Em busca de criminosos que participaram do atentado contra os Três Poderes da República, em Oito de Janeiro, o Departamento da Polícia Federal ( DPF ) deflagrou, nesta quarta - feira ( Vinte e cinco de outubro de Dois mil e vinte e cinco ) , a Décima - nona fase da Operação Lesa Pátria ( OLP ), cumprindo cinco mandados de prisões preventivas e Treze mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ) .
Os alvos são Doze pessoas que, de alguma forma, incentivaram, participaram ou fomentaram a tentativa de golpe que levou á invasão e depredação do Palácio do Planalto ( sede do Poder Executivo Federal - PEF ), Congresso Nacional ( CN ) e STF. Os mandados são cumpridos em Cuiabá ( Capital do Estado de Mato Grasso - MT ), Cáceres ( no Estado do MT ), Santos ( no litoral do Estado de São Paulo - SP ), São Gonçalo ( no Estado do Rio de Janeiro - RJ ) e Brasília ( no Distrito Federal - DF ) .
“ Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito ( EDD ), golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo ” , afirmou ao DPF em nota .
Entre os Doze investigados, está Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, primo dos filhos do ex - Presidente da República ( PR ) Jair Messias Bolsonaro ( do Partido Liberal - PL ) . Ele é filho de Rosemeire Nantes Braga Rodrigues, irmã de Rogéria Nantes Braga Rodrigues, primeira esposa de Bolsonaro e mãe de Flávio, Carlos e Eduardo .
No dia Oito de Janeiro, durante os ataques, o empresário publicou fotos do lado de fora do CN e diante da sede do STF. Esta é a segunda vez que o DPF expede um mandato de busca e apreensão contra ele, que foi um dos alvos da Terceira Fase da OLP.
Além disso, Leonardo também é investigado no inquérito aberto pela Procuradoria Geral da República ( PGR ) para apurar a organização e o financiamento das manifestações de Sete de setembro de Dois mil e vinte e um, quando Bolsonaro ameaçou o STF. Na época, ele postou nas redes sociais uma campanha de arrecadação de dinheiro para financiar as manifestações golpistas .
Com informações da:
Agência PT de Notícias / Gê UM e Folha de São Paulo
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