O Boletim Epidemiológico ( BE ) número dez de dois mil e vinte da Gerência de Vigilância Entomológica do Aedes aegypti e situação epidemiológica de dengue, febre de chikungunya e zika vírus ( GEZOO ) da Diretoria de Vigilância Epidemiológica ( DIVE ) da Superintendência de Vigilância em Saúde ( SUV ) da Secretaria de Estado da Saúde ( SES ) de Santa Catarina ( SC ), atualizado em onze de abril de dois mil e vinte referente a Semana Epidemiológica ( SE ) número quinze, que terminou em onze de abril de dois mil e vinte, sobre a vigilância entomológica do Aedes aegypti e a situação epidemiológica de dengue, febre de chikungunya e zika vírus, com dados até a Semana Epidemiológica ( SE ) número quinze ( de vinte e nove de dezembro de dois mil e dezenove a onze de abril de dois mil e vinte ), identifica quase quinze mil focos do mosquito em cento e setenta e oito municípios.
Vigilância entomológica do Aedes aegypti
No período de vinte e nove de dezembro de dois mil e dezenove a onze de abril de dois mil e vinte, foram identificados quatorze mil novecentos e oitenta e oito focos do mosquito Aedes aegypti em cento e setenta e oito municípios. Comparando ao mesmo período de dois mil e dezenove, quando foram identificados treze mil cento e noventa e três focos em cento e setenta e um municípios, observa-se um aumento de treze vírgula seis por cento no número de focos detectados.
Em relação à situação entomológica, até a SE número quinze de dois mil e vinte, são cem municípios considerados infestados, o que representa um incremento de dezessete vírgula seis por cento em relação ao mesmo período de dois mil e dezenove, que registrou oitenta e cinco municípios nesta condição. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.
Quadro 1:
Municípios considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti. Santa Catarina, 2020.
Abelardo Luz, Coronel Martins, Lajeado Grande, Salto Veloso, Águas de Chapecó, Cunha Porã, Maravilha, Santa Helena, Águas Frias, Cunhataí, Marema, Santa Terezinha do Progresso, Anchieta Descanso, Modelo, Santiago do Sul, Araranguá, Dionísio Cerqueira, Mondaí, São Bernardino, Balneário Camboriú, Entre Rios, Navegantes, São Carlos, Balneário Piçarras, Formosa do Sul, Nova Erechim, São Domingos, Bandeirante, Florianópolis, Nova Itaberaba, São João do Oeste, Belmonte, Galvão, Ouro Verde, São José, Biguaçu, Guaraciaba, Palhoça, São José do Cedro, Blumenau, Guarujá do Sul, Palma Sola, São Lourenço do Oeste, Bombinhas, Guatambu, Palmitos, São Miguel da Boa Vista, Bom Jesus, Iporã do Oeste, Paraíso, São Miguel do Oeste, Bom Jesus do Oeste, Ipuaçu, Passo de Torres, Saudades, Brusque, Iraceminha, Passos Maia, Seara, Caibi, Irati, Penha, Serra Alta, Camboriú, Irineópolis, Pinhalzinho, Sombrio, Campo Erê, Itá, Planalto Alegre, Sul Brasil, Campos Novos, Itajaí, Porto Belo, Tigrinhos, Catanduvas, Itapema, Porto União, Tunápolis, Caxambu do Sul, Itapiranga, Princesa, União do Oeste, Chapecó, Jaraguá do Sul, Quilombo, Vargeão, Concórdia, Jardinópolis, Riqueza, Xanxerê, Cordilheira Alta, Joinville, Romelândia, Xavantina, Coronel Freitas, Jupiá, Saltinho e Xaxim.
Fonte: DIVE/SES/SC (Atualizado em: 11/04/2020).
Gráfico 1:
Focos identificados de Aedes aegypti, segundo Semana Epidemiológica. Santa Catarina, 2019-2020.
Total 2019 (SE 01 a SE 15): 13.193
Total 2020 (SE 01 a SE 15): 14.988
(Atualizado em: 11/04/2020).
Mapa dos municípios segundo situação entomológica. Santa Catarina, 2020.
(Atualizado em: 11/04/2020).
