A situação política do governador do Estado de Santa Catarina ( SC ) Carlos Moisés da Silva ( do Partido Social Liberal - PSL ) e sua vice Daniela Cristina Reinehr ( sem partido ) é difícil de reverter. No Tribunal de Julgamento desta sexta-feira ( vinte e três de de outubro de dois mil e vinte ) o cenário político é muito adverso a ambos. Silva e Daniela vão para uma partida de futebol sabendo que o jogo começa com a derrota parcial por cinco a zero.
Havia até uma expectativa do deputado Maurício Eskudlark ( do Partido Liberal - PL ) votar com Silva. “Acho muito difícil”, disse o parlamentar ao jornalista Renato Igor ( do jornal Diário Catarinense - DC ) chegar na Assembleia Legislativa do Estado de SC ( ALESC ). Nesta perspectiva, os cinco parlamentares votarão pelo afastamento temporário.
Quanto aos desembargadores, fica a expectativa. Pelos bastidores, a informação que chega é que ao menos dois magistrados vão votar pelo afastamento, o que configura derrota de Silva e Daniela.
Mesmo com uma denúncia considerada frágil por vários juristas, principalmente em relação a Daniela, os magistrados devem se posicionar na linha de que hoje ( vinte e três de outubro de dois mil e vinte ) não é um julgamento. Nesta sexta-feira ( vinte e três de outubro de dois mil e vinte ), o que o Tribunal de Julgamento irá fazer é a admissibilidade da denúncia.
Sendo assim, abre-se o espaço para diligências, testemunhas e depoimentos para oportunizar a ampla defesa e o direito ao contraditório - mas com Silva e Daniela já afastados temporariamente por cento e oitenta dias.
A linha seria de que hoje não se está julgando ninguém. Mas sabe-se, entretanto, que depois de afastados, Daniela e Silva dificilmente voltarão ao comando do Estado.
Com informações de:
Renato Igor, do DC .
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