais empregos.

Criar e encontrar empregos produtivos para trabalhadores do conhecimento será a prioridade número um da área de emprego. E convém que sejam empregos produtivos no setor privado; do contrário, a pressão política para aumentar os empregos públicos será quase irresistível.

Tais mudanças demográficas exigirão a rápida automação e mecanização dos processos atuais. A automação pode fazer muitas empresas industriais voltarem a ser competitivas, justamente porque há um grande contingente de trabalhadores do conhecimento, os quais são necessários para tornar produtivas as fábricas automatizadas. A RCA, por exemplo, construiu uma fábrica que fez o que todo mundo sabia que era absolutamente impossível: ela produzia, por exemplo, televisores a um custo mais baixo que o Japão e a Coreia do Sul.

Uma consequência ainda mais importante da mudança demográfica será a produção compartilhada. Etapas de produção intensivas em mão de obra que não puderem ser automatizadas ou mecanizadas - costurar camisas, tingir couros ou montar partes - serão executadas nos países em desenvolvimento, com seu enorme e crescente excesso de mão de obra jovem não capacitada, qualificada unicamente para trabalho fabril. Os trabalhadores do conhecimento se encarregarão das etapas de produção mais intensivas em tecnologia e em mão de obra especializada ou altamente qualificada - projeto, engenharia, controle de qualidade e marketing.

Até a Chrysler poderia ter sido viável se tivesse seguido este caminho. De fato, a Chrysler permaneceu como líder enquanto baseou sua atividade na produção compartilhada, como o fez amplamente antes da Segunda Guerra Mundial, quando se restringiu principalmente às atividades de projeto, engenharia e marketing. Em vez de fabricar peças e partes, a Chrysler as comprava e montava. Para muitas companhias, a produção compartilhada será, cada vez mais , a única forma de permanecer no setor industrial, por mais protecionistas que seja possível ser. A produção compartilhada já se tornou política oficial no Japão. é hoje, o modo de organização industrial que mais cresce no mundo. E está crescendo rapidamente nos EUA, por exemplo, apesar de toda a resistência por parte do governo, dos sindicatos de trabalhadores e, diga-se de passagem, das próprias empresas industriais.

A menos que haja uma depressão severa e prolongada, que parecer ser o que está acontecendo não se sabe até quando, a economia, nos próximos anos, será marcada mais pela falta do que pelo excesso de trabalhadores braçais e operários. Embora as primeiras páginas possam estar dominadas por terríveis histórias de desemprego,, o número de pessoas que perderão o emprego por mudanças rumo à automação e á produção compartilhada será realmente pequeno quando comparado ao número total de empregos. A Chrysler, que chegou a ser a décima maior fabricante, empregava menos de cem mil trabalhadores horistas de uma força de trabalho total de cem milhões , ou um décimo de um por cento.

E, contrariamente à crença popular, a maioria dos operários dispensados em decorrência de mudança estrutural ou tecnológica consegue achar um novo emprego com razoável rapidez. Mesmo nas cidades siderúrgicas, onde a siderurgia dominante fechou permanentemente as portas, mais de quatro quintos dos empregados afetados geralmente encontraram novos empregos no espaço de dezoito meses, ao menos quando a situação econômica em geral estava razoavelmente boa.

No entanto, estes pequenos grupos de trabalhadores dispensáveis, tendem a estar concentrados em pequenas áreas carentes. Eles tendem a ser de meia idade - indústrias antigas não atraem nem seguram muita gente jovem. Estes pequenos grupos têm, portanto, grande visibilidade. Eles têm um poder político completamente desproporcional em relação ao seu número. E estão com medo.

E o pior: sua situação de apuro contamina a força de trabalho inteira com o medo. Economicamente, pode-se alegar que a demissão de pessoal por estas mudanças não é um problema. Politicamente, é um problema considerável. e psicológica e emocionalmente, é um problema predominante. Se o medo da demissão não puder ser apaziguado, haverá uma resistência maciça.

Qualquer que seja a forma que esta resistência tome, ela será fútil, conforme a experiência inglesa comprova amplamente. Subsidiar trabalhadores não mais necessários e processos obsoletos não salvou as fábricas de automóveis, os estaleiros e as siderúrgicas da Inglaterra. Ao contrário, só fez acelerar seu declínio. Mas esta medida também inibiu o desenvolvimento de novas indústrias e de novas tecnologias competitivas geradoras de emprego.

Há hoje no mundo três métodos para tratar a dispensa de pessoal. O mais antigo é o seguro-desemprego - sessenta e cinco anos de idade na Grã-Bretanha, pais de sua origem. Economicamente, tem sido um enorme sucesso. Mas, psicologicamente, tem sido um fracasso. Ele não faz aquilo que foi originalmente projetado para fazer: dar segurança emocional.

Depois, há o emprego vitalício japonês. Embora desfrutado por menos de um quarto da força de trabalho japonesa, ele deu, no passado, segurança emocional a toda a sociedade japonesa. Mas, economicamente, ameaça se transformar num desastre, uma vez que impede imensamente a mudança de velhas para novas tecnologias e de velhas para novas indústrias. Na verdade, o Japão está agora desesperadamente empenhado em encontrar uma solução que mantenha a segurança emocional do emprego vitalício e ao mesmo tempo permita, e até encoraje, rápidas mudanças da mão de obra.

O terceiro método, e o mais novo, é mais bem exemplificado pela Bélgica, onde demitir pessoas como o tempo de casa que for custa tanto que se torna proibitivo. Mas a prática belga na realidade cria o desemprego que tem por intuito combater. Se não tivessem medo de não poder demitir trabalhadores desnecessários no futuro, as empresas belgas - segundo algumas estimativas - aumentariam suas contratações em vinte por cento. Da forma como era, pelos menos até o final da década de setenta, dificilmente alguém na Bélgica, quer cidadão belga ou estrangeiro, abre uma nova fábrica ou um novo escritório.

O fardo da solução belga será carregado se não for desenvolvida uma demissão planejada para qual as dispensas sejam bem-vindas e que até as acelere. é preciso antecipara as demissões; geralmente, há um interregno de dois anos entre a identificação do pessoal não mais necessário, e o efetivo fechamento de uma fábrica ou a efetiva mudança em processos. é preciso descobrir novas oportunidades de emprego para as pessoas que provavelmente serão demitidas, recapacitá-las e depois recolocá-las.

Isto parece um tremendo problema. Um programa nacional em massa certamente seria um traste tão inútil quanto já o são os vários programas de recapacitação profissional. Mas, como programa local, localizado, a demissão planejada é razoavelmente simples e barata. É sabido disto porque é algo que já foi feito antes - duas vezes.

A primeira vez foi no Japão, há mais de um século, quando, depois da guerra russo-japonesa, o país enfrentou uma mudança estrutural maciça em sua estrutura industrial. Na época, o grupo Mitsui - já então o zaibatsu ( isto é, grupo financeiro - termo japonês para o que é chamado agora de conglomerado ) líder do país e maior empregador privado - comprometeu-se a não demitir empregados que passassem a ser desnecessários , mas colocá-los em empregos em outras companhias em crescimento do próprio grupo Mitsui.

A segunda vez que a demissão planejada foi realizada com sucesso foi na Suécia, entre mil novecentos e cinquenta e mil novecentos e setenta. O país enfrentava uma tremenda mudança: de uma economia tecnológica moderna. Sob a liderança de um economista da confederação sindical, Gösta Rehn, grupos tripartite foram formados em cada região para estimular, antecipar e acelerar a dispensa de pessoal e depois recapacitar e recolocar as pessoas afetadas. Naqueles vinte anos, a Suécia transferiu quase metade da sua força de trabalho para novas posições sem grande dificuldade e a uma fração do custo de se pagar o salário-desemprego.

Em regra, apenas uma minoria de trabalhadores dispensados precisa ser recapacitada e recolocada. Um grande grupo, composto principalmente de pessoas jovens, pode precisar de alguma orientação e ajuda para recolocação; os restantes têm a mobilidade necessária. Um outro grupo, e ainda maior, está pronto para a aposentadoria antecipada, o que geralmente significa que estas pessoas encontrarão empregos de tempo parcial para complementar a renda até o nível de seu padrão anterior. Somente as pessoas de meia idade com muitas obrigações familiares, qualificação limitada e pouca mobilidade necessitam da garantia de que serão recapacitadas e recolocadas.

A grande necessidade, mais que a segurança econômica, é a segurança emocional. E isto, como as expectativas japonesa e sueca demonstraram, só a alta administração pode dar. Os administradores precisam tomar a dianteira em promover a segurança emocional da demissão planejada. Se não o fizerem, os temores de alguns grupos muito pequenos poderão impedir as empresas americanas de fazer as mudanças estruturais e tecnológicas que as mudanças populacionais e oportunidades tecnológicas exigem. Outras informações podem ser obtidas no livro Os novos desafios dos executivos, de autoria de Peter F. Drucker.

Mais em

https://administradores.com.br/artigos/reestrutura%C3%A7%C3%A3o-da-demiss%C3%A3o-volunt%C3%A1ria-para-a-demiss%C3%A3o-planejada

Educação: 4 mil jovens recebem treinamento em TI em SC

Mais de quatro mil jovens receberam treinamento gratuito em tecnologia e foram encaminhados a potenciais empregadores na região de Blumenau, no Estado de Santa Catarina ( SC ) desde dois mil e seis. E este montante será elevado com os alunos contemplados em dois mil e dezenove pelo Programa EntraVinteeum / Blusoft ( PEVUB ), que bateu recorde na atual edição: três mil, cento de vinte e dois inscritos. Os trezentos e cinquenta selecionados participaram da Aula Magna proferida pelo presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina ( FAPESC ), Fábio Zabot Holthausen, representando o governador Carlos Moisés da Silva.
Até o fim da exposição, praticamente ninguém deixou a plateia do Teatro Maestro Carlos Gomes ( TMCG ). “Percebi muita motivação e disciplina por parte dos estudantes.  Eles estão na idade de escolher o que querem ser e acreditam na oportunidade que o PEVUB abre para seu futuro”, observou  Holthausen.
É o que confirma Paulo F. da Silva Fagundes, formado em dois mil e dezoito em Programação em Filemaker. “Este curso foi extremamente produtivo e agregou muito ao meu currículo profissional e pessoal”, disse Fagundes, que deu nota máxima a todos os quatorze quesitos do questionário de avaliação do treinamento.
Com mais de seis mil horas de formação em Tecnologia da Informação ( TI ), aliadas a noções de empreendedorismos e de línguas estrangeiras, o PEVUB ainda oferece, gratuitamente, material didático e transporte ao local das aulas. Para ter estes direitos, os candidatos – alunos que estejam frequentando ou tenham concluído o ensino médio, residentes em Blumenau ou cidades vizinhas – passam por triagens nas quais, com prioridade aos jovens em risco social, portadores de deficiências e imigrantes.
Quem for escolhido, após seis meses, pode ser diplomado em linguagens como Java, c#.Net, PHP, Android e Delphi ou em áreas de Suporte, Windows, Server e outras. Geralmente promovida na mesma data da formatura, a Mostra de Talentos ( MT ) é estratégica para destacar competências, disponibilizar currículos e locais para entrevistas capazes de resultar em contratações.
“Já no dia do evento, em dois mil e dezoito, tivermos dezenas de alunos efetivados pelas  empresas”, salienta Henrique Marcos Fava Bilbao, presidente do Blusoft ( Polo Tecnológico de Informação e Comunicação da Região de Blumenau - PTICRB ). “Agradecemos ao presidente da FAPESC, que juntamente com o deputado Ricardo Alba e o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo ( SDS&T ), Lucas Esmeraldino, foi fundamental para convencer o governador Carlos Moisés da Silva da importância do PEVUB”.
Não foi difícil: o relatório final da edição dois mil e dezoito do PEVUB é um calhamaço de quinhentas páginas, repletas de dados impressionantes que a FAPESC, principal apoiadora do PVUB desde sua criação, em dois mil e seis, tem destinado oitocentos mil reais por ano. O próximo aporte será feito em junho de dois mil e dezenove ou logo após a prestação de contas da parcela anterior de oitocentos mil reais.
Outro apoiador do PEVUB presente à Aula Magna, o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, agradeceu a Silva por ter rapidamente deferido o pedido para renovar convênio que permitiu levar o curso a mais uma turma. Na cerimônia, prestigiada pela reitora da Fundação Universidade Regional de Blumenau ( FURB ), Marcia Cristina Sardá Espindola, foram apresentadas também as empresas âncoras da edição dois mil e dezenove.
Na solenidade, o coordenador geral do PEVUB, Sérgio Tomio, contou a história do programa, lançado em diversos países latino-americanos com ajuda de financiamento internacional do Banco Interamericano de Desenvolvimento ( BID ). “A proposta do BID e das outras instituições internacionais envolvidas era dar o impulso inicial para que o PEVUB prosseguisse sozinho. Hoje, o PEVUB é o único que continua em andamento, de forma independente”.
Com informações da FAPESC.
Outras informações adicionais para a imprensa podem ser obtidas com Heloisa Dallanhol na Assessoria de Imprensa da FAPESC pelo e-mail heloisa@fapesc.sc.gov.br ; pelos telefones números ( 48 ) 3665-4812 e 9 8418-1180 e pelos sites www.fapesc.sc.gov.br .

Tributação: placas final 4 têm até 30/5 para IPVA em cota única em SC

Proprietários de veículos automotores com placas que terminam no número quatro, que optarem por pagar o imposto sobre a propriedade de veículos automotores ( IPVA ) em cota única, devem quitar a dívida até esta terça-feira, trinta de abril de dois mil e dezenove no Estado de Santa Catarina ( SC ).
Em dois mil e dezenove, os catarinenses estão pagando, em média, três vírgula dois por cento a menos de IPVA do que no ano de dois mil e dezoito. O índice representa a desvalorização dos veículos em relação a dois mil e dezoito de acordo com a tabela  da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( FIPE ), utilizada pela Secretaria de Estado da Fazenda ( SEF ) como base de cálculo. Em SC, o tributo varia entre um e dois por cento do valor venal do veículo.
A quitação do imposto é um dos requisitos para licenciar o veículo. O não pagamento também implica em Notificação Fiscal ( NF ), com multa de cinquenta por cento do valor devido, mais juros do Sistema Especial de Liquidação e Custódia ( SELIC ) ao mês ou fração. Para saber qual o valor do IPVA do seu carro, acesse a tabela disponível aqui.
Tributação

Dos cinco milhões de veículos em circulação em SC, três vírgula três milhões são tributados. Os demais têm isenção e / ou imunidade ( veículos antigos, táxis e portadores de deficiência ). Motocicletas até duzentos centímetro cúbicos por cilindrada ( 200 CC ) estão isentas, condicionada a que não lhe tenha sido aplicada penalidade por infração de trânsito, no ano anterior, no caso o ano de dois mil e dezoito.

-> IPVA mais caro é do automóvel I/LAMBORGHINI AVENT S ( ano de fabricação dois mil e dezoito ) : setenta e sete mil, quatrocentos e quarenta e quatro reais e sessenta e oito centavos.
IPVA em SC - Alíquotas vigentes

dois por cento para veículos de passeio, utilitários e motor-casa, nacionais ou estrangeiros;
um por cento para veículos de duas ou três rodas e os de transporte de carga ou passageiros (coletivos), nacionais ou estrangeiros;
um por cento para veículos destinados à locação, de propriedade de locadoras de veículos ou por elas arrendados mediante contrato de arrendamento mercantil.

Alíquotas de IPVA nos Estados vizinhos
Rio Grande do Sul ( RS ): três por cento 
Paraná ( PR ): três vírgula cinco por cento, 
São Paulo ( SP ): quatro por cento

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO 
FINAL DE PLACA
COTA ÚNICA
PARCELAMENTO-COTAS
     1ª
     2ª
    3ª
1
último dia do mês de janeiro
10.01
10.02
10.03
2
último dia do mês de fevereiro
10.02
10.03
10.04
3
último dia do mês de março
10.03
10.04
10.05
4
último dia do mês de abril
10.04
10.05
10.06
5
último dia do mês de maio
10.05
10.06
10.07
6
último dia do mês de junho
10.06
10.07
10.08
7
último dia do mês de julho
10.07
10.08
10.09
8
último dia do mês de agosto
10.08
10.09
10.10
9
último dia do mês de setembro
10.09
10.10
10.11
0
último dia do mês de outubro
10.10
10.11
10.12

Com informações da SEF.

Outras informações adicionais para imprensa podem ser obtidas na Assessoria de Imprensa da SEF com Michelle Nunes e Sarah Goulart pelos e-mails jornalistaminunes@gmail.com e sgoulart@sef.sc.gov.br e pelos telefones números ( 48 ) 3665-2575 , 9 9929-4998 , 3665-2504 e 9 9992-2089 .

Defesa civil: estudantes participam de programa em parque em SC

Alunos da rede municipal de ensino de Orleans, no Estado de Santa Catarina ( SC ) participaram nesta segunda-feira, vinte e nove de abril de dois mil e dezenove, de mais uma atividade do Programa Defesa Civil na Escola ( PDCE ). O encontro foi realizado no Parque Estadual Reserva Biológica do Aguaí ( PERBA ), no Costão da Serra, em Siderópolis no Sul de SC.
O tema da atividade foi "Preservação da Vida Frente às Mudanças Climáticas" ( PVMC ). Para isso foram desenvolvidas atividades pedagógicas com o Instituto Felinos do Aguaí ( IFA ), como uma palestra com a bióloga e coordenadora do IFA, Micheli Ribeiro Luiz. A palestra foi baseada em conteúdos sobre fauna e flora presentes na Mata Atlântica e a importância da preservação da água diante das mudanças climáticas.
Em seguida, os alunos participaram de uma caminhada na Trilha Ecológica Interpretativa administrada pelo PERB. A trilha, caminho dos antigos tropeiros, proporcionou aos alunos uma verdadeira viagem no tempo. O mesmo caminho foi usado como ligação com o planalto catarinense pelos primeiros habitantes da região e no transporte de mercadorias. O contato com a biodiversidade foi outro ponto forte, onde os jovens puderam entender o que ocorre com o meio ambiente devido às mudanças climáticas.

"A educação ambiental está diretamente conectada com a prevenção e a preparação em Defesa Civil (PPDC ). É através da conscientização sobre as mudanças climáticas e suas conseqüências que podemos mobilizar a população para a construção de uma sociedade resiliente e consciente dos riscos", comentou o coordenador da Regional de Criciúma ( CRC ) da Secretaria de Estado da Defesa Civil ( SDC ), Rosinei da Silveira. Segundo ele, a atividade possibilita que os jovens percebam e tomem consciência sobre a importância de cuidar do planeta para reduzir o impacto das mudanças climáticas sobre o cotidiano das pessoas.

O PDCE está à disposição de todos os municípios de SC. As atividades são realizadas nas escolas pelos coordenadores municipais de defesa civil ( CMDC ) sob a orientação e apoio da SDC. Em dois mil e dezoito, participaram da iniciativa dois mil e quarenta alunos de dez municípios.
"Nosso objetivo é expandir o programa para todas as regiões do Estado, integrando esta temática no currículo escolar conforme prevê a lei número doze mil seiscentos e oito", explicou o Secretário da SDC, João Batista Cordeiro Júnior. De acordo com ele, a SDC está de portas abertas para todos os prefeitos e CMDCs que desejam que o programa ocorra em seus municípios. Cordeiro Jr. completou que o PDCE é prioridade na SDC e recursos foram destinados na ampliação das ações. "Com isso teremos uma sociedade mais bem preparada, com um comportamento proativo e preventivo, preparando as pessoas para as situações mais adversas", finalizou Cordeiro Jr.
Com informações da SDC.
Outras informações adicionais para a imprensa podem ser obtidas com Flávio Vieira Júnior na Assessoria de Imprensa da SDS pelos telefones números ( 48 ) 3664-7009 , 9 9185-3889 e 9 9651-5888 ; pelo e-mail defesacivilsc@gmail.com e pelo site www.defesacivil.sc.gov.br .

Educação e segurança: governo de SC entrega novos prédios em Chapecó

A educação e a segurança pública em Chapecó, no Estado de Santa Catarina ( SC ), passam a contar com uma estrutura melhor a partir de agora. Na cidade do Oeste Catarinense, o governador Carlos Moisés da Silva e a vice-governadora Daniela Cristina Reinehr oficializaram o início das atividades no novo prédio da Escola de Educação Básica ( EEB ) Zitta Flach e entregaram um imóvel à Polícia Civil do Estado de SC ( PCSC ).
"Nós construímos esta solução para a escola rapidamente, assim como foi com o aeroporto. Vamos fazer todo o possível, com responsabilidade, dentro do que o orçamento permite", afirmou Silva. "Sei que ainda temos dificuldades com a malha viária, herdamos esta situação de abandono, mas vamos nos unir com as associações de municípios para conseguir fazer a manutenção das rodovias", assegurou.
Daniela teve papel decisivo para abertura da escola. Ela fez três visitas à unidade de ensino ( UE ) e mobilizou a equipe da Secretaria de Estado da Educação ( SED ) para que a estrutura fosse colocada a serviço da comunidade. "Contamos com o trabalho de pessoas muito comprometidas, que chegaram a um acordo com o promotor de Justiça e tomaram todas as providências. Fico feliz por ajudar a trazer os resultados que a comunidade espera", declarou Daniela.
A primeira entrega foi a da EEB, no bairro Passo dos Fortes. A obra recebeu investimento de oito vírgula nove milhões de reais para a construção de doze salas de aula, cinco laboratórios científicos, um ginásio, um auditório, um refeitório, uma biblioteca e ampla área de convivência. O início das atividades foi possível graças a um acordo com o Ministério Público do Estado de Santa Catarina ( MPSC ). Por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta ( TAC ), o Estado se compromete a fazer os ajustes pontuais de acessibilidade apontados pelo órgão.
A nova EEB tem capacidade para atender até mil alunos em três turnos. Já em maio de dois mil e dezenove, a EEB será o local de estudo de trezentos alunos do ensino médio que hoje estão na Escola Zélia Scharf. O motivo da mudança temporária é que o Governo do Estado de SC iniciou uma reforma nesta outra escola, obra que era aguardada havia pelo menos quinze anos.
Presente no ato, Secretário da SED, Natalino Uggioni, enalteceu o empenho conjunto em várias frentes para entregar a UE: "Estivemos aqui há dois meses, na companhia de Daniela, e o sentimento era de tristeza. A obra estava fechada. A partir daquele momento, nós nos dedicamos a encontrar uma solução. O MPSC foi muito receptivo ao nosso pleito, e o prefeito também deu todo o apoio necessário".
Os filhos da professora Zitta Flach, que dá nome à escola, foram homenageados por Silva e Daniela. Zitta teve um papel fundamental na educação em Chapecó desde que chegou à cidade, fundando a primeira escola do bairro Passo dos Fortes, que hoje é a Coronel Lara Ribas. Ela faleceu em dois mil e doze.
Imóvel para a PCSC
Ainda na EEB, Silva o assinou digitalmente a cessão de um imóvel para PCSC. A edificação de quinhentos e oitenta e quatro metros quadrados era utilizada pela Justiça do Trabalho ( JT ) e, agora, estará à disposição da segurança pública. No local, será instalada a Delegacia Especializada em Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso ( DPCAMI ).
"É um ato que marca a história da PCSC, não porque passamos a ter mais um imóvel, mas porque agora teremos condições de melhor servir o cidadão chapecoense em um local digno. Nossos policiais também terão um ambiente melhor de trabalho", afirmou o delegado-geral ( DG ) da PCSC, Paulo Koerich.
Futebol feminino
Silva e Daniela homenagearam a equipe de futebol feminino da Associação Desportiva Lourdes Lago ( ADELL ). Representante do Brasil no Campeonato Mundial Escolar de Futebol dois mil e dezenove, as chapecoenses fizeram bonito e garantiram o terceiro lugar após vencer a Áustria no jogo que valia o bronze. As atletas, alunas da EEB Lourdes de Lago, disputaram a competição em Belgrado, na Sérvia, e retornaram há aproximadamente duas semanas.
Os atos foram acompanhados pelo prefeito Luciano Buligon, os deputados Maurício Eskudlark e Altair Silva, o Secretário de Estado da Saúde ( SES ), Helton Zeferino de Souza, o presidente da Câmara Municipal de Chapecó ( CMC ), a Gerente Regional de Educação ( GERED ), Janize Scussiato de Oliveira, além de vereadores, secretários municipais, profissionais da educação, policiais civis e pais de alunos.
A agenda de Silva e Daniela ainda contou com uma visita ao prefeito, antes da entrega da escola. "Houve um esforço muito grande do Governo do Estado de SC para que esta obra fosse entregue", reconheceu Buligon. À noite, eles se reunirão com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó ( ACIC ), Cidnei Luiz Barozzi, e outras lideranças do setor produtivo.
Silva permanece em Chapecó até esta terça-feira, trinta de abril de dois mil e dezenove, quando assinará a liberação de recursos para a compra de equipamentos para o Hospital Regional do Oeste ( HRO ).
Com informações da SECOM.
Outras informações adicionais para a imprensa podem ser obtidas com Renan Medeiros na Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Comunicação ( SECOM ) pelo e-mail renan@secom.sc.gov.br ; pelos telefones números ( 48 ) 3665-3058 e 9 9605-9196 e pelos sites www.sc.gov.br , www.facebook.com/governosc e @GovSC .

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Destino correto: empresa recolherá pneus inservíveis em SC de 20 a 24/5

A Reciclanip, entidade gestora do sistema de Logística Reversa de Pneus Inservíveis em todo o Brasil, realizará recolhimento de pneus no Estado de Santa Catarina ( SC ), sendo a ação programada para o mês de maio de dois mil e dezenove.

Nos municípios de SC, a campanha ocorrerá entre os dias treze e dezessete de maio de dois mil e dezenove para arrecadação, ( mobilização da população para a entrega dos pneus inservíveis e ações que forem pertinentes ) e entre os dias vinte e vinte e quatro de maio de dois mil e dezenove para coleta dos municípios aderentes.

Informações sobre adesão de pontos de coleta foram enviadas para as gerências de saúde e coordenadores das salas municipais por e-mail pelo contato salaestadualaedes@saude.sc.gov.br no dia vinte e oito de fevereiro de dois mil e dezenove. As orientações também podem ser visualizados no link http://www.reciclanip.org.br/pontos-de-coleta/como-abrir/. No site da Reciclanip também é possível visualizar quais municípios já possuem pontos de coleta.
 
A Federação Catarinense de Municípios ( FECAM ), em parceria com a Gerência de Saúde Ambiental ( GSA ) da Diretoria de Vigilância Sanitária ( DIVS ) informou a ( os ) Prefeitos ( as ) e os ( as ) Secretários ( as ) Municipais de Saúde ( SMSs ) por meio de Ofício Circular número cinquenta e dois de dois mil e dezenove sobre a possibilidade de criação de pontos de coleta dos pneus inservíveis.

