sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Homicídio: Polícia pede prisão de Zaghi; advogado Bruno Gastão da Rosa alega legítima defesa

A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina ( PCSC ) pediu a prisão preventiva de Lincoln Zaghi Junior, de Vinte e seis anos de idade, empresário de salões de beleza de luxo da Grande Florianópolis ( Capital do Estado de SC ) apontado como autor do assassinato a tiros do cliente de uma loja de conveniência de São José na noite do último sábado ( Vinte e oito de janeiro de Dois mil e vinte e três ). A informação foi revelada ao jornal Hora de SC pelo delegado de Polícia Manoel Galeno, chefe da Delegacia Regional de Polícia do município, na tarde desta quinta-feira ( Dois de fevereiro de Dois mil e vinte e três ).


Assassinato ocorreu em frente a uma loja de conveniência em São José ( Foto: Reprodução )

O pedido ainda precisa ser acatado pela Justiça, quando o empresário passaria à condição de foragido, e foi feito após o inquérito sobre o caso ter sido concluído. Lincoln foi indiciado pela PCSC pelo crime de homicídio doloso, com pena de reclusão de ao menos seis anos, conforme prevê o Código Penal ( CP ).

Na quarta-feira ( Primeiro de fevereiro de Dois mil e vinte e três ), Zagui foi interrogado pela PCSC a partir de uma videochamada. À reportagem, o advogado Bruno Gastão da Rosa, que atua na defesa de Zaghi, afirmou que ele teria comparecido na PCSC após a oitiva virtual, o que as autoridades não confirmam, e que não está foragido.

Zaghi responderá pela morte de Utan Guraçai da Rosa Camargo, de Trinta e oito anos de idade, baleado após interceder pelo dono de uma loja de conveniência em São José durante uma discussão com o Zagui.

Segundo a mulher de Camargo relatou à PCSC, Zaghi teria entrado no estabelecimento para tirar satisfações em tom de ameaça com o proprietário do local, que, anteriormente, teria chamado a Guarda Municipal de São José ( GMSJ ) para multar o carro do suspeito por supostamente estar estacionado irregularmente em frente ao espaço. Conforme a PCSC, o dono da loja de conveniência deu testemunho parecido.

Camargo teria se manifestado então em apoio ao proprietário do bar, quando foi baleado. Um vídeo do momento da confusão e dos disparos foi cedido à reportagem pelo advogado de defesa de Zaghi, Bruno Gastão da Rosa. Ele afirma que o cliente agiu em legítima defesa.

Com informações de:


Paulo Batistella ( paulo.batistella@nsc.com.br ) .

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