Cantora, influenciadores e um pastor. Esses são alguns dos alvos da nova fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pelo Departamento da Polícia Federal ( DPF ) nesta quinta-feira ( Dezessete de agosto de Dois mil e vinte e três ), e que apura o financiamento dos atos golpistas de Oito de janeiro de Dois mil e vinte e três. Entre os detidos está o pastor Dirlei Paiz, que foi preso na casa onde morava com a esposa em Blumenau ( na Região do Alto Vale do Rio Itajaí, no Estado de Santa Catarina - SC ). As informações são do G Um.
Além de Paiz, foram detidos Isac Ferreira, Rodrigo Lima, Juliana Gonçalves Lopes Barros e Fernanda Ôliver. Outras cinco pessoas, que não foram identificadas, também foram alvos de mandados de prisão preventiva.
Conforme a investigação, eles são suspeitos de fomentar o movimento violento chamado “Festa da Selma”, codinome usado pelos golpistas para se referir aos atos que culminaram na invasão dos prédios do Palácio do Planalto ( residência oficial da Presidência da República - PR ), Congresso Nacional ( CN ) e Supremo Tribunal Federal ( STF ).
Confira quem são os presos:
- Influenciadores
Isac Ferreira é influenciador e foi preso no Distrito Federal ( DF ). Em uma rede social, ele divulga o dinheiro que ganha com supostas vendas na internet. “Fiz mais de Dois vírgula cinco milhões de reais vendendo na internet. Ensino de graça”, escreveu em uma publicação.
Já em outro perfil, ele mencionou a “Festa da Selma” em dois posts: “Vai ser f*** a festa da Selma!!!”, em Sete de janeiro; e “Festa da Selma não tem hora pra acabar!!! Levem suas bíblias e seus direitos!!”, no dia Oito. O G Um tenta contato com a defesa dele.
Também foi preso o influenciador Rodrigo Lima, em João Pessoa ( no Estado da Paraíba ( PB ). Conforme a investigação, ele foi um dos primeiros a usar o termo “Festa da Selma” para incitar os atos golpistas em Oito de janeiro de Dois mil e vinte e três. Além disso, ele também posta mensagens sobre o ex-Presidente da República ( PR ) Jair Messias Bolsonaro ( do Partido Liberal - PL ) nas redes sociais e em um grupo no Telegram.
Rodrigo é gestor público e foi secretário de comunicação da Prefeitura de Bayeux, na Grande João Pessoa ( Capital do Estado da PB ). A reportagem também tentou contato com a defesa dele, mas não teve retorno.
A terceira influenciadora detida foi identificada como Juliana Gonçalves Lopes Barros, presa em Águas Claras, no DF. Segundo o DPF, ela divulgou vídeos convocando para os atos de Oito de janeiro de Dois mil e vinte e dois, do qual também participou.
Ela também fez referência ao que seria uma “festa” em Brasília. “Você é meu convidado de honra. A festa vai ter a cereja do bolo. Você precisa chegar em Brasília no dia Sete. Corre pra Brasília porque esta vai ser a festa do ano e a festa da nossa vida”, publicou em uma rede social. A reportagem tenta contato com a defesa da influenciadora.
- Pastor
Preso em Blumenau ( SC ), Paiz é pastor e apoiador de Bolsonaro. Nas redes sociais, há fotos dele com o quarto filho de Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro.
Atualmente ele ocupava o cargo de coordenador técnico do gabinete do presidente da Câmara Municipal de Blumenau ( CMB ), Almir Vieira ( do Partido Progressista - PP ). Conforme dados do Portal da Transparência, ele recebe um salário de Cinco mil e setenta e cinco reais mensais.
Por telefone, a esposa de Paiz confirmou a prisão do marido à NSC TV ( afiliada da Rede Globo de Televisão - RGTV - em SC ). Já o advogado de Paiz informou que ainda está se inteirando do assunto.
- Cantora
A cantora Fernanda Ôliver também foi presa durante a operação em Goiânia 9 Capital do Estado de Goiás - GO ). Ela, que tem quase Cento e quarenta mil seguidores no Instagram, nasceu em Araguaçu, no Estado do Tocantins ( TO ), em Mil novecentos e noventa e oito.
A prisão da jovem foi confirmada por fontes ligadas à operação. A assessoria da cantora foi procurada, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
Com informações de:
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