O governo do Estado de Santa Catarina ( SC ) perdeu uma bela oportunidade de apresentar um cronograma para a retomada das obras e continuidade dos repasses das transferências especiais do Plano Mil, programa de distribuição de recursos para obras nos municípios implementado pelo governo do ex-governador Carlos Moisés da Silva ( do partido Progressistas ).
O Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de SC ( ALESC ) foi tomado de prefeitos e prefeitas na terça-feira ( Trinta de maio de Dois mil e vinte e três ) em audiência pública para tratar do assunto. O governador do Estado de SC Jorginho dos Santos Mello ( do partido Liberal - PL ) tem viajado pelas regiões e conversado “olho no olho” com os prefeitos e discutido o que é prioridade, o que será pago em Dois mil e vinte e três e o que ficará para Dois mil e vinte e quatro.
O secretário de Estado da Casa Civil ( SCC ), Estener Soratto da Silva Júnior ( PL ), disse ao Conversas Cruzadas da Central Brasileira de Notícias ( CBN ) Floripa, que o que for obra de pórtico de cidade e concha acústica pode ficar para Dois mil e vinte e quatro e aquilo que o governo passado assumiu de compromisso para Dois mil e vinte e três, só há dinheiro para a metade. Silva diz que há, sim, dinheiro em caixa.
As viagens de Mello pelas regiões são importantes, mas é preciso deixar claro para a sociedade o que vai continuar, o que vai parar ( e quais os motivos ) e os prazos. Já se passaram cinco meses desde que a Secretaria de Infraestrutura ( SIE ) decidiu auditar todos os contratos. É tempo suficiente para ter concluído o trabalho e dizer, com transparência à sociedade, como ficará daqui para frente, pois são obras esperadas pelas comunidades que irão garantir mais segurança nas estradas, melhorar acessos, competitividade e o desenvolvimento das regiões.
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