Este esforço intersetorial visa a proteger a saúde da população e o meio ambiente, através da destinação adequada dos pneus inservíveis, visto que os mesmos servem como criadouros do mosquito Aedes aegypti transmissor das doenças dengue, febre de chikungunya e zika vírus.

A Sala Estadual de Coordenação e Controle do Aedes aegypti ( SECC ) pede apoio para ampla divulgação e sensibilização pelas partes representadas na SECC sobre a importância de realização de convênio* ou organização temporária de pontos de coleta ( em caso de impossibilidade de convênio serão realizadas coletas emergenciais para a ação ) ou ainda para a mobilização em relação a arrecadação e destinação dos pneus inservíveis para os pontos de coleta já existentes nos municípios com o intuito que a ação seja exitosa em todo o Estado de SC.
 
*O Convênio de Cooperação Mútua ( CCM ) para abertura de um Ponto de Coleta de Pneus ( PCP ) é formalizado diretamente com o Poder Público ( PP ) . A Prefeitura Municipal ( PM ) indica um local coberto para onde são levados os pneus recolhidos pelo Serviço de Limpeza Pública ( SLP ) por borracheiros, lojas de pneus, particulares e outros.

Outras informações podem ser obtidas com a bióloga Maevi Ottonelli pelo telefone número ( 48 ) 3364-7488. Maevi é a bióloga responsável pelas ações intersetoriais na Divisão de Vigilância e Controle do Aedes aegypti ( DVCAA ).

Reforma administrativa: primeira audiência pública resulta em 129 perguntas ao governo de SC

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina ( ALESC ) foi palco da primeira audiência pública para debater o Projeto de Lei Complementar ( PLC ) que propõe Reforma Administrativa ( RA ), que reorganiza a gestão estadual. Por aproximadamente três horas na tarde desta terça-feira, vinte e três de abril de dois mil e dezenove, Secretários de Estado e representantes do Governo do Estado de SC responderam a questionamentos de deputados estaduais e de líderes da sociedade civil organizada. Outras duas audiências estavam previstas para ocorrer nas tardes de quarta-feira, vinte e quatro de abril de dois mil e dezenove, e quinta-feira, vinte e cinco de abril de dois mil e dezenove.
No primeiro encontro, foram respondidas perguntas sobre as futuras estruturas das Secretarias de Estado da Educação ( SED ), do Desenvolvimento Econômico Sustentável ( SDS&T ), do Desenvolvimento Social ( SST ), além da Fundação Catarinense de Cultura ( FCC ), da Fundação Catarinense de Esporte ( FESPORTE ), da SANTUR, do Instituto Estadual do Meio Ambiente ( IMA ) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina ( FAPESC ).  
Para representar o governador Carlos Moisés da Silva, que cumpria agenda em Brasília-DF, o Secretário de Estado da Casa Civil ( SCC ), Douglas Borba, respondeu aos questionamentos. Na avaliação dele, este é o momento de trazer a discussão para a sociedade. Ele ressalta, no entanto, que a nova estrutura administrativa já vem sendo testada desde o começo do ano, trazendo resultados positivos em todas as áreas.
“A RA vai trazer uma economia de aproximadamente quinhentos milhões de reais em quatro anos. Por isto é importante este movimento do Governo do Estado de SC de vir à ALESC para sanar dúvidas. Este momento é de esclarecer as mudanças. Os setores estão todos aqui representados e avalio que todos tenham saído convencidos de que este é o modelo ideal para o Estado nos próximos quatro anos”, afirmou Borba.
Um dos primeiros a responder os questionamentos foi o Secretário da SED, Natalino Uggioni. Ele esclareceu dúvidas quanto à continuação das Gerências Regionais de Educação ( GEREDs ). Conforme Uggioni, serão mantidos trinta e seis pontos de atendimento no Estado, divididos em níveis um, dois e três. Estas estruturas estarão diretamente ligadas à SED, proporcionando respostas mais rápidas.
“Nossa gestão é pautada por fatos e dados. Adotamos critérios técnicos para tudo. Temos feito viagens pelo Estado para conhecer a realidade e explicar as mudanças. As estruturas manterão um canal direto com a SED para a solução das demandas”, explicou Uggioni.
Na área da cultura, o principal questionamento foi em relação à futura vinculação da FCC à Secretaria de Desenvolvimento Social ( SDS ). As entidades pedem que a Fundação fique vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo ( SDS&T ) . A presidente do órgão, Ana Lúcia Coutinho, rebateu ao lembrar que a Fundação terá total autonomia administrativa e orçamentária: “Temos que mudar e avançar. Não vejo problema da FCC estar vinculada a uma secretaria A ou B. A autonomia que é fundamental para essa reorganização administrativa”.
Dúvidas semelhantes em relação à SANTUR, que ficará vinculada à SDS&T, e à FESPORTE foram respondidas com o mesmo argumento. Sobre a Procuradora Estadual de Defesa do Consumidor ( PROCON ), houve ponderações sobre a ligação, que poderia provocar um esvaziamento do órgão. Tal hipótese foi refutada pelo secretário adjunto da SDS, Amândio João da Silva Júnior. 
“Queremos, inclusive, ampliar o trabalho ( da PROCON ). Há cidades que não têm. A SDS pretende ser uma casa onde nós podemos aproximar as duas pontas para resolver os problemas no país. Nosso desafio é enorme, mas a PROCON vai continuar fiscalizando. Queremos ser a casa do cidadão e atender as expectativas de todos os catarinenses”, disse Amândio. 
A mudança se deu por afinidade de área, já que a PROCON responde pelas relações de consumo, área mais próxima da SDS&T e sem alinhamento à futura Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa - SAP ( hoje Secretaria de Justiça e Cidadania - SJC ), onde está ligado atualmente.
Além da audiência pública, durante a manhã, os deputados estaduais encaminharam cento e vinte e nove perguntas por escrito ao governo sobre a proposta de RA. Ficará a cargo do Secretário de Estado da Administração ( SEA ), Jorge Eduardo Tasca, coordenar o encaminhamento das respostas ao Parlamento.

Sobre a RA:


Jordani e Bridi, estiveram reunidos com Amin ( Progressistas ), na ALESC. Na ocasião, Jordani recebeu do deputado um convite por meio de ofício, para que o CRA-SC analise o texto da RA do Governo do Estado de SC. Amin recebeu um exemplar das ações que marcaram a gestão da entidade nos últimos quatro anos.".

Sobre a RA:


Nesta terça-feira, dois de abril de dois mil e dezenove, durante reunião das Comissões de Constituição e Justiça ( CCJ ); de Finanças e Tributação ( CFT ); e de Trabalho, Administração e Serviço Público ( CTASP ) da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina ( ALESC ), o Secretário de Estado da Administração ( SEA ) Jorge Eduardo Tasca apresentou aos parlamentares detalhes do Projeto de Lei Complementar ( PLC ) da Reforma Administrativa ( RA ). O PLC proposto pelo Poder Executivo Estadual ( PEE ) foi o resultado do intenso trabalho coletivo, realizado pela equipe durante o período de transição do Governo de Estado de Santa Catarina ( SC ) e nos primeiros meses da atual gestão. O objetivo é otimizar a estrutura do Estado, reduzindo custos e gastos, focando na gestão pública por resultados para melhorar a eficiência na entrega dos serviços aos cidadãos.
Tasca iniciou apontando os pilares que sustentam o PLC, Redução ( gerando economia ), Reorganização ( terminando com estruturas obsoletas ou sobrepostas ) e Inovação ( primando pela qualidade do serviço prestado ). Na sequência, apontou todas as estruturas que serão extintas, reorganizadas ou criadas com a aprovação da RA. O objetivo foi esclarecer os deputados sobre as mudanças e pedir apoio para que a RA possa ser analisada tecnicamente e aprovada.
Com relação ao enxugamento da máquina pública, o projeto prevê a extinção de dois mil e cinquenta e quatro cargos em comissão ou funções de confiança, diminuindo em quarenta e oito por cento o total de comissionados. O que vai gerar mais tecnicidade às nomeações e possibilitar uma economia anual de mais de cento e vinte e quatro vírgula cinco milhões de reais, ou seja, quase meio bilhão em quatro anos.  Na Reorganização, a proposta prevê a extinção das secretarias de Estado de Planejamento ( SPL ) e de Turismo, Cultura e Esporte ( SOL ) e redistribuição de atividades em Secretarias que já atuam em áreas semelhantes como a SEA e Desenvolvimento Econômico e Sustentável ( SDS ), ou com o fortalecimento de estruturas, como a FESPORTE, Fundação Catarinense de Cultura ( FCC ) e SANTUR, que passará a ser autarquia.
Quanto à Inovação, Tasca mencionou a criação do Conselho Superior de Segurança Pública ( CSSP ) para gerenciamento integrado e conjunto entre as instituições que compõem a Secretaria de Estado da Segurança Pública ( SSP ) catarinense e dos Centros Compartilhados de Serviços ( CCSs ) que vão concentrar  as funções administrativas e de suporte comuns a diferentes setores. Ele também mencionou a criação das novas Secretarias Executivas, “que terão a missão de serem executoras de serviços finalísticos, enquanto que as atividades de gestão ou administração ficarão subordinadas a Secretarias maiores ou aos CCSs”.
Esclarecendo os parlamentares
Depois da explanação, o Tasca respondeu aos questionamentos dos parlamentares e se colocou à disposição para demais esclarecimentos que surgirem durante as análises ao PLC, como os comparativos entre estruturas e cargos atuais e os que constam no PLC.  
Ao final da sabatina, Tasca disse que ficou satisfeito com o resultado e que buscou responder tecnicamente todas as perguntas, apesar do exíguo tempo regimental. Quando indagado sobre qual benefício direto que a RA trará aos cidadãos, respondeu que a estrutura não é finalística, pois, por si só, não gera resultados e que o trabalho do Poder Executivo Estadual ( PEE ) na busca por excelência em melhores serviços não se encerra com o PLC da RA.
“Uma estrutura enxuta por si só não garante qualidade na prestação dos serviços, mas  aliada à qualificação técnica e a recursos tecnológicos pode facilitar o acesso do cidadão ao Estado. Hoje é inadmissível que as pessoas tenham que sair de suas casas para um serviço que poderia ser entregue de forma digital, por exemplo”, disse Tasca.
Para conhecer todas as mudanças propostas pelo Governo e ler na íntegra o PLC da RA, veja abaixo:
O governador do Estado de Santa Catarina ( SC ), Carlos Moisés da Silva, entregou nesta segunda-feira, vinte e cinco de março de dois mil e dezenove, ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado de SC ( ALESC ), deputado Julio Garcia, o Projeto de Lei Complementar ( PLC ) da Reforma Administrativa ( RA ). Elaborada após um diagnóstico detalhado das estruturas de governo realizado durante o período de transição, a proposta irá resultar em uma economia de cerca de cento e vinte e quatro milhões de reais por ano - aproximadamente quinhentos milhões de reais em quatro anos - e corte de dois mil e cinquenta e quatro cargos em comissão e funções de confiança, o que representa um terço do total. O texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça ( CCJ ) da ALESC em regime de urgência a partir desta terça-feira, vinte e seis de março de dois mil e dezenove.

“Estamos entregando o projeto com pedido de tramitação em urgência para consolidar na lei algumas ações que já estão em prática. O caminho é da austeridade, da economia, que sinaliza para onde o Estado precisa chegar. Queremos sanear as finanças públicas de SC e eliminar as estruturas de sobreposição de funções, com foco na qualidade que oferecemos à população”, afirmou Silva em entrevista coletiva aos jornalistas na ALESC. Ele destacou que o projeto entrega aos deputados um espelho preciso do governo e garante clareza e transparência na gestão da máquina pública. “A ALESC tem liberdade de apreciar, sugerir e propor alterações. Acreditamos que o texto que entregamos hoje é bastante claro, mas estamos à disposição para prestar mais informações”, complementou.

“A reforma vai merecer da ALESC uma análise criteriosa, com muita responsabilidade, e no tempo adequado vamos dar a resposta à sociedade. O nosso papel é aprovar tudo o que for bom para SC, modificar o que precisa ser melhorado e rejeitar aquilo que não for bom para o Estado”, disse Garcia.
O Secretário de Estado da Casa Civil ( SCC ), Douglas Borba, o Secretário de Estado da Administração ( SEA ), Jorge Eduardo Tasca, e o professor da UFSC Luiz Felipe Ferreira, que ficará à frente da Controladoria Geral do Estado ( CGE ), acompanharam o ato na Sala de Reuniões ( SR ) da Presidência da ALESC. 
Sobre a RA

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA Faz saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

TÍTULO I

DO OBJETO

Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre a estrutura organizacional básica e o modelo de gestão da Administração Pública Estadual.

§ 1º O detalhamento da estrutura organizacional dos órgãos e entidades da Administração Pública Estadual previstos nesta Lei Complementar será definido por meio de decreto do Governador do Estado.

§ 2º O modelo de gestão da Administração Pública Estadual será implementado por meio de indicadores de desempenho e resultados, em um governo pautado na transparência, no controle administrativo, na integridade, na governança e na inovação, objetivando a redução de despesas, o amplo acesso pela sociedade, a melhoria da qualidade dos serviços públicos e a formação prioritária de parcerias entre o Estado e a sociedade.

TÍTULO II

DOS ÓRGÃOS E DAS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2º Integram a Administração Pública Estadual os órgãos da Administração Pública Estadual Direta e as entidades da Administração Pública Estadual Indireta.

Art. 3º A Administração Pública Estadual Direta é constituída pelos órgãos do Gabinete do Governador do Estado, pelo Gabinete do Vice-Governador do Estado e pelas Secretarias de Estado.

Art. 4º A Administração Pública Estadual Indireta é constituída pelas seguintes espécies de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

I – autarquias;

II – fundações públicas de direito público e de direito privado; 

III – empresas públicas; e

IV – sociedades de economia mista.

CAPÍTULO II

DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL DIRETA

Art. 5º São órgãos superiores da Administração Pública Estadual Direta:

I – o Gabinete do Governador do Estado, do qual fazem parte:

a) o Gabinete da Chefia do Executivo (GCE), a cuja estrutura se integra o Escritório de Gestão de Projetos (EPROJ);

b) a Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais (SAI);

c) a Secretaria Executiva de Integridade e Governança (SIG), a cuja estrutura se integram: 1. o Comitê de Integridade; e 2. o Comitê de Governança Eletrônica;

d) a Casa Civil (CC), a cuja estrutura se integra:

1. a Secretaria Executiva de Articulação Nacional (SAN);

2. a Secretaria Executiva da Casa Militar (SCM); e

3. a Secretaria Executiva de Comunicação (SEC);

e) a Procuradoria-Geral do Estado (PGE);

f) a Controladoria-Geral do Estado (CGE);

g) a Defesa Civil (DC); e

h) o Conselho de Governo;

II – o Gabinete do Vice-Governador do Estado (GVG);

III – a Secretaria de Estado da Administração (SEA);

IV – a Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP);

V – a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca (SAR);

VI – a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), a cuja estrutura se integra a Secretaria Executiva do Meio Ambiente (SEMA); 

VII – a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (SDS);

VIII – a Secretaria de Estado da Educação (SED);

IX – a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), a cuja estrutura se integra o Grupo Gestor de Governo (GGG);

X – a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE);

XI – a Secretaria de Estado da Saúde (SES); e

XII – a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

Art. 6º As Secretarias de Estado poderão ser constituídas pelas seguintes unidades de direção, execução e assessoramento:

I – Gabinete do Secretário;

II – Gabinete do Secretário Adjunto;

III – Consultoria Jurídica;

IV – Assessoria de Comunicação;

V – Coordenadoria de Controle Interno e Ouvidoria;

VI – Superintendências;

VII – Diretorias;

VIII – Gerências; e

IX – Coordenadorias.

§ 1º A CC, a PGE, a CGE e a DC poderão ser constituídas por unidades equivalentes às previstas nos incisos do caput deste artigo, respeitada a legislação específica em vigor.

§ 2º Os órgãos de que trata este artigo poderão ainda ser constituídos por conselhos, comitês, comissões e grupos de trabalho, como instrumentos de gestão democrática das ações governamentais.

CAPÍTULO III

DOS ÓRGÃOS DO GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO

Seção I

Do Gabinete da Chefia do Executivo

Art. 7º Ao GCE compete:

I – assistir direta e imediatamente o Governador do Estado nos serviços de secretariado; 

II – estimular a cultura do gerenciamento de projetos; e

III – executar e avaliar projetos estruturantes.

Parágrafo único.

O GCE terá apoio jurídico e operacional da CC.

Subseção Única

Do Escritório de Gestão de Projetos

Art.8º Ao EPROJ compete:

I – planejar, acompanhar, analisar, orientar, monitorar e avaliar a execução de portfólios e projetos estruturantes;

II – promover a aplicação da metodologia de projetos na Administração Pública Estadual e administrar ferramentas para seu gerenciamento;

III – oferecer suporte à implantação de Núcleos de Gestão de Projetos nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Estadual;

IV – manter atualizados a base histórica, o banco de projetos e os ativos organizacionais de projetos, de modo a dar visibilidade e transparência às informações relativas aos projetos e portfólios desenvolvidos pelo EPROJ; e

V – alinhar os programas e projetos estruturantes com o plano de governo e com o planejamento estratégico estadual. Parágrafo único. O EPROJ terá apoio jurídico e operacional da CC.

Seção II

Da Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais

9º À SAI compete:

I – promover, orientar e coordenar as atividades que representam os interesses administrativos do Estado e, quando solicitada, as dos Municípios e da sociedade catarinense perante as representações diplomáticas;

II – promover, orientar e coordenar as ações internacionais dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual, especialmente no que tange à celebração de protocolos, convênios e contratos internacionais;

III – desenvolver atividades de relacionamento com o Corpo Consular;

IV – articular as ações de governo relativas à integração internacional, especialmente com o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL); V – acompanhar as políticas e diretrizes da União para assuntos de comércio exterior, bem como as atividades dos demais Estados e do Distrito Federal quanto às políticas de incentivo ao investimento estrangeiro; 

VI – executar atividades, no âmbito da economia internacional visando à atração de investimentos estrangeiros, à implantação de novas sociedades empresárias e à promoção de negócios;

VII – planejar e executar atividades de inteligência competitiva e comercial, na busca de dados, informações e conhecimentos indispensáveis à promoção das exportações do Estado e à atração de investimentos estrangeiros;

VIII – organizar e coordenar, em articulação com a SCM, a agenda de missões, recepções e eventos internacionais; e

IX – desenvolver atividades de integração política e administrativa em sua área de competência.

§ 1º A SAI terá apoio jurídico e operacional da CC.

§ 2º As competências previstas nos incisos V, VI e VII do caput deste artigo serão desempenhas de forma articulada com a SEF, de forma a adaptá-las à política tributária do Estado.

§ 3º As competências previstas nos incisos IV, V, VI e VII do caput deste artigo serão desempenhas de forma articulada com a SDE.

Seção III

Da Secretaria Executiva de Integridade e Governança

Art. 10. À SIG compete:

I – desenvolver:

a) programa de integridade e governança, com a finalidade de proporcionar segurança jurídica e servir de instrumento aos agentes públicos encarregados da consecução das políticas públicas e estratégias governamentais e às partes que se relacionam com órgãos, entidades, parceiros e fornecedores do Estado, de acordo com o previsto na Lei nº 17.715, de 23 de janeiro de 2019;

b) políticas para nortear a atuação dos agentes públicos em casos que possam comprometer o interesse coletivo ou influenciar, de maneira imprópria, o desempenho da função pública;

c) ações que promovam e fortaleçam a qualidade, a eficiência e a transparência da Administração Pública Estadual e a responsabilidade dos agentes públicos;

d) políticas de prevenção contra práticas que violem os princípios constitucionais relacionados à administração pública, contra atos de improbidade e corrupção e contra outros crimes correlatos;

e) políticas para estimular o comportamento ético, probo e consciencioso dos integrantes da Administração Pública Estadual e de toda a sociedade;

f) ações visando fomentar os princípios de governança para promover um ambiente onde sejam respeitados os interesses e as expectativas da alta administração do Estado e de todos os entes interessados; 

g) políticas de modernização, padronização, integração e integridade, bem como indicadores de segurança, acessibilidade e transparência de dados e informações;

h) mecanismos de liderança, estratégia e controle para subsidiar a atuação dos gestores públicos;

i) indicadores de qualidade e informações estratégicas dos instrumentos de governança arregimentados e mantidos pelos agentes responsáveis pelos órgãos da Administração Pública Estadual Direta necessários ao alcance dos objetivos estratégicos do governo;

j) estratégias que incentivem a sociedade a colaborar para o alcance dos objetivos estabelecidos pelos órgãos e pelas entidades da Administração Pública Estadual; e

k) ações para aumentar a eficiência e a transparência das empresas estatais, para aperfeiçoar a gestão delas e para aperfeiçoar e integrar os sistemas de monitoramento econômico-financeiro;

II – propor:

a) a normatização de condutas esperadas em caso de conflitos de interesses entre agentes internos, membros da sociedade e seus representantes e o Poder Legislativo, associações civis, órgãos reguladores e órgãos de controle externo;

b) a normatização do desenvolvimento da liderança ética no processo de tomada de decisão, observando os princípios e valores que norteiam a atividade administrativa;

c) a normatização de diretrizes sobre os processos e procedimentos operacionais relacionados à governança e integridade dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual, de modo a viabilizar o alcance dos objetivos estratégicos governamentais; e

d) o Plano Anual de Governança e o Programa de Integridade;

III – monitorar:

a) o comprometimento dos gestores públicos com as políticas e os procedimentos estabelecidos pelos órgãos que dirigem;

b) os impactos das políticas públicas e de decisões sobre a reputação do ente público e de seus integrantes;

c) as políticas de integridade e governança, reportando aos órgãos competentes a identificação de fragilidades para avaliação e adoção de medidas corretivas;

d) o desempenho da governança das empresas estatais por meio de indicadores; e 

e) a execução de planos de ação, contratos de gestão e instrumentos análogos para melhoria da gestão e da eficiência das empresas estatais;

IV – estabelecer aos agentes públicos condutas compatíveis com as funções e atribuições que desempenham;

V – emitir certificados e atestados de qualificação e reconhecimento dos servidores sobre ações e avaliações de integridade e critérios de governança;

VI – fomentar os canais de comunicação direta entre a Administração Pública Estadual e a sociedade, expandindo a capacidade de participação das pessoas na fiscalização e avaliação das ações do Estado;

VII – atuar, de modo preventivo, como órgão consultivo, em situações ou fatos que possam violar princípios administrativos que impliquem dano material ou dano à imagem do Estado; e

VIII – articular-se com órgãos e instituições e coordenar processos para melhorar a integração entre os diferentes níveis do setor público, com vistas a promover, manter e entregar valor público.

§ 1º As ações e deliberações da SIG não:

I – substituem nem retificam o juízo discricionário dos agentes públicos legitimados para definir as políticas públicas dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual;

II – reduzem nem suplantam a autonomia conferida por lei específica às entidades da Administração Pública Estadual Indireta; e

III – substituem nem retificam interpretações, manifestações e expedientes de natureza jurídica dos órgãos do Sistema Administrativo de Serviços Jurídicos, os quais são submetidos à supervisão, coordenação e orientação técnico-jurídica da PGE.

§ 2º A SIG terá apoio jurídico e operacional da CC.

§ 3º A SIG poderá requisitar de qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Estadual documentos ou quaisquer outros subsídios necessários ao exercício das atividades de integridade e governança. 

Subseção I 

Do Comitê de Integridade 

Art. 11. O Comitê de Integridade, órgão colegiado de caráter consultivo, tem por objetivo deliberar sobre os resultados do Programa de Integridade do Governo do Estado de Santa Catarina. 

Art. 12. O Comitê de Integridade será composto por representantes dos seguintes órgãos: 

I – da SIG, que o presidirá; 

II – da CGE; e 

III – da PGE. 

Art. 13. Decreto do Governador do Estado disporá sobre a estruturação, organização, implantação e operacionalização do Comitê de Integridade. 

Art. 14. A função de membro do Comitê de Integridade não é remunerada, tem caráter público relevante e o seu exercício é considerado prioritário e de interesse público. Subseção II Do Comitê de Governança Eletrônica 

Art. 15. O Comitê de Governança Eletrônica, órgão colegiado de caráter consultivo e normativo, tem por objetivo deliberar sobre a política de governança eletrônica e a modernização, a padronização, a integração, a integridade, a segurança, a acessibilidade e a transparência de dados da Administração Pública Estadual. 

Art. 16. O Comitê de Governança Eletrônica será composto por representantes dos seguintes órgãos: 

I – da SIG, que o presidirá; 

II – da CC; 

III – da PGE; 

IV – da CGE; 

V – da SEA; 

VI – da SED; 

VII – da SEF; 

VIII – da SES; 

IX – da SSP; e 

X – do Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S.A. (CIASC). 

Art. 17. Decreto do Governador do Estado disporá sobre a estruturação, organização, implantação e operacionalização do Comitê de Governança Eletrônica. 

Art. 18. A função de membro do Comitê de Governança Eletrônica não é remunerada, tem caráter público relevante e o seu exercício é considerado prioritário e de interesse público.

Seção IV

Da Casa Civil

Art. 19. À CC compete: 

I – assistir o Governador do Estado: 

a) no desempenho de suas atribuições constitucionais e legais e, especialmente, nos assuntos referentes à administração civil; 

b) no relacionamento do Poder Executivo com os outros Poderes do Estado; 

c) no relacionamento do Poder Executivo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE/SC) e a Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina (DPE/SC); 

d) no relacionamento do Poder Executivo com as autoridades superiores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e com as entidades representativas da sociedade civil; e 

e) no encaminhamento de mensagens à Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC); 

II – transmitir as instruções emanadas pelo Governador do Estado, controlando-as administrativamente; 

III – elaborar decretos, projetos de lei, medidas provisórias e demais atos do processo legislativo; 

IV – acompanhar a tramitação de proposições na ALESC; 

V – controlar os prazos constitucionais, legais e regimentais relativos aos atos oriundos da ALESC; 

VI – expedir e encaminhar para publicação decretos, leis, medidas provisórias e demais atos do processo legislativo emanados pelo Governador do Estado; 

VII – orientar e coordenar: 

a) por meio da Diretoria de Assuntos Legislativos, o estudo, a produção formal e as adequações jurídicas e técnicas dos atos do processo legislativo a serem submetidos ao Governador do Estado, em articulação com os órgãos e as entidades da Administração Pública Estadual; 

b) a integração das ações governamentais e o levantamento e o monitoramento de informações setoriais do governo, as quais serão submetidas ao conhecimento e à permanente avaliação do Governador do Estado; e 

c) as atividades desempenhadas pelas Secretarias Executivas a ela vinculadas;  

VIII – encarregar-se: 

a) da representação civil do Governador do Estado; 

b) da administração geral das residências oficiais do Governador do Estado e do Vice-Governador do Estado; e 

c) da execução orçamentária e financeira do Gabinete do Governador do Estado, das Secretarias Executivas vinculadas a ele, do EPROJ e do GVG, com exceção da PGE, da CGE e da DC; 

IX – supervisionar e acompanhar as atividades desenvolvidas pelos fundos estaduais, à exceção do Fundo do Plano de Saúde dos Servidores Públicos Estaduais e daqueles cujos recursos sejam originários e vinculados à União e aos Municípios; e 

X – administrar a Central de Atendimento aos Municípios (CAM). 

