Há duas visões antagônicas sobre os próximos passos do processo de impeachment ( * vide nota de rodapé ) do governador do Estado de Santa Catarina ( SC ), Carlos Moisés da Silva ( do Partido Social Liberal - PSL ). Enquanto, dentro do governo, ainda reina o otimismo e a expectativa de virar o jogo, nos bastidores a turma mais experiente da política garante que o destino já foi traçado. E não será generoso com o Silva.
O governo, ainda que esperançoso, reconhece que travar o impeachment ( * vide nota de rodapé ) antes de chegar ao plenário parece ser uma missão impossível - por isso tem apostado no corpo a corpo com os parlamentares, tentando conquistar os votos um a um. Neste jogo de interesses, até promessa de vaga no Tribunal de Contas do Estado de SC ( TCE / SC ) já teria aparecido nas conversas com os deputados.
Se nada funcionar para o governo, sobrará a Justiça - e a expectativa de que os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de SC ( TJSC ), sorteados para julgar o impeachment em caso de afastamento, sejam mais gentis com Silva do que os deputados.
Em qualquer cenário, o governo Silva incorre em dois erros de principiantes. O primeiro é subestimar o adversário. O segundo é confiar na sorte.
Com informações de:
Dagmara Spautz, do jornal Diário Catarinense ( DC ).
P.S.:
Nota de rodapé:
* https://claudiomarcioaraujodagama.blogspot.com/2020/09/epidemia-cpi-dos-ventiladores-mecanicos.html .
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