Quatro pessoas acionaram a Polícia Civil do Estado de Santa Catarina ( PCSC ) para denunciar o professor da rede estadual de Joinville ( maior cidade do Estado ) que apoiou o ataque em creche de Blumenau ( no Alto Vale do Rio Itajaí ), que terminou com a morte de quatro crianças no último dia Cinco de abril de Dois mil e vinte e três. De acordo com o Delegado de Polícia ( DP ) Vinícius Ferreira, responsável pelo caso, dois pais e dois estudantes procuraram a polícia — os relatos foram feitos após o caso ser publicado com exclusividade pelo jornal A Notícia, na última sexta-feira ( Sete de abril de Dois mil e vinte e três ).
Ainda conforme Ferreira, as denúncias foram realizadas pelo telefone disponibilizado pela PCSC. Para Ferreira, os relatos são importantes para a investigação do caso.
— Servem para compreender a gravidade da ação. Aparentemente, não se trata de um caso isolado dentro da sala de aula — afirma.
A princípio, o episódio será tratado como apologia ao crime por causa da fala incitando ódio e endossando a assassinato de crianças no ambiente escolar de Blumenau.
Tanto os estudantes como as famílias pedem a expulsão do professor. A Secretaria de Estado de Educação ( SED ) informou, em nota, que "está tomando todas as medidas cabíveis" e fará a "verificação dos fatos para dar andamento ao processo". No entanto, em nenhum momento menciona um possível afastamento do docente.
Nesta segunda-feira ( Dez de abril de Dois mil e vinte e três), o educador, a direção escolar e testemunhas envolvidas no caso vão prestar depoimentos após serem intimados pela PCSC.
Para denunciar possíveis casos de discursos preconceituosos do educador, basta procurar a Sétima DP de Joinville, que fica na Rua Prefeito Helmuth Fallgatter, número Duzentos e quinze, bairro Boa Vista, ou entrar em contato pelo telefone ( 48 ) 3481-2873, que também possui WhatsApp.
Professor está proibido de se aproximar de escolas
Conforme publicado exclusivamente pela colunista do portal NSC Total Dagmara Spautz, o professor de Joinville será monitorado por tornozeleira eletrônica e está proibido de se aproximar mais de Cinquenta metros de qualquer escola, seja ela pública ou privada.
A decisão judicial é deste domingo ( Nove de abril de Dois mil e vinte e três ), assinada pelo juiz Yhon Tostes, que atendeu à representação da PCSC. A lista de medidas determinadas contra o professor inclui a proibição de acesso ou frequência a qualquer unidade escolar municipal, estadual ou federal, proibição de manter contato com qualquer estudante que tenha sido seu aluno ou presenciado os fatos narrados no inquérito, e obrigação de manter distância mínima de Cinquenta metros dos estudantes, além do uso da tornozeleira eletrônica.
Tostes determina que seja dada ciência aos órgãos municipais, estaduais e federais de gestão da educação para que seja providenciada a suspensão do cargo do professor, e a proibição de se aproximar de qualquer escola.
A princípio, a PCSC trata o episódio como apologia ao crime por causa da fala incitando ódio e endossando a assassinato de crianças no ambiente escolar de Blumenau.
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