segunda-feira, 18 de março de 2019

Saúde: SC inicia campanha de vacinação contra febre amarela

A Campanha Estadual de Vacinação ( CEV ) contra a Febre Amarela ( FA ) será realizada entre os dias vinte de março e vinte de abril de dois mil e dezenove, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica ( DIVE ) da Secretaria de Estado da Saúde ( SES ) de Santa Catarina ( SC ). Neste período, todos os moradores do Estado, a partir de nove meses de idade, devem procurar uma Unidade de Saúde ( US ) para a vacinação contra a doença. Hoje, cinquenta e seis por cento do público-alvo estão imunizados e a meta é chegar a noventa e cinco por cento.
O alerta vermelho em SC acendeu quando o Paraná registrou uma morte pela enfermidade, no dia sete de março de dois mil e dezenove. Um homem, trabalhador da zona rural de Morretes ( litoral do Estado do Parana  - PR ), que não tomou a vacina, morreu.
De acordo com a Superintendente de Vigilância em Saúde ( SVS ), Raquel Ribeiro Bittencourt, o aparecimento de casos no Estado vizinho significa que o vírus, antes no Estado de São Paulo ( SP ), está descendo e pode chegar a qualquer momento a SC. “Isto nos preocupa, porque quase a metade dos catarinenses não está imunizada”, esclarece.
Por causa disto, em um entendimento entre os municípios catarinenses e o Estado, foi definida a realização da campanha.
A diretora da DIVE, Maria Teresa Agostini, alerta que a vacina é a única forma de prevenção. “Lembrando que as doses estão disponíveis gratuitamente nas USs de todo o Estado”, afirma Maria Teresa.
Febre amarela
A febre amarela é uma doença grave que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. Ela é causada por um vírus transmitido pela picada do mosquito, não há transmissão de pessoa a pessoa.
No Brasil, os casos de febre amarela são classificados como silvestre. Não há informação de febre amarela urbana. Ainda assim, como a população catarinense que vive na área urbana está exposta a bordas de mata, fragmentos de mata, como parques, praças arborizadas, jardins botânicos e áreas periurbanas ( áreas de mata próxima das cidades ), o risco dos mosquitos silvestres, Haemagogus e Sabethes, transmitirem a doença é alto.
Os principais sintomas são: início súbito de febre; calafrios; dor de cabeça intensa; dores nas costas; dores no corpo em geral; náuseas e vômitos; fadiga e fraqueza. Alguns melhoram após estes sintomas iniciais. No entanto, entre quinze e sessenta por cento das pessoas que apresentam estes sintomas evoluem para a forma mais grave da doença.
Nos casos graves, a pessoa pode desenvolver algumas complicações como febre alta; coloração amarelada da pele e do branco dos olhos; hemorragia ( especialmente a partir do trato gastrointestinal ); e eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Destes que apresentam sintomas mais graves, entre vinte e cinquenta por cento podem morrer.
A única forma de prevenir a febre a amarela é com a vacinação. Apenas uma dose é suficiente para ficar protegido durante toda a vida. “É importante reforçar também que quem já tomou uma dose está imunizado, não é preciso fazer o reforço após dez anos”, lembra a médica infectologista da Dive, Marise Mattos.
Com informações da DIVE.
Outras informações para a imprensa podem ser obtidas com Amanda Mariano . Bruna Matos e Patrícia Pozzo na Assessoria de Imprensa da DIVE de SC pelo e-mail divecomunicacao@saude.sc.gov.br ; sites @divesantacatarina ,  Facebook Dive Santa Catarina e www.dive.sc.gov.br e telefones números ( 48 ) 3664-7406 , ( 48 ) 3664-7402 e ( 48 ) 3664-7385 . 

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