Uma operação policial , nesta segunda-feira ( Quinze de setembro de Dois mil e vinte e cinco ) , cumpre cinco mandados de busca e apreensão no Estado de Santa Catarina ( SC ) e mais Dois Estados contra cinco homens que trocaram mensagens em um grupo de WhatsApp onde houve suspeita de incitação a um eventual ataque ao governador do Estado de SC Jorginho dos Santos Mello ( do Partido Liberal - PL ) . As mensagens vazaram nos últimos dias e passaram a ser investigadas pela Polícia Civil do Estado de SC ( PCSC ) , que cumpre os mandados através da Diretoria de Investigações Criminais ( DEIC ) e com o apoio das corporações dos Estados de São Paulo ( SP ) e Paraíba ( PB ) , onde também ocorrem os trabalhos .
Operação ocorreu nesta segunda-feira ( Foto : Roberto Zacarias / Secom GOVSC )A investigação começou no final da semana passada . A troca de mensagens teria ocorrido na quinta-feira ( Onze de setembro de Dois mil e vinte e cinco ) , quando um dos integrantes do grupo , servidor da Prefeitura Municipal de Benedito Novo ( PMBN ) , no Vale do Itajaí , enviou : “ Rapaziada , encontrar-me-ei com o governador do Estado de SC ” . Naquele dia , Melo fez uma agenda na cidade para a inauguração de uma quadra poliesportiva em uma escola .
Na sequência da mensagem do servidor , outros quatro integrantes do grupo escreveram possíveis incitações de violência contra Melo . A primeira foi : “ Não esquece dos molotov ” . Depois , outro disse : “ vê se essa faca tá afiada mesmo ” . A quarta mensagem veio em resposta à menção sobre a faca : “ e não esquece de rodar depois , importante ! ! ” . Por fim , o último escreveu : “ enferrujada . E bem suja ” .
Diante do vazamento das mensagens, a PCSC pediu à Justiça os mandados de busca e apreensão , que foram autorizados no sábado ( Treze de setembro de Dois mil e vinte e cinco ) . Os mandados são cumpridos em Benedito Novo , no Vale do Itajaí , Campina Grande ( PB ) , Cabedelo ( PB ) , Álvares Machado ( SP ) e Matão ( SP ) . Os celulares dos cinco investigados foram apreendidos .
De acordo com a PCSC, as investigações vão continuar até que todos os fatos sejam esclarecidos . “ Principalmente diante do atual cenário mundial de violência política em que vivenciamos ” , declarou Debóra Jardim , coordenadora da DEFAZ / DEIC .
Com informações de:
Nenhum comentário:
Postar um comentário