O governador do Estado de Santa Catarina ( SC ) Jorginho dos Santos Mello ( do Partido Liberal - PL ) tem adotado o pragmatismo político e administrativo, mas sem esquecer que se elegeu com a força do bolsonarismo catarinense e com o voto conservador.
Na entrevista concedida nesta quarta-feira ( Dezenove de julho de Dois mil e vinte e três ), ao Portal NSC Total, Central Brasileira de Notícias ( CBN ) Floripa e CBN Joinville, o chefe do Poder Executivo Estadual ( PEE ) foi transparente ao dizer que a eleição passou, tem de pensar no interesse dos catarinenses e precisa de uma relação republicana com o governo do Presidente da República ( PR ) Luiz Inácio Lula da Silva ( do Partido dos Trabalhadores - PT ).
Foi assim no encontro desta semana com o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ( MAPA ), Carlos Fávero, tratando de tema de suma importância — o embargo do Japão à importação da carne da frango catarinense — e já foi assim, também, em outras ocasiões com o próprio Lula, embora sem o catarinense fazer muita questão de aparecer na foto.
É isso. Política é diálogo, é negociar, tratar de questões de interesse do Estado com o governo Federal. Se Lula é o principal adversário político do ex-presidente da república Jair Messias Bolsonaro ( PL ), paciência, o interesse dos catarinenses precisa estar acima desta polarização que deixa o país doente e raivoso. Acerta Mello.
Entretanto, o antagonismo com Lula não é estratégia, disse Mello, mas foi claro em dizer, na entrevista, que é de centro / direita e conservador, justificando a continuidade das escolas cívico - militares em SC, após Lula afirmar que irá cortar o apoio financeiro a elas.
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