Municípios sem focos de Aedes aegypti (117)
Municípios com focos de Aedes aegypti (78)
Municípios infestados pelo Aedes aegypti (100)
Dengue
O BE da DIVE utiliza as informações dos casos suspeitos notificados pelos municípios no Sistema de Informações de Agravos de Notificação ( SINAN On - line ). Estes dados estão disponíveis para os municípios, Secretarias Estaduais de Saúde ( SESs ) e Ministério da Saúde ( MS ). Diferente do MS, que divulga os casos prováveis ( todos os casos notificados, excluindo-se os descartados ), a DIVE divulga os casos confirmados, suspeitos e descartados, por entender que dentre os casos prováveis, muitos estão aguardando resultados laboratoriais e investigação epidemiológica. A divulgação dos casos confirmados e descartados é feita após encerramento da investigação pelo município no SINAN On-line. No período de vinte e nove de dezembro de dois mil e dezenove a onze de abril de dois mil e vinte, foram notificados três mil seiscentos e cinquenta e dois casos de dengue em SC. Destes, mil trezentos e trina e nove ( trinta e sete por cento ) foram confirmados ( mi cento e quarenta e um pelo critério laboratorial e cento e noventa e oito pelo critério clínico epidemiológico ), cento e dez inconclusivos ( classificação utilizada no SINAN para os casos que, após sessenta dias da data de notificação, ainda não tiveram sua investigação encerrada ), novecentos e cinquenta e quatro ( vinte e seis por cento ) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e mio duzentos e quarenta e nove ( trinta e quatro por cento ) estão sob investigação pelos municípios. Do total de casos confirmados até o momento, mil cento e dez casos são autóctones ( transmissão dentro do estado ), cento e trinta e quatro casos são importados ( transmissão fora do estado ), quarenta e cinco casos são indeterminados pois não foi possível definir o Local Provável de Infecção ( LPI ) e cinquenta casos estão em investigação de LPI. O município de Joinville apresenta o maior número de casos autóctones ( seiscentos e oito ) no estado, o que representa cinquenta e quatro vírgula oito por cento do total no ano de dois mil e vinte. A taxa de incidência é de cento e três casos por cem mil habitantes. Já em São Carlos, a taxa de incidência é de quinhentos e noventa e três vírgula nove casos por cem mil habitantes e em Coronel Freitas, de quatrocentos e trinta vírgula oito por cem mil habitantes. Portanto, estes dois municípios estão em condição de epidemia. A caracterização de epidemia ocorre pela relação entre o número de casos confirmados e de habitantes. A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de trezentos casos de dengue por cem mil habitantes. Importante destacar que as equipes da SES monitoram diariamente a situação da doença no estado, acompanhando e auxiliando tecnicamente os municípios nas ações a serem realizadas.
Tabela 1: Casos notificados de dengue, segundo classificação. Santa Catarina, 2020.
Classificação Casos
Confirmados 1.339
Autóctones 1.110
Importados 134
Indeterminados 45
Em investigação de LPI 50
Inconclusivos 110
Descartados 954
Suspeitos 1.249
Total Notificados 3.652
Fonte: SINAN On-line ( com informações até o dia 11/04/2020 ).
Tabela 2: Casos autóctones de dengue segundo Local Provável de Infecção (LPI). Santa Catarina, 2020.
Municípios Casos
Joinville 608
São Miguel do Oeste 93
São Carlos 67
Itajaí 55
Maravilha 44
Coronel Freitas 43
Balneário Camboriú 35
Navegantes 26
Bombinhas 22
Chapecó 18
Águas de Chapecó 8
Camboriú 8
Pinhalzinho 8
Anchieta 7
Brusque 6
Dionísio Cerqueira 5
Itapema 4
Penha 4
Tijucas 4
Xaxim 3
Araquari 2
Caibi 2
Florianópolis 2
Jaraguá do Sul 2
Palma Sola 2
Porto Belo 2
Blumenau 1
Bom Jesus 1
Gaspar 1
Ipuaçu 1
Nova Itaberaba 1
Palmitos 1
São José do Cedro 1
Xanxerê 1
Indeterminado 22
Total 1110
Fonte: SINAN On - line ( com informações até o dia 11/04/2020 ).
Tabela 3: Casos importados de dengue segundo município de residência e LPI. Santa Catarina, 2020.