§ 1º Os anteprojetos de leis, decretos, medidas provisórias e demais atos do processo legislativo propostos por Secretários de Estado ao Governador do Estado deverão ser previamente submetidos à CC. 

§ 2º Cabe à CAM, entre outras ações que propiciem o estreitamento do relacionamento entre os Poderes Executivos Estadual e Municipais, nortear, propor e encaminhar assuntos relacionados à gestão de convênios e demais instrumentos congêneres firmados entre a Administração Pública Estadual e os Municípios do Estado, que será operacionalizada por núcleos de gestão de convênios, conforme regulamento. 

§ 3º Os convênios e instrumentos congêneres de que trata o § 2º deste artigo serão executados pelas Secretarias de Estado que tenham competências compatíveis com o objeto do instrumento.

Subseção I

Da Secretaria Executiva de Articulação Nacional

Art. 20. À SAN compete: 

I – promover o relacionamento do Poder Executivo com as autoridades superiores da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, em articulação com a CC; 

II – realizar o levantamento de informações em sua área de competência, inclusive sobre a aplicação do orçamento federal no Estado e em seus Municípios, para permanente avaliação do Governador do Estado e orientação das Secretarias de Estado; 

III – orientar e coordenar na Capital Federal as atividades de interesse do Estado; 

IV – auxiliar os Municípios e a sociedade do Estado nas atividades que lhes são de interesse na Capital Federal; e  

V – desenvolver atividades de integração política e administrativa. 

§ 1º A sede da SAN será na Capital Federal, com um gabinete de apoio na Capital do Estado. 

§ 2º A SAN terá apoio jurídico e operacional da CC.

Subseção II

Da Secretaria Executiva da Casa Militar

Art. 21. À SCM compete: 

I – assistir o Governador do Estado e o Vice-Governador do Estado no desempenho de suas atribuições constitucionais e legais e coordenar as ações referentes a audiências, comunicações, viagens, eventos e cerimônias civis e militares das quais participem; 

II – determinar as regras e os procedimentos cerimoniais a serem seguidos pelos órgãos e pelas entidades da Administração Pública Estadual e pelas pessoas jurídicas de direito privado quando estiverem presentes o Governador do Estado ou o Vice-Governador do Estado; 

III – planejar e executar: 

a) com exclusividade, a segurança pessoal do Governador do Estado e do Vice-Governador do Estado, requerendo, quando necessário, apoio aos órgãos de segurança pública; 

b) quando determinado, a segurança pessoal dos familiares do Governador do Estado e do Vice-Governador do Estado e, mediante solicitação formal plenamente justificada, dos Secretários de Estado, requerendo, quando necessário, apoio aos órgãos de segurança pública; 

c) a segurança dos gabinetes e das residências do Governador do Estado e do Vice-Governador do Estado; e 

d) a segurança pessoal do Governador do Estado e do Vice-Governador do Estado eleitos, a partir da divulgação do resultado oficial do pleito pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE/SC); 

IV – prestar assistência técnica e consultoria no planejamento e na execução da segurança dos órgãos do Centro Administrativo do Governo do Estado; 

V – administrar os meios de transporte terrestre e aéreo do Gabinete do Governador do Estado e do Vice-Governador do Estado, com exceção dos vinculados à PGE, à CGE, à DC e à SAN; e 

VI – prestar assistência, mediante solicitação formal plenamente justificada, às autoridades em visita oficial ao Estado, requerendo, quando necessário, apoio aos demais órgãos públicos. 

Parágrafo único. 

A SCM terá apoio jurídico e operacional da CC.

Subseção III

Da Secretaria Executiva de Comunicação

Art. 22. À SEC compete: 

I – desenvolver e coordenar os serviços de imprensa, relações públicas, comunicação e informações relacionadas às atividades governamentais; 

II – coordenar e articular a uniformização dos diversos setores de comunicação e informações da Administração Pública Estadual; e 

III – apoiar e orientar as Secretarias de Estado nos serviços de imprensa, relações públicas, comunicação e informação relacionadas às atividades governamentais. 

Parágrafo único. 

A SEC terá apoio jurídico e operacional da CC.

Seção V

Da Procuradoria-Geral do Estado

Art. 23. A PGE, órgão central do Sistema Administrativo de Serviços Jurídicos, tem sua organização e seu funcionamento disciplinados em lei complementar, nos termos do art. 103 da Constituição do Estado. 

§ 1º Para assegurar a adequação entre as práticas administrativas e a jurisprudência dos tribunais, compete ao Procurador-Geral do Estado editar enunciados de súmula administrativa ou determinar providências específicas de observância obrigatória pelas Secretarias de Estado, por seus órgãos e por suas entidades vinculadas. 

§ 2º Aplica-se aos servidores lotados ou em exercício na Procuradoria Especial em Brasília o disposto no inciso I do art. 151 desta Lei Complementar.

Seção VI

Da Controladoria-Geral do Estado

Art. 24. A CGE, órgão central do Sistema Administrativo de Controle Interno e Ouvidoria, subordinada diretamente ao Governador do Estado, terá sua organização e funcionamento disciplinados em lei complementar. 

§ 1º Compete à CGE: 

I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual e a execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado; 

II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; 

III – exercer o controle de operações de crédito, avais e outras garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado;  

IV – apoiar os órgãos responsáveis pelo controle externo no exercício de sua missão institucional, respeitada a capacidade operacional do Sistema Administrativo de Controle Interno e Ouvidoria; 

V – exercer as funções de auditoria governamental, ouvidoria e correição, bem como o operacional da transparência; 

VI – adotar as providências necessárias à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à auditoria, à correição, à ouvidoria, às atividades de gerenciamento de riscos, à transparência, ao fortalecimento do controle social e do acesso à informação no âmbito da Administração Pública Estadual; 

VII – instaurar processos administrativos que lhe competem, mediante instrumentos próprios, e determinar a instauração daqueles não instaurados ou avocar os processos em curso não concluídos no prazo estabelecido em lei ou em regulamento; 

VIII – realizar auditorias e inspeções nos sistemas administrativos, operacionais e correlatos, especialmente nos sistemas contábil, financeiro, orçamentário e de pessoal; 

IX – orientar os dirigentes públicos e administradores de bens e recursos públicos estaduais sobre correição, controle interno de gestão, ouvidoria, prevenção e combate à corrupção e prestação de contas; 

X – auditar a gestão dos recursos públicos estaduais sob a responsabilidade de pessoas naturais ou pessoas jurídicas de direito público e privado; 

XI – requisitar a órgãos ou a entidades da Administração Pública Estadual servidores ou empregados para constituir comissões ou grupos de trabalho; 

XII – propor a edição de normas pertinentes às suas competências ou que visem à melhoria do serviço público; 

XIII – propor medidas administrativas para evitar a reincidência de irregularidades constatadas; 

XIV – apurar atos ou fatos ilegais ou irregulares praticados por agentes públicos ou privados no que diz respeito à utilização de recursos públicos, propondo à autoridade competente a adoção de providências ou a correção de irregularidades, inclusive a aplicação da penalidade administrativa cabível, conforme o caso; 

XV – coordenar, promover e monitorar a implementação de diretrizes e procedimentos de combate à corrupção, de transparência e de acesso à informação; 

XVI – auditar, inspecionar e fiscalizar o processo de arrecadação das receitas tributárias e não tributárias; 

XVII – emitir decisão preliminar fundamentada acerca das representações ou denúncias que receber sobre lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público, tramitá-las e velar pelo seu integral deslinde, com a indicação das providências cabíveis;  

XVIII – receber, analisar e encaminhar às autoridades competentes a resposta, por meio de mecanismos proativos e reativos, das manifestações recebidas de qualquer indivíduo, usuário ou não de serviços públicos, acompanhando o tratamento e a efetiva conclusão perante o órgão ou a entidade a que se vincula; 

XIX – criar condições para o exercício do controle social sobre os serviços prestados pelo Estado e sobre os programas contemplados com recursos oriundos dos seus orçamentos; 

XX – acompanhar a prestação dos serviços públicos, visando garantir a sua efetividade; 

XXI – apurar o exercício negligente de cargo, emprego ou função na Administração Pública Estadual; 

XXII – supervisionar e assegurar a efetividade das atividades relativas à apuração das responsabilidades de servidor público por infração praticada no exercício de suas atribuições; 

XXIII – supervisionar e assegurar a efetividade das atividades relativas à apuração das responsabilidades de pessoas jurídicas por infração praticada, nos termos da Lei federal nº 12.846, de 1º de agosto de 2013; 

XXIV – articular-se com o TCE/SC, com o MPSC e com outros órgãos de controle com o objetivo de realizar ações de prevenção e combate à corrupção e à malversação de recursos públicos; 

XXV – colaborar com o processo de integração dos sistemas de controle interno dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; 

XXVI – cientificar à PGE os casos que configurarem improbidade administrativa e aqueles que recomendarem o ressarcimento ao erário, não reparados integralmente por meio das medidas administrativas, sem prejuízo de outros encaminhamentos pertinentes; 

XXVII – acompanhar e fiscalizar as concessões ou ampliações de incentivo ou benefício de natureza tributária das quais decorram renúncia de receita, mediante controle preventivo e concomitante, em conformidade com a Lei Complementar federal nº 101, de 4 de maio de 2000, e normas correlatas; 

XXVIII – celebrar acordos de leniência, de forma articulada com a PGE, na forma da Lei federal nº 12.846, de 2013, e nos termos disciplinados por decreto; 

XXIX – celebrar acordos de cooperação técnica e ajustes para apoio mútuo, intercâmbio de informações e troca de experiências nas áreas de controle interno, auditoria, gerenciamento de riscos, ouvidoria, transparência, correição e combate à corrupção; 

XXX – contribuir para a disseminação das formas de participação popular no acompanhamento e na fiscalização da prestação dos serviços realizados pelo Estado;  

XXXI – ampliar os mecanismos de controle da gestão e de accountability, mediante auditoria participativa, para expandir a capacidade do cidadão em participar da fiscalização e da avaliação das ações do governo, visando à melhoria da eficiência do gasto público; 

XXXII – sugerir à autoridade administrativa competente a suspensão de contratos ou atos administrativos, sempre que sua continuidade possa resultar em dano ou prejuízo ao erário; 

XXXIII – auxiliar no monitoramento contínuo dos gastos públicos por meio de técnicas e ferramentas de análise aplicadas às bases de dados governamentais; 

XXXIV – definir procedimentos de integração de dados e informações para prevenção e combate à corrupção; e 

XXXV – realizar a gestão e a manutenção do Portal de Transparência do Poder Executivo Estadual de forma articulada com as diretrizes da SIG. 

§ 2º As ações e deliberações da CGE não: 

I – substituem nem retificam o juízo discricionário dos agentes públicos legitimados para definir as políticas públicas dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual; 

II – reduzem nem suspendem a autonomia conferida por lei específica às entidades da Administração Pública Estadual Indireta ou a autonomia inerente à natureza delas; e 

III – substituem nem retificam interpretações, manifestações e expedientes de natureza jurídica dos órgãos do Sistema Administrativo de Serviços Jurídicos, os quais são submetidos à supervisão, coordenação e orientação técnico-jurídica da PGE. 

§ 3º Excluem-se das atribuições da CGE previstas nos incisos XIV, XXI e XXII do § 1º deste artigo a coordenação e supervisão das apurações conduzidas em órgãos da Administração Pública Estadual Direta em cuja estrutura exista corregedoria própria, bem como a instauração ou avocação de procedimentos disciplinares de competência dessas corregedorias. 

§ 4º A CGE poderá requisitar de qualquer órgão ou entidade da Administração Pública Estadual documentos ou quaisquer outros subsídios necessários ao exercício de suas atividades.

Seção VII

Da Defesa Civil

Art. 25. À DC compete: 

I – articular e coordenar as ações de proteção e defesa civil no Estado, compreendendo: 

a) prevenção e preparação para desastres;  

b) assistência e socorro às vítimas de calamidades; 

c) restabelecimento de serviços essenciais; e 

d) reconstrução; 

II – realizar estudos e pesquisas sobre riscos e desastres; 

III – elaborar e implementar diretrizes, planos, programas e projetos para prevenção, minimização e respostas a desastres causados por ação da natureza e do homem no Estado; 

IV – coordenar a elaboração do plano de contingência estadual e fomentar a elaboração dos planos de contingência municipais; 

V – mobilizar recursos para prevenção e minimização de desastres; 

VI – disseminar a cultura de prevenção de desastres para a sociedade, por meio dos princípios de proteção e defesa civil; 

VII – prestar informações aos órgãos federais de defesa civil sobre as ocorrências de desastres e atividades de proteção e defesa civil no Estado; 

VIII – propor à autoridade competente a decretação ou a homologação de situação de emergência e de estado de calamidade pública; 

IX – providenciar e gerenciar o abastecimento e a distribuição de suprimentos nas ações de proteção e defesa civil; 

X – coordenar a Comissão Estadual de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CEP2R2) ou estruturas equivalentes; 

XI – presidir e secretariar, quando lhe couber o mandato, a Comissão Permanente de Defesa Civil do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (CODESUL); 

XII – coordenar as ações estaduais de ajuda humanitária nacional e internacional; 

XIII – coordenar e implementar, em articulação com os Municípios, ações conjuntas com os órgãos do Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil (SIEPDEC); 

XIV – promover o intercâmbio técnico com organizações nacionais e internacionais de proteção e defesa civil; 

XV – promover a capacitação de pessoas para as ações de proteção e defesa civil, em articulação com órgãos do SIEPDEC;  

XVI – fomentar o fortalecimento da estrutura de proteção e defesa civil municipal e regional; e 

XVII – recomendar ao órgão competente a interdição de áreas de risco.

Seção VIII

Do Conselho de Governo

Art. 26. O Conselho de Governo é órgão superior de consulta do Poder Executivo, a quem compete pronunciar-se, quando convocado pelo Governador do Estado, sobre assuntos de relevante complexidade e magnitude, nos termos do art. 76 da Constituição do Estado. Parágrafo único. A organização e o funcionamento do Conselho de Governo serão regulados por lei.

CAPÍTULO IV

DO GABINETE DO VICE-GOVERNADOR DO ESTADO

Art. 27. Ao GVG compete assistir o seu titular no desempenho das atribuições constitucionais e legais que lhe são inerentes e nas missões especiais que lhe forem confiadas. Parágrafo único. O GVG terá apoio jurídico, técnico e operacional da CC.

CAPÍTULO V

DAS SECRETARIAS DE ESTADO

Seção I

Da Secretaria de Estado da Administração

Art. 28. À SEA compete: 

I – normatizar, supervisionar, controlar, orientar e formular políticas de gestão de pessoas, envolvendo: 

a) benefícios funcionais de natureza não previdenciária do pessoal civil; 

b) ingresso, movimentação e lotação do pessoal civil, permanente e temporário; 

c) planos de carreira, cargos e vencimentos dos servidores públicos civis e dos militares estaduais; 

d) plano de saúde; 

e) progressão funcional dos servidores públicos civis; 

f) remuneração dos servidores públicos civis e dos militares estaduais;  

g) perícia médica e saúde dos servidores públicos civis; 

h) melhoria das condições da saúde ocupacional dos servidores públicos e da prevenção contra acidentes de trabalho; 

i) estratégias de comprometimento dos servidores públicos em substituição às estratégias de controle; 

j) programas de atração e retenção de servidores públicos; 

k) programas de valorização dos servidores públicos calcados no desempenho; 

l) pensões não previdenciárias; e 

m) locação de mão de obra e contratação de bolsistas e estagiários; 

II – acompanhar, avaliar e ressarcir as despesas médico-hospitalares, na forma disposta na Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985, desde que não cobertas por plano de saúde; 

III – gerenciar e coordenar o desenvolvimento e a manutenção evolutiva do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (SIGRH); 

IV – normatizar, supervisionar, orientar e formular políticas de gestão de materiais e serviços, envolvendo: 

a) licitações de materiais e serviços; 

b) contratos de materiais e serviços; e 

c) estocagem e logística de distribuição de materiais; 

V – encarregar-se: 

a) do planejamento, da organização, da coordenação e da execução das atividades relativas à administração das áreas comuns do Centro Administrativo do Governo do Estado; 

b) da administração dos serviços de segurança das áreas comuns do Centro Administrativo do Governo do Estado; e 

c) da coordenação e administração do posto de atendimento médico do Centro Administrativo do Governo do Estado; 

VI – normatizar, supervisionar, orientar e formular políticas de gestão patrimonial, envolvendo: 

a) bens adjudicados; 

b) bens móveis, imóveis e intangíveis; e  

c) transportes oficiais; 

VII – coordenar programas voltados à modernização da gestão pública; 

VIII – coordenar o Programa Estadual de Incentivo às Organizações Sociais; 

IX – normatizar, supervisionar, orientar e formular políticas de gestão documental e publicação oficial, bem como elaborar o Diário Oficial do Estado (DOE); 

X – definir, normatizar e padronizar os aspectos técnicos da tecnologia da informação, da comunicação e da inovação na Administração Pública Estadual; 

XI – acompanhar e fiscalizar ações que envolvam tecnologia da informação e comunicação na Administração Pública Estadual; 

XII – fomentar a integração, o intercâmbio de experiências, o compartilhamento de soluções e parcerias de interesse multi-institucional na Administração Pública Estadual; 

XIII – promover a racionalização dos recursos da tecnologia da informação e comunicação da Administração Pública Estadual, por meio da coordenação de ações cooperadas; 

XIV – definir e acompanhar os projetos relacionados com a tecnologia da informação, comunicação e inovação, inclusive no que se refere aos sistemas de informações geográficas, geoprocessamento, serviços eletrônicos governamentais, tratamento de imagens, gestão eletrônica de documentos, segurança e monitoramento; 

XV – integrar os sistemas informatizados dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual e suas bases de dados em uma rede governamental; 

XVI – coordenar e gerenciar a rede de inovação para ações de governo; 

XVII – coordenar e gerenciar os centros de serviços compartilhados da Administração Pública Estadual; 

XVIII – promover e coordenar a elaboração dos planejamentos estratégicos dos órgãos da Administração Pública Estadual; e 

XIX – desenvolver políticas e ações voltadas à gestão dos custos dos serviços públicos. 

§ 1º Fica vedada aos órgãos da Administração Pública Estadual Direta, às autarquias e às fundações a utilização de qualquer outro sistema que não o SIGRH para gestão de pessoas.  

§ 2º As disposições de que trata o 

§ 1º deste artigo aplicam-se às empresas públicas e sociedades de economia mista que recebam recursos financeiros do Tesouro Estadual para sua manutenção. 

§ 3º Cabe aos órgãos da Administração Pública Estadual Direta, às autarquias e às fundações executar as atividades de que trata o inciso IV do caput deste artigo, observadas as normas específicas que regem licitações e contratações públicas. 

§ 4º Cabe aos Centros de Serviços Compartilhados executar as atividades de administração, finanças, contabilidade, apoio operacional e gestão de pessoas dos órgãos da Administração Pública Estadual Direta, cujas necessidades não demandem a criação de setor próprio na sua estrutura.

Seção II

Da Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa

Art. 29. À SAP compete: 

I – planejar, formular, normatizar e executar as políticas públicas para o sistema prisional do Estado; 

II – implementar a política estadual de atendimento socioeducativo, destinada a adolescentes autores de atos infracionais que estejam reclusos, em regime de privação e restrição de liberdade, nas unidades de atendimento; 

III – administrar e promover a segurança interna e externa dos estabelecimentos penais; 

IV – promover a elevação da escolaridade e o ensino profissionalizante dos detentos; 

V – planejar, formular, normatizar e executar ações, programas e projetos que visem assegurar a reinserção social do condenado; 

VI – planejar, coordenar, orientar, avaliar e executar programas, projetos e ações governamentais na área da administração prisional e socioeducativa; 

VII – executar as decisões de suspensão de pena, liberdade condicional, graça, indulto e direitos dos condenados; 

VIII – planejar, formular, normatizar e executar a política estadual de promoção e defesa dos direitos dos adolescentes infratores; IX – manter relacionamento institucional, em articulação com a PGE, com o Poder Judiciário, o MPSC, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a DPE/SC, no que concerne às competências da Secretaria; X – estabelecer parcerias com organismos públicos e privados, nacionais e internacionais; XI – desenvolver e implantar projetos e programas de cursos de formação, atualização e treinamento em serviços para o pessoal do Sistema Prisional e do Sistema Socioeducativo, em todos os níveis; e XII – coordenar e executar programas e ações de proteção a vítimas e testemunhas ameaçadas.

Seção III

Da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca

Art. 30. À SAR compete: 

I – planejar, formular e normatizar as políticas de desenvolvimento rural e pesqueiro do Estado; 

II – planejar e elaborar programas, projetos e ações voltadas ao desenvolvimento agropecuário, pesqueiro e florestal; 

III – planejar e elaborar programas, projetos e ações de apoio ao agronegócio, à biotecnologia, à produção e ao uso de plantas e sementes bioativas e ornamentais e à microtecnologia e nanotecnologia na agropecuária; 

IV – formular a política estadual de apoio ao abastecimento, ao armazenamento e à logística de comercialização de produtos agropecuários; 

V – elaborar programas, projetos e ações referentes à política agrícola e agrária estadual; 

VI – apoiar de forma descentralizada e desconcentrada, por intermédio de empresas vinculadas, a execução das políticas de desenvolvimento rural; 

VII – planejar e avaliar as políticas e ações de apoio à comercialização da produção animal e vegetal, seus produtos e subprodutos; 

VIII – apoiar, planejar e viabilizar ações que visem oferecer oportunidades de crédito, especialmente no que diz respeito a instalações produtivas, armazéns, equipamentos e insumos, na área rural e no setor pesqueiro; 

IX – apoiar ações ligadas ao associativismo e cooperativismo no âmbito de sua competência; 

X – colaborar com a União na execução de programas, projetos e ações de política agrária, crédito e desenvolvimento rural; 

XI – planejar, operacionalizar, gerenciar e fiscalizar o seguro rural na sua área de competência; 

XII – planejar e avaliar as ações de fiscalização do comércio e uso de agrotóxicos e fertilizantes agrícolas, de defesa sanitária animal e vegetal e de inspeção e classificação de produtos de origem animal e vegetal, delegando a execução das ações à Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC); e 

XIII – interagir com a CIDASC e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. (EPAGRI) na implementação da política estadual de desenvolvimento rural e pesqueiro no Estado.

Seção IV

Da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável

Art. 31. À SDE compete: 

I – coordenar a gestão do Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (PRODEC), de forma articulada com a SEF; 

II – fomentar investimentos no Estado, em áreas e setores estratégicos para o desenvolvimento econômico e regional, mediante ações que atraiam investidores privados, nacionais e estrangeiros, facilitem a vinda deles e os informem sobre as possibilidades oferecidas pelo Estado; 

III – formular programas, projetos e ações destinados ao desenvolvimento e fortalecimento dos empreendimentos de micro e pequeno portes; 

IV – formular políticas e diretrizes para nortear a atuação das agências e dos bancos de desenvolvimento; 

V – apoiar e estimular políticas públicas de simplificação dos processos de abertura, alteração, fechamento e fiscalização de sociedades empresárias; 

VI – formular e coordenar as políticas estaduais de trabalho, emprego e renda; 

VII – fomentar a implantação de condomínios de sociedades empresárias, polos tecnológicos, aglomerados produtivos locais e centros de inovação; 

VIII – estimular a realização de pesquisa científica e tecnológica; 

IX – definir a política a ser adotada para a ciência, tecnologia e inovação, estimulando a participação integrada das Administrações Públicas Estadual e Municipais, das instituições privadas e da sociedade; 

X – normatizar, integrar e acompanhar as ações de fomento à ciência, tecnologia e inovação dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual, bem como acompanhar seus resultados; 

XI – realizar estudos para subsidiar a formulação de planos e programas de desenvolvimento científico e tecnológico no Estado; 

XII – promover a defesa dos direitos do consumidor; 

XIII – coordenar a produção, análise e divulgação de informações estatísticas; 

XIV – promover e coordenar a elaboração de trabalhos cartográficos e geográficos do Estado; 

XV – identificar os limites intermunicipais e distritais; 

XVI – formular, planejar, coordenar e controlar a implantação das políticas estaduais de desenvolvimento regional e urbano; 

XVII – promover o uso racional e a ocupação ordenada do solo do Estado, com atenção especial às áreas indispensáveis à manutenção do meio ambiente equilibrado; 

XVIII – desenvolver ações para adequar os instrumentos jurídicos e urbanísticos à Lei federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001; 

XIX – apoiar a elaboração de planos diretores de desenvolvimento municipal; e XX – articular, apoiar e supervisionar políticas e ações vinculadas à área do turismo.

Subseção Única

Da Secretaria Executiva do Meio Ambiente

Art. 32. À SEMA compete: 

I – planejar, formular e normatizar políticas estaduais concernentes ao desenvolvimento econômico sustentável, aos recursos hídricos, ao meio ambiente, às mudanças climáticas, ao pagamento por serviços ambientais e ao saneamento local;

II – elaborar estudos sobre o potencial dos recursos naturais com vistas ao seu aproveitamento racional; 

III – coordenar programas, projetos e ações relativos à educação ambiental e às mudanças climáticas; 

IV – fomentar ações de curto, médio e longo prazo para aumentar a cobertura dos serviços nas áreas de abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos e drenagem urbana; 

V – propor diretrizes básicas de mineração e ocupação territorial; 

VI – realizar estudos geológicos, inclusive prospecção, mapeamento e cadastramento dos recursos minerais, com o objetivo de formar um banco de dados; 

VII – coordenar e normatizar, no âmbito de sua competência, a outorga do direito de uso da água e fiscalizar as concessões emitidas; 

VIII – articular a implantação da rede de medição hidrológica dos principais rios e mananciais do Estado; 

IX – acompanhar o cadastro técnico estadual de atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais; 

X – orientar e supervisionar a implementação e execução de programas, projetos e ações relativos às políticas estaduais concernentes aos recursos hídricos, ao pagamento por serviços ambientais, ao meio ambiente, às mudanças climáticas e ao saneamento local;  

XI – acompanhar e articular, com os demais órgãos e as demais entidades envolvidos na atividade de fiscalização ambiental: 

a) a aplicação de medidas de compensação; e 

b) o uso legal de áreas de preservação permanente; 

XII – acompanhar e normatizar, no âmbito de sua competência, a fiscalização ambiental no Estado; 

XIII – formular e coordenar programas, projetos e ações voltados à promoção do desenvolvimento sustentável e à conservação ambiental; 

XIV – planejar e criar instrumentos de fomento para implementação e execução de atividades mitigadoras dos gases de efeito estufa, de acordo com as políticas do Estado; 

XV – apoiar os processos de identificação e aprovação de metodologias e indicadores de desempenho ambiental voltados ao aquecimento global e às mudanças climáticas referentes a projetos implementados no Estado; 

XVI – apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias voltadas à preservação dos recursos naturais, ao combate às mudanças climáticas e à adaptação e mitigação dos impactos gerados por elas; 

XVII – realizar o inventário estadual de emissões, biodiversidade e estoques de gases de efeito estufa, de forma sistematizada e periódica; 

XVIII – propor estratégias e metas para redução de gases de efeito estufa emitidos pelos órgãos e pelas entidades da Administração Pública Estadual; 

XIX – gerenciar e negociar a redução de emissão de gases de efeito estufa convertida em créditos de carbono em acordos e parcerias nacionais e internacionais; 

XX – definir estratégias integradas de mitigação e adaptação aos efeitos causados pelas mudanças climáticas; e 

XXI – gerir os fundos estaduais para os quais serão destinados recursos voltados à sua área de atuação.

