Em silêncio desde maio de Dois mil e vinte e três, quando foi preso, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex - Preisedente da República ( PR ) Jair Messias Bolsonaro, parece perto de admitir o que já está mais que evidente: ele cometeu crimes a mando de Bolsonaro.
Em entrevista à rede de notícias a cabo GloboNews, nesta sexta-feira ( Dezoito de agosto de Dois mil e vinte e três ), o advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, confirmou que seu cliente vendeu joias que pertenciam ao Estado brasileiro e depois entregou o dinheiro da negociata ilegal, em espécie, ao casal Bolsonaro.
Assim, apesar do nervosismo e da tentativa de não ir direto ao assunto, o advogado confirmou o que havia dito a outros veículos. Na quinta-feira ( Dezessete de agosto de Dois mil e vinte e três ), por exemplo, afirmou o seguinte à rede de notícias a cabo CNN ( Cable News Network - sigla em inglês ) Brasil: “É evidente que Bolsonaro é quem deu a ordem. Cid, como um militar disciplinado, seguiu ordens”.
Na mesma entrevista, acrescentou: “Não tem como se desvincular, ele assessorava Bolsonaro numa variedade de situações. É da formação militar respeitar a hierarquia”.
Com essas declarações, o advogado sinaliza que Cid está perto de entregar Bolsonaro e sua esposa, Michelle, que tiveram os sigilos fiscal, bancário e telefônico nesta sexta-feira ( Dezoito de agosto de Dois mil e vinte e três ). Talvez o tenente-coronel não opte por uma delação premiada, mas aceite fazer uma confissão espontânea, sugeriu Bitencourt.
Ou seja, como ressaltou a presidenta nacional do Partido dos trabalhadores ( PT ), Gleisi Hoffmann, na quinta-feira ( Dezessete de agosto de Dois mil e vinte e três ), Bolsonaro está vivendo os piores dias de sua vida. Após as declarações bombásticas do hacker Walter Delgatti na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito ( CPMI ) do Golpe, da descoberta que Cid movimentou milhões em nove de Bolsonaro, das declarações do advogado e da quebra de sigilo, a prisão de Bolsonaro parece cada vez mais próxima. Como dizem nas redes sociais: Tic tac.
Com informações de:
Agência PT de Notícias
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