Desde janeiro de dois mil e dezenove, o Governo do Estado de Santa Catarina ( SC ) recebeu representantes de dez países para discutir assuntos de interesse do Estado, como educação, investimentos internacionais e intercâmbio de tecnologias. De acordo com o futuro Secretário Executivo de Assuntos Internacionais ( SAI ), Derian Campos, a proposta é trabalhar de forma mais proativa para ampliar a presença catarinense no exterior e, ao mesmo tempo, trazer capital e tecnologia estrangeiros para promover desenvolvimento econômico e qualidade de vida. “O objetivo é tornar SC o Estado mais global do Brasil”, resume Campos.
A criação da pasta está prevista na Projeto de Lei Complementar ( PLC ) que propõe a Reforma Administrativa ( RA ) encaminhada pelo governador do Estado de SC, Carlos Moisés da Silva, à Assembleia Legislativa do Estado de SC ( ALESC ). Enquanto isso, Campos atua na Secretaria de Estado da Casa Civil ( SCC ) como Consultor para Assuntos Internacionais ( CAI ) e toma a frente em reuniões envolvendo o Governo de SC e delegações estrangeiras.
Entre janeiro e março de dois mil e dezenove, Silva e Campos já participaram de reuniões com representantes da Argentina, Itália, China, Espanha, Estados Unidos da América ( EUA ), Alemanha, Uruguai, República Tcheca, Senegal e Canadá. “Cada reunião que se faz com um cônsul ou embaixador é um mundo de possibilidades que se abre. Nestes encontros, o representante do país sugere ao governador parcerias em vários aspectos. O papel da SCC é manter o diálogo. Já temos identificado oportunidades bem interessantes”, resume Campos.
Planejamento para o futuro
Segundo ele, a nova mentalidade da SAI é ajudar SC a se inserir no contexto internacional, identificando oportunidades para que SC seja fornecedora de produtos, serviços e tecnologias que tenham alta demanda nos próximos anos e décadas. “Temos de olhar para os países que, nos próximos dez anos, vão se destacar no mundo, como Índia, Turquia e Indonésia, que prevê multiplicar o produto interno bruto ( PIB ) por dez. O que eles vão precisar? O que nós podemos fornecer? Este planejamento de futuro é extremamente importante”, aponta o Campos.
A ideia, conforme Campos, é aproveitar o potencial que as regiões já têm em diversos setores da economia, mapear a demanda internacional e estimular o surgimento de parcerias lucrativas para os catarinenses. “Estamos visitando cidades e empresas para conhecer as tendências de cada região, para fazer um cruzamento de tudo isso e definir a nossa atuação”, afirma.
Uma estratégia para vender SC no exterior é estimular o surgimento de representantes não remunerados que atuam a favor do Estado em outros países. Atualmente, há apenas dois: um em Israel e outro na Alemanha. “Por que não ter na China, na Espanha, nos EUA, e em outros países? São catarinenses que carregam o Estado com eles e atuam sob algumas regras que nós estabelecemos para divulgar SC. Eles distribuem materiais de divulgação de turismo, portos e outros diferenciais catarinenses”, sugere Campos. “Nosso propósito é transformar a vida das pessoas através da interação estratégica com o exterior. Muitas vezes temos alguma limitação de mercado, e o mundo pode ser a saída”, conclui.
Com informações da SECOM.
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