segunda-feira, 15 de junho de 2020

300 do Brasil: Ativista é presa. Defesa ainda não sabe o motivo

A ativista Sara Winter foi presa nesta segunda-feira ( quinze de junho de dois mil e vinte ), em Brasília ( no Distrito Federal - DF ), pelo Departamento da Polícia Federal ( DPF ). Sara é conhecida por liderar o grupo "300 do Brasil" que demonstra apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro ( sem partido ). Segundo o Supremo Tribunal Federal ( STF ), o pedido de prisão foi feito pela Procuradoria-Geral da República ( PGR ) pelas investigações de ações antidemocráticas.

O advogado de Sara Winter, Claudio Gastão da Rosa Filho, confirmou a prisão da ativista mas disse que não possui detalhes da operação e que não teve acesso ao processo. Rosa Filho é especialista em direito criminal e advogado criminalista em Florianópolis ( Capital do Estado de Santa Catarina ). 
Sara está ainda entre os investigados no inquérito que investiga a divulgação de fake news ( notícias falsas ). Em maio deste ano de dois mil e vinte, agentes do DPF estiveram na casa da ativista e levaram itens para a investigação. Após a ação, Sara chamou o relator do processo, o ministro Alexandre Moraes, de "covarde". 
O DPF cumpre mandatos de prisão de outros membros do "300 do Brasil" mesta segunda-feira ( quinze de junho de dois mil e vinte ). O grupo participava de um acampamento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília - DF, e a ativista chegou a confirmar que integrantes estavam armados. O grupo deixou o acampamento na última semana.

O mandado de prisão da ativista bolsonarista Sara Giromini, que adota o pseudônimo de Sara Winter, determinou que ela fosse detida "com a máxima discrição e com a menor ostensividade". O documento leva a assinatura do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que é o relator do inquérito que apura ataques contra a Suprema Corte, no qual ela é investigada.

O documento determinou o uso de força policial "somente em caso de extrema necessidade".
O advogado catarinense Cláudio Gastão da Rosa Filho, que coordena a defesa de Sara, confirmou que se trata de uma prisão temporária, com prazo de cinco dias. A detenção pode ser estendida, ou alterada para regime de prisão preventiva - sem período pré-determinado. Caso isto não ocorra, o mandado determina que a ativista seja solta assim que vencer o prazo.
Rosa Filho informou que ainda não teve acesso aos documentos que embasam o pedido de prisão.

- Estamos tentando acesso à decisão para conhecer o fundamento e adotar as medidas cabíveis.

Com informações de:

Dagmara Spautz do jornal Diário Catarinense ( DC ) .

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