Decisões judiciais foram o foco das atenções nesta quinta-feira ( quinze de outubro de dois mil e quinze ) na expectativa da realização ou não da sessão de votação do projeto de decreto legislativo que autoriza a instauração de processo de impeachment ( * vide nota de rodapé ) contra o governador do Estado de Santa Catarina ( SC ) Carlos Moisés da Silva ( do Partido Social Liberal - PSL ). Chamou a atenção a pronta resposta da Assembleia Legislativa do Estado de SC ( ALESC ), logo que veio a informação da primeira decisão para suspender a sessão.
O Palácio Barriga Verde - PBV - ( sede do Poder Legislativo Estadual - PLE ) tentou, na mesma hora, conseguir reformar a posição do desembargador Monteiro Rocha — o que acabou acontecendo mais tarde, mas daí a sessão já havia sido cancelada.
Vontade política é tudo. A vontade política, seja para o que for, move montanhas. Por qual razão a ALESC não gostaria de esperar até a próxima terça-feira ( vinte de outubro de dois mil e vinte ) ?
Celeridade nos processos legislativos dentro das normas é positivo. Entretanto, há inúmeros projetos nas áreas da saúde, educação e gestão do dinheiro público que ficam anos e anos nos escaninhos do PBV.
Projetos que iriam impactar diretamente na vida de milhares de catarinenses.
Um dos exemplos é a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional ( PEC ) que extingue pagamento de pensão para ex-governadores. O deputado Padre Pedro Baldissera ( do partido dos Trabalhadores - PT ) ingressou com o projeto em dois mil e onze, e ele só foi aprovado em dois mil e dezessete.
Tudo é uma questão de ''quereres'' ( vontade política ), como na música de Caetano Veloso.
Com informações de:
Renato Igor, do jornal Diário Catarinense ( DC ) .
P.S.:
* Mais sobre o segundo processo de impeachment contra Silva em:
https://claudiomarcioaraujodagama.blogspot.com/2020/10/epidemia-adiamento-de-votacao-do.html .
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