Frustração, luto e indignação. Esse é o combustível que vem levando milhares de brasileiros às ruas do país nos últimos dois meses para protestar contra o governo genocida de Jair Bolsonaro e sua política nefasta de sabotagem à saúde e de extermínio de empregos. Na manhã deste sábado (24), as ruas de pelo menos 11 capitais dezenas de cidades já estavam tomadas pelos manifestantes. Cidades como Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Salvador (BA), João Pessoa (PB), entre outras, registraram protestos por vacinas, auxílio de R$ 600 e o impeachment de Bolsonaro.
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Os atos repetem, com adesões cada vez maiores, as cenas das três manifestações que ocorreram nos dias 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho. Para esta quarta edição, foram confirmadas manifestações em pelo menos 405 cidades do Brasil. No exterior, cidades como Tóquio (Japão), Berlim (Alemanha), Lisboa (Portugal), Salamanca (Espanha) e Viena (Áustria) já iniciaram os protestos.
“A mobilização tem um papel fundamental, o de enfraquecer cada vez mais esse governo criminoso de Jair Bolsonaro, avançar no processo de impeachment e continuar a construção de uma democracia efetiva”, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE), pela manhã.
Os protestos deste sábado ocorrem em meio a uma turbulência institucional causada pela sanha golpista do governo Bolsonaro. Nesta semana, a notícia de que o general Braga Netto ameaçou o país com um golpe caso as eleições de 2022 não ocorram pelo voto impresso provocaram indignação da sociedade civil. A provocação tornou-se um motivo a mais para as mobilizações.
“A melhor maneira de nós respondermos a essas tentativas é pela resistência e pela mobilização popular”, convocou o senador Humberto Costa, por mensagem em vídeo. “É fundamental que todas as forças democráticas, que o próprio Congresso Nacional, pelos presidentes das Casas, o Supremo e a sociedade manifestem o seu repúdio integral a essas ameaças que vêm sendo feitas de forma reiterada”, alertou.
Diante do desmonte do Estado produzido pelo desgoverno Bolsonaro, as manifestações também incorporam protestos contra cortes na educação, a reforma administrativa e privatizações. Além disso, os atos também são em defesa dos direitos do povo negro e dos indígenas.
Os atos desta manhã foram pacíficos e, mais uma vez, respeitaram as medidas sanitárias de proteção contra a Covid-19, com uso de máscaras e álcool gel e distanciamento e social, em oposição às perigosas aglomerações bolsonaristas.
A Campanha Fora Bolsonaro integra Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, todos os partidos de esquerda, centrais sindicais, Coalização Negra por Direitos, União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Trabalhadores Sem teto (MTST), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra MST (MST), Fórum Nacional de ONGs entre outras organizações.
Com informações de pt.org.br .
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