O Museu de Arte do Estado de Santa Catarina ( MASC ) terá quatro exposições abertas ao públicos a partir de vinte e sete de fevereiro de dois mil e dezenove. Os salões do MASC receberão, até vinte e seis maio de dois mil e dezenove, as mostras Provence en Hiver / Provence no inverno, com trabalhos de dez fotógrafos; Frequentar os incorporais: entre o movimento e o silêncio, com um recorte entre os anos de mil novecentos e oitenta a dois mil e dezoito da produção de fotografia e vídeo no acervo do MASC; e Rodrigo de Haro - oitenta anos, com cem obras que celebram a carreira do artista plástico.
Para completar as exposições e marcar as comemorações de setenta anos do MASC e de quarenta anos da Fundação Catarinense de Cultura ( FCC ), será inaugurada, ainda, a exposição de longa duração Coleção MASC setenta anos, que ficará por dois anos no espaço, apresentando obras desde o núcleo inicial do MASC até aquisições mais recentes de obras contemporâneas.
Provence en Hiver/ Provence no inverno
A mostra fotográfica apresenta trabalhos de André Cunha, Bernardo Dorf, Leco Jucá, Lucas Pacífico, Marcelo Hein, Márcio Távora, Monica Paes e Paola Vianna, além dos coordenadores do projeto Helena Rios e Marcelo Greco. As imagens são resultado da residência artística “Mudança de biótopo e outra perspectiva”, realizada entre janeiro e fevereiro de dois mil e dezoito, na região da Provence, Sul da França. A residência, ação do Territoire Sensible, contou com a parceria do INC_Photography e teve apoio do Instituto Inclusartiz.
A exposição é heterogênea no que diz respeito ao percurso artístico dos participantes bem como as formas de apresentação de seus trabalhos. Artistas no início de suas carreiras dividem espaço com outros já estabelecidos. A união dos ensaios traz, porém, um bonito e harmonioso retrato da região da Provença na estação do inverno. Um anti-clichê. O avesso das paisagens tão conhecidas da região durante as estações da primavera e do verão, das lavandas, vinhas e turistas.
As técnicas escolhidas são variadas. Helena Rios, Lucas Pacífico, Marcelo Greco e Márcio Távora apresentam ensaios puramente analógicos, formados por imagens captadas com filmes analógicos - preto e branco ou colorido, trinta e cinco milímetros ou de médio formato - e ampliados em silverprint ou C-print. Marcelo Hein optou pela mistura de técnicas: imagens captadas com filme analógico são tratadas e impressas digitalmente. André Cunha, Bernardo Dorf, Leco Jucá, Monica Paes e Paola Vianna apresentam ensaios formados por imagens captadas e impressas digitalmente. Márcio Távora apresenta também um pequeno filme captado com câmera super oito. Os artistas apresentam seus universos em tamanhos e montagens bastante variados, a depender do tipo de interação que desejam estabelecer entre espectadores e obras.
Frequentar os incorporais: entre o movimento e o silêncio
A mostra, que conta com a curadoria de Franzoi e Juliana Crispe, faz um recorte entre os anos de mil novecentos e oitenta a dois mil e dezoito, destacando a produção de fotografia e vídeo do período como linguagens que ganham campo no acervo do MASC, bem como demarcam suas presenças na produção artística nacional. “Nosso enfoque não foi apenas nas linguagens, mas sim no mapeamento de obras em que o humano se faz como marca, ora como campo observatório do outro, em suas subjetividades, ora como corpo performativo do próprio artista”, adiantam os curadores.
Entre os artistas presentes na exposição, destacam-se Clara Fernandes, Diego de Los Campos, Heloísa Espada, Priscila dos Anjos, Raquel Stolf e Sérgio Adriano.
Rodrigo de Haro - oitenta anos
Cerca de cem obras de Rodrigo de Haro estarão expostas no MASC em comemoração à carreira Rodrigo de Haro e seus oitenta anos de vida dedicados a imagens, literatura, teatro, música e cinema, compondo uma personalidade única, forte e instigante. As peças integram a coleção de Jeanine e Marcelo Colaço Paulo, que expuseram recentemente parte de seu acervo particular no MASC. A curadoria é do membro do conselho do MASC, Ylmar Corrêa Neto.