Seção V

Da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social

Art. 33. À SDS compete: 

I – articular, apoiar e supervisionar políticas e ações vinculadas às áreas da cultura e do esporte; 

II – promover a defesa dos direitos humanos e da cidadania; 

III – cumprir as competências definidas no art. 13 da Lei federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993;  

IV – formular e coordenar as políticas estaduais de assistência social, habitação e segurança alimentar e nutricional; 

V – elaborar o Pacto de Aprimoramento de Gestão da Política de Assistência Social de Santa Catarina; 

VI – executar, implementar e normatizar as políticas sociais relacionadas ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN); 

VII – organizar, coordenar, monitorar e avaliar as ações de proteção e prevenção executadas pelo SUAS e pelo SISAN; 

VIII – executar a política estadual de habitação popular; 

IX – realizar estudos e elaborar programas habitacionais; 

X – fiscalizar, acompanhar e monitorar obras habitacionais; e 

XI – realizar estudos e elaborar projetos de regularização fundiária, acompanhá-los e monitorar sua execução.

Seção VI

Da Secretaria de Estado da Educação

Art. 34. À SED compete: 

I – formular as políticas educacionais da educação básica, profissional e superior do Estado, observadas as normas regulamentares de ensino emanadas pelo Conselho Estadual de Educação; 

II – garantir o acesso e a permanência dos alunos na educação básica no Estado; 

III – coordenar a elaboração de programas de educação superior para o desenvolvimento regional; 

IV – definir a política de tecnologia educacional; 

V – estimular a realização de pesquisas científicas em parceria com outras instituições, inclusive as relacionadas ao nível superior de ensino; 

VI – fomentar a utilização de metodologias e técnicas estatísticas do banco de dados da educação, objetivando a divulgação das informações aos gestores escolares; 

VII – elaborar programa de pesquisa voltado à área educacional na rede pública estadual de ensino; 

VIII – formular e implementar a Proposta Curricular de Santa Catarina;  

IX – estabelecer políticas e diretrizes para a construção, expansão, reforma e manutenção de escolas da rede pública estadual de ensino; 

X – firmar acordos de cooperação e convênios com instituições nacionais e internacionais para o desenvolvimento de projetos e programas educacionais; 

XI – sistematizar e emitir relatórios periódicos de acompanhamento e controle de alunos, escolas, pessoal do magistério, construção e reforma de prédios escolares e aplicação de recursos financeiros destinados à educação; 

XII – coordenar as ações da educação de modo a garantir a unidade da rede, tanto nos aspectos pedagógicos quanto administrativos; 

XIII – normatizar, supervisionar, orientar, controlar e formular políticas de gestão de pessoal do magistério público estadual, de forma articulada com o órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Pessoas; e 

XIV – promover, articuladamente com o órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Pessoas, a formação, o treinamento e o aperfeiçoamento de pessoal para garantir a unidade da proposta curricular no Estado.

Seção VII

Da Secretaria de Estado da Fazenda

Art. 35. À SEF compete: 

I – manifestar-se sobre assuntos que envolvam repercussão financeira para o erário; 

II – formular a política de crédito do Estado; 

III – executar as prioridades na liberação de recursos financeiros, com vistas à elaboração da programação financeira de desembolso, de forma articulada com os órgãos setoriais, buscando garantir o equilíbrio financeiro e fiscal do Estado; 

IV – desenvolver as atividades relacionadas com: a) tributação, arrecadação e fiscalização; 

b) contencioso administrativo-tributário; 

c) administração financeira; 

d) contabilidade pública; 

e) gestão fiscal; 

f) despesa e dívida pública; 

g) captação de recursos; e 

h) supervisão, coordenação e acompanhamento do desempenho das entidades financeiras do Estado; 

V – coordenar e controlar a cobrança da dívida ativa na esfera administrativa, de forma articulada com a PGE;  

VI – administrar os Encargos Gerais do Estado; 

VII – coordenar o desenvolvimento e a manutenção evolutiva dos Sistemas de Gestão Fiscal e Planejamento, de Administração Tributária e de Informações de Custos; 

VIII – coordenar a política de aplicação dos recursos financeiros administrados por órgãos da Administração Pública Estadual Direta, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes; 

IX – programar, organizar, coordenar, executar, controlar, avaliar e normatizar as atividades pertinentes ao processo orçamentário estadual; 

X – coordenar a elaboração e a entrega da prestação de contas anual do Governador do Estado à ALESC; 

XI – elaborar e publicar os relatórios de execução orçamentária e de gestão fiscal do Poder Executivo e o consolidado do Estado, além de outros relatórios que venham a ser instituídos por legislação federal que trate de finanças públicas; e 

XII – prestar apoio ao órgão central do Sistema Administrativo de Controle Interno e Ouvidoria nos aspectos orçamentários, financeiros e contábeis.

Subseção Única

Do Grupo Gestor de Governo

Art. 36. Ao GGG compete assessorar o Governador do Estado: 

I – na tomada de decisões sobre o encaminhamento à ALESC de projetos de lei, medidas provisórias e propostas de emenda constitucional que contenham matéria financeira e orçamentária que impliquem aumento de despesa ou que comprometam o patrimônio público; 

II – na fixação de normas regulamentares, métodos, critérios e procedimentos destinados a reger a organização e o funcionamento dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual que impliquem aumento de despesa ou comprometimento do patrimônio público; 

III – na fixação de normas e diretrizes destinadas a compatibilizar questões administrativas, financeiras, orçamentárias e patrimoniais das entidades da Administração Pública Estadual Indireta com as políticas, os planos e os programas governamentais aplicados no âmbito da Administração Pública Estadual Direta; 

IV – na definição da política salarial a ser observada pela Administração Pública Estadual, inclusive empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias ou controladas; e 

V – na definição de prioridades na liberação de recursos financeiros, com vistas a elaboração da programação financeira de desembolso, de forma articulada com os órgãos setoriais, buscando garantir o equilíbrio financeiro e fiscal do Estado.  

§ 1º Integram o GGG: 

I – o Secretário de Estado da Fazenda, que o presidirá; 

II – o Chefe da Casa Civil; 

III – o Procurador-Geral de Estado; e 

IV – o Secretário de Estado da Administração. 

§ 2º As decisões de caráter normativo ou autorizativo do GGG terão a forma de resolução e produzirão efeitos após serem homologadas pelo Governador do Estado e publicadas no DOE. 

§ 3º Decreto do Governador do Estado disporá sobre a estruturação, organização, implantação e operacionalização do GGG. 

Art. 37. As alterações de ordem administrativa, financeira, orçamentária, patrimonial e organizacional, inclusive a criação de cargos de provimento em comissão, funções de confiança e empregos públicos permanentes ou comissionados, a serem realizadas pelas entidades da Administração Pública Estadual Indireta, devem ser previamente analisadas e autorizadas pelo GGG. 

Art. 38. Não se aplicam as disposições previstas nesta Subseção às entidades da Administração Pública Estadual Indireta que têm a forma de sociedade anônima, de capital aberto, com ações listadas em bolsa de valores, incluindo as suas entidades subsidiárias e controladas, bem como as que estejam submetidas à fiscalização e normatização do Banco Central do Brasil.

Seção VIII

Da Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade

Art. 39. À SIE compete: 

I – planejar, formular e normatizar políticas, programas, projetos e ações referentes aos sistemas portuário e de mobilidade rodoviária, ferroviária, hidroviária, aeroviária, cicloviária e de pedestres; 

II – implementar políticas para a infraestrutura de transportes, edificações e obras hidráulicas do Estado, por meio das quais serão realizados a administração, o planejamento, projetos, construções, reconstruções, restaurações, melhoramento, conservações, operações, manutenções, adequações de capacidade e ampliações da infraestrutura de transportes, edificações e obras hidráulicas de interesse do Estado, incluída a recuperação de áreas de interesse da DC; 

III – definir padrões, normas, diretrizes e especificações técnicas para a execução de estudos, projetos, planos, programas, construções, conservações, restaurações, reconstruções, melhoramento, ampliações e operações voltadas à infraestrutura de transportes, de edificações e de obras hidráulicas de interesse do Estado; 

IV – regulamentar, autorizar, fiscalizar, controlar e administrar as ocupações de terrenos e edificações por terceiros, a construção de acessos e o uso de travessias de qualquer natureza em áreas de domínio do Estado;  V – exercer o controle direto ou indireto do trânsito e de outras atividades correlacionadas à operação das rodovias sob a jurisdição do Estado; 

VI – exercer o poder de polícia de tráfego e as competências estabelecidas no art. 21 da Lei federal nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, nas rodovias sob a jurisdição do Estado; 

VII – delimitar, para fins de declaração de utilidade pública, bens imóveis a serem desapropriados para implantação de empreendimentos do Estado; 

VIII – administrar, coordenar, elaborar e executar convênios de delegação de encargos, firmados com a União ou com os Municípios do Estado, de que resultem estudos, projetos, planos, programas, construções, conservações, restaurações, reconstruções, melhoramento, ampliações e operações da infraestrutura de transportes, edificações e obras hidráulicas situados no Estado; 

IX – elaborar e revisar periodicamente: a) o Plano Diretor Aeroviário do Estado; b) o Plano Diretor Ferroviário do Estado; e c) o Plano Diretor Intermodal de Transportes do Estado; 

X – planejar e executar o serviço público de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros; 

XI – elaborar, executar e revisar periodicamente a Política Estadual de Transportes de Passageiros; 

XII – licitar e firmar documentos de delegação de serviços de transporte intermunicipal de passageiros; 

XIII – elaborar normas gerais e específicas sobre o sistema de transporte de passageiros sob sua jurisdição, em consonância com a Política Estadual de Transportes de Passageiros; 

XIV – firmar convênios com os Municípios do Estado ou delegar a eles serviços referentes ao transporte aquaviário; 

XV – fixar critérios para o cálculo das tarifas de utilização dos terminais rodoviários e aquaviários de passageiros para os serviços sob sua jurisdição; 

XVI – firmar convênios, acordos, contratos e demais instrumentos legais; 

XVII – participar de negociações de empréstimos, com instituições públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, para financiamento de programas, projetos e obras de sua competência; 

XVIII – realizar programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico, promovendo a cooperação técnica com organismos públicos e privados;  

XIX – manter memória técnica de pesquisas, estudos, projetos, controles e obras relativos à sua área de competência; 

XX – vincular-se de modo sistêmico com órgãos e entidades federais; 

XXI – modernizar o sistema de transporte de passageiros sob sua jurisdição; e 

XXII – operar, administrar, manter e reformar, direta ou indiretamente, o Terminal Rita Maria. 

Parágrafo único. 

Integram a infraestrutura de transportes, vinculada à SIE, os sistemas viários, as rodovias, as ferrovias, as vias navegáveis e aeroviárias e as instalações portuárias.

Seção IX

Da Secretaria de Estado da Saúde

Art. 40. À SES compete, em observância aos princípios e às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS): 

I – desenvolver a capacidade institucional e definir políticas e estratégias de ação voltadas às macrofunções de planejamento, gestão, regulação, acompanhamento, avaliação e controle na área da saúde; 

II – organizar e acompanhar, no âmbito municipal, regional e estadual, o desenvolvimento da política e do sistema de atenção à saúde; 

III – garantir à sociedade o acesso universal e equitativo aos serviços de saúde, de forma descentralizada, desconcentrada e regionalizada; 

IV – monitorar, analisar e avaliar a situação da saúde no Estado; 

V – coordenar e executar, em caráter complementar, ações e serviços de vigilância, investigação e controle de riscos e danos à saúde; 

VI – formular e coordenar a política estadual de assistência farmacêutica e de medicamentos; 

VII – formular, articuladamente com o órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Pessoas, a política de desenvolvimento e formação de pessoal da área da saúde, considerando o processo de descentralização e desconcentração dos programas, dos projetos, das ações e dos serviços de saúde; 

VIII – criar e implementar mecanismos de participação social como meio de aproximar as políticas de saúde dos interesses e das necessidades da população; 

IX – formular e implementar políticas de promoção da saúde, de forma articulada com os Municípios do Estado e a sociedade civil organizada;  

X – garantir a qualidade dos serviços de saúde; 

XI – gerenciar as unidades assistenciais próprias do Estado; 

XII – desenvolver mecanismos de gestão e regulação aplicáveis às unidades assistenciais próprias, sob gestão descentralizada, que permaneçam em sua organização administrativa; 

XIII – coordenar as políticas e ações programáticas de assistência em saúde no SUS; e 

XIV – coordenar as políticas de hematologia, hemoterapia e oncologia.

Seção X

Da Secretaria de Estado da Segurança Pública

Art. 41. A SSP, dirigida pelo Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial, é constituída pelas seguintes instituições: 

I – a Polícia Militar do Estado de Santa Catarina (PMSC); 

II – a Polícia Civil do Estado de Santa Catarina (PCSC); 

III – o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina (CBMSC); e 

IV – o Instituto Geral de Perícia (IGP). 

Parágrafo único. 

Integra também a estrutura da SSP o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN). 

Art. 42. Cabe à SSP promover a atuação conjunta, coordenada, sistêmica e integrada da PMSC, da PCSC, do CBMSC, do IGP e do DETRAN, em articulação com a sociedade. 

§ 1º Fica o DETRAN vinculado à Diretoria-Geral da SSP. 

§ 2º Ficam preservadas a autonomia e as competências relativas à gestão interna da PMSC, da PCSC, do CBMSC, do IGP e do DETRAN, no tocante às finanças, à contabilidade, às pessoas e ao apoio operacional. 

Art. 43. O Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial, órgão diretivo da SSP, será constituído pelos seguintes membros: 

I – o Comandante-Geral da PMSC; 

II – o Delegado-Geral da PCSC; 

III – o Comandante-Geral do CBMSC; e 

IV – o Perito-Geral do IGP.  

§ 1º Cada um dos membros do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial exercerá a Presidência pelo período de 1 (um) ano, observada, sucessivamente, a ordem estabelecida nos incisos do caput deste artigo. 

§ 2º A organização e o funcionamento Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial serão regulamentados por meio de decreto do Governador do Estado. 

Art. 44. À SSP compete: 

I – formular, coordenar e fomentar a Política Estadual de Segurança Pública, observadas as diretrizes da política nacional; 

II – elaborar e coordenar o Plano Estadual de Segurança Pública; 

III – estabelecer diretrizes e prioridades para aplicação de recursos públicos no âmbito estratégico da área de segurança; 

IV – estabelecer parcerias e captar recursos federais e internacionais, a fim de implementar ações e políticas de segurança pública no Estado; 

V – planejar, coordenar, orientar e avaliar programas, projetos e ações governamentais da área da segurança pública, nos termos do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual; 

VI – assessorar direta e imediatamente o Governador do Estado nos assuntos afetos à segurança pública, à preservação da ordem pública e à incolumidade das pessoas e do patrimônio; 

VII – articular e integrar as ações dos órgãos de ensino militar; e 

VIII – fixar diretrizes à PMSC, à PCSC, ao CBMSC, ao IGP e ao DETRAN relativamente a: 

a) serviços de tecnologia da informação, telecomunicação, monitoramento eletrônico, especificações de padrões tecnológicos, interligação das bases de dados, desenvolvimento de aplicativos e estruturação do sistema integrado de segurança pública; 

b) dados estatísticos e serviços de inteligência; 

c) capacitação e aprimoramento profissional; 

d) disponibilização de dados e informações afetas à gestão de pessoas; 

e) licitações e contratos de materiais e serviços; 

f) comunicação social; g) orientações estratégicas;  

h) políticas de eficiência dos gastos de manutenção e custeio; e 

i) orientações de investimentos integrados de segurança pública. 

Art. 45. Compete à PMSC, à PCSC, ao CBMSC, ao IGP e ao DETRAN, no âmbito de sua esfera de atuação, sem prejuízo de outras atribuições que lhes forem conferidas por lei, as atividades relacionadas com: 

I – ordem pública; 

II – segurança pública; 

III – investigação criminal e polícia judiciária; 

IV – ações do corpo de bombeiros, a serem desenvolvidas em colaboração com os Municípios do Estado e a sociedade; 

V – policiamento de trânsito; 

VI – policiamento ambiental; 

VII – medidas de prevenção e repressão ao uso de entorpecentes e ao crime organizado; 

VIII – fiscalização de jogos e diversões públicas; 

IX – fiscalização de produtos controlados; 

X – perícias criminalísticas e serviços médico-legais e de identificação civil e criminal; 

XI – implantação de núcleos de perícia; 

XII – promoção da criação de conselhos municipais e comunitários de segurança; 

XIII – estímulo e apoio à implantação de guardas municipais, promovendo a formação de seus integrantes; 

XIV – coordenação dos centros de apoio às vítimas de crimes; e 

XV – registro e licenciamento de veículos automotores, habilitação de condutores e campanhas educativas para o trânsito.

Seção XI 

Das Extinções e Transformações das Secretarias de Estado, Secretarias Executivas e Agências de Desenvolvimento Regional

Art. 46. Ficam extintas as seguintes Secretarias de Estado: 

I – a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte; e 

II – a Secretaria de Estado do Planejamento.  

Art. 47. Ficam extintas as seguintes Secretarias Executivas: 

I – a Secretaria Executiva de Supervisão de Recursos Desvinculados; 

II – a Secretaria Executiva de Assuntos Estratégicos; 

III – a Secretaria Executiva de Gestão dos Fundos Estaduais; 

IV – a Secretaria Executiva de Articulação Estadual; 

V – a Secretaria Executiva de Habitação e Regularização Fundiária; e 

VI – a Secretaria Executiva do Programa SC Rural. 

Art. 48. Ficam extintas as Agências de Desenvolvimento Regional previstas na Lei nº 16.795, de 16 de dezembro de 2015. 

Parágrafo único. 

Decreto do Governador do Estado disporá sobre as providências decorrentes da extinção das Agências de Desenvolvimento Regional e dos cargos de sua estrutura. 

Art. 49. Ficam transformadas as seguintes Secretarias: 

I – Secretaria de Estado da Defesa Civil em Defesa Civil; 

II – Secretaria de Estado da Casa Civil em Casa Civil; 

III – Secretaria de Estado de Comunicação em Secretaria Executiva de Comunicação; 

IV – Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania em Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa; 

V – Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação em Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social; e 

VI – Secretaria de Estado da Infraestrutura em Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade.

CAPÍTULO VI

DAS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL INDIRETA

Seção I

Das Autarquias

Art. 50. São autarquias, cujas competências específicas estão previstas nos atos legais de sua criação: 

I – a Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina (SANTUR); 

II – a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC);  

III–o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA); 

IV – o Instituto de Metrologia de Santa Catarina (IMETRO/SC); 

V – o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (IPREV); 

VI – a Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (JUCESC); e 

VII – a Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis (SUDERF).

Subseção I

Da Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina

Art. 51. Fica criada a Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina (SANTUR), autarquia estadual vinculada à SDE. 

Art. 52. Compete à SANTUR: 

I – planejar, formular, normatizar, supervisionar, acompanhar e estimular políticas e iniciativas na área do turismo; 

II – promover, executar e apoiar a ampliação e diversificação da infraestrutura turística estadual e manifestações e eventos para geração de fluxo turístico; 

III – elaborar e realizar pesquisas, estudos e análises sobre as áreas turísticas do Estado de modo a propor diretrizes para o desenvolvimento e a inovação do turismo; 

IV – planejar e coordenar, junto com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, ações voltadas à captação de recursos para financiamento de projetos relativos ao desenvolvimento do turismo no Estado; 

V – promover o potencial turístico do Estado e apoiar a comercialização de produtos turísticos catarinenses em âmbito nacional e internacional; 

VI – planejar ações que envolvam o inventário e a hierarquização dos espaços turísticos e de lazer; 

VII – normatizar e consolidar critérios para estudos e pesquisas de demanda turística; 

VIII – celebrar contratos, convênios, acordos e demais instrumentos congêneres com órgãos ou entidades públicos ou privados, nacionais e internacionais, com vistas a intercambiar experiências e fomentar atividades turísticas e inovação do setor turístico; 

IX – elaborar programas, projetos e ações na área do turismo voltados a garantir a inclusão de pessoas com deficiência; 

X – estimular a criação e o desenvolvimento de mecanismos de regionalização e segmentação do turismo no Estado;  

XI – coordenar e executar as diretrizes, os planos e os programas estaduais de turismo e compatibilizá-los à política nacional de desenvolvimento do turismo; 

XII – estruturar e operacionalizar os meios de atendimento ao turista; e 

XIII – estabelecer áreas especiais de interesse turístico no Estado de Santa Catarina. 

§ 1º As atividades da SANTUR devem compatibilizar-se tecnicamente com os órgãos da Administração Pública Estadual Direta, numa gestão articulada e integrada com os demais órgãos e as demais entidades da Administração Pública Estadual, a fim de atender às diretrizes gerais fixadas pelo Governador do Estado. 

§ 2º Observada a legislação vigente, a SANTUR poderá pleitear financiamentos ou outras operações de crédito, nacionais e internacionais, mediante estudos de viabilidade, que deverão ser submetidos à aprovação do Governador do Estado e à prévia apreciação da SEF, visando ao cumprimento de programas relativos às suas finalidades. 

Art. 53. A SANTUR será constituída: 

I – pelo patrimônio, pelas receitas, pelo acervo técnico, pelos direitos e pelas obrigações da Santa Catarina Turismo S.A., absorvidos em decorrência da sua extinção; 

II – pelo patrimônio, pelas receitas, pelo acervo técnico, pelos direitos, pelas obrigações, pelo quadro de pessoal e pela estrutura funcional da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte relacionados à área do turismo, absorvidos em decorrência da sua extinção; e 

III – por outros bens e direitos que lhe forem atribuídos ou que vier a adquirir ou incorporar. 

Parágrafo único. 

Fica a SANTUR sub-rogada em todos os contratos firmados e nas dotações orçamentárias da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte relacionados à área do turismo e da Santa Catarina Turismo S.A. 

Art. 54. Constituem receitas da SANTUR: 

I – o produto da execução da sua dívida ativa; 

II – as dotações consignadas no orçamento do Estado e os créditos especiais, os créditos adicionais, as transferências e os repasses que lhe forem conferidos; 

III – os recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com entidades e organismos nacionais ou internacionais; e 

IV – as doações, os legados, as subvenções e outros recursos que lhe forem destinados. 

Parágrafo único. 

Os valores cuja cobrança for atribuída por lei à SANTUR e que forem apurados administrativamente, não recolhidos no prazo estipulado, serão inscritos em dívida ativa própria da autarquia e servirão de título executivo para cobrança judicial, na forma da lei. 

Art. 55. Fica o Poder Executivo autorizado a praticar as medidas transitórias necessárias à transformação da Santa Catarina Turismo S.A. em autarquia.

Subseção II 

Da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina

Art. 56. A ARESC tem por objetivo regular, fiscalizar e orientar a prestação dos serviços públicos delegados no Estado, obedecidas as normas constitucionais e a legislação específica. 

Art. 57. As competências da ARESC previstas na Lei nº 16.673, de 11 de agosto de 2015, abarcam todos os serviços públicos delegados no Estado, inclusive os de transporte intermunicipal de passageiros. 

Art. 58. A Taxa de Fiscalização sobre Serviços Públicos Concedidos de que tratam os arts. 27 e 28 da Lei nº 16.673, de 2015, passa a denominar-se Taxa de Fiscalização sobre Serviços Públicos Delegados e não será cobrada para serviços de fiscalização de transporte intermunicipal de passageiros. 

Art. 59. A Taxa de Fiscalização do Transporte Intermunicipal de Passageiros, criada pela Lei nº 17.221, de 1º de agosto de 2017, passa a ser atribuída à ARESC. Parágrafo único. O valor da taxa de que trata o caput deste artigo será atualizado com base nos mesmos índices, nos mesmos percentuais e nas mesmas datas de reajustes aplicados às tarifas dos serviços públicos de transporte intermunicipal de passageiros.

Subseção III 

Do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina 

Art. 60. O IMA tem por objetivo promover políticas públicas e executar ações vinculadas à gestão e fiscalização ambiental no Estado, na forma estabelecida em lei específica.

Subseção IV

Do Instituto de Metrologia de Santa Catarina

Art. 61. O IMETRO/SC tem por objetivo formular e executar políticas públicas relacionadas com a metrologia e a normatização, certificação e verificação de produtos e serviços.  

§ 1º Compete ao IMETRO/SC, além de outras atribuições previstas em lei: 

I – exercer as atividades relacionadas com a metrologia, bem como com a normalização, a qualidade, a certificação e a verificação de produtos e serviços; 

II – manter cursos de preparação, treinamento e capacitação para formação e aperfeiçoamento técnico do seu quadro de pessoal; 

III – realizar, direta ou indiretamente, seminários, congressos, treinamentos e cursos na área de sua atuação; 

IV – fiscalizar e verificar produtos e serviços, na área de sua competência; 

V – fixar e cobrar o preço dos serviços prestados no âmbito de sua competência; e 

VI – apurar irregularidades, lavrar autos de infração e aplicar penalidades, de acordo com a legislação vigente. 

§ 2º Cabe ao IMETRO/SC agir em colaboração com os órgãos e as entidades ligados à defesa do consumidor e ao setor produtivo. 

§ 3º A organização, a estruturação e o funcionamento do IMETRO/SC serão objeto de lei específica.

Subseção V

Do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina

Art. 62. O IPREV tem por objetivo executar a política de previdência dos servidores públicos e agentes políticos do Estado, obedecidas as normas constitucionais e a legislação específica. 

Parágrafo único. 

Para a execução de sua competência, o IPREV deve utilizar a estrutura do Sistema Administrativo de Gestão de Pessoas.

