O professor de Joinville ( maior cidade do Estado de Santa Catarina - SC ) que apoiou o ataque a creche de Blumenau ( na Região do Alto Vale do Rio Itajaí, em SC ) foi afastado dos trabalhos pela Secretaria de Estado da Educação ( SED ) nesta segunda-feira ( Dez de abril de Dois mil e vinte e três ). Além disso, um processo foi instaurado para apurar a conduta do profissional. Conforme publicado com exclusividade pelo jornal A Notícia ( AN ), ele foi denunciado por pais e alunos da escola estadual Georg Keller por comentários violentos e preconceituosos.
De acordo com o Delegado de Polícia Vinícius Ferreira, responsável pelo caso, quatro pessoas acionaram a Polícia Civil do Estado de SC ( PCSC ) para denunciar o professor da rede estadual de Joinville que apoiou o massacre em uma creche de Blumenau, que matou quatro crianças.
Entre as denúncias estão também casos de racismo, homofobia, xenofobia e intolerância religiosa, por exemplo. Uma das denunciantes estava na sala de aula quando o professor disse que “mataria uns Quinze ou Vinte. Entrar com dois facões, um em cada mão e ‘pá’. Passar correndo e acertando”, se referindo às vítimas da chacina na creche.
Ainda conforme Ferreira, as denúncias foram realizadas pelo telefone disponibilizado pela PCSC. Para Ferreira, os relatos são importantes para a investigação do caso.
Caso haja outras vítimas de discursos preconceituosos do educador, para denunciar, basta procurar a Sétima Delegacia de Polícia ( DP ) de Joinville, que fica na Rua Prefeito Helmuth Fallgatter, número Duzentos e quinze, bairro Boa Vista, ou entrar em contato pelo telefone 3481-2873, que também possui WhatsApp.
Confira a nota da Secretaria de Estado da Educação na íntegra
“A SED, por meio da coordenadoria regional ( CR ) de Joinville, informa que instaurou um processo para apurar a conduta do professor da Escola de Ensino Básico ( EEB ) Doutor Georg Keller e que ele será afastado das funções.
A SED salienta que, visando ao fortalecimento socioemocional, o currículo catarinense trabalha com competências e habilidades que ampliam o respeito e a empatia na sociedade. As CR também contam com profissionais como psicólogos e assistentes sociais, que compõem o Núcleo de Prevenção às Violências Escolares ( NEPRE ), para dar suporte às escolas e estudantes”.
Professor está proibido de se aproximar de escolas
Conforme publicado exclusivamente pela colunista do Portal NSC Total, Dagmara Spautz, o professor de Joinville será monitorado por tornozeleira eletrônica e está proibido de se aproximar mais de Cinquenta metros de qualquer escola, seja ela pública ou privada.
A decisão judicial é deste domingo ( Nove de abril de Dois mil e vinte e três ) à tarde, assinada pelo juiz Yhon Tostes, que atendeu a uma representação da PCSC. A lista de medidas determinadas contra o professor inclui a proibição de acesso ou frequência a qualquer unidade escolar municipal, estadual ou federal, proibição de manter contato com qualquer estudante que tenha sido seu aluno ou presenciado os fatos narrados no inquérito, e obrigação de manter distância mínima de Cinquenta metros dos estudantes, além do uso da tornozeleira.
O juiz determina que seja dada ciência aos órgãos municipais, estaduais e federais de gestão da educação para que seja providenciada a suspensão do cargo do professor, e a proibição de se aproximar de qualquer escola.
A princípio, a PCSC trata o episódio como apologia ao crime por causa da fala incitando ódio e endossando a assassinato de crianças no ambiente escolar de Blumenau.
Com informações de:
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