Em menos de um ano, o governo do Presidente da República ( PR ) Luiz Inácio Lula da Silva ( do Partido dos Trabalhadores - PT ) já acumula uma série de avanços no esforço de recuperação econômica, como atestam diferentes indicadores. Um dos mais recentes é da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) , que coloca o Brasil como o segundo país que mais atraiu Investimento Estrangeiro Direto ( IED ) no primeiro semestre de Dois mil e vinte e três, atrás apenas dos Estados Unidos da América ( EUA ). No ano de Dois mil e vinte e dois, o país estava na quinta posição .
O resultado é ainda mais significativo quando levado em consideração o cenário de enormes incertezas para a economia mundial
A notícia foi divulgada pelo colunista Assis Moreira, do jornal Valor Econômico, nesta quinta - feira ( Primeiro de novembro de Dois mil e vinte e três ) . O texto informa que, segundo a OCDE, entre janeiro e junho deste ano de Dois mil e vinte e três, o fluxo de IED para a economia brasileira alcançou Trinta e quatro bilhões de dólares, contra Trinta e cinco bilhões de dólares do semestre anterior. Moreira destaca que o resultado para o Brasil é ainda mais significativo quando levado em consideração o cenário de enormes incertezas para a economia mundial.
“ A economia brasileira no rumo certo : o Brasil foi o segundo país que mais atraiu investimentos externos neste primeiro semestre. Sinônimo de confiança no governo Lula, nas reformas fundamentais em trâmite no Congresso Nacional ( CN ), e na resiliência da economia brasileira ” , comentou, nas redes sociais, o vice - PR e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços ( MDIC ), Geraldo Alckmin ( do Partido Socialista Brasileiro - PSB ) .
Na coluna, Moreira destaca também que o Brasil sobe no ranking mesmo em meio a uma forte queda do fluxo global de IED, que alcançou Setecentos e vinte e sete bilhões de dólares entre janeiro e junho, ou Trinta por cento abaixo do volume registrado no mesmo período do ano de Dois mil e vinte e dois . Naquele ano, mesmo com as condições mais favoráveis, o Brasil ficou na quinta colocação em acolhimento de IED, com Oitenta e seis bilhões de dólares, superado pelos EUA, China, Singapura e Hong Kong .
Em Dois mil e vinte e três, segundo Moreira, os EUA continuaram a ser o país a atrair mais investimento estrangeiro direto, com Cento e noventa bilhões de dólares no primeiro semestre. O Brasil vem em segundo, e em terceiro ficam o Canadá e o México, e, só então, vem a China, informa Moreira .
Ainda segundo o texto, a OCDE situa que o Brasil está entre os países que mais receberam anúncios de projetos novos, ao lado dos EUA, Índia, Mauritânia e Reino Unido ( UK - sigla em inglês ). Uma parte desses projetos é para energia renovável, como aconteceu no caso da Mauritânia .
A organização também aponta que o Brasil aparece entre os emergentes como um dos países que mais ampliou IED no exterior, com Vinte e um bilhões de dólares no primeiro semestre de Dois mil e vinte e três comparado a três bilhões de dólares no segundo semestre do ano de Dois mil e vinte e dois .
Recentemente, prossegue a notícia, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe ( CEPAL ) destacou que o aumento de IED em alguns países, especialmente no Brasil, no ano de Dois mil e vinte e dois, ocorreu pelo crescimento de todos os componentes do IED, especialmente o reinvestimento de lucros, e pelo aumento do fluxo no setor de serviços. Essa dinâmica está em consonância com a recuperação pós - pandemia, e não é claro se se manterá em níveis semelhantes em Dois mil e vinte e três .
Para a CEPAL, destaca Moreira, a transição energética é um dos setores impulsionadores do crescimento econômico, que pode se tornar um motor para a transformação produtiva da região. A porcentagem da capacidade instalada de energia renovável na América Latina e no Caribe é superior à média mundial, e a matriz de geração elétrica é uma das mais limpas do mundo, segundo a entidade.
Investe Mais Brasil
No governo Lula, uma das principais iniciativas para atrair e manter investimentos estrangeiros no país é o Programa Investe Mais Brasil ( PIMB ), a cargo do MDIC .
O PIMB tem o objetivo de melhorar o ambiente de investimentos, impulsionar o crescimento do Brasil e fortalecer as relações internacionais. São três os pilares : Sustentabilidade e Responsabilidade ; Facilitação de Investimentos ; Melhoria Regulatória .
Com informações da:
Agência PT de Notícias
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