Maior produtor nacional de carne suína, o Estado de Santa Catarina ( SC ) continua expandindo seus mercados internacionais. O mês de março de dois mil e dezenove foi marcado pela alta nos embarques para a China, a retomada do mercado russo e o crescimento nas vendas para o Japão. Como resultado, o Estado exportou vinte e nove vírgula sete mil toneladas de carne suína, faturando mais de cinquenta e sete vírgula oito milhões de dólares – um aumento de treze vírgula quatro por cento em relação ao mesmo período de dois mil e dezoito.
“A qualidade dos produtos catarinenses e o cuidado com a sanidade animal, fazem do Estado o maior exportador de carne suína do país. Hoje cinquenta e cinco por cento das exportações brasileiras de carne suína têm origem em SC. Podemos nos orgulhar em dizer que a produção catarinense é capaz de competir nos mercados mais exigentes do mundo”, ressalta o Secretário de Estado da Agricultura e da Pesca ( SAR ), Ricardo de Gouvêa.
No último mês, SC exportou vinte e nove vírgula sete mil toneladas de carne suína, dezesseis vírgula dois por cento a mais do que no ano de dois mil e dezoito e seis vírgula três por cento a mais do que em fevereiro de dois mil e dezenove. As exportações geraram receitas que passam de cinquenta e sete vírgula oito milhões de dólares, uma alta de treze vírgula quatro por cento em relação a março de dois mil e dezoito e de dez vírgula três por cento na comparação com fevereiro de dois mil e dezenove. Os bons números são resultado do aumento nas vendas para os principais países importadores. A China segue como o maior comprador da carne suína produzida em SC e a tendência é de que as compras aumentem ainda mais nos próximos meses.
“A suinocultura chinesa vem atravessando uma séria crise, decorrente de mais de uma centena de focos de peste suína africana. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América ( USDA ) estima uma queda de cinco por cento na produção chinesa de carne suína em dois mil e dezenove. Com isso, alguns especialistas acreditam que o país pode dobrar o volume de carne suína importada”, explica o analista do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola ( CEPA ) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Estado de SC ( EPAGRI ), Alexandre Giehl.
Em março de dois mil e dezenove, quarenta por cento das exportações catarinenses do produto foram para abastecer o mercado chinês. No último mês, os chineses compraram doze mil toneladas de carne suína, gerando receitas de mais de vinte e três vírgula oito milhões de dólares – um aumento de, respectivamente, vinte e três vírgula seis e vinte e um por cento em relação a março de dois mil e dezoito.
Rússia
Aos poucos, a Rússia retoma as importações de carne suína, que ficaram suspensas de novembro de dois mil e dezessete a novembro de dois mil e dezoito. No último mês, este foi o quarto maior destino para o produto catarinense, com um vírgula oitenta e seis mil toneladas e quatro vírgula sete milhões de dólares em faturamento. Lembrando que o mercado russo já foi o principal comprador da carne suína catarinense, chegando a cento e dois vírgula um mil toneladas em dois mil e dezessete.
Japão
O grande destaque do mês de março foi o Japão, que ampliou as compras em duzentos e oito vírgula cinco por cento. SC exportou um vírgula quatro mil toneladas para aquele país no último mês. “Os volumes ainda são pequenos, mas o mercado japonês é uma grande conquista para SC. Este é o país mais exigente do mundo para a importação de carnes, o que demonstra a qualidade e a credibilidade da produção catarinense”, destaca Gouvêa.
Acumulado do ano
De janeiro a março de dois mil e dezenove, SC respondeu por cinquenta e quatro por cento das exportações brasileiras de carne suína. Foram oitenta e três vírgula dois mil toneladas embarcadas, um crescimento de dezoito por cento em relação ao mesmo período de dois mil e dezenove. Em faturamento o crescimento é de nove por cento, chegando a cento e cinquenta e sete vírgula quatro milhões de dólares.
Diferenciais da carne suína catarinense
A sanidade agropecuária é o grande diferencial de SC. O Estado se mantém como única zona livre de febre aftosa sem vacinação do Brasil, além de zona livre de peste suína clássica, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal ( OMSA ). É este status sanitário que garante o acesso aos mercados mais exigentes.
Com informações da SAR.
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