Subseção VI

Da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina

Art. 63. A JUCESC tem por objetivo executar e administrar, no Estado, os registros de empresas mercantis e de atos correlatos com suas atribuições institucionais. 

Parágrafo único. 

Compete à JUCESC, além de outras atribuições previstas em lei: 

I – exercer as atribuições previstas na Lei federal nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, que dispõe sobre o registro público de empresas mercantis e atividades afins;  

II – organizar, formar, atualizar e auditar, observadas as instruções normativas do Departamento Nacional de Registro do Comércio, o Cadastro Estadual de Empresas Mercantis, integrante do Cadastro Nacional de Empresas Mercantis; e 

III – firmar convênios com instituições públicas federais, estaduais, distritais e municipais envolvidas no registro, no cadastro e na emissão de alvarás de funcionamento de empresas mercantis, com vistas à cooperação técnica e à integração via internet.

Subseção VII

Da Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis

Art. 64. A SUDERF tem por objetivo coordenar a implantação das políticas estaduais de desenvolvimento regional e urbano da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, obedecidas as normas constitucionais e a legislação específica.

Seção II

Das Fundações Públicas

Art. 65. São fundações públicas, cujas competências específicas estão previstas nos atos de sua criação: 

I – a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC); 

II – a Fundação Catarinense de Cultura (FCC); 

III – a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE); 

IV – a Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE); 

V – a Fundação Escola de Governo (ENA); e 

VI – a Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

Subseção I

Da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina

Art. 66. A FAPESC tem por objetivo fomentar, desenvolver e executar a política de incentivo à pesquisa científica e tecnológica, na forma da legislação específica.

Subseção II

Da Fundação Catarinense de Cultura

Art. 67. A FCC, na qualidade de órgão gestor do Sistema Estadual de Cultura (SIEC), tem por objetivo fomentar, planejar, desenvolver e executar a política estadual de apoio à arte e cultura.  

§ 1º Compete à FCC, além de outras atribuições previstas em lei: 

I – formular, planejar, normatizar, coordenar, promover e executar os programas, os projetos e as ações da política estadual de cultura e de incentivo às manifestações culturais e artísticas; 

II – preservar bens e valores culturais e manifestações artísticas; 

III – estimular a pesquisa e o estudo sobre arte e cultura; 

IV – fomentar a produção cultural e artística e apoiar publicações setoriais da cultura do Estado; 

V – promover a integração da sociedade às áreas culturais, por intermédio da mobilização de escolas, entidades e grupos culturais; 

VI – administrar os museus, as bibliotecas e os espaços culturais a ela vinculados; 

VII – normatizar os critérios de tombamento dos monumentos e das obras de arte inventariados e classificados; 

VIII – inventariar, classificar, salvaguardar, valorizar, promover e proteger legalmente o patrimônio material, imaterial, histórico, artístico, arqueológico, natural, documental e bibliográfico de valor para o Estado; 

IX – apoiar as instituições públicas e privadas que visem ao desenvolvimento artístico e cultural; 

X – apoiar a ampliação e diversificação da infraestrutura cultural do Estado; 

XI – apoiar e incentivar manifestações e eventos culturais; 

XII – estabelecer parcerias com órgãos públicos federais, municipais e privados, intercambiando experiências para o desenvolvimento integrado da cultura; 

XIII – elaborar estudos e análises específicas sobre as áreas culturais visando à proposição de diretrizes para o desenvolvimento integrado do lazer; 

XIV – planejar e coordenar, juntamente com organismos nacionais e internacionais, ações voltadas à captação de recursos para financiamento de projetos relativos ao desenvolvimento cultural e de lazer; e 

XV – elaborar programas, projetos e ações nas áreas de cultura e lazer voltados à inclusão de pessoas com deficiência e demais segmentos da sociedade.  

§ 2º Ficam absorvidos pela FCC o patrimônio, as receitas, o acervo técnico, os direitos e as obrigações da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte relacionados à área da cultura, em decorrência de sua extinção. 

§ 3º Fica a FCC sub-rogada em todos os contratos firmados e nas dotações orçamentárias da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte relacionados à área da cultura.

Subseção III

Da Fundação Catarinense de Educação Especial

Art. 68. A FCEE tem por objetivo fomentar, desenvolver e executar a política estadual de educação especial e de atendimento à pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades.

Subseção IV

Da Fundação Catarinense de Esporte

Art. 69. A FESPORTE tem por objetivo fomentar, desenvolver e executar a política estadual de esporte. 

§ 1º Compete à FESPORTE, além de outras atribuições previstas em lei: 

I – planejar, formular e normatizar as políticas de esporte; 

II – supervisionar o sistema esportivo estadual, garantindo a prática regular do esporte de rendimento e de participação; 

III – apoiar a ampliação e diversificação da infraestrutura esportiva do Estado; 

IV – apoiar e incentivar manifestações e eventos esportivos; 

V – estabelecer parcerias com órgãos públicos federais, municipais e privados, intercambiando experiências para o desenvolvimento esportivo; 

VI – elaborar estudos e análises sobre a área do esporte; 

VII – planejar e coordenar ações voltadas à captação de recursos, juntamente com organismos nacionais e internacionais, para financiamento de projetos relativos ao desenvolvimento esportivo; 

VIII – elaborar programas, projetos e ações na área do esporte voltados à inclusão de pessoas com deficiência e demais segmentos da sociedade; 

IX – promover o inventário e a hierarquização dos espaços esportivos; e 

X – incentivar o desenvolvimento de práticas esportivas por pessoas com deficiência. 

§ 2º Ficam absorvidos pela FESPORTE o patrimônio, as receitas, o acervo técnico, os direitos e as obrigações da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte relacionados à área do esporte, em decorrência de sua extinção.  

§ 3º Fica a FESPORTE sub-rogada em todos os contratos firmados e nas dotações orçamentárias da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte relacionados à área do esporte.

Subseção V

Da Fundação Escola de Governo

Art. 70. A ENA tem por objetivo fomentar, desenvolver e executar a política estadual de formação e capacitação continuada dos servidores e gestores públicos. Parágrafo único. Compete à ENA, além de outras atribuições previstas em lei específica: 

I – formar gestores públicos por meio de cursos e programas de capacitação e formação e de cursos de educação continuada; 

II – desenvolver em seus participantes uma visão ampla e integrada da administração pública, favorecendo a reflexão e o debate sobre a ética pública, a democracia, a cidadania e a responsabilidade do Estado perante a sociedade; 

III – promover a prospecção e a difusão de novos conhecimentos sobre gestão pública por meio de pesquisas, estudos, estágios, convênios de cooperação, eventos, atividades de extensão, publicações, prestação de serviços e intercâmbio de alunos com instituições nacionais e internacionais, públicas e privadas; 

IV – fornecer serviços de formação, capacitação e aperfeiçoamento aos servidores dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, aos do TCE/SC e aos do MPSC, nas 3 (três) esferas de governo, observadas as diretrizes fixadas em lei específica; 

V – proporcionar a seus participantes o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao incremento da qualidade da gestão de políticas públicas de excelência; 

VI – executar as políticas de ingresso e desenvolvimento funcional dos agentes públicos da Administração Pública Estadual, de forma integrada com o Sistema Administrativo de Gestão de Pessoas; 

VII – fomentar e executar a gestão documental padronizando, identificando, preservando e assegurando o acesso e a divulgação do patrimônio documental e arquivístico físico e digital, no âmbito da Administração Pública Estadual; 

VIII – normatizar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades da estrutura on-line de educação à distância e plataformas de internet e videoconferência; e 

IX – gerenciar o arquivo público do Estado, visando ao resgate, à preservação, à manutenção e à divulgação do patrimônio documental do Estado, bem como à destinação adequada dos documentos oficiais.

Subseção VI

Da Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina

Art. 71. A UDESC tem por objetivo o ensino, a pesquisa e a extensão, integrados na formação técnico-profissional, na difusão da cultura e na criação filosófica, científica, tecnológica e artística, obedecidas as normas constitucionais e a legislação específica.

Seção III

Das Disposições Comuns às Autarquias e Fundações Públicas

Art. 72. Constituem receitas das autarquias: 

I – as dotações que lhes forem consignadas no orçamento do Estado; 

II – as transferências, os repasses e os créditos abertos em seu favor; 

III – os recursos financeiros resultantes: 

a) de receitas comerciais, industriais, operacionais e de administração financeira; 

b) de conversão em espécie de bens e direitos; 

c) da remuneração pela prestação de serviços; 

d) de rendas dos bens patrimoniais; 

e) do produto da cobrança de emolumentos, taxas e multas; 

f) de operações de crédito; e 

g) da execução de contratos, convênios e acordos; e 

IV – quaisquer outras receitas inerentes às suas atividades, inclusive as resultantes da alienação de bens e da aplicação de valores patrimoniais, operações de crédito, doações, legados e subvenções. 

Art. 73. Os estatutos das fundações públicas serão aprovados por decreto do Governador do Estado antes de serem inscritos no Ofício de Registros Civis das Pessoas Jurídicas. 

Art. 74. O patrimônio e a receita das fundações públicas instituídas e mantidas pelo Estado são constituídos: 

I – pelos bens móveis e imóveis especialmente dotados para a sua instituição e também por aqueles que forem sendo constituídos ou adquiridos para instalação de seus serviços e de suas atividades;  

II – pelos bens móveis e imóveis e direitos livres de ônus a elas transferidos em caráter definitivo, por pessoas naturais ou jurídicas, privadas ou públicas, nacionais ou estrangeiras; 

III – por doações, heranças ou legados de qualquer natureza; 

IV – pelas dotações que lhes forem consignadas no orçamento do Estado; 

V – pelas subvenções, pelos auxílios ou por quaisquer contribuições deferidas pela União, pelo Estado ou pelos Municípios; e 

VI – pelos recursos financeiros resultantes: 

a) de receitas operacionais de suas atividades, de prestação de serviços e de administração financeira; 

b) de conversão em espécie de bens e direitos; 

c) de renda dos bens patrimoniais; 

d) de operações de crédito e de financiamento; 

e) da execução de contratos, convênios e acordos, celebrados para prestação de serviços; e 

f) de quaisquer outras receitas inerentes às suas atividades. 

Art. 75. O Poder Executivo poderá qualificar como agência executiva a autarquia ou fundação pública que tenha cumprido os seguintes requisitos: 

I – ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento; e 

II – ter celebrado contrato de gestão com a Secretaria de Estado à qual é vinculada. 

Parágrafo único. 

A qualificação de que trata o caput deste artigo será feita por decreto do Governador do Estado, após indicação da Secretaria de Estado à qual é vinculada a entidade. 

Art. 76. Os planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional definirão políticas, diretrizes e medidas voltadas para a racionalização de estruturas e do quadro de servidores, a revisão dos processos de trabalho, o desenvolvimento de pessoal e o fortalecimento da identidade institucional da agência executiva. 

§ 1º Os contratos de gestão das agências executivas serão celebrados com periodicidade mínima de 1 (um) ano e estabelecerão os objetivos, as metas e os indicadores de desempenho da entidade, bem como os recursos, os critérios e os instrumentos necessários à avaliação do seu cumprimento.  

§ 2º O Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Estado à qual é vinculada a entidade, definirá os critérios e procedimentos para a elaboração e o acompanhamento dos contratos de gestão e dos planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional da agência executiva. 

Art. 77. Decreto do Governador do Estado estabelecerá a estrutura administrativa das entidades da Administração Pública Estadual Autárquica e Fundacional, observado o respectivo Quadro de Cargos em Comissão e de Funções de Confiança de que trata o Anexo III desta Lei Complementar.

Seção IV

Das Empresas Públicas e das Sociedades de Economia Mista

Art. 78. São empresas públicas, dotadas de personalidade jurídica de direito privado, prestadoras de serviço público e sujeitas a regime especial: 

I – o Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S.A. (CIASC); 

II – a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC); e 

III – a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. (EPAGRI). 

Art. 79. São sociedades de economia mista, dotadas de personalidade jurídica de direito privado, prestadoras de serviços públicos e sujeitas a regime especial: 

I – a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. (BADESC); 

II – a Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina S.A. (CEASA/SC); 

III – a Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. (CELESC); 

IV – a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN); 

V – a Imbituba Administradora da Zona de Processamento de Exportação S.A. (IAZPE); 

VI–a Santa  Investimentos S.A. (INVESC); e 

VII – a SC Participações e Parcerias S.A. (SCPar). 

Subseção I 

Do Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S.A. 

Art. 80. O CIASC tem por objetivo executar políticas de tecnologia de informação, comunicação e governança eletrônica, bem como de tratamento de dados e informações, e assessorar tecnicamente os órgãos e as entidades da Administração Pública Estadual.  

Parágrafo único. 

Compete ao CIASC, além de outras atribuições previstas em lei: 

I – apoiar a integração dos sistemas informatizados dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual e das respectivas bases de dados em uma rede de governo; 

II – apoiar a gestão dos processos informatizados dos serviços públicos; 

III – prestar consultoria em tecnologia da informação e governança eletrônica na área pública; 

IV – administrar ambientes informatizados do serviço público estadual; 

V – desenvolver e gerenciar sistemas aplicativos estratégicos na área pública; 

VI – desenvolver tratamento de imagens e páginas da internet públicas; 

VII – gerenciar e dar suporte e manutenção à infraestrutura da rede de governo em operação; 

VIII – executar serviços de tecnologia da informação e governança eletrônica para os órgãos e as entidades da Administração Pública Estadual; 

IX – executar, mediante convênios ou contratos, serviços de tecnologia da informação e governança eletrônica para órgãos e entidades da União e dos Municípios; 

X – prestar serviços de certificação digital para os órgãos e as entidades da Administração Pública Estadual; e 

XI – assessorar tecnicamente o órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação na gestão de suas ações.

Subseção II

Da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina

Art. 81. A CIDASC tem por objetivo executar políticas de defesa sanitária animal e vegetal, de preservação da saúde pública e de promoção do agronegócio e do desenvolvimento sustentável do Estado. Parágrafo único. Compete à CIDASC, além de outras atribuições previstas em lei: 

I – executar os serviços de defesa sanitária animal e vegetal e assegurar a manutenção do serviço de inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, por meio do registro dos estabelecimentos e de seus produtos e da fiscalização do ato de inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal executado por profissionais da medicina veterinária habilitados pela CIDASC;  

II – promover, apoiar e executar os mecanismos de armazenagem, abastecimento e comercialização de produtos de origem animal e vegetal, seus subprodutos, insumos e resíduos; 

III – promover e executar a fiscalização da produção vegetal e a fiscalização, padronização, certificação e classificação de produtos de origem vegetal, seus subprodutos, insumos e resíduos; 

IV – prestar serviços laboratoriais para análise de resíduos tóxicos em produtos de origem animal e vegetal, no solo e em rações e realizar demais análises laboratoriais relacionadas com a produção e comercialização de animais e vegetais, seus subprodutos, insumos e resíduos, incluindo análises de controle de qualidade em apoio à fiscalização da produção agropecuária; 

V – estabelecer critérios para credenciamento, reconhecimento, extensão para novas demandas tecnológicas e monitoramento de laboratórios para exercício das atividades previstas no inciso IV deste parágrafo, bem como fiscalizar sua execução; e 

VI – desenvolver as atividades de operador portuário no Terminal Graneleiro de São Francisco do Sul.

Subseção III

Da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A.

Art. 82. A EPAGRI tem por objetivo executar políticas de geração e difusão de tecnologia agropecuária, florestal, pesqueira e de assistência técnica e extensão rural e promover o desenvolvimento autossustentado da agropecuária no Estado. 

§ 1º Compete à EPAGRI, além de outras atribuições previstas em lei: 

I – planejar, coordenar, controlar e executar, de forma descentralizada e desconcentrada, a política estadual de pesquisa, transferência e difusão de tecnologia agropecuária, florestal, pesqueira e de assistência técnica e extensão rural do Estado; 

II – apoiar técnica e administrativamente os órgãos e as entidades da Administração Pública Estadual na formulação, orientação e coordenação da política de ciência e tecnologia relativa ao setor agropecuário e pesqueiro do Estado; 

III – estimular e promover a descentralização operativa das atividades de pesquisa agropecuária e extensão rural e pesqueira de interesse estadual, regional e municipal; 

IV – promover o desenvolvimento autossustentado da agropecuária do Estado, por meio da integração dos serviços de geração, transferência e difusão de tecnologia agropecuária, florestal e pesqueira;  

V – executar as atividades de planejamento e informações agropecuárias do Estado previstas na Lei nº 8.676, de 17 de junho de 1992; e 

VI – monitorar safras e mercados de produtos agropecuários, florestais e pesqueiros e gerar informações socioeconômicas sobre o setor rural catarinense. 

§ 2º As pesquisas de que trata o inciso I do § 1º deste artigo abrangem as áreas de zootecnia, das ciências agronômicas, florestais e veterinárias, da sociologia e da economia rural, além daquelas relacionadas à agroindústria, ao meio ambiente, à meteorologia, à pesca e a recursos hídricos, dentre outras compreendidas nas áreas de atuação da SAR.

Subseção IV

Da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A.

Art. 83. O BADESC tem por objetivo executar a política estadual de desenvolvimento econômico e fomentar as atividades produtivas por meio de operações de crédito com recursos próprios, com os dos fundos institucionais e com aqueles oriundos de repasses de agências financeiras nacionais e internacionais. 

Parágrafo único. 

O BADESC atuará, especialmente, por meio das seguintes ações: 

I – desenvolvimento de programas de investimentos destinados à captação de recursos de agências nacionais e internacionais de desenvolvimento; 

II – financiamento de projetos de implantação e de melhoria de atividades agropecuárias, industriais, comerciais e de serviços; 

III – agente financeiro, se assim designado pelo gestor, do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Catarinense (FADESC); 

IV – agente financeiro do Programa Operacional do Fundo de Desenvolvimento dos Municípios (PRO-FDM); 

V – financiamento de estudos e diagnósticos para implantação de complexos industriais; 

VI – financiamento de estudos, projetos e diagnósticos para execução de obras e serviços de responsabilidade do setor público; e 

VII – formação de fundos específicos para atender a setores priorizados pelo Estado, especialmente às micro e pequenas empresas.

Subseção V

Da Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina S.A.

Art. 84. À CEASA/SC compete executar a política de abastecimento hortifrutigranjeiro e de outros produtos alimentícios, além de outras atribuições previstas em lei.

Subseção VI

Da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.

Art. 85. Compete à CELESC, além de outras atribuições previstas em lei: 

I – executar a política estadual de eletrificação por meio de sua subsidiária de distribuição; 

II – projetar, construir e explorar sistemas de produção, transmissão, transformação e comércio de energia elétrica e serviços correlatos por intermédio de suas subsidiárias; 

III – realizar estudos e levantamentos socioeconômicos, por intermédio de sua subsidiária de distribuição, visando ao fornecimento de energia elétrica; 

IV – operar os sistemas de produção, transmissão, transformação e comércio de energia elétrica e serviços correlatos por meio de suas subsidiárias ou associadas; 

V – cobrar, por intermédio de sua subsidiária de distribuição, tarifas correspondentes ao fornecimento de energia elétrica; 

VI – desenvolver empreendimentos de geração de energia elétrica, por intermédio de sua subsidiária de geração, podendo esta estabelecer parcerias com empresas públicas ou privadas; 

VII – promover, por intermédio de sua subsidiária de geração, pesquisa científica e tecnológica de sistemas alternativos de produção energética; e 

VIII – participar, na condição de acionista, de empresas prestadoras de serviços públicos de geração de energia elétrica, de distribuição de água, de saneamento, de distribuição de gás, de telecomunicações e de tecnologia de informação. 

§ 1º A CELESC poderá participar de empreendimentos de entidades públicas ou privadas, bem como com estas celebrar convênios, ajustes ou contratos de colaboração ou assistência técnica e novos negócios que visem à elaboração de estudos, à execução de planos e programas de desenvolvimento econômico e à implantação de atividades que se relacionem com os serviços pertinentes aos seus objetivos, inclusive mediante remuneração. 

§ 2º A CELESC poderá, de forma associada ou isoladamente: 

I – implementar projetos empresariais para desenvolver negócios de distribuição, transmissão e comercialização de energia elétrica; 

II – explorar serviços de televisão por assinatura; 

III – explorar serviços de provedor de acesso à internet;  

IV – explorar serviços de operação e manutenção de instalações de terceiros; 

V – explorar serviços de call center; 

VI – compartilhar instalações físicas para desenvolvimento de seu pessoal ou de terceiros, em conjunto com os centros e as entidades de ensino e formação especializada; e 

VII – explorar serviços de comercialização de cadastro de clientes, água e saneamento e outros negócios por ela geridos, objetivando racionalizar e utilizar, comercialmente a estrutura física e de serviços da CELESC. 

§ 3º A CELESC, suas subsidiárias e controladas, de forma direta ou indireta, executarão os serviços inerentes à concessão de serviço público, consoante seus objetivos estatutários e regulatórios.

Subseção VII

Da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento

Art. 86. Compete à CASAN, além de outras atribuições previstas em lei: 

I – executar a política estadual de saneamento básico; 

II – promover levantamento e estudos econômico-financeiros relacionados com os projetos de saneamento básico, em conjunto com a SDE; 

III – elaborar projetos de engenharia relativos a obras de saneamento básico; 

IV – planejar projetos de saneamento básico em conjunto com a SDE e executá-los; 

V – coordenar e executar as obras de saneamento básico; 

VI – coordenar e executar a operação e exploração dos serviços públicos de esgotamento sanitário e de abastecimento de água; 

VII – fixar, arrecadar e reajustar tarifas de serviços que lhe são afetos; 

VIII – promover a coleta, o transporte, o transbordo, o tratamento e o destino final de resíduos sólidos, inclusive os domésticos, os industriais e os hospitalares; 

IX – captar, tratar, envasar e distribuir água bruta, potável e mineral para sua comercialização no varejo e no atacado; e 

X – realizar, como atividade meio, o aproveitamento do potencial hidráulico de mananciais, com o fim de gerar energia elétrica. 

Parágrafo único. 

Para exercer as competências de que tratam os incisos VIII, IX e X do caput deste artigo, a CASAN poderá firmar acordos, inclusive mediante convênios de cooperação e consórcios públicos ou privados, para a gestão associada, nos termos da legislação vigente.

Subseção VIII

Da Imbituba Administradora da Zona de Processamento de Exportação S.A.

Art. 87. A IAZPE tem por objetivo viabilizar a implantação da zona de processamento do Estado, com investimentos em infraestrutura, visando oferecer condições de competitividade e lucratividade às empresas nela instaladas, promover a expansão do mercado exportador do País e propiciar o desenvolvimento regional, por meio da captação de capital estrangeiro e nacional, gerando novos empregos.

Subseção IX

Da Santa Catarina Participação e Investimentos S.A.

Art. 88. A INVESC tem por objetivo gerar investimento no território catarinense, por meio de participações societárias ou pela celebração de contratos, nos regimes de parcerias público-privadas ou de concessão de serviços públicos. 

Subseção X 

Da SC Participações e Parcerias S.A. 

Art. 89. A SCPar tem por objetivo executar políticas de geração de investimentos no Estado, bem como desenvolver e gerenciar projetos estratégicos de governo, na forma estabelecida em lei específica. 

Parágrafo único. 

A constituição, a gestão e as competências da SCPar serão disciplinadas por lei específica.

Seção V

Das Disposições Comuns às Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e suas Subsidiárias ou Controladas

Art. 90. Constituem recursos das empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias ou controladas: 

I – as dotações que lhes forem consignadas nos orçamentos fiscais, de investimentos e da seguridade social; 

II – os créditos abertos especificamente em seu favor; e 

III – os recursos financeiros resultantes de: 

a) receitas operacionais de suas atividades comerciais, industriais, de prestação de serviços e de administração financeira; 

b) conversão em espécie de bens e direitos; 

c) rendas dos bens patrimoniais; 

d) operações de crédito e de financiamento;  

e) execução de contratos, convênios e acordos celebrados para realização de obras e prestação de serviços; e 

f) quaisquer outras receitas decorrentes de suas atividades empresariais.

Seção VI

Da Vinculação das Entidades da Administração Pública Estadual Indireta

Art. 91. Para efeitos de supervisão, coordenação, orientação e fiscalização, vinculam-se: 

I – ao Gabinete do Governador do Estado: 

a) o BADESC; 

b) a CASAN; 

c) a CELESC, suas subsidiárias integrais, a Celesc Distribuição S.A. e a Celesc Geração S.A., e sua controlada, a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS); e 

d) a SCPar; 

II – à CC: 

a SUDERF; 

III – à SEA: 

a) o IPREV; 

b) a ENA; e 

c) o CIASC; 

IV – à SAR: 

a) a CIDASC; 

b) a EPAGRI; e 

c) a CEASA/SC; 

V – à SDE: 

a) a SANTUR; 

b) a ARESC; 

c) o IMA; 

d) o IMETRO/SC; 

e) a JUCESC; 

f) a FAPESC; 

g) a IAZPE; e 

h) a Santa Catarina Turismo S.A., enquanto não completado o processo de extinção, dissolução, liquidação ou alienação da entidade; 

VI – à SDS: 

a) a FCC; 

b) a FESPORTE; e 

c) a Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (COHAB/SC), enquanto não completado o processo de extinção, dissolução, liquidação ou alienação da entidade; 

VII – à SED: 

a) a FCEE; e 

b) a UDESC; e 

VIII – à SEF: 

a) a INVESC; e 

b) a Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (CODESC), enquanto não completado o processo de extinção, dissolução, liquidação ou alienação da entidade. Parágrafo único. A supervisão, coordenação, orientação e fiscalização de que trata o caput deste artigo referem-se às atividades finalísticas das entidades, ficando-lhes preservada a autonomia na gestão administrativa, financeira, de apoio operacional, de pessoas e no processo decisório. 

Seção VII 

Da Extinção de Entidades da Administração Pública Estadual Indireta

Subseção I

Da Extinção do Departamento Estadual de Infraestrutura

Art. 92. Fica extinto o Departamento Estadual de Infraestrutura (DEINFRA). 

Art. 93. Ficam transferidas para a SIE todas as competências do DEINFRA. 

Art. 94. Ficam transferidos do DEINFRA para a SIE: 

I – os bens imóveis e móveis que integram o seu acervo patrimonial;  

II – os contratos, convênios, acordos e demais instrumentos congêneres celebrados; e 

III – os direitos, créditos e débitos decorrentes de lei, atos administrativos ou contratos, inclusive as receitas e despesas deles decorrentes. 

Parágrafo único. 

As receitas do DEINFRA passarão a ser recolhidas à conta do Tesouro Estadual. 

Art. 95. Os cargos de provimento efetivo que compõem o Quadro de Pessoal do DEINFRA, incluindo seus ocupantes, serão redistribuídos para o Quadro de Pessoal da SIE. 

§ 1º A redistribuição dos cargos de que trata o caput deste artigo não poderá redundar em alteração remuneratória. 

