Araraquara foi alvo de mais uma provocação bolsonarista com objetivo de atacar o prefeito Edinho Silva (PT) e o governo municipal. Com o álibi demagógico de distribuir cestas básicas, investiram contra a adoção do uso de máscaras e do lockdown para combater a pandemia. Tais ações se tornaram uma constante, desde janeiro de 2021, buscando dificultar o trabalho da Prefeitura em meio da pandemia. Araraquara é referência no Brasil no combate à pandemia, valorizando a ciência e a medicina.
A ação foi organizada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), acompanhado dos também deputados Carla Zambeli (PSL) e Hélio Lopes (PSL-RJ), “assessor especial” de Bolsonaro. Também participaram o candidato a prefeito derrotado nas urnas por Edinho em 2020, Doutor Lapena (Patriota) e seu candidato a vice, Coronel Prado (Podemos). Até hoje, os candidatos bolsonaristas insistem em não respeitar o voto popular e o resultado democrático das urnas.
Diferentemente do governo federal, que abandonou a população à própria sorte, a Prefeitura de Araraquara intensificou seus programas sociais durante a pandemia, gerando trabalho, emprego e renda. Por meio do seu programa de segurança alimentar, a Prefeitura atende mais de 25 mil famílias, com uma política pública perene, que ocorre todos os meses. A provocação do bolsonarismo, mais uma vez, expõe e humilha as famílias em nome de uma espúria disputa política.
A administração petista de Araraquara tem sido atacada constantemente pelos bolsonaristas e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro por sua atuação frente à pandemia. O lockdown de fevereiro, de apenas 10 dias, quando da chegada da nova variante P1, derrubou em 64% o número de óbitos e em 60% as internações de pacientes de Araraquara. A medida também reduziu em mais de 70% a média móvel de contaminações, salvando, segundo projeções de especialistas da UFSCar, 259 vidas.
A demagogia “social” também foi acompanhada de uma inócua investida política contra o prefeito Edinho Silva por meio de um pedido de impeachment protocolado na Câmara Municipal. A acusação é a tentativa de compra de 25 respiradores eletrônicos pela Prefeitura, em abril de 2020, no início da pandemia. Diante da dificuldade da empresa de entregar os equipamentos, o negócio foi desfeito e a Prefeitura já obteve a devolução de 50% dos recursos. O poder Judiciário também já deu ganho de causa para a devolução do restante dos recursos, com garantia do patrimônio dos próprios sócios da importadora.
Palco político do bolsonarismo
Não é a primeira vez que Araraquara é utilizada como palco político de ações bolsonaristas. No final de abril, o Exército Brasileiro foi deslocado para a cidade numa “operação” comandada pela Ceagesp (inclusive anunciada pelo presidente Bolsonaro via seu Twitter oficial) para “matar a fome da população”.
Daquela vez, organizaram a ação com militantes políticos e prometeram a entrega de toneladas de alimentos, formando, assim, filas de pessoas, inclusive de fora da cidade, para a busca de uma cesta com uma quantidade limitada (5kg) de hortifrútis. Assim como agora, criaram a cena do caos e humilharam as famílias que passaram horas à espera da doação em pé e no sol.
O mesmo presidente da Ceagesp, organização federal, com direção indicada pela Presidência da República, recentemente em uma entrevista na Rádio Jovem Pan, no programa “Pingos nos is”, noticiou uma série de inverdades sobre o lockdown em Araraquara. As agências de checagem desmentiram as fake news propagadas pelo bolsonarista, a Prefeitura denunciou as mentiras e o caso está sob investigação do Ministério Público.
Com informações de pt.org.br .
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