sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Eleições 2020: Balanço em SC registra 15 partidos que administrarão pelo menos uma prefeitura. Segundo turno poderá mudar os resultados

O primeiro turno das eleições municipais de dois mil e vinte trouxe resultados distintos para os quinze partidos que comandarão pelo menos uma prefeitura a partir de dois mil e vinte e um. O Movimento Democrático Brasileiro ( MDB ) elegeu prefeitos em noventa e seis cidades catarinenses. A exemplo de eleições anteriores, é o partido com maior número de prefeituras. Em segundo lugar, está o Partido Progressista ( PP ), com cinquenta e duas. Logo atrás vêm Partido Social Democrático ( PSD ) com quarenta e duas, Partido da Social Democracia Brasileira ( PSDB ) com trinta e duas e Partido Liberal ( PL ) com vinte e sete. Mas, destes cinco primeiros, apenas o PP e o PL conseguiram ampliar o número de municípios conquistados em relação à eleição de dois mil e dezesseis.

PSD conseguiu prefeituras importantes como Palhoça, de Eduardo Freccia, Chapecó, Lages e São José, mas é o partido que mais perdeu prefeituras em relação a 2016
PSD conseguiu prefeituras importantes como Palhoça, de Eduardo Freccia, Chapecó, Lages e São José, mas é o partido que mais perdeu prefeituras em relação a dois mil e dezesseis
( Foto : )

A desidratação dos maiores abriu espaço para novas siglas conquistarem algumas prefeituras. É o caso de Partido Social Liberal ( PSL ) com treze cidades, Republicanos com duas, Podemos com duas, Partido Social Cristão ( PSC ) com uma, Patriota com uma e pode ser o caso do Partido NOVO, se vencer o segundo turno em Joinville.

O partido que mais perdeu prefeituras em relação às eleições de dois mil e dezesseis foi o PSD. Foram conquistadas dezoito a menos neste pleito. Ainda assim, o partido do ex-governador Raimundo Colombo conquistou cidades importantes, como Itapema, São José, Chapecó, Palhoça, Lages e Rio do Sul. E pode acrescentar mais uma prefeitura à lista, justamente a maior delas, caso vença o segundo turno em Joinville.

PT e PSB perderam, cada um, nove cidades, tornando a representatividade da centro-esquerda mais fraca no Estado. O PT encolheu o domínio de vinte para onze prefeituras. Restaram oito pequenos municípios no Oeste, um na Grande Florianópolis e outro no Sul. Já o PSB teve a redução mais drástica, saindo de dez e ficando com apenas um: Imbituba, no Litoral Sul. A principal perda foi Balneário Camboriú, porque o candidato do partido em dois mil e dezesseis, Fabrício Oliveira, se reelegeu, mas agora sob a sigla do Podemos.

Na outra ponta, os que mais cresceram nestas eleições foram o PL, com mais quinze prefeituras, e o PSL, que registrou treze. O PL ainda pode confirmar mais uma na conta, Anita Garibaldi, na Serra, caso João Cidinei da Silva obtenha o deferimento da candidatura na Justiça Eleitoral. Já a sigla que elegeu o presidente Jair Bolsonaro e o governador Carlos Moisés da Silva ficou aquém do que se esperava da onda bolsonarista que varreu o Estado em dois mil e dezoito, mas se destacou porque teve saldo positivo, já que em dois mil e dezesseis havia ficado no zero.

​Com informações de:


Cristian Edel Weiss ( cristian.weiss@somosnsc.com.br ) .

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