§ 2º Os cargos de provimento efetivo de Advogado Autárquico do DEINFRA serão redistribuídos na forma do art. 148 desta Lei Complementar, respeitado o previsto na Lei Complementar nº 485, de 11 de janeiro de 2010. 

Art. 96. Ficam extintos os cargos de provimento em comissão constantes do Quadro de Pessoal do DEINFRA. 

Art. 97. As ações judiciais em tramitação em que o DEINFRA figure no polo ativo ou passivo serão assumidas pelo Estado, mediante representação da PGE. 

Art. 98. Decreto do Governador do Estado constituirá comissão especial com a finalidade de levantar informações e adotar as medidas necessárias à absorção das atividades do DEINFRA pela SIE, devendo o relatório conclusivo indicar, no mínimo: 

I – a situação patrimonial, com o completo inventário dos bens móveis e imóveis; 

II – a situação contábil e financeira; 

III – os contratos, convênios, acordos e demais instrumentos congêneres vigentes e em execução e também os em tratativas ou em fase de planejamento; 

IV – as licitações e os concursos públicos em curso; e 

V – as ações judiciais em andamento e a lista de precatórios e requisições de pequeno valor.

Subseção II

Da Extinção do Departamento de Transportes e Terminais

Art. 99. Fica extinto o Departamento de Transportes e Terminais (DETER).  

Art.100. Ficam transferidas para a SIE todas as competências do DETER, excetuadas as de regulação e fiscalização do transporte intermunicipal de passageiros, que serão desempenhadas pela ARESC. Parágrafo único. À ARESC caberá o exercício do poder de polícia de fiscalizar o transporte intermunicipal de passageiros de caráter público e privado, sem objetivo comercial, e a competência para cobrança das taxas previstas na Lei nº 17.221, de 2017. 

Art. 101. Ficam transferidos do DETER para a SIE: 

I – os bens imóveis e móveis que integram o seu acervo patrimonial; 

II – os contratos, convênios, acordos e demais instrumentos congêneres celebrados; e 

III – os direitos, créditos e débitos decorrentes de lei, atos administrativos ou contratos, inclusive as receitas e despesas deles decorrentes. 

Art. 102. Excetuados os cargos de provimento efetivo de Agente Fiscal de Transportes e de Técnico em Atividades de Fiscalização em Transportes, todos os demais cargos de provimento efetivo que compõem o Quadro de Pessoal do DETER, incluindo seus ocupantes, serão redistribuídos para o Quadro de Pessoal da SIE. 

§ 1º Os cargos de provimento efetivo de Agente Fiscal de Transportes e de Técnico em Atividades de Fiscalização em Transportes que compõem o Quadro de Pessoal do DETER, incluindo seus ocupantes, serão redistribuídos para o Quadro de Pessoal da ARESC. 

§ 2º A redistribuição dos cargos de que trata este artigo não poderá redundar em alteração remuneratória. 

§ 3º Os cargos de provimento efetivo de Advogado Autárquico do DETER serão redistribuídos na forma do art. 148 desta Lei Complementar, respeitado o previsto na Lei Complementar nº 485, de 2010. 

Art. 103. Ficam extintos os cargos de provimento em comissão constantes do Quadro de Pessoal do DETER. 

Art. 104. Decreto do Governador do Estado constituirá comissão especial com a finalidade de levantar informações e adotar as medidas necessárias à absorção das atividades do DETER pela SIE e pela ARESC, devendo o relatório conclusivo indicar, no mínimo: 

I – a situação patrimonial, com o completo inventário dos bens móveis e imóveis; 

II – a situação contábil e financeira; 

III – os contratos, convênios, acordos e demais instrumentos congêneres vigentes e em execução e também os em tratativas ou em fase de planejamento;  

IV – as licitações e os concursos públicos em curso; e 

V – as ações judiciais em andamento e a lista de precatórios e requisições de pequenos valor.

Subseção III

Da Extinção da Santa Catarina Turismo S.A.

Art. 105. Fica o Poder Executivo autorizado a promover a dissolução, liquidação e extinção da Santa Catarina Turismo S.A. 

§ 1º Fica autorizada a alienação dos ativos pertencentes à Santa Catarina Turismo S.A., nos termos da legislação específica em vigor, para o pagamento das despesas relativas à sua extinção. 

§ 2º Os empregados públicos da Santa Catarina Turismo S.A. aprovados em concurso público continuarão a exercer suas atividades na autarquia criada pelo art. 51 desta Lei Complementar, em quadro especial, ficando-lhes preservados o regime jurídico celetista e os direitos conquistados no último acordo coletivo, extinguindo-se os empregos à medida que vagarem. 

§ 3º Fica o Poder Executivo autorizado a adotar os procedimentos necessários para encerrar o vínculo empregatício dos empregados públicos da Santa Catarina Turismo S.A. contratados sem prévio concurso público. 

§ 4º Decreto do Governador do Estado estabelecerá comissão para executar as providências necessárias à continuidade das políticas e ações relacionadas ao turismo durante o processo de dissolução, liquidação e extinção da Santa Catarina Turismo S.A. e a efetiva operação da autarquia SANTUR, sob a coordenação de seu Presidente.

CAPÍTULO VII

DOS CONSELHOS ESTADUAIS

Art. 106. Os conselhos estaduais, instituídos por lei específica, constituem instrumentos de gestão democrática das ações da Administração Pública Estadual. 

§ 1º Os conselhos estaduais vinculados por lei a órgão que esteja sendo extinto ou transformado por esta Lei Complementar ficarão vinculados ao órgão que o suceder. 

§ 2º O representante em conselho estadual de órgão ou entidade que esteja sendo extinto ou transformado por esta Lei Complementar será substituído pelo representante do órgão que o suceder, salvo disposição legal em contrário.

TÍTULO III

DA ESTRUTURA DE CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL

CAPÍTULO I

DOS CARGOS DE SECRETÁRIO DE ESTADO E DE SECRETÁRIO EXECUTIVO

Art. 107. São cargos de Secretário de Estado: 

I – Secretário de Estado da Administração;  

II – Secretário de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa; 

III – Secretário de Estado da Agricultura e da Pesca; 

IV – Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável; 

V – Secretário de Estado do Desenvolvimento Social; 

VI – Secretário de Estado da Educação; 

VII – Secretário de Estado da Fazenda; 

VIII – Secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade; e 

IX – Secretário de Estado da Saúde. 

§ 1º São considerados Secretários de Estado, com iguais prerrogativas, direitos, garantias, vantagens, remuneração e representação, os seguintes cargos: 

I – Chefe da Casa Civil; 

II – Procurador-Geral do Estado; 

III – Controlador-Geral do Estado; 

IV – Chefe da Defesa Civil; e 

V – Presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial. 

§ 2º Compete aos Secretários de Estado, além das atribuições previstas na Constituição do Estado: 

I – expedir portarias e ordens de serviço para disciplinar as atividades dos órgãos que dirigem, exceto para aquelas inseridas nas atribuições constitucionais e legais do Governador do Estado; 

II – distribuir os servidores públicos pelos órgãos internos dos órgãos que dirigem e cometer-lhes tarefas funcionais executivas, respeitada a legislação pertinente; 

III – ordenar, fiscalizar e impugnar despesas públicas; 

IV – assinar contratos, convênios, acordos e demais atos congêneres de que o Estado participe, quando não for exigida a assinatura do Governador do Estado; 

V – revogar, anular, sustar ou determinar a sustação de atos administrativos que contrariem os princípios constitucionais e legais da administração pública;  

VI – receber reclamações relativas à prestação de serviços públicos, decidir pela procedência ou improcedência delas e promover as correções cabíveis; 

VII – aplicar penas administrativas e disciplinares, exceto as de demissão de servidores estáveis e de cassação de aposentadoria e disponibilidade; 

VIII – decidir, mediante decisão exarada em processo administrativo, sobre pedidos cuja matéria se insira na área de competência dos órgãos que dirigem; e 

IX – exercer outras atividades situadas na área de atuação dos órgãos que dirigem e demais atribuições delegadas pelo Governador do Estado. 

§ 3º Os Secretários de Estado não poderão encaminhar à decisão do Governador do Estado assuntos que não tenham sido previamente analisados por outros setores governamentais em cujas áreas de competência a matéria tenha implicações ou repercussões. 

Art. 108. Possuem remuneração equivalente à de Secretário de Estado os seguintes cargos: 

I – Chefe de Gabinete da Chefia do Executivo; 

II – Comandante-Geral da PMSC; 

III – Comandante-Geral do CBMSC; 

IV – Delegado-Geral da PCSC; 

V – Chefe da Secretaria Executiva da Casa Militar; 

VI – Perito-Geral do IGP; e 

VII – Secretários Executivos. 

Art. 109. São cargos de Secretário Executivo: 

I – Secretário Executivo de Assuntos Internacionais; 

II – Secretário Executivo de Integridade e Governança; 

III – Secretário Executivo de Articulação Nacional; 

IV – Secretário Executivo de Comunicação; e 

V – Secretário Executivo do Meio Ambiente. 

§ 1º É considerado Secretário Executivo o cargo de Chefe da Secretaria Executiva da Casa Militar.  

§ 2º Compete aos Secretários Executivos: 

I – expedir portarias e ordens de serviço para disciplinar as atividades das Secretarias Executivas que dirigem; 

II – distribuir os servidores públicos pelos órgãos internos das Secretarias Executivas que dirigem e cometer-lhes tarefas funcionais executivas, respeitada a legislação pertinente; 

III – revogar, anular e sustar ou determinar a sustação de atos administrativos que contrariem os princípios constitucionais e legais da administração pública; 

IV – receber reclamações relativas à prestação de serviços públicos, decidir pela procedência ou improcedência delas e promover as correções exigidas; 

V – aplicar penas administrativas e disciplinares, exceto as de demissão de servidores estáveis e de cassação de aposentadoria e disponibilidade; 

VI – decidir em processo administrativo sobre pedidos cuja matéria se insira na área de competência das Secretarias Executivas que dirigem; e 

VII – exercer outras atividades situadas na área de atuação das Secretarias Executivas que dirigem e demais atribuições delegadas pelo Governador do Estado.

CAPÍTULO II

DOS CARGOS EM COMISSÃO

Art. 110. Ficam estabelecidos, na estrutura dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional, os seguintes grupos de cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração pelo Governador do Estado, cujos níveis e valores de vencimento constam do Anexo I desta Lei Complementar: 

I – grupo de cargos de Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial (DGE), com a atribuição de planejar, dirigir, coordenar, orientar, acompanhar e avaliar a execução das atividades das respectivas unidades, prestar consultoria e assessoramento à alta administração da Administração Pública Estadual em assuntos de interesse estratégico e exercer outras atribuições que lhes forem cometidas em regimento interno; 

II – grupo de cargos de Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior (DGS), com a atribuição de planejar, dirigir, coordenar, orientar, acompanhar e avaliar a execução das atividades das respectivas unidades, prestar consultoria, assessoria ou assistência a superior hierárquico em assuntos administrativos de maior complexidade e exercer outras atribuições que lhes forem cometidas em regimento interno; e 

III – grupo de cargos de Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário (DGI), com a atribuição de auxiliar superior hierárquico em assuntos administrativos de menor complexidade e exercer outras atribuições que lhes forem cometidas em regimento interno.  Art. 111. No cômputo geral dos cargos em comissão de que trata o art. 110 desta Lei Complementar, preferencialmente, no mínimo, 30% (trinta por cento) do quantitativo de cargos dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional serão ocupados por servidores de carreira titulares de cargo de provimento efetivo no Estado, nos Municípios ou na União.

CAPÍTULO III

DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 112. Ficam estabelecidos na estrutura dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional, os seguintes grupos de funções de confiança, de livre designação e dispensa pelo Governador do Estado, cujos níveis e valores de gratificação constam do Anexo II desta Lei Complementar: 

I – grupo de Funções Gratificadas (FG), com as mesmas atribuições dos cargos de provimento em comissão do grupo DGS, a serem exercidas exclusivamente por servidores públicos efetivos do Estado, dos Municípios ou da União; 

II – grupo de Funções de Chefia (FC), com atribuição de planejar, dirigir, coordenar, orientar e executar as atividades nas respectivas unidades, a serem exercidas exclusivamente por servidores públicos efetivos do Estado; e 

III – grupo de Funções de Chefia da Educação (FCE), com atribuição de planejar, dirigir, coordenar, orientar e executar as atividades nas unidades da SED e da FCEE, a serem exercidas, exclusivamente, por servidores públicos efetivos do Estado. 

§ 1º Os cargos do grupo DGS, observados os respectivos níveis, ficam denominados também Funções Técnicas Gerenciais (FTG), a serem exercidas exclusivamente por servidores públicos ou empregados públicos permanentes do Estado, dos Municípios ou da União, de livre designação e dispensa pelo Governador do Estado, com os respectivos valores de gratificação equiparados aos valores estabelecidos para as FGs. 

§ 2º Fica o Governador do Estado autorizado a delegar os atos de designação e dispensa do exercício das funções de confiança aos Secretários de Estado.

CAPÍTULO IV

DOS QUADROS DE CARGOS EM COMISSÃO E DE FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 113. Os Quadros de Cargos em Comissão e de Funções de Confiança dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional, com níveis e quantitativos, ficam estabelecidos conforme Anexo III desta Lei Complementar. 

§ 1º As atribuições básicas dos cargos em comissão e das funções de confiança ficam estabelecidas no Anexo IV desta Lei Complementar. 

§ 2º Decreto do Governador do Estado estabelecerá a denominação completa e as atribuições detalhadas dos cargos em comissão e das funções de confiança dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional.  

§ 3º Fica o Governador do Estado autorizado a renomear e remanejar, dentro da estrutura organizacional dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional, os cargos em comissão e as funções de confiança.

CAPÍTULO V

DOS CRITÉRIOS PARA OCUPAÇÃO DE CARGOS EM COMISSÃO E DE FUNÇÕES DE CONFIANÇA

Art. 114. Ficam estabelecidos os seguintes critérios para o preenchimento de cargos em comissão: 

I – para o exercício dos cargos dos grupos DGE e DGS, deverá o ocupante possuir, preferencialmente, formação superior em curso de graduação, com registro na entidade de classe profissional; 

II – para o exercício dos cargos do grupo DGI, deverá o ocupante possuir capacidade técnica comprovada para o exercício da função e, preferencialmente, formação superior em curso de graduação; e 

III – para o exercício de funções de confiança, deverá o ocupante possuir, preferencialmente, formação em curso de graduação compatível com as atribuições da função, com registro na entidade de classe profissional. 

§ 1º Os cargos em comissão de Comandante-Geral, Subcomandante-Geral e Chefe do Estado-Maior da PMSC e do CBMSC são privativos de oficiais da ativa do último posto da respectiva corporação. 

§ 2º O cargo em comissão de Chefe da Secretaria Executiva da Casa Militar é privativo do posto de Coronel ou Tenente-Coronel da ativa dos Quadros da PMSC e do CBMSC. 

§ 3º O cargo em comissão de Subchefe da Secretaria Executiva da Casa Militar é privativo de oficial superior da ativa dos Quadros da PMSC e do CBMSC, de posto inferior ao do Chefe da Secretaria Executiva da Casa Militar ou, se do mesmo posto, de menor precedência hierárquica. 

§ 4º As FGs da SCM serão ocupadas exclusivamente por militares estaduais da ativa. 

§ 5º Os cargos em comissão de Delegado-Geral e de Delegado-Geral Adjunto da PCSC são privativos dos 2 (dois) últimos níveis da carreira de Delegado de Polícia. 

§ 6º As FGs de natureza finalística da PCSC serão ocupadas exclusivamente por Delegados de Polícia. 

§ 7º Os cargos em comissão de Perito-Geral e Perito-Geral Adjunto do IGP e a FG de Corregedor do IGP são privativos de servidores públicos ativos titulares de cargo de provimento efetivo dos 2 (dois) últimos níveis da carreira de Perito Oficial do IGP.  

§ 8º Os cargos em comissão e as FGs finalísticos da diretoria da SEF responsável pela área de contabilidade serão ocupados exclusivamente por servidores públicos estáveis titulares do cargo de provimento efetivo de Contador da Fazenda Estadual. 

§ 9º As FGs de Gerente Regional da Fazenda Estadual serão ocupadas exclusivamente por servidores públicos titulares do cargo de provimento efetivo de Auditor Fiscal da Receita Estadual. 

§ 10. Para o exercício dos cargos em comissão de Assessor de Comunicação, deverão os ocupantes possuir formação em curso de graduação em Jornalismo ou Comunicação Social ou ter habilitação legal equivalente. 

§ 11. Para o exercício dos cargos de provimento em comissão de Assessor Jurídico, deverão os ocupantes possuir curso de graduação em Direito. 

§ 12. Para o exercício dos cargos em comissão de Procurador Jurídico, deverão os ocupantes possuir formação em curso de graduação em Direito e registro na OAB. 

§ 13. O cargo em comissão de Diretor de Assuntos Legislativos da CC será ocupado exclusivamente por Procurador do Estado. 

§ 14. As FGs de chefia de núcleos especializados da PGE serão ocupadas exclusivamente por Procurador do Estado. 

§ 15. Os cargos em comissão de Controlador-Geral do Estado Adjunto, Auditor-Geral do Estado, Corregedor-Geral do Estado, Ouvidor-Geral do Estado e as FGs da área finalística da Auditoria-Geral do Estado da CGE serão ocupados exclusivamente por servidores públicos estáveis titulares do cargo de provimento efetivo de Auditor Interno do Poder Executivo, sendo exigida formação em curso de graduação em Direito para o cargo de Corregedor-Geral do Estado. 

Art. 115. Fica o Governador do Estado autorizado a estabelecer, por meio de decreto, outros critérios para ocupação de cargos em comissão e funções de confiança.

TÍTULO IV

DO MODELO DE GESTÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL

CAPÍTULO I

DA AÇÃO GOVERNAMENTAL DE PLANEJAMENTO

Art. 116. A ação governamental de planejamento, atendidas as peculiaridades locais, guardará perfeita coordenação e consonância com os planos, programas e projetos da União e dos Municípios do Estado e será efetivada mediante os seguintes instrumentos básicos: 

I – o plano plurianual; 

II – as diretrizes orçamentárias;  

III – o orçamento anual; e 

IV – a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. 

Art. 117. A Administração Pública Estadual deverá promover políticas para fomentar o desenvolvimento socioeconômico das diferentes realidades do Estado, especialmente nas áreas de infraestrutura, saúde, educação e segurança, considerando o empreendedorismo e as potencialidades locais, de modo a melhorar a qualidade de vida da população e construir um ambiente ecologicamente equilibrado.

CAPÍTULO II

DA DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

Art. 118. Fica facultado ao Governador do Estado, aos Secretários de Estado, aos Presidentes de autarquias, fundações e empresas estatais dependentes e a outros agentes públicos expressamente indicados em lei delegar competência aos dirigentes de órgãos, entidades e unidades administrativas por eles supervisionados, coordenados, orientados ou controlados, para a prática de atos administrativos e de gestão orçamentária e financeira, conforme o disposto em regulamento. 

§ 1º O ato de delegação indicará prazo para seu exercício, podendo ser revogado a qualquer tempo pela autoridade competente. 

§ 2º O ato de delegação indicará: I – o embasamento jurídico sobre o qual se funda; II – as autoridades delegante e delegada; III – as matérias e os poderes transferidos; e IV – facultativamente, ressalvas ao exercício da atribuição delegada. 

§ 3º Tanto o ato de delegação quanto sua revogação deverão ser publicados no DOE e no sítio eletrônico do órgão ou da entidade da Administração Pública Estadual que o expediu. 

Art. 119. O exercício de funções em regime de substituição abrange os poderes delegados e subdelegados ao substituído, salvo se o ato de delegação ou subdelegação ou o ato que determina a substituição dispuser em contrário. 

Art. 120. As decisões adotadas por delegação deverão mencionar expressamente essa circunstância. 

Art. 121. Não podem ser objeto de delegação: 

I – a edição de ato normativo; 

II – as atribuições recebidas por delegação, salvo autorização expressa e na forma por ela determinada;  

III – a decisão de recursos administrativos; e 

IV – as matérias de competência exclusiva da autoridade competente, inclusive as do Governador do Estado estabelecidas na Constituição do Estado.

CAPÍTULO III

DA AÇÃO GOVERNAMENTAL DE CONTROLE ADMINISTRATIVO E DE SUPERVISÃO

Art. 122. O controle das atividades da Administração Pública Estadual será exercido em todos os níveis, os órgãos e as entidades que a integram. 

§ 1º A execução de programas, projetos e ações e a observância das normas inerentes à atividade específica dos órgãos ou das entidades controladas ou vinculadas serão realizadas pela chefia competente. 

§ 2º A observância das normas gerais que regulam o exercício das atividades administrativas será realizada pelos órgãos de cada sistema administrativo. 

Art. 123. A autoridade competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá adotar providências administrativas com vistas à identificação dos responsáveis, à quantificação do dano e ao ressarcimento do erário quando: 

I – não forem prestadas contas da aplicação de recursos antecipados ou de transferência a entes públicos ou a entidades privadas, por qualquer meio e a qualquer título, inclusive subvenções, auxílios e contribuições; 

II – forem as contas de que trata o inciso I do caput deste artigo prestadas parcialmente ou evidenciarem utilização de recursos para fim diverso daquele a que se destinavam; 

III – ocorrer desfalque ou desvio de bens ou valores públicos; 

IV – restar caracterizada prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico do qual resulte prejuízo ao erário; ou 

V – houver assunção de compromissos ou despesas que extrapolem os limites previstos na lei orçamentária, na programação financeira ou no cronograma de execução de desembolso. Parágrafo único. As providências administrativas de que trata o caput deste artigo, com o objetivo de regularizar a situação danosa ou obter o ressarcimento ao erário, serão realizadas por meio de processo administrativo. 

Art. 124. O processo de tomada de contas especial, no âmbito da Administração Pública Estadual, será regulamentado por decreto do Governador do Estado. 

Art. 125. Os Secretários de Estado, por meio de orientação, coordenação e avaliação, são responsáveis pela supervisão das atividades dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual enquadrados em sua área de competência.  

Parágrafo único. 

A supervisão de que trata o caput deste artigo refere-se à atividade finalística da entidade, ficando-lhe preservada a autonomia no processo decisório e na gestão administrativa, financeira, de apoio operacional e de pessoas. 

Art. 126. A supervisão a cargo dos Secretários de Estado, com o apoio dos órgãos que dirigem, tem por objetivo: 

I – assegurar a observância das normas constitucionais e infraconstitucionais, bem como as políticas e diretrizes estabelecidas pelo Governador do Estado; 

II – promover a execução dos programas, dos projetos e das ações de governo; 

III – coordenar as atividades das entidades vinculadas ou supervisionadas e harmonizar a sua atuação com a dos demais órgãos e das demais entidades da Administração Pública Estadual; 

IV – acompanhar o desempenho das entidades vinculadas ou supervisionadas; 

V – fiscalizar a aplicação e a utilização de recursos orçamentários e financeiros, valores e bens públicos; 

VI – acompanhar os custos globais dos programas, dos projetos e das ações setoriais de governo; 

VII – encaminhar à SEF as informações necessárias à prestação de contas do exercício financeiro; e 

VIII – enviar ao TCE/SC, sem prejuízo da fiscalização que lhe cabe, informes relativos à administração financeira, patrimonial e de pessoas das entidades vinculadas ou supervisionadas. 

Art. 127. A supervisão dos Secretários de Estado perante as entidades da Administração Pública Estadual Indireta visa assegurar: 

I – a realização dos objetivos fixados nos atos de institucionalização ou de constituição das entidades e aqueles fixados no estatuto jurídico das empresas públicas, das sociedades de economia mista e de suas subsidiárias; 

II – a harmonia com a política e a programação governamental no setor de atuação da entidade; 

III – a eficiência, a eficácia, a efetividade e a relevância administrativa; 

IV – a diminuição de custos e despesas operacionais; 

V – a autonomia administrativa, operacional e financeira das entidades;  

VI – a observância das regras de governança corporativa e a transparência; e 

VII – a implantação de práticas de gestão de riscos e de controle interno.

CAPÍTULO IV

DOS SISTEMAS ADMINISTRATIVOS

Art. 128. Serão estruturadas, organizadas e operacionalizadas, sob a forma de sistemas administrativos, as seguintes atividades comuns a todos os órgãos e a todas as entidades da Administração Pública Estadual: 

I – sob coordenação da SEF: 

a) administração financeira e contabilidade; e 

b) planejamento orçamentário; 

II – sob a coordenação da CGE: controle interno e ouvidoria; 

III – sob a coordenação da SEA: 

a) gestão de materiais e serviços; 

b) gestão de pessoas; 

c) gestão de tecnologia da informação e comunicação; 

d) gestão documental e publicação oficial; e 

e) gestão patrimonial; 

IV – sob a coordenação da CC: atos do processo legislativo; e 

V – sob a coordenação da PGE: serviços jurídicos. 

Parágrafo único. 

Os sistemas administrativos de que trata o caput deste artigo deverão atuar de forma articulada. 

Art. 129. Cada sistema administrativo é composto por 1 (um) órgão central, órgãos setoriais e órgãos seccionais. 

§ 1º O órgão central de cada sistema administrativo será aquele estabelecido nos incisos do caput do art. 128 desta Lei Complementar. 

§ 2º Os órgãos setoriais serão as unidades administrativas das Secretarias de Estado, da CC, da PGE, da CGE e da DC que detiverem competência correlata à atividade do sistema administrativo. 

§ 3º Os órgãos seccionais serão as unidades administrativas das entidades da Administração Pública Estadual Indireta que detiverem competência correlata à atividade do sistema administrativo. 

§ 4º Cabem ao órgão central a normatização, a supervisão, a regulação, o controle e a fiscalização das atividades sob sua coordenação.  

§ 5º Cabem aos órgãos setoriais e seccionais a execução e operacionalização das competências delegadas pelos órgãos centrais e demais atividades afins previstas em lei e regulamentos. 

§ 6º Ficam vedadas aos órgãos centrais a execução e a operacionalização centralizada das atividades comuns, exceto quando decorrentes da omissão ou ineficiência dos órgãos setoriais e seccionais ou quando forem atividades peculiares, na forma a ser definida por decreto do Governador do Estado. 

§ 7º Ficam os órgãos setoriais e seccionais subordinados hierárquica e administrativamente ao órgão ou à entidade do qual fazem parte, bem como vinculados tecnicamente ao órgão central do sistema. 

§ 8º Os órgãos setoriais e seccionais ficam submetidos à orientação normativa, ao controle técnico e à fiscalização específica do órgão central, sob pena da aplicação de sanções administrativas. 

Art. 130. O dirigente do órgão central do sistema administrativo é responsável pelo fiel cumprimento das leis e dos regulamentos que lhe são pertinentes, bem como pelo desempenho eficiente e coordenado do sistema, podendo ele estabelecer metas a serem alcançadas pelos órgãos setoriais e seccionais. 

