O Departamento da Polícia Federal ( DPF ) marcou para Trinta e um de agosto de Dois mil e vinte e três o depoimento simultâneo do ex - Presidente da República ( PR ) Jair Messias Bolsonaro ( do Partido Liberal - PL ), da ex-primeira-dama Michelle e de mais seis pessoas em processo que investiga o envolvimento de aliados e de militares ligados a Bolsonaro na tentativa ilegal de venda de joias milionárias dadas ao Brasil por delegações estrangeiras.
A estratégia adotada pelo DPF é a mesma utilizada em casos de quadrilha e tem como objetivo evitar uma combinação de respostas entre os investigados. Neste mesmo dia, Bolsonaro também será interrogado sobre discussões de golpe de estado por parte de empresários em grupo de WhatsApp.
Além de Michelle e Bolsonaro, o DPF vai interrogar:
– Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
– Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid, general da reserva do Exército;
– Fábio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-chefe da Secretaria de Comunicação da PR;
– Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro;
– Marcelo Câmara, assessor especial de Bolsonaro;
– Osmar Crivellati, assessor de Bolsonaro.
As intimações ocorrem após a operação “Lucas Capítulo Doze : Versículo Dois”. Autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Alexandre de Moraes, foi deflagrada pelo DPF no dia Onze de agosto de Dois mil e vinte e três como parte do inquérito que investiga aliados e militares ligados a Bolsonaro por tentativa de venda de joias milionárias doadas por delegações estrangeiras ao governo brasileiro.
Na última quinta-feira ( Dezessete de agosto de Dois mil e vinte e três ), Moraes autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Bolsonaro e de Michelle. Esta será a quinta vez que Bolsonaro vai prestar depoimento ao DPF.
Bolsonaro já foi ao DPF prestar esclarecimentos em:
– Em Cinco de abril de Dois mil e vinte e três, na investigação sobre joias dadas pela Arábia Saudita;
– Em Vinte e seis de abril de Dois mil e vinte e três, no inquérito sobre os atentados golpistas de Oito de janeiro de Dois mil e vinte e três praticados contra as sedes dos Três Poderes por bolsonaristas;
– Em Dezesseis de maio de Dois mil e vinte e três, para falar sobre fraudes em cartões de vacinação contra a Covid - Dezenove;
– Em Doze de julho de Dois mil e vinte e três, em investigação sobre suposto plano de golpe de Estado denunciado pelo senador Marcos do Val ( do partido Podemos - do Estado do Espírito Santo ).
A prisão do tenente-coronel Mauro Cid em maio de Dois mil e vinte e três, no inquérito que apura fraude nos cartões de vacinação contra a Covid - Dezenove, permitiu que o DPF, a partir de mensagens em seu celular, chegasse à operação de venda de joias milionárias e documento de tentativa de golpe de estado após a derrota nas urnas de Bolsonaro pelo agora Presidente da República ( PR ) Luiz Inácio Lula da Silva ( do Partido dos Trabalhadores ).
Com informações da:
Agência PT de Notícias
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