Foram confirmados no Estado de Santa Catarina ( SC ) mais vinte e oito casos autóctones de dengue ( transmissão dentro do Estado ), entre trinta de dezembro de dois mil e dezoito a dezesseis de março de dois mil e dezenove. Os dados são do Boletim Epidemiológico ( BE ) número sete de dois mil e dezenove de vigilância entomológica do Aedes aegypti e situação epidemiológica de dengue, febre de chikungunya e zika vírus em SC. Um aumento de cinquenta por cento se comparado com o último BE. Há ainda outros dezessete casos importados ( transmissão fora do Estado ).
Em comparação com o último BE, foram confirmados mais quatorze casos autóctones e cinco casos importados. Dos vinte e oito casos autóctones registrados, três com Local Provável de Infecção ( LPI ) em Balneário Camboriú, dois com LPI em Camboriú, três com LPI em Cunha Porã, sete com LPI em Florianópolis, residentes dos municípios de Biguaçu, Florianópolis e São José, dois com LPI em Itajaí, três com LPI em Itapema, dois com LPI em Joinville, dois com LPI em Porto Belo e quatro com LPI indeterminado.
De acordo com o Gerente de Controle de Entomologia Zoonoses ( GEZOO ), da Diretoria de Vigilância Epidemiológica ( DIVE ) da Secretaria de Estado da Saúde ( SES ) de SC, João Augusto B. Fuck, este aumento no número de casos autóctones em SC se deve, principalmente, às condições favoráveis para a proliferação do mosquito: calor e chuva. “Mais uma vez reforçamos que a população precisa ajudar no controle dos focos do mosquito. Recipientes que podem conter água precisam ser vistoriados e eliminados corretamente. Importante também observar a vedação das caixas da água e manter as calhas limpas”, alerta.
Ações no Litoral Norte
Durante esta quinta-feira, vinte e um, representantes da DIVE estiveram no Litoral Norte para participar de reuniões com técnicos dos municípios de Balneário Piçarras, Bombinhas, Ilhota, Itajaí, Itapema, Luiz Alves, Navegantes, Penha, Camboriú, Porto Belo e Balneário Camboriú. Além disto, foram realizadas reuniões com os Secretários Municipais de Saúde ( SMS ) de Itapema e Porto Belo.
“Nosso objetivo é intensificar a vigilância epidemiológica e o controle vetorial. É fundamental que as Salas Municipais de Coordenação e Controle ( SMCC ) do mosquito estejam ativas, discutindo e implementando ações intersetoriais”, explica Fuck.
LIRAa
Na próxima segunda-feira, vinte e cinco de março de dois mil e dezenove, às quatorze horas, acontece mais uma reunião da Sala Estadual de Coordenação e Controle ( SECC ) do Aedes. No encontro, será apresentado o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti ( LIRAa ) de março deste ano de dois mil e dezenove.
O objetivo do LIRAa é a identificação do tipo e a quantidade de depósitos encontrados que possam ser potenciais criadouros do mosquito nos imóveis vistoriados. A atividade foi desenvolvida pelo Ministério da Saúde ( MS ) em dois mil e dois, sendo realizada pelos municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti.
O levantamento, feito duas vezes ao ano, normalmente em março e em novembro, é realizado por meio da visita a um determinado número de imóveis do município, onde ocorre a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial ( IIP ).
Os dados serão apresentados na SECC que é um espaço intersetorial e permanente que gerencia e monitora a intensificação das ações de mobilização e controle ao mosquito Aedes aegypti em SC. É composta por órgãos públicos e da sociedade civil organizada.
Com informações da DIVE.
Outras informações adicionais para a imprensa podem ser obtidas na Assessoria de Comunicação ( ASCOM ) da DIVE com Amanda Mariano , Bruna Matos e Patrícia Pozzo pelos telefones números ( 48 ) 3664-7406 , 3664-7402 e 3664-7385 .
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