Art. 131. Ficam as entidades da Administração Pública Estadual Indireta obrigadas a fornecer informações gerenciais ao órgão central do sistema administrativo quando este as solicitar. 

Art. 132. Fica vedada aos órgãos da Administração Pública Estadual Direta, às autarquias e às fundações a contratação de consultoria relativa às atividades do sistema administrativo sem a aprovação do respectivo órgão central. 

Art. 133. Decreto do Governador do Estado disporá sobre a estruturação, organização, implantação e operacionalização dos sistemas administrativos e, nos casos em que a estrutura organizacional não dispuser de cargo ou função específicos, disporá sobre a definição do responsável pela execução das atividades inerentes a cada sistema.

TÍTULO V

DAS NORMAS DE ORÇAMENTO, ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E CONTABILIDADE

CAPÍTULO I

DAS REGRAS GERAIS

Art. 134. A administração financeira do Estado, a cargo da SEF, observará o princípio da unidade de tesouraria e será realizada mediante a utilização do Sistema Financeiro de Conta Única, abrangendo todas as fontes de recursos dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual. 

§ 1º Serão objeto de centralização em conta única todas as receitas orçamentárias e todos os ingressos extraorçamentários dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual, exceto aqueles vinculados ao regime de previdência e os arrecadados pelo Fundo para a Infância e Adolescência e pelo Fundo Estadual do Idoso.  

§ 2º São objetivos da administração financeira do Estado: 

I – manter a disponibilidade financeira em nível capaz de atender à programação financeira de desembolso, dentro dos parâmetros estabelecidos; 

II – prover o Tesouro Estadual dos recursos necessários às liberações financeiras, com vistas ao atendimento dos Encargos Gerais do Estado; 

III – utilizar eventual disponibilidade para garantir a liquidez de obrigações do Estado ou para reduzir o custo da dívida pública; e 

IV – otimizar a administração dos recursos financeiros mediante a busca de melhores taxas de juros ou rendimentos. 

§ 3º As disponibilidades de recursos do Sistema Financeiro de Conta Única, independentemente da fonte, serão aplicadas pela Diretoria do Tesouro Estadual da SEF e o resultado das operações constituirá Fonte de Recursos do Tesouro - Recursos Ordinários. 

§ 4º Todos os Poderes, o TCE/SC, o MPSC e a DPE/SC utilizarão o Sistema Informatizado Único de Execução Orçamentária e Financeira, mantido e gerenciado pela SEF, resguardada a autonomia entre os Poderes, conforme dispõe o § 6º do art. 48 da Lei Complementar federal nº 101, de 2000. 

§ 5º As disponibilidades financeiras dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual poderão ser aplicadas em modalidades de investimentos lastreados em títulos públicos federais ou títulos privados emitidos pelos bancos públicos, em instituições financeiras que apresentarem maior rentabilidade e segurança, respeitadas as cláusulas vigentes em contratos. 

Art. 135. Durante a execução orçamentária do exercício financeiro, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei orçamentária anual, exceto se previamente autorizadas por meio da abertura de créditos suplementares ou especiais, observados os parâmetros da programação financeira e o cronograma mensal de desembolso. Parágrafo único. Mediante representação à CGE, poderão ser impugnados quaisquer atos referentes a despesas vedadas pelo caput deste artigo, bem como a atribuição de fornecimento ou prestação de serviços cujo custo exceda os limites previamente fixados. 

Art. 136. No caso de escassez de disponibilidades de caixa, a SEF, conforme deliberado pelo GGG, poderá limitar o repasse financeiro às unidades gestoras do Poder Executivo, priorizando o pagamento da folha de pessoal, da dívida pública e de outras despesas obrigatórias. 

Art. 137. A SEF, por intermédio da Diretoria do Tesouro Estadual, executará a liberação das cotas financeiras dos recursos de todas as fontes para cada órgão ou entidade da Administração Pública Estadual, obedecendo ao cronograma de desembolso aprovado por decreto do Governador do Estado e respeitadas as efetivas disponibilidades por fonte de recurso.  

§ 1º Os recursos de outras fontes vinculados por lei aos órgãos e às entidades da Administração Pública Estadual que forem recolhidos por meio do Sistema Financeiro de Conta Única serão objeto de programação financeira. 

§ 2º A liberação das cotas financeiras dar-se-á de forma escritural na contabilidade do Estado, com registro analítico na conta representativa de disponibilidades por fonte de recursos de cada órgão ou entidade da Administração Pública Estadual. 

§ 3º O superávit financeiro, por fonte de recursos, das autarquias, das fundações públicas e dos fundos especiais, no final de cada exercício financeiro, será convertido em Recursos do Tesouro - Recursos Ordinários, excetuados os recursos de convênios, de operações de crédito e os autorizados pelo GGG. 

§ 4º Excetuam-se do disposto neste artigo o IPREV, a UDESC e o Fundo do Plano de Saúde dos Servidores Públicos Estaduais. 

Art. 138. Decreto do Governador do Estado disciplinará a inscrição e a execução dos restos a pagar. 

Art. 139. Excepcionalmente, a critério da autoridade administrativa e sob sua responsabilidade, poderá ser concedido adiantamento para pagamento de despesas: 

I – com viagens que exijam pronto pagamento; 

II – urgentes e inadiáveis; 

III – de pequeno vulto, conforme definidas em regulamento; 

IV – para aquisição de gêneros alimentícios perecíveis pelas unidades escolares da rede pública estadual de ensino, em atendimento ao Programa Estadual de Alimentação Escolar; 

V – de caráter sigiloso, conforme definidas em regulamento; e 

VI – cuja realização, pelo processo normal de aplicação, se mostre inviável. 

§ 1º As despesas realizadas em regime de adiantamento serão efetivadas preferencialmente por meio de cartão de pagamentos, conforme previsto em regulamento. 

§ 2º A adoção do regime de adiantamento deverá ser necessariamente justificada nas hipóteses previstas nos incisos II e VI do caput deste artigo. 

Art. 140. Todo ato de administração financeira deve ser realizado com base em documento que comprove a operação e registrado na contabilidade, mediante classificação em dotação orçamentária e em conta contábil adequada. 

Parágrafo único. 

Os órgãos de contabilidade inscreverão como responsável todo ordenador de despesa que não cumprir o disposto no caput deste artigo.  

Art. 141. O ordenador de despesa é todo e qualquer agente público cujos atos resultem emissão de empenho, autorização de pagamento ou dispêndio de recursos do Estado ou pelos quais este responda, identificando-se em: 

I – ordenador de despesa de unidade gestora; e 

II – ordenador de despesa de unidade administrativa. 

§ 1º O ordenador de despesa de unidade gestora constitui-se no Secretário de Estado, no Presidente de autarquia, de fundação, de empresa estatal dependente ou em outro agente público expressamente indicado por lei para essa função. 

§ 2º Fica o ordenador de despesa de unidade gestora autorizado a delegar a função para a execução da despesa da unidade gestora sem que implique, necessariamente, criação de unidade administrativa. 

§ 3º Ao ordenador de despesa de unidade administrativa, que se constitui em agente público designado por ato de delegação de competência emitido pelo ordenador de despesa de unidade gestora, compete: 

I – atuar em estrita conformidade e nos limites da delegação de competência; 

II – reportar-se à unidade gestora a que se vincula em relação a qualquer aspecto; 

III – perseguir a econômica, eficaz e eficiente aplicação dos recursos financeiros que lhe forem disponibilizados, para a otimização dos resultados; 

IV – aplicar os recursos públicos segundo as diretrizes e normas definidas pela unidade gestora e de acordo com a classificação funcional-programática, bem como respeitar a legislação de regência de cada matéria; e 

V – comunicar ao ordenador de despesa de unidade gestora e ao órgão de controle interno as irregularidades constatadas na delegação de competência recebida. 

§ 4º O ordenador de despesa de unidade gestora será responsabilizado pelos atos abrangidos pela delegação de que tratam os §§ 2º e 3º deste artigo em caso de falta de fiscalização, conhecimento do ato irregular praticado ou escolha de agente delegado que se enquadre numa das hipóteses previstas nas alíneas “a” a “j” do art. 1º da Lei nº 15.381, de 17 de dezembro de 2010. 

Art. 142. As normas relativas à execução orçamentária e financeira e à contabilidade serão fixadas por decreto do Governador do Estado e, no que couber, em instruções normativas da SEF, com aplicação aos órgãos da Administração Pública Estadual Direta, aos fundos, às autarquias, às fundações e às empresas estatais dependentes. 

Art. 143. Compete ao GGG editar resolução para fixar normas semelhantes às de que trata o art. 142 desta Lei Complementar, aplicáveis às empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias ou controladas, sem prejuízo da aplicação, no que couber, às empresas estatais dependentes. 

CAPÍTULO II 

DAS NORMAS DE APRIMORAMENTO DA GESTÃO E DA EXECUÇÃO DOS ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

Art. 144. Com vistas ao aprimoramento da gestão e da execução dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social do Estado, fica autorizada a criação de unidades administrativas vinculadas a uma unidade gestora. 

§ 1º Para os fins deste Capítulo, consideram-se: 

I – unidade orçamentária: órgãos da Administração Pública Estadual Direta, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes aos quais o orçamento do Estado consigna dotações específicas para a realização de seus programas de trabalho e sobre os quais exerce o poder de disposição; 

II – unidade gestora: unidade orçamentária investida de poder para gerir créditos orçamentários e recursos financeiros; 

III – unidade administrativa: segmento de uma unidade gestora à qual o orçamento do Estado não consigna dotação orçamentária e que depende de delegação de competência para a execução de despesa; e 

IV – nota de crédito: instrumento por meio do qual uma unidade gestora transfere a uma unidade administrativa créditos orçamentários e respectiva programação financeira, segundo o ato de delegação de competência publicado. 

§ 2º A nota de crédito deverá conter as informações exigidas em regulamento e terá validade durante o exercício financeiro, podendo ser anulada a qualquer tempo. 

§ 3º As sub-ações a serem executadas pela unidade administrativa serão definidas pela unidade gestora a que estiver vinculada. 

§ 4º A criação de unidades administrativas não dispensa a realização de procedimento licitatório instaurado pela unidade gestora e não implica desdobramento de orçamento ou parcelamento de despesa para fragmentar ou evitar o referido procedimento. 

§ 5º A unidade administrativa poderá receber créditos orçamentários de outra unidade gestora por meio da descentralização de créditos disciplinada pela Lei nº 12.931, de 13 de fevereiro de 2004, mediante autorização do ordenador da despesa da unidade gestora a que estiver vinculada. 

§ 6º As unidades administrativas serão criadas por ato do titular da unidade gestora, a ser publicado no DOE, e executarão os créditos orçamentários a ela disponibilizados. 

§ 7º A criação de unidade administrativa será avaliada previamente pela SEF e pela CGE, levando-se em conta a necessidade, utilidade, conveniência, oportunidade, economicidade, eficiência e celeridade na tomada de decisão para o atendimento das políticas públicas.  

§ 8º A avaliação de que trata o § 7º deste artigo não implica responsabilidade dos seus agentes. 

§ 9º A prestação de contas ocorrerá na unidade gestora, mas será permitida a emissão de relatórios que demonstrem a execução orçamentária realizada pela unidade administrativa. 

§ 10. Fica vedada a realização, pela unidade administrativa, de despesas com pessoal e com transferências de recursos financeiros para organizações da sociedade civil ou para outro ente da federação. 

§ 11. A criação de unidade administrativa não implica aumento da despesa fixada pela lei orçamentária anual. 

Art. 145. Os documentos emitidos pela unidade gestora e unidade administrativa deverão adotar, preferencialmente, o padrão de assinatura digital baseado em certificado digital emitido por autoridade certificadora credenciada na Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), instituída pela Medida Provisória federal nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001. Parágrafo único. Será dispensada a impressão dos documentos assinados na forma prevista no caput deste artigo, desde que viável arquivá-los de modo seguro em meio eletrônico pelo prazo legal, com as necessárias cópias de segurança e outras garantias e medidas para a sua preservação, disciplinadas em regulamento. 

Art. 146. As receitas vinculadas a uma localidade ou a um objetivo específico, cuja arrecadação compete à unidade gestora, serão utilizadas exclusivamente para atender ao seu objeto, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. 

Parágrafo único. 

As receitas de que trata o caput deste artigo serão recolhidas preferencialmente por meio de Documento de Arrecadação de Receita Estadual (DARE) ou outro que vier a substituí-lo.

TÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 147. São sociedades de economia mista em fase de liquidação: 

I – a BESC S.A. Corretora de Seguros e Administradora de Bens (BESCOR); 

II – a Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (CODESC); 

III – a Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina (COHAB/SC); e 

IV – a Santa Catarina Turismo S.A.  

Art. 148. Os titulares de cargo de provimento efetivo integrantes dos quadros de pessoal dos órgãos e das entidades extintos por esta Lei Complementar, cujas competências tenham sido atribuídas a outro órgão ou a outra entidade da Administração Pública Estadual Direta, Autárquica e Fundacional, serão redistribuídos na forma do disposto nos arts. 32, 33 e 34 da Lei nº 6.745, de 1985. 

§ 1º A redistribuição de que trata o caput deste artigo não implicará alteração remuneratória e não poderá ser obstada a pretexto de limitação de exercício em outro órgão ou em outra entidade por força de lei especial. 

§ 2º Na hipótese de redução de remuneração, de proventos ou de pensão em decorrência da aplicação do disposto no caput deste artigo, eventual diferença será paga a título de vantagem pessoal nominalmente identificável, de natureza provisória, que será gradativamente absorvida por ocasião do desenvolvimento na carreira ou da concessão de reajuste ou vantagem de qualquer natureza, exceto indenizatória. 

Art. 149. Fica extinta a Retribuição Financeira por Desempenho de Atividade de Gestão de Transportes e Terminais, prevista no art. 2º da Lei nº 16.465, de 27 de agosto de 2014, devida aos servidores titulares dos cargos de provimento efetivo de Agente Fiscal de Transportes e Técnico em Atividades de Fiscalização em Transportes de que trata o Anexo III-P da Lei Complementar nº 676, de 12 de julho de 2016, lotados no DETER. Parágrafo único. Os servidores de que trata o caput deste artigo, em decorrência de sua redistribuição para a ARESC, passam a receber a Retribuição Financeira por Desempenho de Atividade de Gestão de Fiscalização e Regulação, prevista no § 1º do art. 31 da Lei nº 16.673, de 2015. 

Art. 150. Ao Secretário Executivo de Articulação Nacional fica concedida indenização de representação executiva, no percentual de 50% (cinquenta por cento) do respectivo subsídio. 

Art. 151. Fica assegurada aos servidores públicos titulares de cargo de provimento efetivo, aos militares estaduais e aos ocupantes de cargos em comissão lotados ou colocados à disposição da SAN, com efetivo exercício da função na Capital Federal, a percepção, conforme o caso, de: 

I – gratificação de atividade especial equivalente a 50% (cinquenta por cento) do somatório dos valores do respectivo vencimento e gratificação de produtividade; ou 

II – indenização de atividade especial, equivalente a 20% (vinte por cento) do valor do respectivo subsídio. Parágrafo único. O valor de que trata o caput deste artigo fica limitado ao valor da indenização de que trata o art. 150 desta Lei Complementar. 

Art. 152. Fica extinta a Gratificação de Gestão de Desenvolvimento Regional, prevista na Lei nº 15.157, de 11 de maio de 2010.  

§ 1º Os valores pagos pela gratificação de que trata o caput deste artigo serão transformados em vantagem pessoal nominalmente identificável, de natureza provisória, que será gradativamente absorvida por ocasião do desenvolvimento na carreira ou da concessão de reajuste ou vantagem de qualquer natureza, exceto indenizatória. 

§ 2º Fica vedada a percepção cumulativa da vantagem de que trata o § 1º deste artigo com qualquer vantagem de mesma natureza da gratificação extinta pelo caput deste artigo ou relativa à produtividade ou por local de exercício. 

§ 3º A vantagem de que trata o § 1º deste artigo estará sujeita exclusivamente à atualização decorrente da revisão geral da remuneração dos servidores públicos estaduais. 

Art. 153. Ficam acrescidos ao art. 173 da Lei Complementar nº 381, de 7 de maio de 2007, os serviços de zeladoria, motorista, digitação, alimentação de sistemas, secretariado e intérprete de libras. 

Art. 154. O primeiro mandato do Presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial será exercido pelo Comandante-Geral da PMSC e compreenderá o período de 2 de janeiro a 31 de dezembro de 2019. 

Art. 155. As pessoas jurídicas de direito privado cujos objetivos e cujas atividades relacionem-se com as competências das Secretarias de Estado ou com as das entidades da Administração Pública Estadual Indireta e que recebam contribuições de natureza financeira, a título de subvenções ou transferências à conta do Orçamento do Estado, em caráter permanente, com vistas à sua manutenção, ficam sujeitas à supervisão governamental. 

Art. 156. O encerramento orçamentário e contábil das unidades orçamentárias e gestoras extintas em decorrência desta Lei Complementar será realizado no último dia do mês da entrada em vigor desta Lei Complementar. 

Art. 157. Fica o Governador do Estado autorizado a promover as adequações necessárias na lei orçamentária anual e no plano plurianual por ocasião da publicação desta Lei Complementar, incluindo readequações de programas, funções, subfunções, ações, sub-ações e demais classificações orçamentárias, transpor ou remanejar, total ou parcialmente, as dotações orçamentárias dos órgãos, das unidades e das entidades da Administração Pública Estadual extintos, transformados, alterados ou transferidos, e criar unidades orçamentárias e gestoras. Parágrafo único. Os contratos, convênios, acordos e demais instrumentos congêneres relativos às atividades transformadas, alteradas ou transferidas aos órgãos, às unidades ou às entidades de que trata o caput deste artigo serão adequados ao remanejamento orçamentário correspondente. 

Art. 158. O anexo de que trata o caput do art. 4º da Lei Complementar nº 670, de 15 de janeiro de 2016, passa a ser a tabela 1.9 do Anexo III desta Lei Complementar na parte dos grupos DGE, DGS e DGI.  

Art. 159. O disposto no art. 13 e no Anexo Único da Lei nº 17.428, de 28 de dezembro de 2017, aplica-se aos servidores lotados ou em exercício na CGE, na SIG e na SANTUR, vedada a percepção cumulativa com vantagem de mesma natureza eventualmente percebida no órgão ou na entidade de lotação. 

Art. 160. As atribuições dos cargos em comissão de Consultor Jurídico, constantes dos Anexos V-B, V-C, VII-A, VII-B, VII-C, VII-D, VII-E, VII-F, VII-G, VII-H, VII-I, VII-J, VII-L, VII-M, VII-N, IX-B, X-A, X-D, X-E e X-F da Lei Complementar nº 381, de 2007, com a redação alterada pelas Leis Complementares nº 534, de 20 de abril de 2011, nº 670, de 2016, e pelas Leis nº 17.170, de 7 de junho de 2017, e nº 17.173, de 20 de junho de 2017, bem como as atribuições dos cargos em comissão de Gerente, constantes dos Anexos II-A, II-B e II-C, todos da Lei nº 16.795, de 2015, ficam estabelecidas, respectivamente, de acordo com as atribuições dos cargos em comissão de Consultor Jurídico e de Gerente previstas no Anexo IV desta Lei Complementar. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo produz efeitos a contar de 4 de abril de 2019 até a data de publicação desta Lei Complementar. 

Art. 161. Lei específica de iniciativa do Governador do Estado disciplinará o Quadro de Pessoal efetivo da CGE e da SANTUR. 

Art. 162. O art. 1º da Lei Complementar nº 282, de 22 de fevereiro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º A destinação de recursos à pesquisa científica e tecnológica e à pesquisa agropecuária de que trata o art. 193 da Constituição do Estado será cumprida mediante a alocação de recursos aos órgãos e às entidades da Administração Pública Estadual responsáveis pela promoção dessas atividades, bem como pela aplicação efetiva em ações que envolvam ciência e tecnologia realizadas pelos demais órgãos e pelas demais entidades da Administração Pública Estadual. ............................................................................................” (NR) 

Art. 163. O Anexo IV da Lei Complementar nº 323, de 2 de março de 2006, passa a vigorar conforme a redação constante do Anexo V desta Lei Complementar. 

Art. 164. O art. 30 da Lei Complementar nº 412, de 26 de junho de 2008, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 30. ........................................................................................ § 1º O valor da taxa de administração será suportado por cada poder, órgão e entidade com autonomia financeira em relação aos respectivos segurados e pensionistas, com os recursos orçamentários e financeiros que lhes forem ordinariamente disponibilizados. ............................................................................................” (NR)  

Art. 165. O art. 1º da Lei Complementar nº 446, de 24 de junho de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º Fica instituída a Fundação Escola de Governo (ENA), entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, com sede e foro no Município de Florianópolis, vinculada à Secretaria de Estado da Administração, com patrimônio e receitas próprias, cuja diretriz básica para o seu funcionamento é a busca do autofinanciamento, tendo para tanto autonomia técnico-científica, operacional, administrativa e financeira. ............................................................................................” (NR) 

Art. 166. O art. 5º da Lei Complementar nº 446, de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º .......................................................................................... ...................................................................................................... VII – dotações orçamentárias para atender às despesas de sua estruturação e manutenção, utilizando como recursos as dotações orçamentárias dos demais órgãos e entidades da Administração Pública Estadual destinadas às atividades de capacitação e treinamento, observados os mesmos subprojetos, sub-atividades e grupos de despesas previstos na lei orçamentária em vigor; e VIII – outras rendas e receitas que possa auferir.” (NR) 

Art. 167. O art. 9º da Lei Complementar nº 453, de 5 de agosto de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 9º .......................................................................................... ...................................................................................................... § 3º Ao Delegado de Polícia fica instituída retribuição por função, quando designado para o exercício do cargo de Delegado Regional da Polícia Civil e para chefia em unidade policial em comarca de entrância inicial, final e especial, no percentual de 5% (cinco por cento) sobre o valor do respectivo subsídio.” (NR) 

Art. 168. O Anexo IV da Lei Complementar nº 610, de 20 de dezembro de 2013, passa a vigorar conforme a redação constante do Anexo VI desta Lei Complementar. 

Art. 169. O art. 3º da Lei Complementar nº 661, de 2 de dezembro de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 3º .......................................................................................... ......................................................................................................  II – no prazo de 5 (cinco) anos, contado da data de funcionamento do RPC-SC, com direito à contrapartida do patrocinador, sendo-lhes vedada a obtenção de benefícios previdenciários no RPPS/SC em valor superior ao limite máximo fixado para os benefícios do RGPS. ...................................................................................….....” (NR) 

Art. 170. A Lei nº 15.381, de 2010, passa a vigorar acrescida do art. 5º-A, com a seguinte redação: “Art. 5º-A. As normas estabelecidas por esta Lei aplicam-se, no que couber, à designação de ordenador de despesa mediante delegação de competência, na forma da lei.” (NR) 

Art. 171. A Lei nº 16.465, de 2014, passa a vigorar acrescida do art. 7º-A, com a seguinte redação: “Art. 7º-A Os servidores designados para exercer suas atribuições no Centro de Serviços Compartilhados manterão as retribuições financeiras de que tratam os arts. 1º, 2º, 4º, 5º, 6º e 7º desta Lei recebidas nos órgãos de origem.” (NR) 

Art. 172. O art. 6º da Lei nº 16.673, de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 6º .......................................................................................... I – ................................................................................................. ...................................................................................................... b) Diretor Técnico de Saneamento e outros serviços delegados; c) Diretor Técnico de Gás Natural e outros serviços delegados; ............................................................................................” (NR) 

Art. 173. O Capítulo VII da Lei nº 16.673, de 2015, passa a vigorar com a seguinte redação:

“CAPÍTULO VII DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO SOBRE SERVIÇOS PÚBLICOS DELEGADOS

 Art. 27. A Taxa de Fiscalização sobre Serviços Públicos Delegados devida à ARESC será cobrada anualmente. Art. 28. Constitui fato gerador da Taxa de Fiscalização sobre Serviços Públicos Delegados a prática dos atos de competência da ARESC, a qual consiste na regulação e fiscalização dos serviços públicos de que trata esta Lei. ............................................................................................” (NR)  

Art. 174. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. 

Art. 175. Ficam revogados: I – os arts. 1º a 131, 133 a 153, 156 a 172, 174 a 183, 188, 189, 191 e 206 da Lei Complementar nº 381, de 7 de maio de 2007; II – os Anexos I, II, III, IV, V, V-A, V-B, V-C, V-D, V-E, V-F, VI, VII, VII-A, VII-B, VII-C, VII-D, VII-E, VII-F, VII-G, VII-H, VII-I, VII-J, VII-L, VII-M, VII-N, VIII, IX, IX-C, IX-D, IX-E, IX-F, IX-H, IX-I, X, X-A, X-C, X-D, X-E, X-F, X-G, XI, XII e XIV da Lei Complementar nº 381, de 7 de maio de 2007; III – a Lei Complementar nº 382, de 7 de maio de 2007; IV – o art. 43 e o Anexo XVII da Lei Complementar nº 668, de 28 de dezembro de 2015; V – o art. 28 da Lei nº 7.373, de 15 de julho de 1988; VI – a Lei nº 12.732, de 10 de novembro de 2003; VII – a Lei nº 13.336, de 8 de março de 2005; VIII – a Lei nº 15.157, de 11 de maio de 2010; IX – a Lei nº 16.480, de 28 de outubro de 2014; e X – a Lei nº 16.795, de 16 de dezembro de 2015.

