sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Cultura: governo Bolsonaro desvia R$3,1 mi da pasta

O plano de Bolsonaro de ataque e desmonte da cultura brasileira segue em curso. Desta vez, o desgoverno retirou R$ 3,1 milhões do Fundo Nacional da Cultura (FNC) e liberou para a TV Record “Bolsonarista”. O desvio de recursos foi realizado nesta sexta-feira, 6.

Bolsonaro tira R$ 3,1 milhões do Fundo de Cultura e libera para a TV Record


A desculpa de Bolsonaro é que a Record precisa preservar e digitalizar o acervo de 55 anos da TV. Agora, no caso da Cinemateca Brasileira, que tinha o maior acervo da América Latina, nada foi feito para evitar o incêndio que causou perdas imensuráveis.

O acervo da TV Record é um dos mais antigos do país. Ele foi criado em 1953 e fica na sede da empresa na Barra Funda, em São Paulo. Conforme reportagem do UOL, o acervo já está todo digitalizado e reúne mais de 4 milhões de GB disponível para armazenamento, espaço para mais de 150 mil horas de conteúdo em formato digital. O material mais precioso, segundo pesquisadores, são os arquivos de música popular dos anos 1960 e 1970, que registram a história dos festivais de música.

secretário Nacional de Cultura do PT, Márcio Tavares, denuncia o mau uso do FNC e desvio de recursos e afirma que Bolsonaro usa a cultura exclusivamente para o aparelhamento política e para a “guerra cultural”.

“Mário Frias e Bolsonaro deram R$ 3 milhões do Fundo Nacional de Cultura para a TV Record, de Edir Macedo, cuidar do seu acervo. É um desvio absurdo dos recursos do FNC para beneficiar aliados políticos do bolsonarismo. Enquanto isso deixaram a Cinemateca queimar. Rejeitamos isso e iremos questionar por vias políticas e jurídicas, afirma Tavares”.

O secretário de Cultura enfatiza a importância da Lei Paulo Gustavo e que o FNC precisa ser disponibilizado para o fazedores de cultura, que precisam de recursos com urgência.

“A Lei Paulo Gustavo vai dar o destino certo para o FNC e fomentar a cultura sem favorecimento político’’, afirma.

Crise da Igreja Universal


O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, foi a Angola, na África, para interceder junto ao governo e mediar a crise criada pela Igreja Universal naquele país.

A igreja pertence ao mesmo proprietário da TV Record, o bispo Edir Macedo, e é acusada de lavagem de dinheiro e dezenas de outros crimes e irregularidades pelo estado angolano. A viagem, claramente empreendida para defender interesses privados, custou R$ 340 mil aos cofres públicos.

Com informações do portal Uol , Farofafá e pt.org.br .

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