Municípios Casos LPI
Água Doce 1 1 PR
Águas Frias 1 1 PR
Araquari 1 1 SP
Araranguá 1 1 SP
Balneário Camboriú 2 2 PR
Balneário Barra do Sul 1 1 SP
Balneário Piçarras 2 2 PR
Blumenau 8 2 SP/5 PR/1 RS
Bombinhas 1 1 SP
Brusque 9 2 SP/6 PR/ 1 Argentina
Camboriú 9 9 PR
Canoinhas 2 2 PR
Chapecó 2 2 PR
Concórdia 2 2 MS
Criciúma 1 1 PR
Dionísio Cerqueira 1 1 PR
Florianópolis 6 1 PB, 4 SP/ 1 Porto Rico
Gaspar 4 2 SP/1 MT/1 Paraguai
Guaramirim 8 1 RO/3 SP/ 2 MT/ 1 PR
Guatambú 1
Ilhota 1 1 PR
Iporã do Oeste 1 1 PR
Itajaí 8 1 RO/ 6 PR/1 MT
Itapema 5 4 PR/ 1 MS
Jaraguá do Sul 10 2 BA/7 SP/1 PR
Joinville 10 2 SP/6 PR/ 1 MS/1 Paraguai
Laguna 2 1PR/1 DF
Morro da Fumaça 1 1 DF
Nova Itaberaba 1 1 PR
Palhoça 3 2 PR/1 GO
Palma Sola 3 1 PR/ 2 MT
Palmitos 1 1 SP
Penha 3 2 PR/ 1 MT
Pomerode 1 1 PR
Porto União 2 1 MS/ 1 GO
Salete 1 1 MS
São Bento do Sul 2 1 SP/ 1 PR
São Francisco do Sul 1 1 PR
São José 5 1 SP/ 2 PR/1 MS/1 MT
São Miguel do Oeste 1 1 RS
Saudades 1 1 MT
Schroeder 2 2 PR
Taió 1 1 MT
Trombudo Central 2 1 AC/ 1 PR
Vargeão 1 1 MT
Xanxerê 2 1 PR/1 MT
Total 134
Fonte: SINAN On - line ( com informações até o dia 11/04/2020 ).
Na comparação com o mesmo período de dois mil e dezenove, quando foram notificados dois mil duzentos e oitenta e sete casos, observa-se um aumento de sessenta por cento na notificação de casos em dois mil e vinte ( três mil seiscentos e cinquenta e dois casos notificados ). Em relação aos casos confirmados, em dois mil e vinte, até o momento foram confirmados mil trezentos e trinta e nove casos no estado, sendo que no mesmo período em dois mil e dezenove haviam sido confirmados quinhentos e sessenta e quatro casos.
Gráfico 2: Casos notificados de dengue, segundo SE de início dos sintomas. Santa Catarina, 2019-2020.
Total 2019 (SE 01 a SE 15): 2.287
Total 2020 (SE 01 a SE 15): 3.652
( Atualizado em: 11/04/2020 ).
Gráfico 3:
Casos confirmados de dengue, segundo SE de início dos sintomas. Santa Catarina, 2019-2020.
Total 2019 (SE 01 a SE 15): 564
Total 2020 (SE 01 a SE 15): 1.339
(Atualizado em 11/04/2020).
Febre de chikungunya
No período de vinte e nove de dezembro de dois mil e dezenove a onze de abril de dois mi e vinte, foram notificados cento e oitenta e seis casos de febre de chikungunya em SC. Destes, dois ( um por cento) foram confirmados pelo critério laboratorial, cento e vinte e seis ( sessenta e oito por cento ) foram descartados e cinquenta e oito ( trinta e um por cento ) permanecem como suspeitos.
Tabela 4:
Casos de febre de chikungunya segundo classificação. Santa Catarina, 2020.
Classificação Casos
Confirmados 2
Autóctones 0
Importados 2
Indeterminados 0
Em investigação de LPI 0
Inconclusivos 0
Descartados 126
Suspeitos 58
Total Notificados 186
Fonte: SINAN On - line ( com informações até o dia 11/04/2020 ).
Em comparação com o mesmo período de dois mil e dezenove, quando foram notificados duzentos e vinte e um casos de febre de chikungunya, observa-se uma diminuição de dezesseis por cento na notificação de casos em dois mil e vinte ( cento e oitenta e seis casos notificados). Em dois mil e vinte, até o momento, foram confirmados dois casos no estado; no mesmo período, em dois mil e dezenove, havia sido confirmado onze casos.
Zika vírus
No período de vinte e nove de dezembro de dois mil e dezenove a onze de abril de dois mil e vinte foram notificados vinte e nove casos de zika vírus em SC. Destes, dezenove ( sessenta e seis por cento ) foram descartados e dez ( trinta e quatro por cento ) permanecem como suspeitos.
Tabela 5:
Casos de febre do zika vírus, segundo classificação. Santa Catarina, 2020.
Classificação Casos
Confirmados 0
Autóctones 0
Importados 0
Indeterminados 0
Em investigação de LPI 0
Inconclusivos 0
Descartados 19
Suspeitos 10
Total Notificados 29
Fonte: SINAN NET ( com informações até o dia 11/04/2020 ).