Florianópolis,

CARLOS MOISÉS DA SILVA
Governador do Estado 

ANEXO I 

GRUPOS DE CARGOS EM COMISSÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL

GRUPO CÓDIGO NÍVEL VENCIMENTO (R$)

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE -

6.480,00

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1

2.776,27

2

2.379,68

3

1.983,07

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI -

1.404,00 

ANEXO II

GRUPOS DE FUNÇÕES DE CONFIANÇA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL

GRUPO CÓDIGO NÍVEL VENCIMENTO (R$)

Funções Gratificadas

FG 1

1.512,00

2

1.296,00

3

1.080,00

Funções de Chefia

FC 1

335,98

2

252,62

3

209,68

Funções de Chefia da Educação

FCE 1

2.694,80

2

2.425,32

3

1.886,36

4

1.347,40

5

808,44 

ANEXO III

QUADRO DE CARGOS EM COMISSÃO E DE FUNÇÕES DE CONFIANÇA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL

1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL DIRETA

1.1 GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO

1.1.1 GABINETE DA CHEFIA DO EXECUTIVO

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial 

DGE - 7 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior 

DGS 1 9 2 8 3 4 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário 

DGI - 2 

1.1.1.1 ESCRITÓRIO DE GESTÃO DE PROJETOS

GRUPO CÓDIGO NÍVEL Q 

1.1.2 SECRETARIA EXECUTIVA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 2 4 3 4 

SECRETARIA EXECUTIVA DE INTEGRIDADE E GOVERNANÇA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 1

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 2 3 3 2

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI - 2

Funções Gratificadas

FG 2 2 

1.1.4 CASA CIVIL

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial 

DGE - 5 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior 

DGS 1 6 2 23 3 4 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário 

DGI - 3 

Funções Gratificadas 

FG 2 12 

Funções de Chefia 

FC 1 9 2 4 3 3 

1.1.4.1 SECRETARIA EXECUTIVA DE ARTICULAÇÃO NACIONAL

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 2 5 3 5

1.1.4.2 SECRETARIA EXECUTIVA DA CASA MILITAR

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 1

Funções Gratificadas

FG 1 10 2 13 3 4

1.1.4.3 SECRETARIA EXECUTIVA DE COMUNICAÇÃO

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 1 2 26 

1.1.5 PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 2

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 2 5 3 17

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI - 4

Funções Gratificadas

FG 1 3 2 22 3 22

Funções de Chefia

FC 1 1 2 10 

1.1.6 CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 5

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 2 2 8 3 3

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI - 5

Funções Gratificadas

FG 2 15 

1.1.7 DEFESA CIVIL

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 1

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 2 2 17

Funções Gratificadas

FG 1 6 2 28 3 1

Funções de Chefia

FC 1 30 2 7 3 4 

1.2 GABINETE DO VICE-GOVERNADOR DO ESTADO

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 4 2 4

Funções de Chefia

FC 1 1 2 1 3 1

1.3 SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 9

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 1 2 20 3 5

Funções Gratificadas

FG 1 6 2 40 3 1

Funções de Chefia

FC 1 61 2 11 3 4 

1.4 SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO PRISIONAL E SOCIOEDUCATIVA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 4

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 2 7

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI - 47

Funções Gratificadas

FG 1 5 2 55 3 75

Funções de Chefia

FC 1 69 2 24 3 20 

1.5 SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DA PESCA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 2

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 4 2 16

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI - 2

Funções Gratificadas

FG 2 2

Funções de Chefia

FC 1 10 2 2 3 1

1.6 SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 2

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 7 2 19 3 6

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI - 2

Funções Gratificadas

FG 2 4 3 9

Funções de Chefia

FC 1 18 2 5 3 1 

1.6.1 SECRETARIA EXECUTIVA DO MEIO AMBIENTE

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 2 2 5 3 2

Funções Gratificadas

FG 2 4 

1.7 SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 2

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 4 2 15

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI - 1

Funções Gratificadas

FG 1 3 2 19 3 10

Funções de Chefia

FC 1 8 2 2 

1.8 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 3

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 6 2 38

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI - 3

Funções Gratificadas

FG 2 10

Funções de Chefia da Educação

FCE 1 6 2 131 3 230 4 16 5 25

Funções de Chefia

FC 1 68 2 46 3 21

1.9 SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 8

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 3 2 21

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI - 14

Funções Gratificadas

FG 1 1 2 34 3 3

Funções de Chefia

FC 1 15 2 6 3 1 

1.10 SECRETARIA DE ESTADO DA INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 5

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 6 2 47 3 1

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI - 2

Funções Gratificadas

FG 1 6 2 23 3 1

Funções de Chefia

FC 1 33 2 32 3 6

1.11 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 9

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 16 2 22 3 4

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário

DGI - 5

Funções Gratificadas

FG 1 24 2 86 3 10

Funções de Chefia

FC 1 32 2 137 3 116

1.12 SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 9

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 5 2 14

Funções Gratificadas

FG 1 24 2 60 3 4

Funções de Chefia

FC 1 64 2 20 3 5

2. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL

2.1 AUTARQUIAS

2.1.1 AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO DE SANTA CATARINA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial 

DGE - 1 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior 

DGS 1 6 2 5 

Funções Gratificadas 

FG 1 1 2 11

2.1.2 AGÊNCIA DE REGULAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANTA CATARINA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial 

DGE - 1 Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior 

DGS 1 5 2 9 Funções Gratificadas 

FG 2 4 

2.1.3 INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial 

DGE - 1 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior 

DGS 1 4 2 22 

Funções Gratificadas 

FG 1 1 2 17 3 10 

Funções de Chefia 

FC 1 10 2 5 3 3

2.1.4 INSTITUTO DE METROLOGIA DE SANTA CATARINA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial 

DGE - 1 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior 

DGS 1 4 2 7 

Funções Gratificadas 

FG 2 4 

Funções de Chefia FC 1 5

2.1.5 INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial 

DGE - 1 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior 

DGS 2 6 Direção, Gerenciamento e Assessoramento Intermediário 

DGI - 2 

Funções Gratificadas 

FG 1 3 2 20 

Funções de Chefia 

FC 1 19 2 5 3 1 

2.1.6 JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial 

DGE - 1 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior 

DGS 1 5 2 5 

Funções Gratificadas 

FG 2 3 

Funções de Chefia 

FC 1 3 2 3 3 1 

2.1.7 SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE FLORIANÓPOLIS

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial 

DGE - 1 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior 

DGS 1 2 

Funções Gratificadas 

FG 1 1 2 1 

2.2 FUNDAÇÕES PÚBLICAS

2.2.1 FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E INOVAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial 

DGE - 1 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior 

DGS 1 3 2 5 

Funções Gratificadas 

FG 2 4 

Funções de Chefia FC 1 2 

2.2.2 FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 1 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 4 2 7 3 3

Funções Gratificadas

FG 2 4 3 6

Funções de Chefia

FC 1 7 2 2 3 1 

2.2.3 FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 1 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 2 2 1

Funções Gratificadas

FG 1 1 2 5

Funções de Chefia da Educação

FCE 2 3 3 13 5 20

Funções de Chefia

FC 1 1 2 5 3 7 

2.2.4 FUNDAÇÃO CATARINENSE DE ESPORTE

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 1

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 3 2 8

Funções Gratificadas

FG 2 5 3 2

Funções de Chefia

FC 1 6 2 2 

2.2.5 FUNDAÇÃO ESCOLA DE GOVERNO

GRUPO CÓDIGO NÍVEL QUANTITATIVO 

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Especial

DGE - 1

Direção, Gerenciamento e Assessoramento Superior

DGS 1 2

Funções Gratificadas

FG 1 1 2 6

Funções de Chefia

FC 1 1 

ANEXO IV

ATRIBUIÇÕES BÁSICAS DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL

NOMENCLATURA CÓDIGO NÍVEL DESCRIÇÃO SUMÁRIA

ADMINISTRADOR DA RESIDÊNCIA OFICIAL

DGS 1 

1. Administrar, organizar, controlar e dirigir os serviços gerais e outras atividades relacionadas às residências oficiais do Governo do Estado; 

2. Assessorar pessoalmente o Governador do Estado e o Vice-Governador do Estado nos assuntos relacionados à administração das residências oficiais; e 

3. Coordenar a execução dos serviços residenciais.

ADMINISTRADOR DE ESPAÇOS CULTURAIS

DGS 3 

1. Administrar museus, bibliotecas e espaços culturais; 

2. Colaborar na execução de atividades relativas à conservação preventiva, à manutenção e ao controle dos bens do acervo; 

3. Colaborar na montagem de exposições; 

4. Colaborar na execução de atividades de apoio à pesquisa de campo e laboratorial; 

5. Prestar suporte ao atendimento à visitação técnica; 

6. Auxiliar os docentes em atividades práticas, preparando os materiais e equipamentos necessários ao desenvolvimento delas; 

7. Auxiliar a organização de arquivos e o envio e o recebimento de documentos pertinentes a sua área de atuação, para assegurar a pronta localização de dados; 

8. Zelar pela segurança individual e coletiva, utilizando equipamentos de proteção apropriados, quando da execução dos serviços; 

9. Zelar pela guarda, conservação, manutenção e limpeza de equipamentos, instrumentos, materiais e local de trabalho; 

10. Manter-se atualizado em relação às tendências e inovações tecnológicas concernentes à sua área de atuação e em relação às necessidades do setor/departamento; e 

11. Executar outras tarefas correlatas, conforme necessidade ou a critério de seu superior.

AJUDANTE DE ORDENS

FG 1 

1. Orientar, fiscalizar e executar os serviços de segurança do Governador do Estado e do Vice-Governador do Estado, de acordo com as normas em vigor; 

2. Manter relação atualizada de endereços e telefones de personalidades, autoridades e dos integrantes da Secretaria Executiva da Casa Militar; 

3. Assessorar e acompanhar diretamente o Governador do Estado e o Vice-Governador do Estado no cumprimento da agenda de compromissos diários, repassando à chefia qualquer alteração e encaminhando-lhe novas proposições; 

4. Comunicar e encaminhar ordens emanadas pelo Governador do Estado e pelo Vice-Governador do Estado; e 

5. Executar outras atividades que lhe forem atribuídas pelo Governador do Estado, pelo Vice-Governador do Estado ou pelo Chefe da Secretaria Executiva da Casa Militar. 

ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO

DGS 2 

1. Assessorar os trabalhos de marketing e publicidade e a divulgação de atos, programas, obras e campanhas de caráter educativo, informativo e de orientação social; 

2. Assessorar os serviços de imprensa, relações públicas e publicidade das atividades do Poder Executivo; 

3. Coordenar a produção de material gráfico e audiovisual do Poder Executivo; 

4. Assessorar e orientar a imprensa sobre os trabalhos oficiais; 

5. Preparar documentos, fotos, recortes e materiais de divulgação institucional; 

6. Coordenar as páginas eletrônicas dos órgãos e das entidades da Administração Pública Estadual; 

7. Planejar, organizar e coordenar as solenidades, cerimônias e recepções oficiais; e 

8. Exercer outras atividades correlatas.

ASSESSOR DE GABINETE

DGS 2 

1. Secretariar pessoalmente e prestar apoio técnico e administrativo às chefias imediatas; 

2. Emitir pareceres técnicos em processos, projetos ou outros instrumentos; 

3. Minutar documentos e expedientes; 

4. Elaborar, acompanhar, controlar e propor projetos e planos de trabalho; 

5. Efetuar a gestão de contratos administrativos; 

6. Realizar estudos e pesquisas; 

7. Elaborar relatórios; 

8. Prestar informações ao público interno e externo; 

9. Acompanhar as publicações dos atos institucionais; 

10. Organizar e manter atualizados arquivos e bancos de dados; e 

11. Desempenhar outras atribuições afins ou que lhe forem determinadas.

ASSESSOR ESPECIAL

DGS 1 

1. Assessorar os agentes políticos do Poder Executivo nas fases de geração, articulação e análise das variáveis que integram os processos de tomada de decisão da autoridade superior; 

2. Assessorar os agentes políticos em matérias que requeiram estudos e pesquisas sobre políticas públicas de interesse do governo; 

3. Assessorar os agentes políticos na apuração e avaliação de indicadores de qualidade e de desempenho de unidades vinculadas que exijam discrição e confiabilidade; e 

4. Desempenhar outras atividades governamentais relacionadas às suas atribuições.

ASSESSOR JURÍDICO I

DGS 1 

1. Assistir a chefia imediata no encaminhamento de matérias e questões que envolvam aspectos jurídicos e legais; 

2. Assessorar no exame e na elaboração de proposição de atos legais, regulamentares e administrativos, de natureza afim à atividade dos órgãos e das entidades; 

3. Assessorar no preparo de respostas técnicas a pleitos de natureza afim à atividade dos órgãos e das entidades; 

4. Examinar e preparar propostas de editais de licitação, contratos, convênios, de ajustes e de protocolos, a serem firmados pelos órgãos e pelas entidades; 

5. Coordenar programas, atividades e trabalhos especiais na área jurídica; 

6. Articular-se com as orientações e os projetos desenvolvidos e coordenados pela Procuradoria-Geral do Estado; e 

7. Desempenhar outras atribuições afins ou que lhes forem determinadas.

ASSESSOR JURÍDICO II

DGS 3 

ASSESSOR TÉCNICO

DGS 2 

1. Assessorar tecnicamente o chefe imediato no exercício de suas atribuições; 

2. Realizar ações e redigir relatórios técnicos; 

3. Dar suporte técnico à autoridade administrativa a que estiver vinculado em processos decisórios e em serviços correlatos; 

4. Assessorar os serviços de imprensa, relações públicas e publicidade do Poder Executivo; 

5. Coordenar a produção de material gráfico e audiovisual do Poder Executivo; 

6. Desenvolver atividades que, por sua complexidade e responsabilidade, exijam conhecimentos técnicos abrangentes; 

7. Exercer as funções delegadas pela autoridade administrativa a que estiver vinculado; 

8. Desenvolver ações e apoiar atividades relacionadas à organização interna, ao gerenciamento e ao funcionamento do órgão; 

9. Exercer atribuições de assessoramento em funções técnicas compatíveis com sua área de formação; e 

10. Desenvolver outras atividades correlatas.

ASSISTENTE DE GABINETE

DGS 3

1. Assessorar pessoalmente sua chefia imediata; 

2. Prestar apoio técnico e administrativo aos superiores; 

3. Recepcionar o público; 

4. Atender e fazer ligações; 

5. Anotar e transmitir recados; 

6. Efetuar registros e atualizações nos bancos de dados; 

7. Receber e distribuir processos e documentos; 

8. Minutar expedientes; 

9. Efetuar gestão de contratos; e 

10. Desempenhar outras atribuições afins ou que lhe forem determinadas.

ASSISTENTE TÉCNICO

DGI -

1. Programar, organizar, executar e controlar as atividades de apoio administrativo; 

2. Atender autoridades e pessoas; 

3. Organizar e manter atualizado o registro de visitas; 

4. Organizar e manter atualizado o cadastro de autoridades, de órgãos e de entidades municipais, estaduais e federais; 

5. Organizar e manter atualizada a agenda; 

6. Manter controle sobre o registro e a expedição de correspondências; e 

7. Exercer outras atribuições que lhe sejam determinadas pelos superiores hierárquicos.

CHEFE DE OFICINA

DGI -

1. Supervisionar a execução dos serviços referentes à legalização, à manutenção, à conservação, à movimentação, à guarda e ao abastecimento dos veículos utilizados para transportes internos e externos; 

2. Levantar e controlar o custo operacional dos meios de transporte; 

3. Elaborar e manter organizados o cadastro de motoristas e respectiva escala de serviço; 

4. Propor a aquisição, alienação, baixa, substituição e requisição de veículos; 

5. Numerar, registrar, classificar, distribuir, controlar e arquivar todos os processos e documentos que derem entrada e tramitarem na unidade prisional; 

6. Receber e expedir correspondências, bem como arquivar os processos e demais papéis considerados conclusos; 

7. Controlar a retirada de processos e documentos do arquivo; 

8. Adquirir, receber, conferir, aceitar, recusar, guardar e distribuir material permanente e de consumo; 

9. Estudar, implantar e operar sistema de controle de estoque de material, bem como estabelecer reservas técnicas máximas de disponibilidade; 

10. Inventariar anualmente o estoque de material permanente e de consumo, de acordo com as normas estabelecidas;

CHEFE DE SERVIÇO 

11. Orientar, controlar e fiscalizar a execução dos serviços de conservação, limpeza e higienização das dependências da unidade prisional; 

12. Operar, manter, controlar e conservar os meios internos e externos de telecomunicações; 

13. Controlar o patrimônio da unidade prisional; 

14. Realizar o controle de estoque dos materiais do almoxarifado; 

15. Supervisionar e fiscalizar as seções de expediente, compras, serviços, manutenção e de transportes; e 

16. Desenvolver outras atividades relacionadas com as diretrizes estabelecidas pelos órgãos central e setorial do sistema.

CONSULTOR

FG 2

1. Elaborar estudos técnicos e emitir informações e instruções sobre matérias de interesse do órgão ou da entidade; 

2. Analisar problemas técnicos e administrativos e solucioná-los; 

3. Analisar e avaliar programas, projetos e ações voltadas ao melhoramento dos índices de produtividade administrativa dos órgãos e das entidades; 

4. Avaliar o desempenho e acompanhar a execução das políticas e dos procedimentos do setor onde estiver lotado, propondo sugestões para aprimorá-los; 

5. Prestar assessoria e consultoria em assuntos relacionados a sua área de atuação; e 

6. Exercer outras atribuições determinadas pelo dirigente do órgão ou da entidade.

CONSULTOR EXECUTIVO

DGE -

1. Prestar consultoria e assessoramento à alta administração do Poder Executivo nas fases de geração, articulação e análise das variáveis que integram os processos de tomada de decisão da autoridade superior; 

2. Assessorar a alta administração do Poder Executivo em matérias que requeiram estudos e pesquisas sobre políticas públicas de interesse do governo; e 

3. Desempenhar outras atividades de cunho governamental relacionadas às suas atribuições.

CONSULTOR JURÍDICO

DGE -

1. Prestar consultoria e assessoria jurídica direta e imediata aos Secretários de Estado e às unidades organizacionais internas da Secretaria, em consonância com orientações, pareceres e atos normativos expedidos pela Procuradoria-Geral do Estado; 

2. Articular-se com a Procuradoria-Geral do Estado por meio dos órgãos normativos responsáveis pela coordenação dos sistemas administrativos, com vistas ao cumprimento de instruções e diretrizes deles oriundas; 

3. Coordenar e supervisionar as atividades dos profissionais lotados em sua unidade organizacional, atribuindo-lhes funções; 

4. Orientar e coordenar as unidades internas na elaboração de respostas e informações a diligências ou recursos ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina; 

5. Examinar e emitir parecer a respeito de minutas de contratos, acordos, convênios e instrumentos congêneres a serem firmados pela Secretaria, após análise prévia da área afeta à matéria; 

6. Examinar e emitir parecer, quando solicitado, sobre os aspectos formais e legais concernentes a anteprojetos de atos administrativos de efeitos internos ou externos, atos legislativos e exposições de motivos de competência da Secretaria, a serem encaminhados ao Governador do Estado; 

7. Sugerir ao Secretário de Estado, quando entender necessário, o encaminhamento à Procuradoria-Geral do Estado dos processos em tramitação na Secretaria; 

8. Elaborar estudos e emitir pareceres de natureza eminentemente jurídica solicitados pelo Secretário; e 

9. Exercer outras atribuições determinadas pelo Secretário de Estado.

COORDENADOR I

DGE -

1. Coordenar, planejar, orientar, acompanhar e avaliar as atividades pertinentes a sua unidade organizacional, a fim de alavancar resultados, de acordo com o planejamento estratégico institucional; e 

2. Coordenar as equipes e os processos inerentes a sua área de atuação, de forma articulada e integrada com as demais estruturas organizacionais, garantindo o cumprimento das políticas, normas e diretrizes traçadas pela direção.

COORDENADOR II

DGS 1

COORDENADOR III

DGS 2

COORDENADOR IV

DGS 3

CORREGEDOR

DGS 1

1. Fiscalizar a atuação dos órgãos e agentes públicos, promovendo correições, inspeções, sindicâncias e levantamentos estatísticos; 

2. Estabelecer parâmetros e metas de regularidade, qualidade, eficácia, produtividade e racionalidade dos serviços e da organização dos órgãos e das entidades; 

3. Sugerir medidas de aprimoramento destinadas a assegurar um resultado compatível com parâmetros e metas de desempenho fixados; 

4. Propor a instauração de processo administrativo disciplinar contra servidores estaduais; e 5. Exercer outras atribuições previstas em lei ou ato normativo e inerentes à natureza da função.

DIRETOR I

DGE -

1. Gerir, coordenar e supervisionar a execução de atividades afetas a sua área de atuação; 

2. Orientar subordinados na realização dos trabalhos que lhes competem e na conduta funcional; 

3. Elaborar estudos, pesquisas e projetos e implementar ações concernentes a sua esfera de competência, visando ao aperfeiçoamento dos órgãos e das entidades; 

4. Prestar esclarecimentos e orientar sobre assuntos inerentes às ações da diretoria; 

5. Acompanhar e avaliar o desempenho da equipe e a execução das ações da diretoria; 

6. Exercer as competências e atribuições definidas na legislação; 

7. Preparar informações e demonstrativos sobre serviços executados; e 

8. Prestar assessoria à administração superior.

DIRETOR II

DGS 1

DIRETOR III

DGS 2

GERENTE I

DGS 2

1. Planejar, organizar, coordenar, supervisionar, controlar e avaliar as atividades do serviço e promover o seu funcionamento; 

2. Distribuir tarefas, orientar a sua execução e controlar seus resultados; 

3. Acompanhar a execução das atividades e responder pelos seus resultados; 

4. Propor mudanças nos procedimentos e nas normas relativas às atividades que lhes competem; 5. Efetuar a gestão de contratos administrativos; 

6. Promover o trabalho em equipe; 

7. Providenciar todos os instrumentos, equipamentos e materiais de trabalho necessários ao andamento da gerência que dirigem; 

8. Emitir pareceres; 

9. Elaborar e emitir documentos, expedientes e relatórios; 

10. Prestar informações ao público interno e externo; 

11. Acompanhar as publicações dos atos institucionais; 

12. Efetuar gestão de contratos; e 

13. Desempenhar outras atribuições afins ou que lhes forem determinadas.

GERENTE II

DGS 3

OUVIDOR

DGS 1

1. Planejar, organizar, coordenar, executar, controlar e avaliar as atividades da Ouvidoria; 

2. Emitir pareceres conclusivos; 

3. Acompanhar o desempenho institucional mediante denúncias e notícias registradas na Ouvidoria; 

4. Elaborar mensalmente estatísticas, com análise técnica das ocorrências; 

5. Controlar documentos e manter os arquivos atualizados; e 

6. Desempenhar outras atribuições afins ou que lhe forem determinadas.

PRESIDENTE

DGE -

1. Dirigir a elaboração e execução dos planos estratégicos e operacionais em todas as áreas da entidade; 

2. Administrar, supervisionar, planejar, controlar e corrigir atos, ações e programas da entidade para redução de custos, melhoria de processo e fornecimento de serviços mais efetivos; 

3. Definir as políticas e os objetivos específicos de cada área de atuação da entidade; 

4. Identificar oportunidades de captação de receita e de ampliação ou melhoria dos produtos e serviços prestados ou solução de eventuais problemas contratuais ou operacionais; 

5. Conduzir os processos de mudança na cultura da organização da entidade; 

6. Expedir portarias e ordens de serviço disciplinadoras das atividades integrantes da área de competência da entidade; 

7. Ordenar, fiscalizar e impugnar despesas públicas; 

8. Assinar contratos, convênios, acordos e outros atos administrativos bilaterais ou multilaterais de que a entidade participe; 

9. Revogar, anular e sustar ou determinar a sustação de atos administrativos que contrariem os princípios constitucionais e legais da administração pública; e 

10. Exercer outras atividades situadas na área de abrangência da entidade.

PROCURADOR JURÍDICO

DGS 1

1. Executar e operacionalizar atividades jurídicas, no âmbito da entidade; 

2. Prestar consultoria e assessoramento jurídico ao Presidente, aos diretores, aos gerentes e a outras unidades organizacionais internas da entidade, em consonância com orientações, pareceres e atos normativos expedidos pela Procuradoria-Geral do Estado; 

3. Analisar e emitir parecer sobre minutas de contratos, acordos, convênios e instrumentos congêneres, após manifestação dos órgãos afetos à matéria, e, quando solicitado, lavrar os referidos instrumentos a serem firmados pela entidade; 

4. Examinar e emitir parecer sobre os aspectos formais e legais de anteprojetos de atos administrativos de efeitos internos ou externos, anteprojetos de leis e decretos e exposições de motivos de competência da entidade, a serem encaminhados ao Governador do Estado; 

5. Coordenar e supervisionar as atividades dos profissionais lotados em sua unidade organizacional, atribuindo-lhes funções; 6. Exercer a representação judicial e extrajudicial da entidade, atuando nos processos em que ela for autora, ré, opoente ou assistente; 

7. Manter o controle dos prazos relacionados com os feitos judiciais; e 

8. Exercer outras atribuições determinadas pelo Presidente. 

SECRETÁRIO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS I

DGS 1

1. Planejar, organizar, dirigir, coordenar e controlar as suas atividades; 

2. Prestar apoio técnico e administrativo à Presidência do órgão colegiado, inclusive secretariando os trabalhos nas reuniões do Plenário; 

3. Executar os trabalhos que lhes forem atribuídos pela Presidência do Conselho; 

4. Organizar e arquivar a documentação relativa ao Conselho; 

5. Colher dados e informações dos setores da Administração Pública Estadual necessários à complementação das atividades do órgão colegiado; 

6. Propor a pauta das reuniões para aprovação da Presidência do órgão colegiado; 

7. Convocar as reuniões do órgão colegiado, por determinação da Presidência, e secretariar seus trabalhos; 

8. Elaborar as atas e os sumários dos assuntos das reuniões e a redação final de todos os documentos que forem expedidos pelo órgão colegiado; e 

9. Desempenhar outras atribuições afins ou que lhes forem determinadas.

SECRETÁRIO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS II

DGS 2

SECRETÁRIO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS III

FG 3

SUPERINTENDENTE

DGE -

1. Gerir, coordenar e supervisionar a execução de atividades afetas a sua área de atuação; 

2. Dirigir as unidades organizacionais subordinadas na realização dos trabalhos; 

3. Exercer as competências e atribuições definidas na legislação; e 

4. Prestar assessoria à administração superior. 

ANEXO V

“ANEXO IV GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO (GF) (Lei Complementar nº 323, de 2 de março de 2006)

DENOMINAÇÃO PADRÃO QUANTIDADE VALOR (R$)

Gestor I

GF-1 7 

1.944,00

Gestor II

GF-2 117 

1.512,00

Gestor III

GF-3 61 

1.296,00

Apoio Gerencial I

GF-4 106 

1.036,80

Apoio Gerencial II

GF-5 226 

829,44

Apoio Gerencial III

GF-6 52 

663,54

Apoio Gerencial IV

GF-7 142 

289,58

Chefe de Setor

GF-8 395 

217,18

Chefe de Seção

GF-9 170 

180,99 ” (NR)

Com informações da SECOM.
Outras informações adicionais para a imprensa podem ser obtidas com Júlia Pitthan na Assessoria de Imprensa da SECOM pelo e-mail juliapitthan@secom.sc.gov.br ;  pelo telefone número ( 48 ) 3665-3042 e pelos sites www.sc.gov.br , www.facebook.com/governosc e @GovSC .
Com informações da SEA. 

Outras informações adicionais para a imprensa podem ser obtidas com o jornalista Krislei Oechsler pelo telefone número ( 48 ) 9 9105-4085 na Assessoria de Comunicação Social ( ASCOM ) da SEA.
Com informações do CRA-SC.
Mais em


Outras informações adicionais para a imprensa podem ser obtidas com Leonardo Gorges na Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Comunicação ( SECOM ) pelo e-mail leonardogorges@secom.sc.gov.br ; pelo telefone número ( 48 ) 3665-3045 e pelos sites www.sc.gov.br , www.facebook.com/governosc e @GovSC .