O artista Rodrigo de Haro nasceu em seis de maio de mil novecentos e trinta e nove, em Paris. Desde meados dos anos cinquenta, vem construindo uma carreira influente na artes plásticas e na literatura catarinenses. A amizade do casal Colaço com Rodrigo levou à constituição e preservação de um conjunto significativo de obras que permite a apreciação e compreensão do desenvolvimento do artista.
Coleção MASC setenta anos
O espaço dedicado ao acervo do MASC apresenta uma seleção de obras de artistas catarinenses e de fora do Estado, com curadoria de Ylmar Corrêa Neto. Coleção MASC setenta anos é composta por obras que abrangem as sete décadas de existência do Museu, com trabalhos de artistas como Iberê Camargo, Pancetti, Volpi, Bruno Giorgi, Cândido Portinari, Eduardo Dias, Martinho de Haro, Guignad, Cícero Dias, Mira Schendel, Franz Krajberg, Paulo Gaiad, Doraci Girrulat, Fernando Lindote, entre outros.
"Esperamos que a exploração deste acervo rico e variado propicie o estudo e a reflexão sobre as artes, especialmente as catarinenses, além de identificar lacunas na coleção, frutos da conturbada história deste museu, pontuada por momentos de avanços e de reveses", afirma o curador.
Ainda durante a exposição o publico poderá conferir um espaço que propõe instigar novas relações entre obras do acervo do MASC, com a produção de artistas contemporâneos convidados. Para cada ciclo de exposições haverá um convidado que apresentará um ou mais trabalhos que dialoguem com as obras que integrarão a mostra de longa duração do acervo. Neste ciclo o artista será Rubens Oestroem.
Serviços:
O quê: Exposição Provence en hiver/Provence no inverno
Abertura: vinte e sete de fevereiro de dois mil e dezenove, às dezenove horas
Visitação: de vinte e oito de fevereiro de dois mil e dezenove a vinte e seis de março de dois mil e dezenove. De terça-feira a domingo, das dez às vinte e uma horas.
Classificação indicativa: doze anos de idade.
O quê: Exposição Frequentar os incorporais: entre o movimento e o silêncio
Abertura: vinte e sete de fevereiro de dois mil e dezenove, às dezenove horas
Visitação: de vinte e oito de fevereiro de dois mil e dezenove a vinte e seis de maio de dois mil e dezenove. De terça-feira a domingo, das dez às vinte e uma horas.
Classificação indicativa: livre.
O quê: Exposição Rodrigo de Haro - oitenta anos
Abertura: vinte e sete de fevereiro de dois mil e dezenove, às dezenove horas
Visitação: de vinte e oito de fevereiro de dois mil e dezenove a vinte e seis de maio de dois mil e dezenove. De terça-feira a domingo, das dez às vinte e uma horas.
Classificação indicativa: livre.
O quê: Exposição Coleção MASC
Abertura: vinte e sete de fevereiro de dois mil e dezenove, às dezenove horas
Visitação: de vinte e oito de fevereiro de dois mil e dezenove a vinte e sete de fevereiro de dois mil e vinte e um. De terça-feira a domingo, das dez às vinte e uma horas.Classificação indicativa: livre.
Onde: Museu de Arte de Santa Catarina ( MASC )
Localizado no Centro Integrado de Cultura ( CIC )
Avenida Governador Irineu Bornhausen, número cinco mil e seiscentos - bairro Agronômica - Florianópolis-SC
Preço: Entrada gratuita
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone número ( 48 ) 3664-2630.
Com informações da FCC.
Outras informações adicionais para a imprensa podem ser obtidas na Assessoria de Comunicação da FCC pelos telefones números ( 48 ) 3664-2571 e 3664-2572 ; pelo e-mail imprensa@fcc.sc.gov.br e site cultura.sc.gov.br .
Nenhum comentário:
Postar um comentário