Em comparação com o mesmo período de dois mil e dezenove, quando foram notificados quarenta e sete casos, observa-se uma diminuição de trinta e oito por cento na notificação de casos em dois mil e vinte ( vinte e nove casos notificados.
O que é dengue?
Dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado. A infecção pelo vírus da dengue pode ser assintomática ou sintomática. Quando sintomática, causa uma doença sistêmica e dinâmica de amplo espectro clínico, variando desde formas mais leves ( oligossintomáticas ) até quadros graves, podendo evoluir para o óbito. Todos os quatro sorotipos do vírus da dengue circulantes no mundo ( DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4 ) causam os mesmos sintomas, não sendo possível distingui-los somente pelo quadro clínico. O termo “dengue hemorrágica” deixou de ser empregado em dois mil e quatorze, quando o Brasil passou a utilizar a nova classificação da doença, que leva em consideração que a dengue é uma doença única, dinâmica e sistêmica. Para efeitos clínicos e epidemiológicos, considera-se a seguinte classificação: dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave.
Sinais e sintomas
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta ( de trinta e nove a quarenta graus centígrados ) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, a dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em cinquenta por cento dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes. Com a diminuição da febre, entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente, com melhora do estado geral e retorno do apetite. No entanto, alguns pacientes podem evoluir para a forma grave da doença, caracterizada pelo aparecimento de sinais de alarme, que podem indicar o deterioramento clínico do paciente.
Quadros graves
Sangramentos de mucosas ( nariz, gengivas ), dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, letargia, sonolência ou irritabilidade, hipotensão e tontura são considerados sinais de alarme. Alguns pacientes podem, ainda, apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque ocorre quando um volume crítico de plasma ( parte líquida do sangue ) é perdido através do extravasamento nos vasos sanguíneos, ele se caracteriza por pulso rápido e fraco, diminuição da pressão de pulso, extremidades frias, demora no enchimento capilar, pele pegajosa e agitação. O choque é de curta duração e pode, após terapia apropriada, evoluir para uma recuperação rápida; mas, pode também avançar para o óbito, num período de doze a vinte e quatro horas. Qualquer pessoa pode desenvolver formas graves de dengue já na primeira infecção, apesar de isso ocorrer com maior frequência entre a segunda ou terceira infecção, devido à resposta imune individual. No entanto, crianças, gestantes e idosos, além daqueles em situações especiais ( portadores de hipertensão arterial, diabetes mellitus, asma brônquica, alergias, doenças hematológicas ou renais crônicas, doença grave do sistema cardiovascular, doença ácido-péptica ou doença autoimune), têm maior risco de apresentar quadros graves de dengue. Atenção: na presença de sinais de alarme, o paciente deve retornar imediatamente ao serviço de saúde. Pessoas que estiveram, nos últimos quatorze dias, numa cidade com a presença do Aedes aegypti ou com a transmissão da dengue e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para o diagnóstico e tratamento adequados.
O que é febre de chikungunya?
É uma infecção viral causada pelo vírus chikungunya, que pode se apresentar sob forma aguda ( com sintomas abruptos de febre alta, dor articular intensa, dor de cabeça e dor muscular, podendo ocorrer erupções cutâneas ) e evoluir para as fases subaguda ( com persistência de dor articular ) e crônica ( com persistência de dor articular por meses ou anos ). O nome da doença deriva de uma expressão usada na Tanzânia que significa "aquele que se curva". Pessoas que estiveram, nos últimos quatroze dias, em cidade com a presença do Aedes aegypti ou com a transmissão da febre de chikungunya e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para o diagnóstico e tratamento adequados.
O que é febre do zika vírus?
É uma doença causada pelo vírus zika ( ZIKAV ), transmitido pela picada do mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti, infectado. Pode manifestar-se clinicamente como uma doença febril aguda, com duração de três a sete dias, geralmente sem complicações graves. Segundo a literatura, mais de oitenta por cento das pessoas infectadas não desenvolvem manifestações clínicas. Porém, quando presentes, caracterizam-se pelo surgimento do exantema maculopapular pruriginoso, febre intermitente, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, mialgia, edema periarticular e cefaleia. A artralgia pode persistir por aproximadamente um mês.
Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:
evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
mantenha lixeiras tampadas;
deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
mantenha ralos fechados e desentupidos;
lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
retire a água acumulada em lajes;
dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o
atendimento.
Com informações de:
Blenda Louise Ramos - Bióloga / Programa de Controle do Aedes aegypti e Ações Intersetoriais ( salaestadualaedes@saúde.sc.gov.br ) .
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