A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina ( PCSC ) participou nesta quinta-feira, vinte e oito de março de dois mil e dezenove, da operação nacional Luz na Infância quatro ( ONLI4 ) de combate a crimes sexuais contra crianças na internet ( CCSCI ). No Estado, a ação foi coordenada pela Divisão de Repressão a Crimes na Internet ( DRCI ) da Diretoria de Investigações Criminais ( DEIC ) e prendeu quatro suspeitos ( dois em Navegantes, um em Blumenau e um em Indaial ) de usar a rede mundial de computadores para a propagação de arquivos contendo pornografia infanto-juvenil.
"No Estado de Santa Catarina ( SC ), a operação foi um sucesso. De cinco alvos, conseguimos o flagrante de quatro investigados. A sequência da perícia dos laudos pelo Instituto Geral de Perícia ( IGP ) pode configurar mais delitos e detenções", salienta o diretor em exercício da DEIC, delegado Rodrigo Schneider.
Os agentes da DRCI, com apoio de peritos do IGP, cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em Balneário Camboriú, Blumenau, Indaial e Navegantes relacionados com os crimes.
ONLI4
A ONLI4 é uma ação nacional de repressão aos crimes sexuais praticados contra crianças e adolescentes ( ANRCSCA ) e é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública ( MJSP ), em parceria com as Polícias Civis ( PCs ) do Distrito Federal ( DF ) e de vinte e seis Estados. O delegado Felipe Rosado, da DRCI, e que coordenou a operação no Estado, destaca que as penas para os crimes de armazenamento e transmissão de dados contendo imagens com pornografia infantil variam de quatro a oito a oito anos de prisão. "São imagens chocantes, que envolvem desde bebês a adolescentes, em cenas de sexo, estupros", conta Rosado.
Discos Rígidos ( HDs - sigla em inglês ) com imagens e vídeos de menores em cenas de sexo serão periciados
Perito do IGP, Wilson Leite da Silva Filho, participou da operação e ressalta que na sequência dos trabalhos todo o material apreendido - computadores, HDs, arquivos, pendrives, celulares - será analisado, inclusive para recuperação de arquivos eventualmente apagados. "Tudo será devidamente periciado para gerar os laudos, o do local da apreensão e um segundo, mais detalhado, feito pelo laboratório de informática", disse.
Com informações da PCSC.
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