terça-feira, 15 de outubro de 2019

Tecnologia: jovens de Florianópolis-SC são premiados em festival nacional de robótica

Para este Dia dos Professores ( quinze de outubro de dois mil e dezenove ), um exemplo de que a educação de qualidade transforma é o de estudantes da Escola Social Marista Lúcia Mayvorne, integrante da rede do Instituto Padre Vilson Groh ( IVG ), do Bairro Estreito, de Florianópolis-SC. Com aulas de robótica no contraturno escolar, eles aprenderam a programar e há duas semanas conquistaram um segundo e um terceiro lugares em robótica livre, no Festival Nacional de Robótica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ( PUC-RS ), em Porto Alegre-RS. Foi uma grande conquista. Este resultado foi possível graças à oportunidade gerada, excelência dos professores e à garra dos jovens.

Surpresa e ação

Ao assistir à apresentação de robótica dos estudantes da Escola Social Marista Lúcia Mayvorne, no ano passado ( de dois mil e dezoito ), o superintendente da Fundação Certi e diretor de Inovação da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina ( FIESC ), José Eduardo Fiates, ficou surpreso e encantado com o conhecimento e o potencial dos jovens.
Este foi o argumento para ele convencer o setor empresarial a investir na formação técnica de jovens de comunidades, tendo como base o trabalho do IVG. Os primeiros a abraçar esta causa com o Programa Pode Crer ( PPC ) foram os empresários Jaime de Paula, Guido Dellagnelo, Waltinho Koerich, Zena Becker e Valério Gomes. Entidades fortes como a FIESC, Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia ( ACATE ) e o Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena Empresa ( SEBRAE ) logo aderiram e outras entidades e empresas estão fazendo o mesmo.
   
Investimentos

Os centros de inovação social do PPC terão foco na formação múltipla de adolescentes e jovens, mas adultos também poderão frequentar e fazer cursos, informa Lucieni Braun, diretora pedagógica do IVG. Estão previstos investimentos de cinco milhões de reais para os centros de inovação e cada um terá custo médio em torno de novecentos mil reais por mês. Empresas e entidades parceiras estão sendo convidadas a investir nos centros e também nos custos mensais para oferecer as aulas de tecnologia, cultura, inglês e esportes no contraturno escolar. As aulas começam ano que vem ( de dois mil e vinte ) e trezentos estudantes já se inscreveram.

Com informações do jornal Diário Catarinense.

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