terça-feira, 20 de junho de 2023

Educação: Programa Universidade Gratuita de SC pode sofrer mudança de percentuais, diz Assembleia; governador Mello diz manter diálogo com deputados

Dias após o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina ( ALESC ), Mauro de Nadal ( do Movimento Democrático Brasileiro - MDB ), confirmar que os deputados vão propor uma mudança importante no projeto do Programa Universidade Gratuita ( PUG ), o governador do Estado de SC Jorginho dos Santos Mello ( do Partido Liberal - PL ) comentou sobre o assunto. Em resposta a um questionamento do jornalista Ânderson Silva, do jornal Diário Catarinense ( DC ), na manhã desta segunda-feira ( Dezenove de junho de Dois mil e vinte e três ), o chefe do Poder Executivo Estadual ( PEE ) afirmou que está conversando com os parlamentares e demais envolvidos no PUG "ponto comum". Mello não disse, especificamente, o percentual que ele vai aceitar para o consenso, mas a ALESC quer mudar dos atuais Oitenta por cento para as comunitárias e Vinte por cento destinado às privadas para Setenta / Trinta.


Jorginho Mello, governador de SC Eduardo Valente / Secom

Até dias atrás, o governo não cogitava qualquer mudança nestes valores. Mello, porém, amenizou a situação e disse que o PUG vai ser aprovado:

- Estou tranquilo, porque fiz conversa com os Quarenta deputados, conversa com as lideranças. Tenho conversado com o Nadal e com o deputado Julio Garcia. É um projeto de Estado, não um projeto de governo. Quero fazer uma comemoração com todos os Poderes, já convidei eles para o dia da sanção. Vamos elevar a régua da educação em SC.

Em relação aos percentuais, Mello lembrou que, atualmente, Noventa por cento das bolsas vão para as comunitárias e Dez por cento ficam com as particulares. Segundo ele, as particulares já buscavam um aumento nos valores, mas a própria ALESC teria rejeitado o movimento:

- Me antecipei e passei para Vinte por cento ( para as particulares, no PUG ), de forma gradual para que eles tenham um ganho maior. É diferente da ACAFE, não visa a lucro, a ACAFE é nossa. Se a ACAFE quebrar, o patrimônio fica para o município. Diferentemente de uma universidade privada, que tem patrão, tem que botar dinheiro no bolso. Estamos fazendo com que os cursos presenciais sejam mais valorizados, que é o que a ACAFE faz. Ao contrário das privadas que fazem a maioria dos seus cursos por EAD. Então é discutível essa qualidade do ensino. Então nós encaminhamos o Oitenta / Vinte, que eu acho que está justo.

Na sequência, porém, Mello deixou a brecha para discutir os percentuais, como pretendem os deputados:

- Mas estamos conversando com o Parlamento, com a ACAFE, com todos, para que a gente num ponto comum. E isso não é sangria desatada, a ALESC tem a sua prerrogativa. Toda a matéria que vai pra lá pode ser melhorada, aperfeiçoada, suprimida, acrescida. Este é o papel do Parlamento. O importante é que a matéria está sendo conduzida, a matéria vai ser aprovada, e nós vamos fazer uma grande festa junto as universidades, junto com os alunos. Tem que parar com essa guerra boba entre privado e comunitário, estão incentivando os alunos. Isso é tudo bobagem. Isso é pessoas que não querem construir uma educação melhor e mais forte. Então, tranquilamente, estou conversando com todos os deputados, esta semana vou conversar de novo, ouvindo, construindo e é assim que se faz uma lei.

Com informações de:

Ânderson Silva ( anderson.silva@nsc.com.br ) . 

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