A vice-governadora do Estado de Santa Catarina ( SC ) Daniela Cristina Reinehr e o Secretário de Estado da Agricultura e da Pesca ( SAR ), Ricardo de Gouvêa, foram os representantes do governo de SC na abertura do vigésimo-quarto Dia de Campo, organizado pela Coopercampos, na cidade de Campos Novos-SC. O evento reúne importantes lideranças do agronegócio catarinense em uma região conhecida como celeiro do Estado. Ao todo, mais de cento e cinquenta empresas participam da exposição de produtos, que vai até quinta-feira, vinte e oito de fevereiro de dois mil e dezenove.
Em sua fala aos trabalhadores e líderes do setor, Daniela fez questão de ressaltar a relevância do agronegócio para SC, que responde por quase trinta por cento do produto interno bruto ( PIB ) estadual. Segundo Daniela, encontros como este são essenciais para troca de informações, que leva ao contínuo processo de melhoria dos índices de produtividade.
“É aqui que o produtor consegue receber informação. Estamos crescendo cada vez mais em tecnologia e a tendência é que a nossa produção de milho também aumente. Todo este Dia de Campo é muito importante para que o produtor rural consiga se atualizar”, destacou a Daniela.
Questionada sobre a questão dos incentivos fiscais, Daniela lembrou que o governo está reanalisando todos os benefícios atuais e que a intenção é manter aqueles que são efetivamente necessários para a economia, fazendo isso de forma transparente com os outros poderes e a sociedade.
Melhora da rentabilidade
Gouvêa salientou que, desde que assumiu a pasta em janeiro de dois mil e dezenove, tem trabalhado com o objetivo de melhorar a rentabilidade do produtor. Segundo ele, não basta apenas melhorar os índices de produtividade, mas também pensar mais à frente, com uma renda compatível para manter os produtores no campo. “Se não houver isso, o agricultor vai manter o produto estocado e até com problemas de armazenamento. Temos que usar toda a estrutura do governo, com EPAGRI, CIDASC e CEASA, para tentar buscar este aumento de rentabilidade, trabalhando em uma cadeia produtiva”, disse.
No começo da tarde, Daniela e Gouvêa também participaram da abertura do Fórum Mais Milho, que debate formas de compensar a necessidade histórica de se importar milho em SC, uma vez que, mesmo com o aumento da produção, ainda se faz necessário trazer mais da metade do insumo consumido no Estado de outras regiões e países. “Nosso desejo é que todos saiam daqui com mais aprimoramento e com mais viabilidade para ( a cadeia do ) milho e todo o agronegócio catarinense”, finalizou Daniela.
Com informações da SECOM.
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